Bula do Ácido Mefenâmico produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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ácido mefenâmico
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Comprimido
500 mg
BULA PARA PACIENTE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos 500 mg: embalagem com 24 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de ácido mefenâmico contém:
ácido mefenâmico............................................................................................................................... 500 mg
Excipientes: celulose microcristalina, amido, povidona, dióxido de silício, croscarmelose sódica, vanilina,
amarelo de quinolina, estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O ácido mefenâmico é indicado para o alívio dos sintomas de artrite reumatoide (inflamação crônica das
"juntas” causada por reações auto-imunes, quando o sistema de defesa do corpo agride por engano ele
próprio), osteoartrite (lesão crônica das articulações ou “juntas”), dor (muscular, traumática, dentária, dor
de cabeça de várias origens, pós-operatória e pós-parto), dismenorreia primária (cólica menstrual),
menorragia (fluxo menstrual muito abundante) por causas disfuncionais (não há lesão dos órgãos sistema
reprodutor , como útero, ovários) ou por uso de DIU (dispositivo intrauterino) e síndrome pré-menstrual.
O ácido mefenâmico é um agente antiinflamatório não-esteróide (não derivados de hormônios), que inibe
a produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação) o que gera atividade anti-
inflamatória (reduz a inflamação), analgésica (redução, até supressão, da dor) e antipirética (redução, até
supressão, da febre).
O ácido mefenâmico não deve ser usado por pessoas que: (1) já tiveram hipersensibilidade (alergia) ao
medicamento ou a qualquer componente da fórmula; (2) tenham alergia ao ácido acetilsalicílico ou outros
antiinflamatórios nãoesteróides (AINEs) manifestada pelo aparecimento, após o uso desses
medicamentos, de: broncoespasmo (chiado no peito), rinite (inflamação da narina que faz o “nariz
escorrer”abundantemente) alérgica ou lesões avermelhadas na pele com coceira, (3) tenham úlcera ativa
ou inflamação crônica do trato gastrintestinal (no esôfago, estômago e intestinos); (4) .tenham dor devido
a cirurgia de revascularização do miocárdio (cirurgia da ponte de veia safena ou de artéria mamária para
obstrução da coronária); (5) tenham insuficiência (alteração do funcionamento) dos rins, fígado ou
coração.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgiãodentista.
O ácido mefenâmico pode gerar um evento adverso que é tornar a visão turva, por isso você só deve
dirigir ou operar máquinas se isso não acontecer. Este medicamento pode levar ao aparecimento de
hipertensão (aumento da pressão arterial, conhecida popularmente como “pressão alta”) ou piora da
hipertensão já existente. Avise seu médico se você tem hipertensão. Sempre avise ao seu médico todas as
medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as
medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa. O
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ácido mefenâmico pode interagir com: (1) ácido acetilsalicílico, interferindo no tratamento com aspirina
de doenças cardiovasculares; (2) anticoagulantes aumentando o tempo de protrombina (até o sangue
coagular); (3) medicamentos para hipertensão, incluindo diuréticos e beta bloqueadores, reduzindo o
efeito desses medicamentos; no caso dos diuréticos poupadores do potássio pode acontecer o aumento
desse elemento no sangue; (4) ginko biloba, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (tipo de
antidepressivo) podem aumentar o risco de sangramento; (5) antiinflamatórios hormonais e não
hormonais podem aumentar o risco de lesões, sangramento e úlceras gastrintestinais; (6) ciclosporina e
talicromo aumentando o risco de lesão dos rins; (7) hipoglicemiantes orais (redutores da quantidade de
glicose – açúcar -no sangue) aumentando o seu efeito ; (8) lítio e metrotrexato pode ter a quantidade
desses medicamentos no sangue aumentado; (9) antiácidos podem aumentar os riscos dos eventos
adversos do Ponstan® (leia a questão 8).
O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos de idade) não deve se prolongar por mais
de 7 dias.
cirurgião-dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Características do produto: Comprimido oblongo, amarelo claro, biconvexo, sem gravação e liso dos dois
lados.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
O ácido mefenâmico pode ser administrado junto às refeições (o que é recomendado se o medicamento
causar desconforto gástrico), e não deve ser ingerido com bebidas alcoólicas.
Dor Leve à Moderada/Artrite Reumatóide/Osteoartrite em adultos e pacientes pediátricos acima de 14
anos de idade: 1 comprimido (500 mg), 3 vezes ao dia.
Dismenorréia, Menorragia, Síndrome Pré-menstrual: 1 comprimido (500 mg), 3 vezes ao dia,
administrado no início da menstruação e dos sintomas e mantido de acordo com orientação médica.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você esqueça-se de tomar este medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim
que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e
tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose
pode comprometer o resultado do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados referem-se ao trato gastrintestinal, geralmente
diminuem com a redução da dose. Os mais freqüentes são: dor abdominal, diarreia e náuseas com ou sem
vômitos. Mais raramente pode acontecer: anorexia (perda do apetite), icterícia (cor amarelada na pele),
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colite e enterocolite (inflamação dos intestinos), constipação, flatulência, ulceração gástrica com ou sem
sangramento, toxicidade hepática leve (destruição de células do fígado), hepatite (inflamação do fígado),
síndrome hepatorrenal, pirose (sensação de queimação no esôfago), pancreatite (inflamação do pâncreas)
e esteatorreia (eliminação de gordura nas fezes).
Também podem ocorrer os seguintes eventos adversos: diminuição do número de granulócitos,
eosinófilos e leucócitos (célula do sangue responsáveis pela defesa), anemia (redução do número de
células vermelhas do sangue) devido a alteração da produção (aplasia ou hipoplasia) pela medula óssea ou
por destruição dessas células pelo sistema de defesa (hemólise auto-imune), diminuição de todas as
células sanguíneas (pancitopenia), púrpura trombocitopênica (diminuição das células de coagulação do
sangue que geram sangramentos em vários órgão, especialmente na pele); inibição da agregação
plaquetária, crises de asma (doença respiratória, onde a respiração é difícil, curta, ofegante, e com chiado)
e de falta de ar (dispnéia), aumento da quantidade de glicose (açúcar) sanguínea em diabéticos,
hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), retenção de líquidos, visão turva, irritação ocular, perda
temporária da capacidade de distinguir cores, otalgia (dor de ouvido), tontura, sonolência ou insônia, dor
de cabeça, convulsões, nervosismo, meningite asséptica (inflamação da membrana que envolve o cérebro
e a medula espinal sem presença de infecção), alteração do ritmo do coração, edema (inchaço) da face e
da laringe, angioedema (inchaço alérgico das mucosas e da pele), aumento da quantidade de suor, coceira,
lesões na pele (como eritema multiforme – manchas avermelhadas, síndrome de Lyell ou necrólise
epidérmica tóxica - grandes extensões ficam vermelhas e morrem, urticária – manchas vermelhas que
coçam muito), síndrome de Stevens-Johnson ( manchas vermelhas, bolhas, ulcerações que acometem todo
o corpo e as mucosas da boca, faringe, olhos e região anogenital), anafilaxia (reação alérgica grave em
todo corpo), dermatite esfoliativa (descamação da pele), erupções cutâneas (rash), disúria (dor ao urinar),
hematúria (perda de sangue através da urina), insuficiência renal (falência dos rins) incluindo necrólise
papilar, nefrite túbulo-intersticial (tipo de inflamação nos rins), glomerulonefrite, síndrome nefrótica,
edema, urobilinogênio na urina (falsopositivo) e teste de função do fígado alteradol.
Em crianças pode acontecer hipotermia (diminuição da temperatura do corpo). Relatos de tratamento com
ácido mefenâmico por mais de 12 meses e a ocorrência de anemia, demonstraram que a mesma é
reversível na descontinuação do tratamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.