Bula do Acetilcisteina produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ACETILCITEÍNA
Eurofarma Laboratórios S.A.
20 MG/ML
XAROPE
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RDC Nº 47 de 08/09/2009
acetilcisteína
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
Xarope
FORMA FARMACÊUTICS E APRESENTAÇÕES:
Embalagens com 1frasco contendo 100 mL ou 150 mL + 1 copo medida, com 20 mg/ml de acetilcisteína.
USO ORAL
USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada 1 mL de xarope contém:
acetilcisteína........................... 20 mg
excipientes* ........................... q.s.p. 1 ml
*Excipientes: edetato dissódico, ácido clorídrico, carmelose sódica, sacarina sódica, benzoato de sódio,
hidróxido de sódio, metilparabeno, álcool etílico, água deionizada e aroma de framboesa.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÃO
Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa,
tais como: bronquite crônica e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite
aguda, pneumonia, colapso pulmonar/atelectasia, fibrose cística/mucoviscidose. Também é indicado como
antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.
Bronquite aguda
Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de
acetilcisteína 200 mg 3x/dia via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215 pacientes com
bronquite aguda. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a presença ou ausência de
doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols, 1980). Os parâmetros avaliados (volume e viscosidade da
secreção respiratória, intensidade da tosse e pico de fluxo expiratório) evidenciaram resultados favoráveis ao uso
de acetilcisteína de modo significativo, em especial no grupo de participantes com bronquite aguda sem doença
respiratória crônica prévia. Ressalta-se entre os dados do estudo o aumento inicial e transitório significativo de
secreção respiratória entre os pacientes que utilizaram acetilcisteína. Entre os pacientes tratados apenas com
antibióticos no grupo placebo, houve declínio gradual do volume de secreção desde o início do tratamento. Isso
reforça a hipótese do efeito positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de acetilcisteína
(Brocard H. e cols, 1980).
Bronquite crônica
Pacientes com bronquite crônica foram avaliados em um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-
cego e controlado por placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros estudados foram:
quantidade e viscosidade da secreção respiratória, dificuldade de expectoração, intensidade da tosse e episódios
de exacerbação em um período de 6 meses. Os resultados positivos foram estatisticamente significantes em favor
do grupo que usou acetilcisteína 200 mg 2x/dia formulação granulada via oral em todos os itens analisados
(Multicenter Study Group, 1980).
Um outro estudo foi realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou
1392 pacientes (por protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de acetilcisteína 200 mg 3x/dia
formulação granulada via oral por 2 meses. Foram analisados viscosidade e aspecto da secreção respiratória,
dificuldade de expectoração e intensidade da tosse (Tattersall A. B. e cols, 1983).
Após 2 meses de tratamento com acetilcisteína, observou-se uma melhoria na viscosidade da expectoração em
80% dos casos, do caráter da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em 74% e da gravidade da
tosse em 71%. Os resultados confirmam a eficácia da acetilcisteína sobre os parâmetros relacionados com a
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hipersecreção brônquica. Para além de toda a sintomatologia clínica referida, o desenvolvimento da bronquite
crônica é frequentemente associado à existência de exacerbações agudas recorrentes do seu processo brônquico,
as quais determinam um agravamento da referida sintomatologia (Tattersall A. B. e cols, 1983).
A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem
bronquite crônica, 19 fumantes com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não fumantes
saudáveis, através de broncoscopia e cultura de escovado brônquico com escova protegida. O uso de
acetilcisteína por via oral foi considerado na análise. Não se verificou diferença estatisticamente significante em
faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre os grupos. Entre os fatores
analisados, o uso de acetilcisteína via oral foi o único fator independente a influenciar os resultados
bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução crônica das vias aéreas em uso de acetilcisteína via oral
teve uma porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas positivas quando comparado
ao mesmo grupo que não fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994).
A acetilcisteína na pediatria
A acetilcisteína em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por
placebo. Este estudo avaliou a acetilcisteína via oral em 50 crianças com infecção aguda das vias respiratórias.
