Bula do Aminofilina produzido pelo laboratorio Hipolabor Farmaceutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Aminofilina
Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Solução Injetável
24mg/ml
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aminofilina
Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999
NOME GENÉRICO:
FORMA FARMACÊUTICA:
APRESENTAÇÕES:
24mg/ml – Caixa com 100 ampolas contendo 10 mL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO • USO I.V
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de solução injetável contém:
aminofilina...............................................................................................................................................................................24mg
Veículo q.s.p............................................................................................................................................................................1 mL
(etilenodiamina, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, água de osmose reversa)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
A aminofilina está indicada para doenças caracterizadas por broncoespasmo, como a asma brônquica aguda ou o
broncoespasmo associado com bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Atua como broncodilatador, causando o relaxamento dos brônquios e dos vasos pulmonares, aliviando a sensação de falta de ar
e melhorando a função pulmonar.
A aminofilina não deve ser usada por pacientes com úlcera ou que apresentem qualquer alergia à aminofilina, teofilina ou
qualquer outro componente da fórmula.
Podem ocorrer reações de sensibilidade cruzada. A anestesia pelo halotano na presença de aminofilina pode causar problemas
cardíacos.
Atenção: não misture medicamentos diferentes. A troca pode ser fatal.
Certifique-se de que está sendo administrado o medicamento prescrito.
Deve-se ter extremo cuidado para não trocar as ampolas com soluções diferentes.
Gravidez e amamentação: só deve ser administrada a gestantes ou mulheres que estejam amamentando se o médico julgar
que os benefícios potenciais ultrapassem os possíveis riscos.
A aminofilina enquadra-se na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: a aminofilina deve ser utilizada com especial cautela em pacientes idosos
(acima de 65 anos), portadores de insuficiência cardíaca, doenças pulmonares e insuficiência hepática. Recomenda-se atenção
também para o uso em crianças.
Atenção: este medicamento não é recomendado para crianças menores de 6 meses de idade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Interações medicamentosas: Vários medicamentos podem interferir com o metabolismo da aminofilina e a administração da
aminofilina junto com outros medicamentos deve ser sempre avaliada.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
A aminofilina injetável deve ser conservada em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspectos físicos: ampola de vidro incolor contendo 10mL.
Características organolépticas: líquido incolor a amarelo pálido, inodoro.
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Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A aminofilina deve ser administrada por via IV. A injeção intramuscular é em geral dolorosa e essa via de administração só
deve ser considerada se absolutamente necessária; nesse caso as injeções devem ser profundas.
A posologia deve ser determinada de acordo com a severidade da doença, a idade, a existência de outras doenças e a resposta
do paciente.
Dose de ataque:
Adultos: em pacientes que não estejam recebendo ao mesmo tempo outros produtos que contenham aminofilina, uma dose de
ataque de 6mg aminofilina/kg deve ser administrada numa taxa de infusão que não exceda 25mg/minuto. A dose de ataque
deve ser reduzida em pacientes que estejam recebendo algum produto contendo teofilina.
Crianças: as doses são proporcionalmente menores e devem ser determinadas de acordo com o peso da criança.
Dose de manutenção:
As taxas de infusão de manutenção recomendadas para infusão intravenosa contínua de aminofilina estão descritas na tabela
abaixo:
Taxa de infusão de manutenção de aminofilina (mg/kg/hora)
Grupos de pacientes Primeiras 12 horas Além de 12 horas
Crianças 6 meses – 9 anos 1.2 1.0
Crianças 9 a 16 anos e adultos jovens fumantes 1.0 0.8
Adultos não fumantes 0.7 0.5
Pacientes idosos e pacientes com cor pulmonare 0.6 0.3
Pacientes com insuficiência cardíaca ou hepática 0.5 0.1-0.2
A injeção de aminofilina pode ser administrada lentamente por via IV ou diluída com solução isotônica de glicose a 5% ou
cloreto de sódio 0,9% também em infusão lenta, podendo ser conservada por um período máximo de 24 horas após a diluição.
As doses terapêuticas são muitas vezes próximas das doses tóxicas. O ideal é acertar a dose através da dosagem sérica da
teofilina, evitando assim os quadros tóxicos. Níveis séricos de teofilina devem ser medidos em todos os pacientes em
tratamento crônico com a teofilina. Em obesos deve-se utilizar o peso corpóreo seco.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não aplicável ao produto em questão.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A aminofilina pode eventualmente causar algumas reações desagradáveis, dentre as quais as mais comuns são os distúrbios
gastrintestinais como náuseas e vômitos. Outras reações que podem ocorrer estão listadas a seguir:
Sistema imunológico: reações de hipersensibilidade.
Sistema cardiovascular: taquicardia, palpitações, extra-sístoles, hipotensão, arritmia atrial e ventricular, vasoconstrição
periférica.
Sistema nervoso central: dor de cabeça, insônia, confusão, irritabilidade, vertigem, hiperexcitabilidade reflexa, tremor,
ansiedade, convulsão.
Distúrbios dos olhos: distúrbios visuais.
Sistema gastrintestinal: náusea, vômito, dor epigástrica, cólica abdominal, anorexia, diarréia, refluxo gastroesofágico,
sangramento gastrintestinal, hematêmese.
Geniturinário: albuminúria, freqüência unirária aumentada.
Sistema respiratório: taquipnéia.
Outros: febre.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
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Os sintomas de superdosagem são náuseas, vômitos, diarréia, dores de cabeça, hematêmese, hiperexcitabilidade reflexa,
convulsões, taquicardia, falência circulatória, taquipnéia, dentre outros. O tratamento da superdosagem é sintomático e
suportivo. Lavagem gástrica ou medicação emética podem ser úteis. Evite administrar drogas simpatomiméticas. Utilize
fluidos intravenosos, oxigênio e outras medidas de apoio para prevenir a hipotensão e controlar a desidratação. O estímulo do
SNC pode responder a barbitúricos de curta ação. Deve-se controlar os níveis séricos até que fiquem inferiores a 20 mcg/mL.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou
bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.