Bula do Acetato de Desmopressina para o Profissional

Bula do Acetato de Desmopressina produzido pelo laboratorio Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Acetato de Desmopressina
Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO ACETATO DE DESMOPRESSINA PARA O PROFISSIONAL

1

ACETATO DE DESMOPRESSINA

Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda.

Spray nasal

0,1 mg/mL

2

acetato de desmopressina

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

SPRAY NASAL

Embalagens contendo 1 frasco-spray com 2,5 e 5 mL, correspondente a 25 e 50 doses de 10 mcg, respectivamente.

VIA INTRANASAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL da solução spray nasal contém:

0,1 mg

acetato de desmopressina............................................................................................................................... 0,1 mg

Veículo: cloreto de sódio, ácido cítrico anidro, fosfato de sódio dibásico anidro, cloreto de benzalcônio,

ácido clorídrico, hidróxido de sódio, água purificada q.s.p. .........................................................................

1 mL

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O acetato de desmopressina spray nasal é destinado ao tratamento de diabetes insipidus central1

e para teste de capacidade de concentração

renal4

.

O acetato de desmopressina solução nasal é destinado ao tratamento de diabetes insipidus central1

, tratamento de poliúria/polidipsia pós-

hipofisectomia3

, para o diagnóstico de diabetes insipidus central1

e teste de função renal11

. O acetato de desmopressina solução injetável é

destinado ao tratamento de diabetes insipidus central1

, teste de capacidade da concentração renal1

e para o tratamento de hemofilia A (leve

à moderada)4

, doença de Von Willebrand tipo I5

5

e outras desordens hemorrágicas6

1

CID: Hipofunção e outros transtornos da hipófise – Diabetes insípido

2

CID: Outros transtornos comportamentais e emocionais com início habitualmente durante a infância ou a adolescência – Enurese de

origem não orgânica

3

CID: Poliúria

4

CID: Deficiência hereditária do fator VIII

CID: Outros defeitos da coagulação – Doença de Von Willebrand

6

CID: Outros defeitos da coagulação – Defeito de coagulação não especificado

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA


Estudos comprovam que a eficácia e segurança de acetato de desmopressina no tratamento de diabetes insipidus central são satisfatórias

devido à lenta absorção pela mucosa nasal o que proporciona persistência da droga no plasma, somado ao fato da molécula de

desmopressina demorar para ser destruída, o que leva a um aumento de AMP cíclico na medula renal. São estas propriedades somadas ao

fato da presença de pouco ou nenhum efeito colateral que conferem ao acetato de desmopressina o tratamento mais efetivo, seguro e

satisfatório para reposição hormonal que é onde se enquadra a diabetes insipidus central, uma vez que é uma desordem poliúrica

ocasionada pela deficiência de arginina-vasopressina4,5,6

. 


A desmopressina tem sido utilizada há alguns anos para diagnosticar a habilidade dos rins em concentrar a urina.

Após a administração da desmopressina avalia-se o pico da osmolalidade que é utilizado como teste em diagnóstico diferencial de infecção

do trato urinário em crianças e como teste de função renal em adultos, após longo tratamento com lítio.
É um teste superior aos outros de

capacidade de concentração renal, pois é o mais sensível dos testes funcionais da parte distal dos néfrons, e pelo fato de apresentar menos

efeitos colaterais do que o teste com a pitressina por exemplo1

.

A desmopressina reduz a diurese noturna sendo uma forma eficaz para a terapia de noctúria7

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas


Grupo farmacoterapêutico: Vasopressina e análogos

Código ATC: H01B A02

O acetato de desmopressina é um análogo sintético do hormônio natural, a arginina vasopressina (hormônio antidiurético). A diferença

entre as duas moléculas está na desaminação da cisteína e na substituição da L-arginina por D-arginina, resultando num aumento do tempo

de duração de ação e uma falta de efeito vasopressor nas doses utilizadas clinicamente. O acetato de desmopressina é quimicamente

designado como monoacetato triidratado de 1-(ácido 3-mercaptopropiônico)-8-D- arginina vasopressina.

3

Um papel fisiológico importante da vasopressina é a manutenção da osmolalidade sérica dentro da variação normal. A vasopressina

aumenta a reabsorção de água pelos túbulos renais, acarretando um aumento da osmolalidade urinária e diminuição do fluxo urinário. Em

pacientes com diabetes insipidus neuro-hipofisário, a desmopressina possui o mesmo efeito na reabsorção de água que a vasopressina, mas

exerce um efeito antidiurético maior. Doses terapêuticas de desmopressina não afetam diretamente as concentrações séricas de sódio,

potássio ou creatinina e a excreção urinária de sódio ou potássio.

A desmopressina é um composto potente, com EC50 de 1,6 pg/mL (metade da concentração máxima eficaz), para o efeito antidiurético.

