Bula do Adacel para o Profissional

Bula do Adacel produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Adacel
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO ADACEL PARA O PROFISSIONAL

ADACEL®

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Suspensão Injetável

1 dose de 0,5mL contém:

Toxoide diftérico.............................................................................................≥ 2,0 UI* (2Lf)

Toxoide tetânico..............................................................................................≥ 20,0 UI* (5Lf)

Toxoide pertussis....................................................................................................2,5 µg

Hemaglutinina filamentosa.....................................................................................5,0 µg

Fímbrias 2 e 3.........................................................................................................5,0 µg

Pertactina................................................................................................................3,0 µg

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vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular)

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Suspensão injetável.

- Cartucho contendo 1 frasco-ampola com 0,5mL de suspensão;

- Cartucho contendo 5 frascos-ampola com 0,5mL de suspensão;

- Cartucho contendo 10 frascos-ampola com 0,5mL de suspensão.

A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) - dTpa - ADACEL® deve ser administrada

por VIA INTRAMUSCULAR.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS DE IDADE

Composição:

- Substância ativa por dose de 0,5mL:

Toxoide diftérico.................................................................................................... ≥ 2UI* (2Lf)

Toxoide tetânico................................................................................................... ≥ 20UI* (5Lf)

Toxoide pertussis.............................................................................................. 2,5 microgramas

Hemaglutinina filamentosa.................................................................................. 5 microgramas

Fímbrias 2 e 3...................................................................................................... 5 microgramas

Pertactina............................................................................................................. 3 microgramas

2-Fenoxietanol.................................................................................................3,3mg (0,6% v/v)

Fosfato de alumínio como adjuvante........................................................1,5mg (0,33mg de Al)

* Limite de confiança inferior (p=0,95) de atividade determinada de acordo com os ensaios descritos na

Farmacopéia Européia.

- Outros componentes:

Água para injeção.................................................................................................... q.s.p. 0,5mL

Esta vacina pode conter traços residuais de glutaraldeído e formaldeído.

ESTA VACINA É INDICADA APENAS COMO DOSE DE REFORÇO.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A ADACEL® é indicada para a profilaxia contra o tétano causado pelo C. tetani, difteria causada pelo

C. diphtheriae e a coqueluche causada pela B. pertussis em pessoas com 4 anos ou mais de idade como

vacina de reforço segundo as recomendações locais de vacinação.

Indivíduos que tiveram coqueluche, tétano ou difteria continuam com indicação de imunização, uma

vez que estas infecções não conferem imunidade em todos os casos ou imunidade permanente.

A ADACEL® pode ser utilizada no gerenciamento de lesões de tétano, com ou sem administração

concomitante de imunoglobulina de Tétano, de acordo com as recomendações oficiais.

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2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O perfil imunogênico da ADACEL® provém de dois bancos de dados de estudos clínicos: o primeiro

consiste de três ensaios clínicos conduzidos no Canadá entre Julho de 1997 e Agosto de 1999; e o

segundo contempla cinco ensaios conduzidos entre Outubro de 2000 e Fevereiro de 2003. Um total de

324 adolescentes entre 11 e 17 anos de idade e 638 adultos entre 18 e 60 anos receberam a ADACEL®

nos três primeiros ensaios Canadenses, fornecendo uma base de dados de imunogenicidade de 962

pacientes vacinados. No segundo conjunto de dados clínicos, um total de 265 crianças entre 4 e 6 anos

de idade, 1.895 adolescentes entre 11 e 17 anos de idade, 1.421 adultos entre 18 e 64 anos de idade e

1.094 com 65 anos ou mais de idade receberam a ADACEL®, resultando em uma base de dados de

4.675 pacientes vacinados.

Tétano e Difteria

Uma dose única da ADACEL® induziu altas concentrações de antitoxinas diftérica e tetânica. O perfil

imunogênico foi comparável àquele conferido pela quinta dose com a ADACEL®-IPV, aos 4 a 6 anos

de idade, ou reforço com vacina adsorvida difteria e tétano (dT) em adolescentes e adultos.

