Bula do Anlodibal produzido pelo laboratorio Laboratórios Baldacci Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Anlodibal®
(besilato de anlodipino)
Laboratórios Baldacci Ltda.
Comprimidos
5 mg
10 mg
ANLODIBAL®
besilato de anlodipino
APRESENTAÇÕES
5 mg é apresentado em embalagens com 30 comprimidos.
10 mg é apresentado em embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL - USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 5 mg contém:
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino) .............................................................. 6,94 mg
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica,
estearato de magnésio, corante amarelo tartrazina nº 5 laca.
Cada comprimido de 10 mg contém:
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de anlodipino) .......................................................... 13,89 mg
estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
ANLODIBAL®
(besilato de anlodipino) é indicado como medicamento de primeira escolha no
tratamento da hipertensão (pressão alta) e angina de peito (dor no peito por doença do coração) devido à
isquemia miocárdica (falta de sangue no coração).
pode ser usado isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para tratar as
mesmas indicações acima.
O anlodipino, princípio ativo do medicamento ANLODIBAL®
, interfere no movimento do cálcio para
dentro das células cardíacas e da musculatura dos vasos sanguíneos. Como resultado dessa ação, o
anlodipino relaxa os vasos sanguíneos que irrigam o coração e o resto do corpo, aumentando a
quantidade de sangue e oxigênio para o coração, reduzindo a sua carga de trabalho e, por relaxar os
vasos sanguíneos, permite que o sangue passe através deles mais facilmente.
A pressão arterial alta impõe ao coração e às artérias (vasos sanguíneos) uma sobrecarga de trabalho que,
em longo prazo, faz com que o coração e as artérias não funcionem adequadamente. Isto pode causar
danos nos vasos sanguíneos do cérebro, coração e rins, resultando em acidentes cérebro-vasculares
(derrames), insuficiência cardíaca e renal (alteração na função do coração e dos rins). Pressão alta
também pode aumentar o risco de infarto (ataque cardíaco). Se a pressão arterial for controlada, esses
problemas podem não ocorrer ou pode haver menor possibilidade de que ocorram.
O início da ação anti-hipertensiva de ANLODIBAL®
se dá em 24 a 96 horas.
Não use ANLODIBAL®
se você tem hipersensibilidade às diidropiridinas* (classe de medicamentos a que
pertence o anlodipino, princípio ativo do medicamento) ou a qualquer componente da fórmula.
* ANLODIBAL®
é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.
Se você tem insuficiência hepática (falência da função do fígado), o anlodipino deve ser administrado com
cuidado.
Se você tem insuficiência cardíaca (incapacidade do coração bombear a quantidade adequada de sangue) de
origem não isquêmica (ou seja, não relacionada ao fluxo de sangue reduzido), o anlodipino deve ser
administrado com cuidado. Para indivíduos com insuficiência cardíaca, existe um aumento do número de
casos de edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões).
Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas: é improvável o comprometimento da sua
habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Uso durante a gravidez e amamentação: a segurança do anlodipino na gravidez humana ou amamentação
não está estabelecida.
Não utilize ANLODIBAL®
durante a amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico ou
cirurgião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Utilize ANLODIBAL®
apenas pela via de administração indicada, ou seja, somente pela via oral. O
anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a
eliminação de urina), alfa-bloqueadores (medicamentos para pressão alta e doenças da próstata),
betabloqueadores (medicamentos para pressão alta e angina de peito), inibidores da enzima conversora
daangiotensina (medicamentos para pressão alta), nitratos de longa ação nitroglicerina sublingual
(medicamentos para angina de peito), anti-inflamatórios não esteroides (drogas que bloqueiam a inflamação
e que não são derivadas de hormônios), antibióticos e hipoglicemiantes orais (medicamentos para o
tratamento do diabetes).
Foi demonstrado em estudos que ANLODIBAL®
não afeta a ligação da digoxina, fenitoína, varfarina ou
indometacina às proteínas sanguíneas.