Além do tratamento com antibiótico, as crianças recebiam acetilcisteína via oral na forma granulada com dose
ajustada para idade (100 mg até 2 anos, 200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg acima de 4 anos) ou placebo por 6
dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes dos parâmetros estudados (febre, ruídos
respiratórios e tosse) em favor do uso da acetilcisteína (Biscatti G. e cols, 1972).
Intoxicação por paracetamol
Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da acetilcisteína sobre o fígado dos pacientes
intoxicados por paracetamol (Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981; Rumack B.H. e cols,
1981; Harrison P.H. e cols, 1990).
Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de 2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os
pacientes foram tratados com uma dose oral inicial de 140mg/kg de acetilcisteína seguida por doses de 70 mg/kg
a cada 4 horas por 3 dias. Hepatotoxicidade foi verificada em 6,1% dos pacientes que tiveram o esquema de
tratamento de acetilcisteína por via oral iniciado até 10 horas após a ingestão de paracetamol e em 26,4% dos
pacientes quando a acetilcisteína foi iniciada entre 10 e 24 horas. Entre os pacientes de alto risco que tiveram o
esquema de acetilcisteína iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de paracetamol, 41% desenvolveram
hepatotoxicidade. Quando iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a acetilcisteína exerceu efeito
hepatoprotetor independente da concentração sérica de paracetamol (Smilkstein MJ. e cols, 1988).
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123
pacientes com exacerbação aguda de DPOC. Duas doses de acetilcisteína foram utilizadas (1200 mg/dia e 600
mg/dia) com o objetivo principal de avaliar a proporção de pacientes com proteína C reativa (PCR) em níveis
normais após 10 dias de tratamento. (Zuin R. e cols, 2005).
Entre os pacientes com PCR em níveis aumentados, uma maior proporção estatisticamente significante de
pacientes que tomaram acetilcisteína tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O uso de
1200 mg/dia de acetilcisteína foi mais eficaz que o uso de 600 mg/dia. Ambas as dosagens foram mais eficazes
que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de fluxo expiratório. É especulado que o
efeito de acetilcisteína nos marcadores inflamatórios pode ser devido à sua propriedade mucolítica e antioxidante
(Zuin R. e cols, 2005).
Fibrose Cística
Pacientes com fibrose cística foram avaliados em um estudo aberto com 76 pacientes entre crianças e adultos.
Este estudo analisou a utilização de acetilcisteína via oral em doses variadas de acordo com a idade após a
utilização de acetilcisteína inalatória por pelo menos 1 ano (Stephan U. e cols, 1980).
Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e percentis
de peso e altura. Concluiu-se que após a troca da via de administração da acetilcisteína de inalatória para oral:
- Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados;
- A acetilcisteína via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando eficaz;
- Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não inferior;
- A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor custo e
ausência dos eventos adversos comuns às medicações de uso inalatório.
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Farmacodinâmica
A acetilcisteína exerce intensa ação mucolítico-fluidificante das secreções mucosas e mucopurulentas,
despolimerizando os complexos mucoproteicos e os ácidos nucléicos que dão viscosidade ao escarro e às outras
secreções, além de melhorar a depuração mucociliar. Estas atividades tornam acetilcisteína particularmente
adequado para o tratamento das afecções agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por secreções
mucosas e mucopurulentas densas e viscosas.
Além disso, a acetilcisteína exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH)
nucleofílico em condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. De
particular interesse é a recente demonstração de que a acetilcisteína protege a alfa-1-antitripsina, enzima
inibidora da elastase, de ser inativada pelo ácido hipocloroso (HClO), potente agente oxidante que é produzido
pela enzima mieloperoxidase dos fagócitos ativados. A estrutura da sua molécula lhe permite, além disso,
atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a acetilcisteína é desacetilada, ficando assim
disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa (GSH). O GSH é um tripeptídio
extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais e é
essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade da morfologia celular, pois é o mecanismo
mais importante de defesa intracelular contra os radicais oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra
numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o paracetamol.