Nos estudos históricos canadenses, a eficácia protetora da ADACEL® contra tétano e difteria foi

baseada nos níveis de soroproteção alcançados de ≥ 0,10 UE/mL para antitoxina tetânica e de ≥ 0,10

UI/mL para antitoxina diftérica. Nos outros seis estudos clínicos, o nível soroprotetor de ≥ 0,10 UI/mL

foi utilizado como base para ambas as concentrações de antitoxinas tetânica e diftérica.

Um mês após a aplicação de uma dose de reforço com a ADACEL®, os níveis soroprotetores (≥ 0,10

UE/mL ou ≥ 0,10 UI/mL) contra toxina tetânica foram atingidos em mais de 98% de todos os

indivíduos vacinados.

O nível soroprotetor antitoxina (≥ 0,10 UI/mL) contra difteria foi atingido em 100% dos indivíduos

vacinados entre 4 e 6 anos, mais de 85% dos vacinados entre 11 e 64 anos e 77% dos indivíduos

vacinados a partir de 65 anos. No grupo de adultos a partir de 65 anos de idade, um nível de

soroproteção de ≥ 0,01 UI/mL foi atingido por aproximadamente 90% dos vacinados.

Pertussis

Nos grupos entre 4 e 6 anos e 11 a 64 anos, os pacientes vacinados apresentaram um grande aumento

nos níveis séricos de anticorpos contra pertussis um mês após uma dose única da ADACEL®. O

aumento nos níveis séricos de anticorpos contra pertussis no grupo a partir de 65 anos de idade foi

menos pronunciado. Entretanto, neste último grupo, os níveis séricos dos anticorpos contra todos os

componentes pertussis aumentaram pelo menos 4,4 vezes em comparação aos níveis pré-imunização,

sugerindo uma melhora na proteção contra a coqueluche.

A eficácia protetora da dose de reforço com a ADACEL® contra coqueluche não foi avaliada em um

estudo clínico de fase 3. Correlações imunológicas de proteção não têm sido universalmente aceitas.

Entretanto, estudos de correlação entre dados de imunogenicidade e dados de eficácia obtidos a partir

de um estudo controlado de eficácia protetora e o uso combinado de uma vacina com os mesmos

componentes podem ser usados para inferir a eficácia contra a coqueluche. No estudo de eficácia

nomeado Sweden I, a ADACEL® com formulação para vacinação primária e reforço infantil, fabricada

pela Sanofi Pasteur Limited, mostrou uma eficácia protetora de 84,9% contra pertussis em crianças após

a série primária de 3 doses.

A eficácia da ADACEL® em adolescentes e adultos nos 3 estudos canadenses baseia-se na comparação

dos níveis de anticorpos contra pertussis atingidos pelos indivíduos vacinados com a ADACEL® com

aqueles obtidos no grupo de crianças após 3 doses da ADACEL® no estudo de eficácia Sweden I.

A eficácia da ADACEL® em crianças, adolescentes e adultos como dose de reforço é baseada na

comparação dos níveis de anticorpos contra pertussis atingidos em indivíduos vacinados com a

ADACEL® no estudo clínico Td506 com o soro obtido do subgrupo de crianças após 3 doses da

ADACEL® no estudo de eficácia Sweden I, como estudo de correlação sorológica da ADACEL®.

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Uma vez que as formulações da ADACEL® e da DTPa diferem apenas na quantidade de toxoide

pertussis (2,5mcg na ADACEL® e 10mcg na DTPa) e sabendo que a ADACEL® induz níveis

superiores de anticorpos contra pertussis em crianças, adolescentes e adultos até os 64 anos de idade, é

razoável inferir que uma dose de reforço da ADACEL® nestas faixas etárias confere eficácia protetora

contra pertussis que é no mínimo igual ao atingido com a DTPa em crianças. Na população a partir de

65 anos, o nível de anticorpos contra o antígeno hemaglutinina filamentosa alcançado após a

imunização foi semelhante àquele observado em estudo prévio com adultos e foi muitas vezes maior do

que o observado no estudo Sweden I. Os níveis de anticorpos contra toxoide pertussis, fímbrias 2 e 3 e

pertactina nesta faixa etária foram inferiores aos observados no estudo Sweden I. Entretanto, conforme

previsto anteriormente, os níveis de anticorpos observados no grupo a partir de 65 anos demonstraram

um aumento de pelo menos 4,4 vezes em relação aos níveis pré-imunização, sugerindo uma melhora no

nível de proteção contra pertussis.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Os componentes pertussis acelulares da vacina são produzidos a partir da bactéria Bordetella pertussis,

purificados e adsorvidos: toxoide pertussis, hemaglutinina filamentosa, fímbrias tipos 2 e 3 e pertactina.

