Bula do Amlocor para o Profissional

Bula do Amlocor produzido pelo laboratorio Torrent do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Amlocor
Torrent do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO AMLOCOR PARA O PROFISSIONAL

AMLOCOR

besilato de anlodipino

Comprimido - 5 mg

BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Comprimidos 5 mg: embalagens com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de AMLOCOR contém:

Besilato de anlodipino........................................................................................................ 6,93 mg

(equivalente a 5 mg de anlodipino)

Excipientes: fosfato de cálcio dibásico anidro, celulose microcristalina, povidona,

amidoglicolato de sódio, talco e estearato de magnésio.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

AMLOCOR é indicado como fármaco de primeira linha no tratamento da hipertensão, podendo

ser utilizado na maioria dos pacientes como agente único de controle da pressão sanguínea.

Pacientes que não são adequadamente controlados com um único agente anti-hipertensivo

podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido utilizado em combinação com

diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes betabloqueadores adrenérgicos ou inibidores da

enzima conversora da angiotensina.

AMLOCOR é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como fármaco de primeira linha,

devido tanto à obstrução fixa (angina estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição (angina de

Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura coronária. AMLOCOR pode ser utilizado em

situações clínicas sugestivas, mas não confirmadas, de possível componente

vasoespástico/vasoconstritor. Pode ser utilizado isoladamente, como monoterapia, ou em

combinação com outros fármacos antianginosos em pacientes com angina refratária a nitratos

e/ou doses adequadas de betabloqueadores.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC)¹

Os efeitos do anlodipino na morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de

aterosclerose coronária e aterosclerose carótida foram estudados no estudo clínico Avaliação

Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares de besilato de anlodipino (PREVENT –

Prospective Randomized Evaluation of the Vascular Effects of Norvasc Trial). Este estudo

multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, acompanhou por 3 anos 825

pacientes com doença arterial coronária definida angiograficamente. A população incluiu

pacientes com infarto prévio do miocárdio (45%), angioplastia coronária percutânea

transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da DAC

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variou de 1 vaso doente (45% dos pacientes) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os pacientes

com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica > 95 mmHg) foram excluídos do

estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os principais eventos

cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável da velocidade de

progressão das lesões na artéria coronária, o anlodipino impediu a progressão do espessamento

da íntima-média da carótida. Foi observada uma redução significante (- 31%) em pacientes

tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto do miocárdio,

derrame, angioplastia coronária percutânea transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do

miocárdio, hospitalização para angina instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva. Uma

redução significante (- 42%) nos procedimentos de revascularização (ACPT e revascularização

cirúrgica do miocárdio) também foi observada em pacientes tratados com anlodipino. Foi

observado um número de hospitalizações (- 33%) menor para angina instável em pacientes

tratados, quando comparado ao grupo placebo.

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca²

Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em

pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA II a IV, demonstraram que o

anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao

exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.

Um estudo placebo controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência

cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima

conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no

risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com insuficiência

cardíaca.

Em um estudo placebo-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo

(PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV, sem sintomas

clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica pré-existente, em doses estáveis de inibidores

da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na mortalidade total ou

cardiovascular. Nesta mesma população, o fármaco foi associado a um aumento de relatos de

edema pulmonar, apesar de não existir qualquer diferença significante na incidência de piora da

insuficiência cardíaca quando comparada ao placebo.

Referência Bibliográfica

Pitt B, Byington RP, Furberg CD, Hunninghake DB, Mancini GB, Miller ME, Riley W. Effect of

amlodipine on the progression of atherosclerosis and the occurrence of clinical events. PREVENT

Investigators. 2000; 102(13): 1503-10.

Packer M, O’Connor CM, Ghali JK, Pressler ML, Carson PE, Belkin RN, Miller AB, Neuberg GW, Frid

D, Wertheimer JH, Cropp AB, DeMets DL. Effect of amlodipine on morbidity and mortality in severe

chronic heart failure. Prospective Randomized Amlodipine Survival Evaluation Study Group.

1996;335(15):1107-14.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O anlodipino é um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio ou

antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior da

musculatura lisa cardíaca e vascular.

O mecanismo da ação anti-hipertensiva deve-se ao efeito relaxante direto na musculatura

vascular lisa. O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina não está

completamente definido, mas reduz o grau de isquemia total pelas duas seguintes ações:

- dilata as arteríolas periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica total (pós-carga)

contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a frequência cardíaca permanece estável, esta redução

de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de oxigênio.

- o mecanismo de ação também envolve, provavelmente, a dilatação das artérias coronárias

principais e arteríolas coronárias, em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a

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liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes com espasmo coronariano arterial (angina de

Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vasoconstrição coronariana induzida pelo fumo.

Em pacientes com hipertensão, a dose única diária proporciona reduções clinicamente

significantes na pressão sanguínea durante o intervalo de 24 horas, tanto nas posições supina

quanto do indivíduo em pé. Devido ao lento início de ação, a hipotensão aguda não constitui

uma característica da administração de anlodipino.

Em pacientes com angina, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o tempo

total de exercício, tempo de início da angina e tempo para atingir 1 mm de depressão no

segmento ST, além de diminuir a frequência de crises anginosas e o consumo de comprimidos

de nitroglicerina.

Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado às

proteínas plasmáticas.

O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides

plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma, diabetes e gota.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos

plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64

e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21 L/kg. A absorção não é alterada pela

ingestão de alimentos.

Metabolismo/Eliminação

A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, o que é consistente

com a dose única diária. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio (steady state) são obtidos

após 7-8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente metabolizado no fígado em

metabólitos inativos, com 10% do fármaco inalterado e 60% dos metabólitos excretados na

urina.

Uso em Pacientes Idosos

O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática do anlodipino é similar para

indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance tende a estar diminuído,

resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação plasmática.

Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, aumentos na área sob a curva (AUC) e na

meia-vida de eliminação ocorreram conforme o esperado para pacientes com a idade do grupo

estudado.

Dados de segurança pré-clínicos

Carcinogênese

Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações calculadas

para fornecer níveis de dose diária de 0,5; 1,25 e 2,5 mg/kg/dia, não demonstraram nenhuma

evidência de carcinogenicidade.

A dose mais alta (similar no caso de camundongos, e o dobro* no caso de ratos, à dose clínica

máxima recomendada de 10 mg na base de mg/m2

) estava próxima à dose máxima tolerada por

camundongos, mas não por ratos.

Mutagênese

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco, mesmo em níveis de

genes ou cromossomos.

Distúrbios da Fertilidade

Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e fêmeas

por 14 dias antes da reprodução) em doses até 10 mg/kg/dia (8 vezes* a dose máxima

recomendada para humanos - 10 mg – na base de mg/m2

).

*baseada em um paciente com peso de 50 kg.

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4. CONTRAINDICAÇÕES

AMLOCOR é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às diidropiridinas*,

ao anlodipino ou a qualquer componente da fórmula.

*o anlodipino é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Em um estudo placebo-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes

com insuficiência cardíaca III-IV-NYHA de etiologia não isquêmica, o fármaco foi associado a

um aumento de relatos de edema pulmonar, apesar de não existir nenhuma diferença

significante na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparado com o placebo

(vide item 3. Características Farmacológicas – Propriedades Farmacodinâmicas).

Uso Durante a Gravidez e Lactação

A segurança do anlodipino na gravidez humana ou lactação não está estabelecida. O anlodipino

não demonstrou toxicidade em estudos reprodutivos em animais, a não ser atraso do parto e

prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose 50 vezes superiores à dose

máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez é recomendado apenas

quando não existir alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para

a mãe e para o feto.

Categoria de risco na gravidez: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

Uso em Pacientes na Insuficiência Hepática

Assim como ocorre com todos os antagonistas de cálcio, a meia-vida do anlodipino é

prolongada em pacientes com insuficiência hepática e as recomendações posológicas neste caso

não estão estabelecidas. Portanto, o fármaco deve ser administrado com cautela nestes

pacientes.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e/ou Operar Máquinas

A experiência clínica com anlodipino indica que é improvável o comprometimento da

habilidade de dirigir ou operar máquinas.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso em idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas pelos

pacientes idosos (vide item 3. Características Farmacológicas – Uso em Pacientes Idosos).

Uso em crianças: a segurança e eficácia do anlodipino não foram estabelecidas para pacientes

pediátricos.

Uso na insuficiência cardíaca: vide item 2. Resultados de Eficácia – Uso em Pacientes com

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos, alfa-

bloqueadores, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, nitratos de

longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e

hipoglicemiantes orais.

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Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação às

proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).

Sinvastatina: a coadministração de múltiplas doses de 10 mg de anlodipino com 80 mg de

sinvastatina resultou em um aumento de 77% na exposição à sinvastatina em comparação com a

sinvastatina isolada. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes utilizando 20 mg de anlodipino

diariamente.

Suco de grapefruit: a coadministração de 240 mL de suco de grapefruit com uma dose oral

única de 10 mg de anlodipino em 20 voluntários sadios não teve efeito significativo na

farmacocinética do anlodipino. O estudo não permitiu a avaliação do efeito do polimorfismo

genético no CYP3A4, a enzima primária responsável pelo metabolismo do anlodipino; portanto

a administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é recomendada, uma

vez que a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes, resultando em maiores

efeitos de redução da pressão sanguínea.