Após a administração oral, um efeito de 6 a 14 horas ou mais pode ser esperado.


O acetato de desmopressina é um hormônio antidiurético sintético. Um mililitro (0,1 mg) da solução de acetato de desmopressina possui

uma atividade antidiurética de cerca de 400 UI.

Não há relatos de que a desmopressina estimule contrações uterinas.


A desmopressina, ao contrário da vasopressina, não estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico, nem aumenta as concentrações

plasmáticas de cortisol.


A administração de desmopressina em pacientes com diabetes insipidus ocasiona redução da excreção urinária com aumento da

osmolalidade urinária e diminuição da osmolalidade plasmática.


Após administração intranasal, aproximadamente 10 a 20% da dose é absorvida pela mucosa nasal; pacientes que apresentam congestão

nasal podem necessitar de doses mais elevadas.


Doses intranasais de 20 mcg de acetato de desmopressina não têm efeito na pressão sanguínea ou frequência cardíaca, mas a pressão

arterial média pode elevar-se até 15 mmHg com doses iguais ou superiores a 40 mcg.
Altas doses de desmopressina, 0,3 mcg/kg de peso

corpóreo, administrada por via intravenosa, levam a um aumento de duas a quatro vezes da atividade de coagulação do fator VIII. Também

aumenta o conteúdo de fator Von Willebrand-antígeno, porém em menor extensão. Ao mesmo tempo, há a liberação de fator de ativação

do plasminogênio.


Foi demonstrado que a administração de altas doses de desmopressina leva a uma redução ou normalização do tempo de sangramento em

pacientes com tempo de sangramento prolongado como em casos de uremia, cirrose hepática, disfunção trombocítica congênita ou

induzida por drogas e em pacientes com tempo de sangramento prolongado de etiologia desconhecida.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção nasal - a biodisponibilidade após a administração intranasal é de aproximadamente 3 a 5%. A concentração plasmática máxima

é alcançada após 1 hora.
Uma dose intranasal de 10 a 20 mcg apresenta efeito antidiurético durante 8 a 12 horas.

Distribuição - a distribuição da desmopressina é melhor descrita por um modelo de dois compartimentos com um volume de distribuição

durante a fase de eliminação de 0,3-0,5 L/kg.

Metabolismo - o metabolismo in vivo da desmopressina não foi estudado. Estudos utilizando microssomas hepáticos de humanos in vitro

demonstraram que não é metabolizada quantidade significante de desmopressina pelo citocromo P450. Portanto, é improvável que ocorra

metabolismo hepático in vivo pelo citocromo P450. O efeito da desmopressina na farmacocinética de outras drogas provavelmente é baixo

devido à não inibição do citocromo P450, sistema de metabolização de medicamentos.

Excreção - O clearance total de desmopressina foi calculado como 7,6 L/hr. A meia vida terminal é estimada em 2,8 horas. Em pacientes

saudáveis, a fração excretada inalterada foi 52% (44% - 60%).

A desmopressina não ultrapassa a barreira hematoencefálica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O acetato de desmopressina spray nasal não pode ser usado nos casos de:


- Polidipsia habitual e psicogênica (resultando em produção de urina superior a 40 mL/kg/24 horas);


- Insuficiência cardíaca, angina instável e outras condições que requerem tratamento com agentes diuréticos;

- Insuficiência renal moderada a severa (clearance de creatinina inferior a 50 mL/min);


- Hiponatremia;


- Hipersensibilidade à substância ativa (desmopressina) ou a qualquer componente da fórmula;

- Síndrome de secreção inapropriada de HAD (SSIHAD).

Este medicamento está classificado na categoria B conforme “Categorias de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas: Este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES


O tratamento com acetato de desmopressina deve ser interrompido ou cuidadosamente ajustado durante doenças agudas intercorrentes

caracterizadas por desequilíbrio de fluidos e/ou eletrólitos (como febre, gastroenterite, infecções sistêmicas), especialmente em situações

com sangramento excessivo.

Devem ser tomadas precauções para evitar hiponatremia, incluindo atenção cuidadosa à retenção de fluidos e monitoramento do sódio

sanguíneo mais frequente, em caso de tratamento concomitante com medicamentos que são conhecidos por induzir a secreção inadequada

de hormônio antidiurético, como antidepressivos, inibidores seletivos de recaptura de serotonina, clorpromazina e carbamazepina e em

caso de tratamento concomitante com anti-inflamatórios não esteroidais.

4

Deve-se avaliar a presença de disfunção severa ou obstrução na bexiga antes de se iniciar o tratamento.

O acetato de desmopressina spray só deve ser utilizado em pacientes para os quais a administração oral não é possível.