O toxoide pertussis, a hemaglutinina filamentosa e a pertactina são antígenos separadamente purificados

a partir do sobrenadante do meio de cultura. As fímbrias tipos 2 e 3 são extraídas e co-purificadas a

partir das células bacterianas. O toxoide pertussis é detoxificado com glutaraldeído e a hemaglutinina

filamentosa é tratada com formaldeído. Os antígenos individuais são adsorvidos em fosfato de alumínio.

A bactéria Corynebacterium diphtheriae é cultivada em Meio de Muller modificado e após purificação,

a toxina diftérica é detoxificada com formaldeído. A toxina tetânica, obtida após cultivo Clostridium

tetani, é detoxificado com formaldeído e purificado.

Os toxoides diftérico e tetânico são individualmente adsorvidos em fosfato de alumínio.

Os componentes adsorvidos de difteria, tétano e pertussis acelular são combinados com fosfato de

alumínio (como adjuvante), 2-fenoxietanol (como excipiente) e água para injeção.

4. CONTRAINDICAÇÕES

- A ADACEL® não deve ser administrada a nenhum paciente com histórico de reação alérgica grave a

qualquer componente da vacina ou após administração anterior desta vacina ou uma vacina contendo os

mesmos componentes ou constituintes.

- Geralmente, a vacinação deve ser adiada em casos de febre moderada ou alta e/ou doença aguda. A

ocorrência de febre leve não constitui uma contraindicação.

- Encefalopatia dentro de 7 dias após dose prévia de vacina contendo o componente pertussis não

atribuível a outra causa identificável é uma contraindicação para vacinação com a ADACEL®.

Este medicamento é contraindicado para vacinação primária e em crianças menores de 4 anos de

idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

- Não existem dados disponíveis sobre o uso da ADACEL® na profilaxia da infecção por difteria em

casos de contato.

- Formaldeído e glutaraldeido são utilizados no processo de fabricação desta vacina e por isso traços

residuais podem estar presentes no produto final. Portanto, reações de hipersensibilidade podem

ocorrer.

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- Uma análise feita pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) encontrou evidências de

relação causal entre o toxoide tetânico e a neurite braquial e a Síndrome de Guillain-Barré. Se a

Síndrome de Guillain-Barré ou a neurite braquial ocorreu após aplicação anterior de uma vacina

contendo toxoide tetânico, a decisão de administrar a ADACEL® ou qualquer outra vacina contendo

toxoide tetânico deve-se basear em considerações cuidadosas dos potenciais benefícios e possíveis

riscos.

- Esta vacina não deve ser administrada em indivíduos com desordem neurológica progressiva ou

instável, epilepsia não controlada ou encefalopatia progressiva, até que o tratamento tenha sido

estabelecido, as condições sejam estabilizadas e os benefícios claramente superem os riscos.

- Como para qualquer vacina, a aplicação da ADACEL® pode não proteger 100% das pessoas

suscetíveis.

- Indivíduos imunocomprometidos (tanto por doença quanto por tratamento) podem não obter a resposta

imune esperada. Se possível, deve-se considerar o adiamento da vacinação até o término de qualquer

tratamento imunossupressivo. Entretanto, a vacinação de indivíduos com imunodeficiência crônica

como a infecção por HIV é recomendada mesmo que a resposta imune seja limitada.- Como qualquer

vacina injetável, a ADACEL® deve ser administrada com precaução em indivíduos com

trombocitopenia ou qualquer desordem sanguínea, pois pode ocorrer sangramento após uma aplicação

intramuscular nestes pacientes.

