Bula do Aramin produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Aramin®
hemitartarato de metaraminol
Solução injetável – 10 mg/mL
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
MODELO DE BULA PARA O PACIENTE
APRESENTAÇÕES:
Solução injetável
Caixa com 50 ampolas de 1 mL
USO INJETÁVEL – VIA INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da Solução Injetável contém:
hemitartarato de metaraminol ................................................................................................. 19 mg
(Equivalente a 10 mg de metaraminol)
veículo estéril q.s.p. ................................................................................................................ 1,0 mL
(Veículo: cloreto de sódio, metilparabeno, hidróxido de sódio, água para injeção).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
ARAMIN® está indicado para a prevenção e tratamento dos estados hipotensivos que ocorram associados à
raquianestesia, no tratamento da hipotensão devida à hemorragia, reações medicamentosas, complicações cirúrgicas e
choque associado com dano cerebral devido a trauma e tumor.
ARAMIN® (hemitartarato de metaraminol) é uma potente amina simpatomimética que aumenta a pressão arterial
tanto diastólica como sistólica.
O efeito pressor do metaraminol começa em 1 ou 2 minutos após aplicação intravenosa, em 10 minutos após injeção
intramuscular e em 5 a 20 minutos após aplicação subcutânea, com duração dos efeitos de 2 minutos a 1 hora.
O metaraminol tem efeito inotrópico positivo sobre o coração e ação vasoconstritora. Em muitas situações de choque
cardiogênico, o efeito benéfico das aminas simpatomiméticas é atribuído ao seu efeito inotrópico positivo.
O fluxo sanguíneo renal, coronário e cerebral está em função da perfusão pressora e da resistência regional. Em pacientes
com insuficiência ou falta de vasoconstrição, existe uma vantagem adicional da ação periférica do metaraminol, mas na
maioria dos pacientes em choque, a vasoconstrição é adequada e nenhum aumento adicional é necessário. O fluxo
sanguíneo de órgãos vitais pode diminuir com o metaraminol, se a resistência periférica for aumentada excessivamente.
O efeito pressor do metaraminol é diminuído, mas não revertido por agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos. Não é
comum a queda da pressão arterial primária e secundária, e da resposta taquifilática, com o uso repetido de metaraminol.
O uso do ARAMIN® com ciclopropano ou halotano deve ser evitado, a não ser que circunstâncias clínicas indiquem
este uso. Está também contraindicado a pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
4. O QUE DEVO FAZER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O uso das aminas simpatomiméticas com inibidores da monoaminoxidase ou antidepressivos tricíclicos podem resultar
numa potencialização do efeito pressor.
Devem-se tomar precauções para evitar a excessiva resposta da pressão arterial.
Existem relatos de que a rápida indução da resposta hipertensiva pode causar edema pulmonar agudo, arritmias,
hemorragia cerebral ou parada cardíaca.
Pacientes com cirrose devem ser tratados com cuidado, com adequada restauração de eletrólitos caso ocorra diurese.
Uma arritmia ventricular fatal foi relatada em um paciente com cirrose de Laennec que recebeu o metaraminol.
Em situações graves, extrassístoles que surgiram durante a infusão desse vasopressor diminuíram prontamente quando
a velocidade de infusão foi reduzida.
É possível ocorrer efeito acumulativo com a ação prolongada do metaraminol.
Se houver uma excessiva resposta vasopressora, pode haver uma prolongada elevação da pressão arterial mesmo após a
descontinuação da terapia.
Quando aminas vasopressoras são utilizadas por períodos prolongados, resultando em vasoconstrição, podem impedir
uma adequada expansão do volume circulatório e podem causar perpetuação do estado de choque.
Existem evidências de que o volume plasmático pode ser reduzido em todos os tipos de choque e que medidas na
pressão venosa central são úteis para avaliar a adequação do volume sanguíneo circulante.
Entretanto, a expansão do volume sanguíneo ou plasmático deve ser usada quando a causa principal da hipotensão ou
choque diminui o volume circulatório.
Por causa do seu efeito vasoconstritor, o metaraminol deve ser administrado com cuidado a pacientes com desordens
cardíacas ou de tireoide, hipertensão ou diabetes.
Aminas simpatomiméticas podem provocar uma recidiva em pacientes com histórico de malária.
Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Diminuição da Fertilidade: Não foram realizados estudos em animais para
avaliar o potencial mutagênico ou carcinogênico do metaraminol e nem o seu potencial efeito na fertilidade.
Gravidez
Categoria C
Não foram conduzidos estudos de reprodução animal com o metaraminol. Também não se sabe se o metaraminol
pode causar mal ao feto quando administrado às mulheres grávidas, ou que possa afetar a capacidade de reprodução. O
metaraminol pode ser administrado em mulheres grávidas somente se estritamente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Amamentação:
Não se sabe se o metaraminol é excretado no leite humano. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no leite
humano, cuidados devem ser tomados quando o produto for administrado às mulheres que estejam amamentando.
Uso em Pediatria:
Não foram ainda estabelecidos segurança e efetividade em pacientes pediátricos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Conserve a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegida da luz.
O prazo de validade é de 30 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode
não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
Solução límpida e incolor essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
ARAMIN® (hemitartarato de metaraminol) pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa, sendo que a
via de administração depende da natureza e gravidade de cada caso.
Adultos:
• Administração através de infusão intravenosa: A dose recomendada é de 15 a
100 mg (1,5 a 10 mL) em 500 mL de cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%,
ajustando a velocidade de infusão para manter a pressão no nível desejado. Têm
sido utilizadas altas doses de metaraminol de 150 a 500 mg em 500 ml de
infusão, em situações especiais.
• Administração intravenosa direta: Em choque grave, quando o tempo é de grande importância, este agente deverá
ser administrado diretamente. A dose sugerida é de 0,5 a 5 mg (0,05 a 0,5 mL) seguida de uma infusão de 15 a 100 mg
(1,5 a 10 mL) em 500 mL de cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde em ambiente hospitalar não deverá ocorrer
esquecimento do seu uso.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Reação muito comum (> 1/10): ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ocorre em 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ocorre em 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): ocorre em 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação muito rara (< 1/10.000): ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Cefaléia (dor de cabeça), ânsia de vômito, hipertensão arterial (pressão alta),
hipotensão de rebote (pressão baixa).
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100):,Bradicardia (diminuição dos batimentos do coração), arritmias ventriculares
(alteração dos batimentos ou ritmo do coração), taquicardia (batimento rápido do coração ou irregulares), palpitação
(sensação do coração bater mais rápido ou de que está batendo de forma irregular), tremor, dispneia (dificuldade de
respirar), tontura, palidez (perda da coloração geralmente na face do paciente), vômitos, nervosismo, ansiedade.
Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): Angina severa (dor ou desconforto no peito), formação de abscessos (acúmulo de
pus em uma determinada região causando inchaço e inflamação), necrose tecidual severa (morte de algum tecido),
extravasamento da medicação (saída do local onde foi aplicado) para os tecidos circunjacentes (ao redor) ou
descamação.
Ao escolher o local da injeção, é importante evitar aquelas áreas inadequadas para uso de qualquer agente pressor e
descontinuar a infusão imediatamente se ocorrer infiltração ou trombose.
As grandes veias da fossa antecubital ou da coxa são preferidas às do dorso da mão e do tornozelo, particularmente em
pacientes com desordens vasculares periféricas, diabetes mellitus, desordem de Buerger ou condições em que coexiste
hipercoagulação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.