O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A NAC desempenha seu
principal papel mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a
NAC é um antídoto específico para intoxicação por paracetamol.
Farmacocinética
Absorção
Em humanos, a acetilcisteína é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo na
parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína ingerida oralmente é
muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes
com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima no plasma é obtida entre uma e três
horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por um período de 24 horas.
Distribuição
A acetilcisteína é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada - ativa (80%) e, pode se
encontrada principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.
O volume de distribuição da NAC varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4
horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.
Metabolismo
A NAC passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração oral.
Excreção
O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a
acetilcisteína e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.
O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a
meia vida terminal de NAC total é de 6,25 h.
Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida à acetilcisteína
e/ou demais componentes de sua formulação.
Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião dentista.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.
A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio
ativo contido no mesmo.
É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica ou histórico de úlcera,
especialmente no caso de administração concomitante a outros medicamentos com conhecido efeito irritativo à
mucosa gástrica.
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A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e
aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem
postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas de drenagem de secreção.
Uso em idosos
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.
Uso pediátrico
Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às
características fisiológicas das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada.
Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.
Pacientes portadores de asma brônquica
Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a
acetilcisteína imediatamente e iniciar tratamento adequado. O paciente que utiliza acetilcisteína pode dirigir e
operar máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.
Gravidez e lactação
Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais
não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez, desenvolvimento embriônico-fetal, parto
ou desenvolvimento pós-natal.
Não há informações disponíveis sobre a excreção pelo leite materno
O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.
Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: contém sódio.
Acetilcisteína xarope 20 mg/mL contém metilparabeno. Estas substâncias podem causar reações alérgicas
Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.
Acetilcisteína não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do
reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.
O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito da acetilcisteína.
Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.
Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as
substâncias foram misturadas diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é
recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração.
A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e, aumento da
dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e
acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter
atenção para a possibilidade de cefaleias.
Alterações de exames laboratoriais
A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir
também, no teste de cetona na urina.
Interações com alimentos
Até o momento não foi relatada interação entre acetilcisteína e alimentos.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, o medicamento é válido por 14 dias.
Características do produto: Líquido ligeiramente xaroposo. Incolor à levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Acetilcisteína é um medicamento que não necessita de prescrição médica obrigatória. Leia as informações da
bula antes de utilizá-lo e, se persistirem os sintomas ao fazer uso deste medicamento, suspenda o uso e procure
orientação médica.
Acetilcisteína deve ser administrado somente por via oral e não deve ser diluído.
Dosagem
Pediátrico (crianças acima de 2 anos)
Idade Dose Frequência
2 a 4 anos 100 mg (5 mL) 2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico
Acima de 4 anos 100 mg (5 mL) 3 a 4 vezes ao dia ou a critério médico
A duração do tratamento é de 5 a 10 dias, não desaparecendo os sintomas procure um médico.
Indicações específicas para uso pediátrico
Complicação Pulmonar da Fibrose Cística
A posologia recomendada para este caso é a seguinte:
- Crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (10 mL de xarope pediátrico) a cada 8 horas;
A critério médico, as doses acima podem ser aumentadas até o dobro.
Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol
Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão
do agente tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3 dias.
Acetilcisteína é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito,
diarreia, estomatite, dor abdominal, náusea, urticária, exantema, angioedema, prurido, pirexia (aumento da
temperatura corpórea), e hipotensão.
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): broncoespasmo, dispneia e dispepsia.
Reações muito raras (< 1/10.000): choque anafilático, reação anafilática/ anafilactoide e hemorragia.
Reação com frequência desconhecida: edema de face.
Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de
Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento
provável de pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome muco-cutânea relatada. Por isso, é
preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele ou em membranas mucosas, e a
acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.
Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado clínico desta
alteração ainda não está estabelecido.
Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.
Notificação de Evento Adverso
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Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos
adversos. Notifique qualquer evento adverso ao SAC da empresa Eurofarma.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal