Bula do Aires para o Profissional

Bula do Aires produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Aires
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO AIRES PARA O PROFISSIONAL

AIRES

(acetilcisteína)

Eurofarma Laboratórios S.A.

GRANULADO

- 20MG/G, 40MG/G, 120MG/G –

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RDC Nº 47 de 08/09/2009

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Granulado

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Granulado 100, 200 ou 600 mg.

Embalagens de 200 mg ou 600 mg contendo 8 e 16 envelopes com 5 g.

Embalagem de 100 mg contendo 16 envelopes com 5 g.

Indicação por faixa etária Apresentação do medicamento

Uso pediátrico (crianças acima de 2 anos) Granulado de 100 mg/5 g

Uso adulto Granulado de 200 mg/5 g

Granulado de 600 mg/5 g

Uso Oral

COMPOSIÇÃO:

Cada envelope contém:

Granulado 100 mg

acetilcisteína.......................................................................................................................................…...… 100 mg

excipientes q.s.p. ……......................................................................................................................................... 5 g

Excipientes: sacarose, sacarina sódica, aroma de laranja e corante amarelo crepúsculo.

Granulado 200 mg

acetilcisteína ..........................................................................................................................................…… 200 mg

excipientes q.s.p. …............................................................................................................................................. 5 g

Granulado 600 mg

acetilcisteína ...........................................................................................................................................… 600 mg

excipientes q.s.p. ……........……....................................................................................................................... 5 g

Excipientes: sacarina sódica, aroma de laranja, corante amarelo crepúsculo, dióxido de silício e frutose.

Conteúdo de sacarose e sacarina sódica por apresentação:

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

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RDC Nº 47 de 08/09/2009

Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e viscosa,

tais como: bronquite crônica e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite

aguda, pneumonia, colapso pulmonar/atelectasia, fibrose cística/mucoviscidose. Também é indicado como

antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Bronquite aguda

Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a eficácia de

acetilcisteína 200 mg 3x/dia via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215 pacientes com

bronquite aguda. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a presença ou ausência de

doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols, 1980). Os parâmetros avaliados (volume e viscosidade da

secreção respiratória, intensidade da tosse e pico de fluxo expiratório) evidenciaram resultados favoráveis ao uso

de acetilcisteína de modo significativo, em especial no grupo de participantes com bronquite aguda sem doença

respiratória crônica prévia. Ressalta-se entre os dados do estudo o aumento inicial e transitório significativo de

secreção respiratória entre os pacientes que utilizaram acetilcisteína. Entre os pacientes tratados apenas com

antibióticos no grupo placebo, houve declínio gradual do volume de secreção desde o início do tratamento. Isso

reforça a hipótese do efeito positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de acetilcisteína

(Brocard H. e cols, 1980).

Bronquite crônica

Pacientes com bronquite crônica foram avaliados em um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-

cego e controlado por placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros estudados foram:

quantidade e viscosidade da secreção respiratória, dificuldade de expectoração, intensidade da tosse e episódios

de exacerbação em um período de 6 meses. Os resultados positivos foram estatisticamente significantes em favor

do grupo que usou acetilcisteína 200 mg 2x/dia formulação granulada via oral em todos os itens analisados

(Multicenter Study Group, 1980).

Um outro estudo foi realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou

1392 pacientes (por protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de acetilcisteína 200 mg 3x/dia

formulação granulada via oral por 2 meses. Foram analisados viscosidade e aspecto da secreção respiratória,

dificuldade de expectoração e intensidade da tosse (Tattersall A. B. e cols, 1983).

Após 2 meses de tratamento com acetilcisteína, observou-se uma melhoria na viscosidade da expectoração em

80% dos casos, do caráter da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em 74% e da gravidade da

tosse em 71%. Os resultados confirmam a eficácia da acetilcisteína sobre os parâmetros relacionados com a

hipersecreção brônquica. Para além de toda a sintomatologia clínica referida, o desenvolvimento da bronquite

crônica é frequentemente associado à existência de exacerbações agudas recorrentes do seu processo brônquico,

as quais determinam um agravamento da referida sintomatologia (Tattersall A. B. e cols, 1983).

A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem

bronquite crônica, 19 fumantes com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não fumantes

saudáveis, através de broncoscopia e cultura de escovado brônquico com escova protegida. O uso de

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acetilcisteína por via oral foi considerado na análise. Não se verificou diferença estatisticamente significante em

faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre os grupos. Entre os fatores

analisados, o uso de acetilcisteína via oral foi o único fator independente a influenciar os resultados

bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução crônica das vias aéreas em uso de acetilcisteína via oral

teve uma porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas positivas quando comparado

ao mesmo grupo que não fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994).

A acetilcisteína na pediatria

A acetilcisteína em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por

placebo. Este estudo avaliou a acetilcisteína via oral em 50 crianças com infecção aguda das vias respiratórias.