A dose de sinvastatina deve ser avaliada pelo seu médico caso você utilize ANLODIBAL®
20 mg
diariamente, uma vez que doses múltiplas de ANLODIBAL®
aumentam a exposição à sinvastatina.
A administração de ANLODIBAL®
com grapefruit (toranja) ou suco de grapefruit (suco de toranja) não é
recomendada uma vez que os efeitos deste medicamento podem ser reduzidos
A cimetidina, antiácidos contendo alumínio e magnésio e sildenafila não interferem com ANLODIBAL®
.
Da mesma forma, ANLODIBAL®
não interfere na ação da atorvastatina, digoxina, etanol (álcool) e
varfarina.
em associação com medicamentos inibidores (por ex. cetoconazol,
itraconazol, ritonavir e claritromicina) ou indutores (por ex. rifampicina, Hypericum perforatum) de
CYP3A4 (enzima envolvida no metabolismo de algumas substâncias) deve ser feita com cautela.
Deve-se considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal que
recebem anlodipino.
Existe um risco de aumento nos níveis de tacrolimo no sangue quando coadministrado com
ANLODIBAL®
. A fim de evitar a toxicidade do tacrolimo, a administração de ANLODIBAL®
em um
paciente tratado com tacrolimo exige monitoramento dos níveis de tacrolimo no sangue e ajuste da dose do
tacrolimo, quando apropriado.
A interação com exames laboratoriais é desconhecida.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
5 mg contém corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de
natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido
acetilsalicílico.
ANLODIBAL®
comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC),
protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto:
5 mg: comprimido amarelo, circular, plano, chanfrado, sulcado e gravado AL 5.
10 mg: comprimido branco, circular, plano, chanfrado, sulcado e gravado AL 10.
ANLODIBAL®
deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição, com ou sem
alimentos.
No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual de ANLODIBAL®
é de 5 mg 1 vez ao dia,
podendo ser aumentada pelo seu médico para a dose máxima de 10 mg, dependendo da resposta individual
do paciente.
Seu médico provavelmente não fará ajuste de dose de ANLODIBAL®
na administração concomitante com
diuréticos tiazídicos (medicamentos que aumentam a eliminação de urina), beta-bloqueadores
(medicamentos para pressão alta e angina de peito), e inibidores da enzima conversora da angiotensina
(medicamentos para pressão alta), porque não há interferência desses medicamentos na ação de
ANLODIBAL®.
Uso em pacientes idosos: não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos. As mesmas orientações
dadas aos adultos jovens devem ser seguidas para os pacientes idosos.
Uso em crianças: a eficácia e a segurança de besilato de anlodipino não foram estabelecidas em crianças.
Uso em pacientes com insuficiência hepática: a administração de ANLODIBAL®
deve ser feita com
cuidado (vide questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).
Uso em pacientes com insuficiência renal: ANLODIBAL®
pode ser empregado em tais pacientes nas doses
habituais. O anlodipino não é dialisável.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você se esqueça de tomar ANLODIBAL®
no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que
lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,
continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
ANLODIBAL®
é bem tolerado. Em estudos clínicos envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os
efeitos colaterais mais comumente observados foram:
Sistema nervoso: dores de cabeça, tontura, sonolência.
Cardíaco: palpitações.
Vascular: rubor (vermelhidão).
Gastrintestinal: dor abdominal, náusea (enjoo).
Geral: edema (inchaço), fadiga (cansaço).
Nestes estudos clínicos não foram observadas anormalidades nos exames laboratoriais relacionados ao
anlodipino.
Os efeitos colaterais menos comumente observados com o uso do produto no mercado incluem:
Sistema Sanguíneo e Linfático: leucopenia (redução de células de defesa no sangue), trombocitopenia
(diminuição das células de coagulação do sangue, as plaquetas).
Metabolismo e Nutrição: hiperglicemia (aumento de glicose no sangue).