- Antes da aplicação de qualquer produto biológico, a pessoa responsável pela administração deve

tomar todas as precauções conhecidas para prevenir uma reação alérgica ou qualquer outra reação.

Supervisão e tratamento médico apropriado devem estar prontamente disponíveis em caso de um evento

anafilático raro após a administração da vacina.

Como medida de precaução, injeção de epinefrina (1:1.000) deve estar imediatamente disponível em

caso de reações anafiláticas não esperadas ou reações alérgicas graves.

- Doses frequentes de reforço de toxoide tetânico têm sido associadas ao aumento de reações adversas e

devem ser evitadas.

 Uso na gravidez e lactação:

Não se sabe se a ADACEL® pode causar dano ao feto quando administrado em mulheres grávidas ou

se pode afetar a capacidade reprodutiva. Não foram conduzidos estudos completos de reprodução

animal com esta vacina. O efeito da ADACEL® no desenvolvimento embriofetal e pré-desmame foi

avaliado em dois estudos de desenvolvimento de toxicidade em coelhas grávidas. A vacina foi

administrada duas vezes antes da gestação: durante o período da organogênese (dia 6 da gestação) e

posteriormente, durante o 29º dia de gestação. Uma quantidade 17 vezes maior em relação à dose em

humanos com base no peso corporal foi administrada nas coelhas por via intramuscular. Nenhum

evento adverso foi observado. Não houve relação da vacina com má-formações fetais ou outras

evidências de teratogênese verificadas neste estudo.

A ADACEL® deve ser aplicada em mulheres grávidas apenas quando claramente necessária,

baseando-se na avaliação dos benefícios e riscos.

Esta vacina não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.

Não se sabe se as substâncias ativas presentes na ADACEL® são excretadas no leite materno, porém

anticorpos contra os antígenos vacinais foram encontrados em prole de coelhos em fase de

amamentação. Um estudo de desenvolvimento conduzido em coelhos não demonstrou qualquer efeito

danoso dos anticorpos maternos induzidos pela vacinação ao desenvolvimento pós-natal da prole.

Entretanto, o efeito da ADACEL® em crianças em fase de amamentação quando realizada a

administração desta vacina em suas mães não foi estudado. Os riscos e benefícios da vacinação devem

ser avaliados antes de tomar a decisão de imunizar mães que estão amamentando.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A ADACEL® pode ser administrada concomitantemente com a vacina influenza, vacina hepatite B e

vacina papilomavírus humano.

Outras vacinas atenuadas ou inativadas podem ser administradas simultaneamente, seguindo a idade

apropriada, condição de imunização prévia do indivíduo a ser vacinado e quando em conformidade com

as recomendações nacionais.

Locais de aplicação distintos e seringas separadas devem ser usadas em caso de administração

concomitante.

Tratamentos imunossupressores podem interferir no desenvolvimento da resposta imune esperada para

a ADACEL®.

A interferência da ADACEL® nos testes laboratoriais e/ou diagnósticos não foi estudada.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

A ADACEL® deve ser armazenada em refrigerador entre +2ºC e +8ºC. Não congelar.

Descarte a vacina caso ela sofra congelamento.

Prazo de validade:

Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da ADACEL® é de 36 meses. A data refere-

se ao último dia do mês indicado na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A aparência normal da ADACEL® é de uma suspensão turva, esbranquiçada e uniforme.

Todos os produtos de uso parenteral devem ser visualmente inspecionados para a presença de partículas

estranhas e/ou descoloração antes da administração. Se ocorrer um destes casos, a vacina não deve ser

utilizada.

Após o uso, qualquer dose remanescente e recipiente devem ser descartados com segurança,

preferencialmente inativados por calor ou incineração, de acordo com os procedimentos locais.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Dosagem

A mesma posologia de 1 dose intramuscular de 0,5 mL se aplica a todas as faixas etárias, a partir de 4

anos de idade.

Devem ser seguidas as recomendações oficiais sobre os intervalos de reforço da ADACEL® e doses

precedentes de reforço de vacinas contendo componentes diftéricos e/ou tetânicos.

A ADACEL® pode substituir uma vacina para reforço contendo componentes diftéricos e/ou tetânicos.