Além do tratamento com antibiótico, as crianças recebiam acetilcisteína via oral na forma granulada com dose

ajustada para idade (100 mg até 2 anos, 200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg acima de 4 anos) ou placebo por 6

dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes dos parâmetros estudados (febre, ruídos

respiratórios e tosse) em favor do uso da acetilcisteína (Biscatti G. e cols, 1972).

Intoxicação por paracetamol

Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da acetilcisteína sobre o fígado dos pacientes

intoxicados por paracetamol (Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981; Rumack B.H. e cols,

1981; Harrison P.H. e cols, 1990).

Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de 2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os

pacientes foram tratados com uma dose oral inicial de 140mg/kg de acetilcisteína seguida por doses de 70 mg/kg

a cada 4 horas por 3 dias. Hepatotoxicidade foi verificada em 6,1% dos pacientes que tiveram o esquema de

tratamento de acetilcisteína por via oral iniciado até 10 horas após a ingestão de paracetamol e em 26,4% dos

pacientes quando a acetilcisteína foi iniciada entre 10 e 24 horas. Entre os pacientes de alto risco que tiveram o

esquema de acetilcisteína iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de paracetamol, 41% desenvolveram

hepatotoxicidade. Quando iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a acetilcisteína exerceu efeito

hepatoprotetor independente da concentração sérica de paracetamol (Smilkstein MJ. e cols, 1988).

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123

pacientes com exacerbação aguda de DPOC. Duas doses de acetilcisteína foram utilizadas (1200 mg/dia e 600

mg/dia) com o objetivo principal de avaliar a proporção de pacientes com proteína C reativa (PCR) em níveis

normais após 10 dias de tratamento. (Zuin R. e cols, 2005).

Entre os pacientes com PCR em níveis aumentados, uma maior proporção estatisticamente significante de

pacientes que tomaram acetilcisteína tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O uso de

1200 mg/dia de acetilcisteína foi mais eficaz que o uso de 600 mg/dia. Ambas as dosagens foram mais eficazes

que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de fluxo expiratório. É especulado que o

efeito de acetilcisteína nos marcadores inflamatórios pode ser devido às propriedades mucolítica e antioxidante

(Zuin R. e cols, 2005).

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Fibrose Cística

Pacientes com fibrose cística foram avaliados em um estudo aberto com 76 pacientes entre crianças e adultos.

Este estudo analisou a utilização de acetilcisteína via oral em doses variadas de acordo com a idade após a

utilização de acetilcisteína inalatória por pelo menos 1 ano (Stephan U. e cols, 1980).

Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e percentis

de peso e altura. Concluiu-se que após a troca da via de administração da acetilcisteína de inalatória para oral:

- Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados;

- A acetilcisteína via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando eficaz;

- Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não inferior;

- A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor custo e

ausência dos eventos adversos comuns às medicações de uso inalatório.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O princípio ativo deste medicamento é a acetilcisteína, que exerce intensa ação mucolítico-fluidificante das

secreções mucosas e mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteicos e os ácidos nucléicos que

dão viscosidade ao escarro e às outras secreções, além de melhorar a depuração mucociliar. Estas atividades

tornam o medicamento particularmente adequado para o tratamento das afecções agudas e crônicas do aparelho

respiratório caracterizadas por secreções mucosas e mucopurulentas densas e viscosas.

Além disso, a acetilcisteína exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH)

nucleofílico em condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. De

particular interesse é a recente demonstração de que a acetilcisteína protege a alfa-1-antitripsina, enzima

inibidora da elastase, de ser inativada pelo ácido hipocloroso (HClO), potente agente oxidante que é produzido

pela enzima mieloperoxidase dos fagócitos ativados. A estrutura da sua molécula lhe permite, além disso,

atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a acetilcisteína é desacetilada, ficando assim

disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa (GSH). O GSH é um tripeptídio

extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos tecidos dos organismos animais e é

essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade da morfologia celular, pois é o mecanismo

mais importante de defesa intracelular contra os radicais oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra

numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o paracetamol.

O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A NAC desempenha seu

principal papel mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a proteção celular. Portanto a

NAC é um antídoto específico para intoxicação por paracetamol.

Farmacocinética

- Absorção

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Em humanos, a acetilcisteína é completamente absorvida após administração oral. Devido ao metabolismo na

parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína ingerida oralmente é

muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas farmacêuticas. Em pacientes

com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima no plasma é obtida entre uma e três

horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por um período de 24 horas.

- Distribuição

A acetilcisteína é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada - ativa (80%) e, pode se

encontrada principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.

O volume de distribuição da NAC varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50% após 4

horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.

- Metabolismo

A NAC passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração oral.

- Excreção

O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a

acetilcisteína e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.