Inibidores de CYP3A4: a coadministração de uma dose diária de 180 mg de diltiazem com 5

mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensos (69 a 87 anos de idade) resultou em um

aumento de 57% na exposição sistêmica do anlodipino. A coadministração de eritromicina a

voluntários sadios (18 a 43 anos de idade) não mudou significativamente a exposição sistêmica

do anlodipino (22% de aumento na AUC). Embora a relevância clínica desses achados seja

incerta, as variações farmacocinéticas podem ser mais pronunciadas em pacientes idosos.

Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as

concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino

deve ser usado com cautela junto com inibidores da CYP3A4.

Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de

CYP3A4 sobre o anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina,

Hypericum perforatum) pode resultar em baixas concentrações plasmáticas de anlodipino. O

anlodipino deve ser usado com cautela emassociação com indutores de CYP3A4.

Nos estudos listados a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do

anlodipino quanto daoutra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados.

Estudos especiais: efeito de outros agentes sobre o anlodipino

Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do

anlodipino.

Alumínio/magnésio (antiácido): a coadministração de um antiácido à base de

alumínio/magnésio com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na

farmacocinética do anlodipino.

Sildenafila: uma dose única de 100 mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão não

produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a

sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu efeito

próprio na diminuição da pressão sanguínea.

Estudos especiais: efeito do anlodipino sobre outros agentes

Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino e 80 mg de

atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros farmacocinéticos

no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.

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Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o

clearance renal de digoxina nos voluntários sadios.

Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito

significante na farmacocinética do etanol.

Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de

protombina da varfarina.

Ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduzido com a ciclosporina e

o anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos pacientes com

transplante renal. Vários estudos com os pacientes com transplante renal relataram que a

coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações mínimas de ciclosporina

desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se considerar o monitoramento

dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que recebem anlodipino.

Interações medicamento/Testes laboratoriais: desconhecidas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Desde que respeitados os cuidados de

armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua

fabricação.

AMLOCOR: Comprimido de coloração branca, redondo, gravado com “5” em um dos lados e

sulcado do outro lado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

AMLOCOR deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição, com ou

sem alimentos.

Posologia

No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual de AMLOCOR é de 5 mg 1 vez

ao dia, podendo ser aumentada para uma dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta

individual do paciente.

Não é necessário ajuste de dose de AMLOCOR na administração concomitante com diuréticos

tiazídicos, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina.

Uso em Pacientes Idosos

AMLOCOR utilizado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente bem tolerado.

Desta maneira, são recomendados os regimes posológicos habituais.

Uso em Crianças

A eficácia e segurança de AMLOCOR em crianças não foram estabelecidas.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

Vide item 5. Advertências e Precauções.

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Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

AMLOCOR pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais. Alterações nas

concentrações plasmáticas do anlodipino não estão relacionadas ao grau de insuficiência renal.

O anlodipino não é dialisável.

Dose Omitida

Caso o paciente se esqueça de administrar AMLOCOR no horário estabelecido, deve fazê-lo

assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a

dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada

para compensar doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo-controlados envolvendo pacientes com

hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente observados foram:

Classificação por Sistema Orgânico

(MedDRA)

Efeitos Indesejáveis

Sistema Nervoso dores de cabeça, tontura, sonolência

Cardíaco palpitações

Vascular rubor

Gastrintestinal dor abdominal, náusea

Geral edema, fadiga

Nestes estudos clínicos não foram observados quaisquer tipos de anormalidades clinicamente

significantes nos exames laboratoriais relacionados ao anlodipino.

Os efeitos colaterais menos comumente observados com a difusão do uso no mercado incluem:

Sanguíneo e Sistema Linfático leucopenia, trombocitopenia

Metabolismo e Nutrição hiperglicemia

Psiquiátrico insônia e humor alterado

Sistema Nervoso hipertonia, hipoestesia/parestesia, neuropatia

periférica, síncope, disgeusia, tremor

Olhos deficiência visual

Ouvido e Labirinto zumbido

Vascular hipotensão, vasculite

Respiratório, Torácico e Mediastinal tosse, dispneia, rinite

Gastrintestinal Mudança da função intestinal, boca seca,

dispepsia (incluindo gastrite), hiperplasia

gengival, pancreatite, vômito

Pele e Tecido Subcutâneo alopecia, hiperidrose, púrpura, alteração da

cor da pele, urticária

Musculoesquelético e Tecido Conjuntivo artralgia, dor nas costas, espasmos

musculares, mialgia

Renal e Urinário poliúria, distúrbios miccionais, noctúria

Sistema Reprodutivo e Mamas ginecomastia, disfunção erétil

Geral astenia, mal estar, dor

Investigações aumento/redução de peso

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Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido, rash, angioedema e eritema multiforme.

Foram raramente relatados casos de hepatite, icterícia e elevações da enzima hepática (a maioria

compatível com colestase). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram relatados em

associação ao uso do anlodipino.

Em muitos casos, a relação de causalidade é incerta.

Assim como ocorre com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos

foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de base:

infarto do miocárdio, arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia ventricular e fibrilação atrial) e

dor torácica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.