Bula do Alprazolam para o Profissional

Bula do Alprazolam produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Alprazolam
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO ALPRAZOLAM PARA O PROFISSIONAL

ALPRAZOLAM

Aché Laboratórios Farmacêuticos

Comprimidos

0,5 mg, 1,0 mg e 2,0 mg

Alprazolam_BU_VPS 04 RDC 47

MODELO DE BULA – Versão para o profissional de saúde

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

alprazolam

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 0,5 mg, 1,0 mg ou 2,0 mg. Embalagem com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de alprazolam 0,5 mg contém:

alprazolam..............................................................................................................0,5 mg

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, docusato de sódio,

estearato de magnésio e corante amarelo FDC n° 6 laca.

Cada comprimido de alprazolam 1,0 mg contém:

alprazolam..............................................................................................................1,0 mg

estearato de magnésio, corante azul FDC n° 1 laca e corante vermelho FDC n° 3 laca.

Cada comprimido de alprazolam 2,0 mg contém:

alprazolam..............................................................................................................2,0 mg

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, docusato de sódio e

estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade.

Alprazolam não deve ser administrado como substituição do tratamento apropriado de psicose.

Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: ansiedade, tensão, medo, apreensão,

intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa,

resultando em manifestações somáticas variadas.

Alprazolam também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados com outras

manifestações, como a abstinência ao álcool.

Alprazolam também está indicado no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, cuja

principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque súbito de apreensão intensa, medo ou

terror.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

Transtornos de Ansiedade

Alprazolam foi comparado ao placebo em estudos duplo-cegos (doses de até 4 mg/dia) em pacientes com

um diagnóstico de ansiedade ou ansiedade associada a sintomas de depressão. Alprazolam foi

significativamente melhor do que o placebo para cada período de avaliação destes estudos de 4 semanas,

conforme a observação de vários instrumentos psicométricos, como a Escala de Impressão Clínica Global

do Médico, Escala de Hamilton de Ansiedade, Escala de Impressão Clínica Global do Paciente e Escala

de Auto-avaliação dos Sintomas.

Transtorno do Pânico

Três estudos de curto prazo (de até 10 semanas), duplo-cegos, controlados por placebo, dão suporte ao

uso de alprazolam no tratamento do transtorno de pânico, conforme diagnóstico estabelecido utilizando-se

o critério do DSM-III-R para este transtorno.

A dose média de alprazolam foi de 5-6 mg/dia em dois destes estudos, e as doses foram fixadas em 2 e 6

mg/dia no terceiro estudo. Em todos os estudos clínicos, alprazolam foi superior ao placebo na variável

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definida como o número de pacientes com nenhum ataque de pânico (37 a 83% dos pacientes alcançaram

este critério), bem como na variável sobre o escore de melhora global. Em dois destes estudos, alprazolam

foi superior ao placebo na mudança do número de ataques de pânico por semana em comparação à linha

de base (que variou de 3,3 a 5,2) e também na escala de fobia. Um terceiro subgrupo de pacientes que

melhoraram com alprazolam durante o tratamento de curto prazo continuou em um estudo aberto de até 8

meses, sem perda aparente do benefício do medicamento.

Referências bibliográficas:

ELIE, R.; LAMONTAGNE, Y. Alprazolam and Diazepam in the Treatment of Generalized Anxiety.

Journal of Clinical Psychopharmacology, v. 4, n. 3, 1984.

ANDERSCH et al. Efficacy and safety of alprazolam, imipramine and placebo in treating panic disorder.

A Scandinavian multicenter study. Acta Psychiatrica Scandinavica, v. 83, n. 365, p. 18-27, 1984.

SHEEHAN, D. V.; RAJ, A. B.; HARNETT-SHEEHAN, K.; SOTO, S.; KNAPP, E. The relative efficacy

of high-dose buspirone and alprazolam in the treatment of panic disorder: a double-blind placebo-

controlled study.

Acta Psychiarica Scandinavica, v. 88, n.1, p. 1-11.

LYDIARD, R.; LESSER, I; BALLENGER, J; RUBIN, R.; LARAIA, M.; DUPONT, R. A Fixed-Dose

Study of Alprazolam 2 mg, Alprazolam 6 mg, and Placebo in Panic Disorder. Journal of Clinical

Psychopharmacology, v. 12, n. 2, 1992.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Este medicamento contém alprazolam, de nome químico 8-cloro-1-metil-6-fenil-4H-s-triazolo-(4,3-alfa)

(1,4) benzodiazepina, triazolo análogo da classe de 1,4-benzodiazepínicos que atuam no sistema nervoso

central.