O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração oral a

meia vida terminal de NAC total é de 6,25 h.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida à acetilcisteína

e/ou demais componentes de sua formulação.

Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião dentista.

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.

5. ADVERTÊNCIA E PRECAUÇÕES

A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do princípio

ativo contido no mesmo. É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera péptica ou

histórico de úlcera, especialmente no caso de administração concomitante a outros medicamentos com conhecido

efeito irritativo à mucosa gástrica.

A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção brônquica e

aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser realizada a drenagem

postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas de drenagem de secreção.

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Uso em idosos

Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.

Uso pediátrico

Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às

características fisiológicas das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada.

Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.

Pacientes portadores de asma brônquica

Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a

acetilcisteína imediatamente e iniciar tratamento adequado. O paciente que utiliza AIRES

®

pode dirigir e operar

máquinas, pois o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.

Gravidez e lactação

Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com animais

não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez, desenvolvimento embriônico-fetal, parto

ou desenvolvimento pós-natal.

Não há informações disponíveis sobre a excreção pelo leite materno

O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco-benefício.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião

dentista.

Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio:

AIRES

em todas as apresentações de uso oral adulto e pediátrico contém sódio.

granulado 100 mg e 200 mg: Atenção diabéticos: Este medicamento contém SACAROSE (açúcar).

Pacientes com problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção da glicose-galactose ou

insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

granulado 600 mg: contém frutose e não deve ser utilizado em pacientes com intolerância hereditária à

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.

AIRES

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não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a redução do reflexo

tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.

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O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de AIRES

.

Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.

Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro” onde as

substâncias foram misturadas diretamente. Portanto quando o tratamento com antibiótico oral for necessário é

recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração.

A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e, aumento da

dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com nitroglicerina e

acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão, inclusive grave, devendo-se ter

atenção para a possibilidade de cefaleias.

Alterações de exames laboratoriais

A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir

também, no teste de cetona na urina.

Interações com alimentos

Até o momento não foi relatada interação entre acetilcisteína e alimentos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C), proteger da luz e umidade. Se armazenado nas condições

recomendadas, o medicamento é válido por 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

AIRES

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granulado 100 mg e 200 mg: Apresentam-se sob a forma de granulado em sachê de coloração

alaranjada.

granulado 600 mg: Apresentam-se sob a forma de granulado em sachê de coloração rosada a alaranjada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de Usar

AIRES

®

deve ser administrado somente por via oral.

granulados devem ser dissolvidos em meio copo d’água à temperatura ambiente e, ingerido em seguida.

Não se deve guardar a solução obtida.

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Posologia

De maneira geral a posologia de AIRES

é de 9 a 15 mg/kg/dia.

Nas formas agudas, o período de tratamento é de 5 a 10 dias; nas formas crônicas, pode-se dar continuidade ao

tratamento por alguns meses, a critério médico.

- Afecções pulmonares

Pediátrico (crianças acima de 2 anos): AIRES

granulado de 100 mg

Idade Dose Frequência

2 a 4 anos 100 mg (1 envelope) 2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico

Acima de 4 anos 100 mg (1 envelope) 3 a 4 vezes ao dia ou a critério médico

Adultos: AIRES

granulados de 200 e 600 mg, de maneira geral, 600 mg ao dia, conforme as seguintes

recomendações:

Apresentação Dose Frequência

Granulado 200 mg 200 mg (1 envelope) 2 a 3 vezes ao dia

Granulado 600 mg 600 mg (1 envelope) 1 vez ao dia, de preferência à noite.

Indicações específicas para adultos e crianças:

- Complicação Pulmonar da Fibrose Cística

Crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (2 envelopes de 100 mg) a cada 8 horas;

Adultos: 200 mg (1 envelope de 200 mg) a 400 mg (2 envelopes de 200 mg) a cada 8 horas.

A critério médico, as doses acima podem ser aumentadas até o dobro.

- Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol

Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da ingestão

do agente tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3 dias.

9. REAÇÕES ADVERSAS

AIRES

®

é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações adversas.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia, vômito,

diarreia, estomatite, dor abdominal, náusea, urticária, exantema, angioedema, prurido, pirexia (aumento da

temperatura corpórea), e hipotensão.

Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): broncoespasmo, dispneia e dispepsia.

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Reações muito raras (< 1/10.000): choque anafilático, reação anafilática/ anafilactoide e hemorragia.

Reação com frequência desconhecida: edema de face.

Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e síndrome de

Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos havia envolvimento

provável de pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome muco-cutânea relatada. Por isso, é

preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele ou em membranas mucosas, e a

acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.

Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado clínico desta

alteração ainda não está estabelecido.

Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.

Notificação de Evento Adverso

Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos

adversos. Notifique qualquer evento adverso ao SAC Eurofarma (0800 704 3876.) Em casos de eventos

adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.