Modo de usar

Antes da aplicação, agitar bem o frasco-ampola até obter uma suspensão turva e uniforme. Não remova

o batoque ou o lacre de alumínio.

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Seringas e agulhas estéreis distintas devem ser utilizadas para cada paciente para prevenção de

transmissão de agentes infecciosos através do sangue. As agulhas não devem ser re-encampadas, mas

descartadas de acordo com guias de biossegurança.

A administração da vacina deve ser feita por via intramuscular, preferencialmente no músculo deltoide.

A vacina não deve ser administrada na região do glúteo ou pela via subcutânea. Não administrar pela

intravascular. Certifique-se de que a agulha não penetrou um vaso sanguíneo.

Em caso de administração concomitante com outra vacina, as aplicações devem ser feitas

preferencialmente em membros diferentes.

Doses fracionadas (<0,5mL) não devem ser administradas. A eficácia e a segurança de doses

fracionadas não foram determinadas.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Como todo medicamento, a ADACEL® pode provocar algumas reações adversas.

 Dados de estudos clínicos:

Em estudos clínicos, a ADACEL® foi administrada em um total de 7.292 participantes, dos quais 298

eram crianças entre 4 e 6 anos de idade, 3.393 adolescentes entre 11 e 17 anos de idade, 2.448 adultos

entre 18 e 64 anos de idade e 1.153 adultos a partir de 65 anos de idade.

Dor no local da aplicação foi a reação local mais frequente. A maioria das reações locais ocorreram

dentro de 3 dias após a vacinação e a sua média de duração foi inferior a 3 dias. A reação sistêmica

mais frequente em adolescentes e adultos até 64 anos de idade foi dor de cabeça, enquanto mialgia foi a

reação mais frequente em adultos a partir de 65 anos de idade. Cansaço e decréscimo de energia foram

as reações mais frequentes em crianças. Estas reações foram geralmente passageiras e de intensidade

leve a moderada.

Em um amplo estudo piloto em adolescentes e adultos com até 64 anos de idade, a incidência de

reações adversas locais e sistêmicas após a vacinação com a ADACEL® foram comparáveis àquelas

observadas em indivíduos que receberam dose de reforço de vacina adsorvida difteria e tétano para

reforço (dT). Em ambos os grupos, ADACEL® e dT, reações adversas foram mais frequentemente

observadas em adolescentes do que em adultos. Em um amplo estudo subsequente com adultos a partir

de 65 anos de idade, a incidência de reações adversas sistêmicas e locais após a vacinação com a

ADACEL® foi comparável ao reportado pelo grupo controle que recebeu a vacina dT.

Num ensaio clínico, 517 adolescentes saudáveis, masculinos e femininos, de idades dos 10 aos 17 anos,

receberam a vacina HPV recombinante concomitantemente com uma dose da ADACEL® e uma dose

da vacina meningocócica quadrivalente conjugada, grupos A, C, W-135 e Y. Os perfis de segurança

foram semelhantes em ambos os grupos do estudo, de vacinação separada ou concomitante. Foram

observadas maiores frequências de edema (10,9% vs 6,9%) no local da injeção da vacina HPV

recombinante, hematoma (5,8% vs 2,2%) e dor (81,9% vs 75,6%) no local da injeção da ADACEL®

no grupo de administração concomitantemente. A diferença de risco observada entre os grupos

concomitante e não-concomitante foi menor que 7%. Na maioria dos participantes, os eventos adversos

foram notificados como de intensidade ligeira a moderada.

Em um outro estudo clínico de suporte, 843 adolescentes saudáveis, masculinos e femininos, de idades

entre os 11 e 17 anos, receberam a primeira dose da vacina HPV recombinante concomitante com uma

dose da dTpa-IPV. A frequência e gravidade dos eventos adversos solicitados foi, geralmente,

comparável em ambos os grupos do estudo, concomitante e separado. Foram reportadas maiores

frequências de edema no local da injeção da vacina HPV (8,9% vs 4,6%) e cefaleia (26,9% vs 19,4%)

após a administração. Na maioria dos participantes, os eventos adversos foram notificados como de

intensidade ligeira a moderada.