Esses fármacos, presumivelmente, exercem seus efeitos através da ligação com receptores estéreo-

específicos em vários locais no sistema nervoso central. O mecanismo de ação exato é desconhecido.

Clinicamente, todos os benzodiazepínicos causam um efeito depressor, relacionado com a dose, que varia

de um comprometimento leve do desempenho de tarefas à hipnose.

Propriedades Farmacocinéticas

Após a administração oral, o alprazolam é rapidamente absorvido. Os picos de concentração plasmática

ocorrem em 1 a 2 horas após a administração. As concentrações plasmáticas são proporcionais às doses

administradas; dentro do intervalo posológico de 0,5 mg a 3,0 mg, foram observados picos de 8,0 a 37

ng/mL. Com a utilização de uma metodologia de ensaio específico, foi observado que a meia-vida de

eliminação plasmática média do alprazolam é de aproximadamente 11,2 horas (variando entre 6,3 – 26,9

h) em adultos saudáveis.

Os metabólitos predominantes são alfa-hidroxi-alprazolam e uma benzofenona derivada do alprazolam. A

atividade biológica do alfa-hidroxi-alprazolam é aproximadamente metade da atividade biológica do

alprazolam. O metabólito benzofenona é essencialmente inativo. Os níveis plasmáticos desses metabólitos

são extremamente baixos, o que impede a descrição precisa da farmacocinética. Entretanto, suas meias-

vidas parecem ter a mesma ordem de magnitude que a do alprazolam. O alprazolam e seus metabólitos

são excretados principalmente através da urina.

A capacidade do alprazolam de induzir os sistemas de enzimas hepáticas em humanos ainda não foi

determinada. Entretanto, essa não é uma propriedade dos benzodiazepínicos em geral. Além disso, o

alprazolam não afetou os níveis plasmáticos de protrombina ou varfarina em voluntários do sexo

masculino que receberam a varfarina sódica por via oral.

In vitro, a ligação do alprazolam às proteínas séricas humanas é de 80%.

Foram relatadas alterações na absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos benzodiazepínicos em

uma variedade de doenças, incluindo alcoolismo, insuficiência hepática e insuficiência renal. Também

foram demonstradas alterações em pacientes geriátricos. Em indivíduos idosos sadios, foi observado que

a meia-vida média do alprazolam é de 16,3 horas (variando de 9,0 – 26,9 horas; n=16), comparado a 11,0

horas (variando de 6,6 – 15,8 horas; n=16) em indivíduos adultos sadios. Em pacientes com doença

alcoólica do fígado, a meia-vida do alprazolam variou de 5,8 – 65,3 horas (média de 19,7 horas; n=17);

quando comparado a 6,3 – 26,9 horas em indivíduos sadios (média: 11,4 horas; n=17). Em um grupo de

indivíduos obesos a meia-vida do alprazolam variou entre 9,9 e 40,4 horas (média de 21,8 horas; n=12);

quando comparado a indivíduos sadios, cuja variação foi de 6,3 – 15,8 horas (média de 10,6 horas, n=12).

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Devido à semelhança com outros benzodiazepínicos, presume-se que o alprazolam atravesse a placenta e

seja excretado pelo leite materno.

Dados de segurança pré-clínica

Mutagênese, Carcinogênese, Fertilidade e Efeitos Oculares

O alprazolam não foi mutagênico no teste de micronúcleo em ratos em doses de até 100 mg/kg, que é

uma dose 500 vezes a dose diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos. O alprazolam

também não foi mutagênico no ensaio de eluição alcalina/lesão de DNA ou ensaio de Ames.

Não foram observadas evidências de potencial carcinogênico nos estudos de bioensaio de 2 anos do

alprazolam em ratos que receberam doses de até 30 mg/kg/dia (150 vezes a dose diária máxima

recomendada para humanos

- 10 mg/dia) e em camundongos que receberam doses de até 10 mg/kg/dia (50 vezes a dose diária máxima

recomendada para seres humanos).

O alprazolam não produziu comprometimento da fertilidade em ratos em doses de até 5 mg/kg/dia, que

são 25 vezes a dose diária máxima de 10 mg/dia recomendada para humanos.

Quando ratos foram tratados oralmente com alprazolam, 3, 10 e 30 mg / kg / dia (15 a 150 vezes a dose

humana máxima recomendada diária de 10 mg / dia) por dois anos, uma tendência para um aumento da

dose relacionados no número de catarata (feminino) e vascularização (machos) foi observada. Estas

lesões não aparecem até depois de 11 meses de tratamento.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Alprazolam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a esse fármaco, a outros

benzodiazepínicos ou a qualquer componente do produto, e em pacientes portadores de miastenia gravis

ou glaucoma de ângulo estreito agudo.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais

Recomenda-se atenção especial no tratamento de pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Habituação e dependência emocional/física podem ocorrer com benzodiazepínicos, inclusive com

alprazolam.