Mudanças na mucosa nasal, como edema, ou outras doenças podem causar erro, absorção insuficiente e, nestes casos, o acetato de

desmopressina por via intranasal não deverá ser usado.

O teste de capacidade de concentração renal realizado em crianças abaixo de 1 ano de idade deve ser realizado sob supervisão cuidadosa

em hospital. Quando usado com propósitos de diagnóstico, a ingestão de fluidos não deve exceder meio litro a partir de uma hora antes e

até oito horas após a administração.

Os seguintes cuidados são recomendados quando acetato de desmopressina spray for prescrito:

-Iniciar sempre com a menor dose;


- Seguir rigorosamente as instruções de restrição de líquidos;


- Caso necessário, o médico irá aumentar a dose progressivamente e com cuidado.

- Assegurar que a administração em crianças está sob a supervisão de um adulto para controlar o uso da dose.

O tratamento sem a concomitante redução de ingestão de líquidos pode levar à retenção de água e/ou hiponatremia acompanhada ou não de

sintomas (dor de cabeça, náusea / vômito, ganho de peso e, em casos mais graves, convulsões).
Os pacientes e, quando aplicável, seus

cuidadores devem ser cuidadosamente instruídos a aderir à restrição de fluidos.

Há certa evidência, de dados pós-comercialização, da ocorrência de hiponatremia severa associada à desmopressina em formulação nasal

quando esta é utilizada para o tratamento de diabetes insipidus central.


Devido à presença de cloreto de benzalcônio na fórmula, o acetato de desmopressina spray nasal pode causar broncoespasmo.

Advertências e precauções para populações especiais para todas as apresentações de acetato de desmopressina

Pacientes idosos, pediátricos e pacientes com níveis de sódio sanguíneo abaixo do normal apresentam maior risco de desenvolver

hiponatremia.
Devem-se tomar precauções em pacientes com risco de aumento da pressão intracraniana.
 O acetato de desmopressina

deve ser cuidadosamente ajustado durante doenças agudas intercorrentes caracterizadas por desequilíbrio dos fluídos/eletrólitos (por

exemplo, infecções sistêmicas, febre, gastroenterite).

Efeito na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

O acetato de desmopressina não possui efeito na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Gravidez e lactação

Dados limitados (n = 53) de mulheres grávidas com diabetes insipidus e dados de mulheres grávidas (n = 54) com doença de Von

Willebrand que utilizaram desmopressina indicam não haver efeitos adversos da desmopressina na gravidez ou na saúde do feto/recém-

nascido. Até o presente momento, não há dados epidemiológicos adicionais relevantes. Estudos em animais não indicam efeitos negativos

diretos ou indiretos em relação à gravidez, desenvolvimento fetal/embrionário, parto e desenvolvimento pós- natal.

Deve-se ter cautela na prescrição deste medicamento à mulheres grávidas.


Estudos de reprodução em animais não demonstraram efeitos clinicamente relevantes nos pais e na prole. A análise in vitro de modelos de

cotilédone humano demonstrou que a desmopressina não sofre transporte placentário quando administrada em concentrações terapêuticas.

Resultados da análise do leite de mulheres lactantes recebendo altas doses de desmopressina (300 mcg intranasal) indicam que a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Substâncias conhecidas como indutoras da síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIHAD), como por exemplo:

antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptura de serotonina, clorpromazina e carbamazepina, assim como alguns

medicamentos antidiabéticos do grupo das sulfonilureias (particularmente a clorpropamida) podem causar um efeito antidiurético aditivo

com um aumento do risco de retenção de fluidos.

Anti-inflamatórios não esteroidais podem induzir a retenção de água/hiponatremia.


O uso concomitante com cloridrato de loperamida pode resultar em um aumento em até três vezes na concentração plasmática de

desmopressina, podendo levar a um aumento do risco de retenção de água ou hiponatremia. Embora ainda não estudado, outras drogas que

diminuam o ritmo intestinal podem ter o mesmo efeito.


É improvável que a desmopressina interaja com outras drogas afetando o metabolismo hepático, uma vez que a desmopressina

demonstrou, em estudos in vitro com microssomas humanos, não sofrer metabolismo hepático significativo. No entanto, estudos de

interação in vivo não foram realizados.

Interações com alimento e álcool - Não há dados sobre a interação com alimentos para a administração pela via intranasal; A ingestão de

álcool pode diminuir a resposta diurética da desmopressina.

Interações com exames laboratoriais - Não há dados a respeito das interações de acetato de desmopressina com exames laboratoriais

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O acetato de desmopressina spray nasal deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

5

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.


Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Frasco ampola de vidro âmbar com válvula spray snap-on contendo não menos que 2,5 mL ou 5,0 mL de solução aquosa límpida, incolor e

isenta de material estranho.

Solução aquosa límpida, incolor e isenta de material estranho.