Psiquiátrico: insônia (dificuldade para dormir) e humor alterado.
Sistema Nervoso: hipertonia (aumento da contração muscular), hipoestesia (diminuição da sensibilidade),
parestesia (dormência e formigamento), neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários nervos),
síncope (desmaio), disgeusia (alteração do paladar), tremor, transtorno extrapiramidal.
Olhos: deficiência visual.
Ouvido e Labirinto: tinido (zumbido no ouvido).
Vascular: hipotensão (pressão baixa), vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo).
Respiratório, Torácico e Mediastinal: tosse, dispneia (falta de ar), rinite (inflamação da mucosa nasal).
Gastrintestinal: mudanças nos hábitos intestinais, boca seca, dispepsia (má digestão) (incluindo gastrite
(inflamação do estômago)), aumento das gengivas, pancreatite (inflamação no pâncreas), vômito.
Pele e Tecido Subcutâneo: alopecia (perda de cabelo), hiperidrose (aumento de sudorese/transpiração),
púrpura (manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), alteração da cor da pele, urticária
(alergia da pele).
Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia (dor nas articulações), dor nas costas, espasmos
musculares, mialgia (dor muscular).
Renal e Urinário: poliúria (aumento da frequência urinária), distúrbios urinários, noctúria (aumento da
frequência urinária à noite).
Sistema Reprodutivo e Mamas: ginecomastia (aumento da mama em homens), disfunção erétil
(impotência).
Geral: astenia (fraqueza), mal estar, dor.
Investigações: aumento/redução de peso.
Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido (coceira), rash (vermelhidão da pele), angioedema
(inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica) e eritema
multiforme (manchas vermelhas, bolhas e ulcerações em todo o corpo).
Foram raramente relatados casos de hepatite (inflamação do fígado), icterícia (coloração amarelada da pele
e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares) e elevações de enzimas hepática (do fígado), a maioria
compatível com colestase (parada ou dificuldade da eliminação da bile). Alguns casos graves requerendo
hospitalização foram relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, não se sabe se foram
realmente devidos ao princípio ativo de anlodipino.
O anlodipino, princípio ativo do medicamento ANLODIBAL®
, assim como outros medicamentos que
agem bloqueando os canais de cálcio, pode, raramente, apresentar efeitos colaterais que não são diferentes
dos que ocorrem com pacientes hipertensos ou com angina que não são tratados: infarto do miocárdio
(morte de células do músculo cardíaco por falta de sangue), arritmia (alteração do ritmo do coração),
incluindo bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), taquicardia ventricular (aceleração dos
batimentos cardíacos), fibrilação atrial (tipo de alteração do ritmo cardíaco) e dor torácica.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar uma dose excessiva de ANLODIBAL®
, pode ocorrer uma grande vasodilatação periférica
(dilatação dos vasos sanguíneos) e possível taquicardia reflexa (batimento rápido do coração). Em função
dessa vasodilatação poderá surgir hipotensão (diminuição da pressão arterial) prolongada e acentuada,
incluindo choque (queda importante da pressão arterial) com resultado fatal. A administração de carvão
ativado imediatamente ou até 2 horas depois com o objetivo de reduzir a absorção do anlodipino é uma
medida inicial que pode ajudar significativamente. Dependendo do caso, o médico pode proceder a uma
lavagem gástrica (do estômago). A hipotensão devido à superdose de anlodipino requer medida ativa de
suporte cardiovascular, incluindo monitoração frequente das funções cardíaca e respiratória, elevação das
extremidades (pernas), atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária. O médico poderá
administrar um vasoconstritor (medicamento que cause constrição dos vasos sanguíneos) para recuperação
do tônus vascular e pressão arterial.
Outras medidas poderão ser tomadas pelo médico como a administração de gluconato de cálcio intravenoso
para reversão dos efeitos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que ANLODIBAL®
se liga às
proteínas plasmáticas (do sangue), a diálise não constitui um benefício.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de
mais orientações.