Assim como com todos os benzodiazepínicos, o risco de dependência aumenta com doses maiores e

utilização em longo prazo, e é ainda maior em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.

Sintomas de abstinência ocorreram após diminuição rápida ou descontinuação abrupta de

benzodiazepínicos, inclusive de alprazolam. Esses sintomas podem variar de leve disforia e insônia a uma

síndrome mais importante, que pode incluir cãibras musculares e cólicas abdominais, vômitos, sudorese,

tremores e convulsões.

Adicionalmente, crises epilépticas ocorreram com a diminuição rápida ou descontinuação abrupta do

tratamento com alprazolam (vide item 8 - Posologia e Modo de Usar – Descontinuação do Tratamento).

Transtornos do pânico têm sido associados a transtornos depressivos maiores primários e secundários e a

relatos aumentados de suicídio entre pacientes não tratados. Dessa forma, deve-se ter cautela quando

doses mais altas de alprazolam forem utilizadas no tratamento de pacientes com transtornos do pânico, a

exemplo do que ocorre no tratamento de pacientes deprimidos com fármacos psicotrópicos ou naqueles

em que há razões para se presumir planos ou pensamentos suicidas ocultos.

A administração a pacientes suicidas ou gravemente deprimidos deve ser realizada com as devidas

precauções e com a prescrição de doses apropriadas.

Episódios de hipomania e mania têm sido relatados em associação com o uso de alprazolam em pacientes

com depressão.

A utilização de alprazolam não foi estabelecida em certos tipos de depressão (vide item 1 - Indicações).

Se alprazolam for combinado a outros agentes psicotrópicos ou anticonvulsivantes, deve-se considerar

cuidadosamente a farmacologia dos agentes a serem empregados, particularmente, tratando-se de agentes

que possam potencializar a ação dos benzodiazepínicos (vide item 6 - Interações Medicamentosas).

O médico deve reavaliar periodicamente a utilidade do medicamento para cada paciente.

Alprazolam não deve ser empregado como substituto ao tratamento adequado para psicose (vide item 1 -

Indicações).

Os pacientes devem ser advertidos para não ingerirem simultaneamente bebidas alcoólicas e outros

fármacos depressores do sistema nervoso central durante o tratamento com alprazolam (vide item 6 –

Interações Medicamentosas).

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Uso durante a Gravidez

Os dados relacionados à teratogenicidade e aos efeitos sobre o desenvolvimento e o comportamento pós-

natais após tratamento com benzodiazepínicos são inconsistentes. Existem evidências de alguns estudos

iniciais com outros membros da classe dos benzodiazepínicos em que a exposição in utero pode estar

associada a malformações. Estudos posteriores com fármacos da classe dos benzodiazepínicos não

forneceram evidência clara de qualquer tipo de defeito. Há descrições de crianças expostas a

benzodiazepínicos durante o fim do terceiro trimestre de gestação ou durante o parto que apresentaram

tanto a síndrome da criança hipotônica (floppy infant syndrome) quanto sintomas neonatais de retirada do

fármaco. Se alprazolam for utilizado durante a gravidez, ou se a paciente engravidar enquanto estiver

utilizando alprazolam, ela deve ser informada do dano potencial ao feto.

Alprazolam é um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este

medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso durante a Lactação

As concentrações de benzodiazepínicos, inclusive de alprazolam, são baixas no leite materno. No entanto,

não se deve amamentar durante a utilização de alprazolam.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

Os pacientes devem ser advertidos sobre o uso de alprazolam durante a condução de veículos ou iniciar

outras atividades perigosas até que seja provado que eles não se tornem debilitados ao receber o

medicamento.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade

e atenção podem estar prejudicadas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram

estabelecidas.

Recomenda-se cautela ao tratar pacientes com alteração de função renal ou hepática.

Os pacientes idosos são mais sensíveis aos efeitos dos benzodiazepínicos. Eles apresentam elevadas

concentrações plasmáticas de alprazolam devido à redução do clearance do medicamento quando

comparado à população jovem que recebeu a mesma dose. Recomenda-se que a dose seja limitada à

menor dose eficaz para evitar o desenvolvimento de ataxia ou hipersedação, que pode ser um problema

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso

central, quando coadministrados com álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema

nervoso central.

Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que

interferem no seu metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente

o citocromo P450 3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados

obtidos a partir de estudos clínicos com alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos

com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam mostram interações de variados graus e

possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. Baseando-se no grau de

interação e no tipo de dados disponíveis, recomenda-se o seguinte:

- a coadministração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos azólicos não é

recomendada;

- recomenda-se cautela e consideração de redução da dose quando alprazolam é coadministrado com

nefazodona, fluvoxamina e cimetidina;

- também se recomenda cautela quando alprazolam é coadministrado com fluoxetina, propoxifeno,

anticoncepcionais orais, diltiazem, ou antibióticos macrolídeos como eritromicina e troleandomicina;

- as interações envolvendo inibidores da protease do HIV (por exemplo, ritonavir) e alprazolam são

complexas e dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir resultaram em grande alteração do

clearance de alprazolam, prolongaram sua meia-vida de eliminação e aumentaram seus efeitos clínicos.

No entanto, sob exposição prolongada ao ritonavir, a CYP3A compensou essa inibição. Essa interação

torna necessário um ajuste de dose ou descontinuação do alprazolam.

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- Aumento nas concentrações de digoxina tem sido reportado quando alprazolam é administrado,

especialmente em idosos (> 65 anos de idade). Pacientes que recebem alprazolam e digoxina devem

portanto ser monitorados em relação à sinais e sintomas relacionados à toxicidade da digoxina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Alprazolam comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), protegido da

luz e umidade.

Alprazolam 0,5 mg, 1,0 mg e 2,0 mg podem ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características físicas e organolépticas do produto:

Alprazolam 0,5 mg: Comprimido redondo, laranja, liso em ambas as faces.

Alprazolam 1,0 mg: Comprimido redondo, lilás, liso em uma das faces e vinco na outra.

Alprazolam 2,0 mg: Comprimido redondo, branco, liso em uma face e gravação na outra.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Cada comprimido de 0,5 mg, 1,0 mg e 2,0 mg de alprazolam contém o equivalente a 0,5 mg, 1,0 mg e 2,0

mg de alprazolam, respectivamente.

Uso em Adultos

A dose ótima de alprazolam deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta

individual do paciente. A dose habitual (vide quadro) é suficiente para as necessidades da maioria dos

pacientes. Nos pacientes que requeiram doses mais elevadas, essas devem ser aumentadas com cautela, a

fim de evitar reações adversas. Em geral, os pacientes que não tenham sido previamente tratados com

medicamentos psicotrópicos necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com

tranquilizantes menores, antidepressivos ou hipnóticos.

Uso em Crianças

A segurança e a eficácia de alprazolam em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram

estabelecidas.

Uso em Pacientes Idosos ou Debilitados

Recomenda-se usar a menor dose eficaz para os pacientes idosos ou debilitados para evitar sedação

excessiva ou ataxia (vide quadro).

Duração do Tratamento

Os dados disponíveis corroboram a utilização da medicação por até 6 meses para transtornos ansiosos e

por até 8 meses no tratamento dos transtornos de pânico.

Descontinuação do Tratamento

Para descontinuar o tratamento com alprazolam, a dose deve ser reduzida lentamente, conforme prática

médica adequada. É sugerido que a dose diária de alprazolam seja reduzida em não mais que 0,5 mg a

cada 3 dias. Alguns pacientes podem necessitar de redução de dose ainda mais lenta (vide item 5 -

Advertências e Precauções).

Dosagem Recomendada

Indicação Dose inicial* Limites da dose habitual

Transtornos de

ansiedade

0,25 mg a 0,5 mg,

administrados 3 vezes ao

dia

0,5 mg a 4,0 mg ao dia, administrados em doses

divididas.

Transtorno do pânico 0,5 mg a 1,0 mg antes de

dormir ou 0,5 mg,

A dose deve ser ajustada à resposta do paciente.

Os ajustes de dose devem ser aumentados no

máximo 1 mg a cada 3 ou 4 dias. Com alprazolam,

doses adicionais podem ser acrescentadas até que

seja alcançada uma posologia de 3 ou 4 vezes

diariamente.

A dose média em um grande estudo multi-clínico foi

5,7 ± 2,27 mg, com pacientes necessitando,

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ocasionalmente, de um máximo de 10 mg

Pacientes geriátricos

ou na presença de

condições

debilitantes

0,25 mg administrados 2

ou 3 vezes ao dia

0,5 mg a 0,75 mg ao dia, administrados em doses

divididas; podem ser gradualmente aumentadas se

necessário e tolerado.

*Se ocorrerem efeitos colaterais, a dose deve ser diminuída.

Este medicamento não deve ser mastigado.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de utilizar alprazolam no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose

esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar

doses esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

0538265/13-3

GENÉRICO - Inclusão Inicial de

Texto de Bula – RDC 60/12

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.