Características organolépticas

Vide “Aspecto físico”.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR


O acetato de desmopressina spray nasal deve ser utilizado por via intranasal.


Antes de usar o produto pela primeira vez, a válvula deve ser pressionada 4 vezes, ou até que um jato homogêneo seja obtido. Caso o

produto não tenha sido utilizado durante a última semana, é necessário pressionar a válvula uma vez, ou até que um jato homogêneo seja

obtido.

Modo de usar

O paciente deve assoar o nariz antes de utilizar o spray.

1) Remova a tampa protetora do aplicador;

2) Verifique se o final do tubo que está dentro do frasco está mergulhado no líquido;

3) Segure o frasco de modo que o dedo polegar fique apoiado na sua base e o aplicador fique 
entre os dedos indicador e médio;

4) Incline a cabeça para trás levemente. Insira o aplicador nasal em uma das narinas. Prenda a 
respiração quando administrar a dose;

5) Se for prescrita mais de uma dose, repita a aplicação na outra narina. Use as narinas 
alternadamente para cada dose adicional;

6

6) Recoloque a tampa protetora. Sempre armazene o frasco em pé.

Se houver qualquer dúvida com relação à dose administrada, o medicamento não deve ser reaplicado, deve-se aguardar até o próximo

horário de administração.

Posologia

Uma dose (borrifada) do spray equivale a 0,1 mL que corresponde a 10 mcg de acetato de desmopressina.

Diabetes insipidus central - A dose é individualizada, mas a experiência clínica tem mostrado que a dose usualmente administrada

diariamente em adultos é de 10 a 20 mcg (1 a 2 borrifadas), 1 a 2 vezes ao dia. Pode ser administrada como uma dose única ou dividida em

duas ou três doses. Para crianças a dose usualmente administrada diariamente é de 10 mcg 1 a 2 vezes ao dia.

Teste de capacidade de concentração renal - A dose recomendada para adultos é de 40 mcg. Para crianças acima de 1 ano, recomenda-se

a dose de 10 a 20 mcg. Para crianças abaixo de 1 ano, a dose é 10 mcg. Após a administração de acetato de desmopressina, qualquer urina

expelida dentro de uma hora deve ser descartada. Durante as próximas 8 horas, duas porções de urina são coletadas para o teste de

osmolalidade. Uma ingestão restrita de água deve ser observada. O nível de referência para osmolalidade normal da urina após a

administração de acetato de desmopressina é de 800 mOsm/Kg para a maioria dos pacientes. Com valores abaixo deste nível, o teste deve

ser repetido. Um novo resultado baixo indica uma capacidade prejudicada em concentrar a urina e o paciente deve ser encaminhado para

outros exames, a fim de se descobrir a causa do mau funcionamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS


A reação adversa mais grave com a desmopressina é a hiponatremia, a qual pode causar dor de cabeça, náusea, vômito, redução do sódio

no sangue, ganho de peso, mal estar, dor abdominal, cãimbras musculares, tontura, confusão, perda da consciência e em casos mais severos

convulsão e coma. A causa da hiponatremia é o efeito antidiurético antecipado.

A hiponatremia é reversível e em crianças é comumente relacionada à alterações na rotina diária afetando a ingestão de líquidos e/ou

perspiração.


A maior parte dos outros efeitos adversos é reportada como não séria. 
As reações adversas mais comumente relatadas durante o

tratamento são congestão nasal, aumento da temperatura corpórea e rinite. Outras reações comuns são dor de cabeça, infecção do trato

respiratório superior, gastroenterite, dor abdominal. Reações anafiláticas não foram observadas em estudos clínicos, porém relatos

espontâneos foram recebidos.

Frequência das reações adversas com base nos estudos clínicos realizados com acetato de desmopressina spray nasal:


Reação muito comum (> 1/10) - congestão nasal, rinite, aumento da temperatura corpórea.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10) - insônia, labilidade emocional, pesadelos, nervosismo, agressividade, cefaleia; sangramento nasal;

infecções do trato respiratório superior; gastroenterite, dor abdominal, náusea.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100) - hiponatremia, vômito.

Reações com frequência desconhecida - reações alérgicas, desidratação, confusão, convulsões, coma, tontura, sonolência, hipertensão,

dispneia, diarreia, prurido, rash, urticária, espasmos musculares, fadiga, edema periférico, dor no peito, calafrios, ganho de peso.

Relatos no pós-comercialização mostram casos isolados de reações alérgicas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

7

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Uma quantidade excessiva de acetato de desmopressina pode levar a retenção de água e hiponatremia.

Embora o tratamento para hiponatremia seja individualizado, as seguintes recomendações gerais podem ser fornecidas: descontinuar o

tratamento com a desmopressina, restringir o volume de líquidos ingeridos e tratar os sintomas, se necessário.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.