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Tabela 1: Percentual de reações adversas após administração da ADACEL® em estudos clínicos

realizados em crianças entre 4 e 6 anos, adolescentes entre 11 e 17 anos, adultos entre 18 e 64 anos e

adultos com 65 anos ou mais entre o D0 e D14 após a vacinação

Crianças

entre 4 e 6 anos

Na

=298

Adolescentes

entre 11 e 17 anos

=1.184

Adultos

entre 18 e 64 anos

=1.752

Adultos a partir de

65 anos

=1.153

Desordens Nutricionais e do Metabolismo

Anorexia 21,5 Não solicitado Não solicitado Não solicitado

Desordens do Sistema Nervoso

Dor de Cabeça 16,4 43,7 33,9 18,2

Desordens Gastrointestinais

Náusea 9,4 13,3 9,2 Não solicitado

Diarreia 14,4 10,3 10,3 Não solicitado

Vômitos 8,1 4,6 3,0 Não solicitado

Desordens Subcutâneas e da Pele

Exantema 8,4 2,7 2,0 Não solicitado

Desordens Ósseas, Tecido Conectivo e Músculo-esquelético

Fraquezab

e

mialgiac

6,4 30,4 21,9 28,4

Articulações

doloridas ou

inchadas

4,0 11,3 9,1 Não solicitado

Desordens Gerais e Condições do Local de Administração

Dor no local de

aplicação

39,6 77,8 65,7 43,0

Edema no local de

24,2 20,9 21,0 18,1

Eritema no local

de aplicação

34,6 20,8 24,7 24,3

Inchaço no

linfonodo axilar

5,4 6,6 6,5 Não solicitado

Cansaço d

Mal-estar e

31,5 30,2 24,3 17,2

Calafrios 7,1 15,1 8,1 Não solicitado

Febre 8,7 5,0 1,4 0,5

a

Número de participantes na população de segurança para cada grupo.

b

Dor no corpo e fraqueza muscular foi o termo solicitado em estudos com crianças, adolescentes e adultos entre

18 e 64 anos de idade.

c

Mialgia foi o termo solicitado em estudos clínicos com adultos a partir de 65 anos de idade.

d

Cansaço foi o termo solicitado em estudos com crianças, adolescentes e adultos 18-64 anos de idade.

Mal-estar foi o termo solicitado em estudos com adultos a partir de 65 anos de idade.

 Dados após a comercialização

Além dos dados de estudos clínicos, os eventos adversos a seguir foram relatados durante a

comercialização da ADACEL®. Devido ao fato destes eventos serem voluntariamente relatados por

uma população de tamanho incerto, não é possível estimar confiavelmente a sua frequência ou

estabelecer uma relação causal com a exposição à vacina. As decisões de incluir esses eventos na bula

foram baseadas em um ou mais dos seguintes fatores: gravidade do evento, frequência de relatos, ou

forte indício de relação causal com a ADACEL®.

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Distúrbios do sistema imunológico

Reações de hipersensibilidade (anafilática), como angioedema, edema, exantema e hipotensão.

Distúrbios do sistema nervoso

Parestesia, hipoestesia, síndrome de Guillain-Barré¸ neurite braquial, paralisia facial, convulsão,

síncope, mielite.

Distúrbios cardíaco

Miocardite

Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele

Prurido, urticária.

Distúrbios do sistema músculo-esquelético e conjuntivo

Miosite.

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Reações no local de aplicação (>50mm) e edema extenso do membro que pode se estender do local de

injeção até uma ou duas articulações após administração da ADACEL® em adolescentes e adultos. A

maioria destas reações apareceu entre 24 e 72 horas após a vacinação e podem estar associadas com

eritema, calor, sensibilidade ou dor no local de injeção e se resolveram espontaneamente entre 3 e 5

dias.

Coceira no local da injeção e abscessos estéreis.

Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento,

entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e

segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos

adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema

de Notificações em Visgilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual.

10. SUPERDOSE

Não há estudos específicos sobre este assunto. Em caso de superdosagem do medicamento, recomenda-

se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV) para que o devido

acompanhamento seja dado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.