Bula do Artren produzido pelo laboratorio Merck S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ARTREN®
diclofenaco sódico
Merck S/A
Cápsulas
100 mg
Artren®
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 10 cápsulas.
USO ORAL - USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
diclofenaco sódico .......100 mg
Excipientes: carmelose sódica, celulose microcristalina, citrato de trietila, trimiristina,
copolímero de ácido metacrílico, lactose monoidratada, talco.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Como anti-inflamatório, analgésico e antipirético.
O diclofenaco sódico mostra-se eficaz especialmente na dor relativa à inflamação tecidual.
Por via oral, o diclofenaco sódico é eficaz na supressão dos sinais de inflamação pós-
operatória, especialmente de cirurgia dentária. Quando comparadas ao placebo em estudo
multicêntrico duplo-cego com 229 pacientes, três doses diárias de 50 mg de diclofenaco
aliviaram dores de diversos tipos de danos teciduais. Síndromes dolorosas da coluna têm sua
intensidade diminuída quando tratadas com diclofenaco, como demonstrou estudo
multicêntrico, randomizado duplo-cego com 227 pacientes. Formas degenerativas e
inflamatórias de reumatismo podem ser tratadas por diclofenaco. Estudos controlados com
placebo demonstraram que o diclofenaco age no tratamento de artrite reumatoide com doses
diárias de 75 a 200 mg. A eficácia de formulação de liberação lenta com 100 mg de
diclofenaco foi avaliada em 414 pacientes com distúrbios reumáticos, incluindo reumatismo
não-articular, observando-se resposta terapêutica satisfatória em 89,4% dos pacientes no 10º
dia detratamento, e de 94,7% no 20º dia. Foi demonstrada a eficácia na utilização de
diclofenaco no tratamento de osteoartrite, segundo revisão da literatura internacional
(n=15.000). Na espondilite anquilosante observa-se eficácia do tratamento agudo e crônico
com diclofenaco no alívio dos sintomas, sendo ele o agente mais bem tolerado pelos
pacientes. Condições ginecológicas dolorosas, principalmente dismenorreia, são aliviadas
com a administração de diclofenaco sódico na faixa entre 75 e 150 mg diários. Estudos
abertos e controlados demonstraram que anti-inflamatórios não-esteroidais, entre eles o
diclofenaco sódico, são eficazes no tratamento da cólica biliar. A administração de 75 mg de
diclofenaco, por via oral, foi eficaz no tratamento de 91% dos pacientes com cólica renal
aguda após uma hora, em estudo randomizado prospectivo. O alívio foi observado até 3 horas
após a administração.
Artren® contém diclofenaco sódico, substância anti-inflamatória não-esteroidal com potente
ação analgésica e antitérmica por interferência na cascata do ácido araquidônico. São
conhecidas as ações pró-inflamatórias dos derivados do ácido araquidônico, atribuindo-se às
prostaglandinas e aos leucotrienos, pelo menos parcialmente, a responsabilidade pelos sinais
clássicos de inflamação, tais como eritema, permeabilidade vascular aumentada, edema e dor.
O diclofenaco, assim como a maioria dos anti-inflamatórios não-esteroidais, inibe a enzima
ciclo-oxigenase, responsável pela transformação do ácido araquidônico em PGG2, etapa
indispensável à formação de prostaglandinas, prostaciclina e tromboxano. Além disso,
existem estudos indicativos de que o diclofenaco, ao contrário de outros anti-inflamatórios
não-esteroidais, reduz a quantidade de ácido araquidônico disponível, inibindo sua liberação e
aumentando sua reincorporação aos triglicerídeos celulares. Dessa maneira, o diclofenaco
reduz também a formação de ácido 5-hidroxieicosatetranóico (5-HETE) e de leucotrieno B4,
produtos da metabolização do ácido araquidônico na via das lipoxigenases. Graças a essas
ações farmacológicas, o diclofenaco reduz o processo inflamatório de origem reumática,
traumática ou infecciosa, exercendo pronunciado efeito analgésico em diversas condições
dolorosas, relacionadas ao aumento das prostaglandinas (p. ex. dismenorreia, enxaqueca). O
diclofenaco é fácil e rapidamente absorvido pelo tubo digestivo, atingindo concentrações
máximas a partir de 1 hora após a ingestão. Embora sua meia-vida plasmática seja em média
cerca de 2 horas, o medicamento é eficaz mesmo quando administrado uma ou duas vezes ao
dia. Isso se deve à sua capacidade de atingir níveis significativos e duradouros nos locais
inflamados. Existem estudos comprovando que o diclofenaco, 4 horas após a ingestão, atinge
picos máximos no líquido sinovial, nele permanecendo em altas concentrações mesmo após
24 horas.
Hipersensibilidade conhecida ao diclofenaco ou a qualquer outro componente da fórmula.
Gastrites e duodenites, úlcera péptica, hemorragia ativa ou história de úlcera
péptica/hemorragia recorrente. História de hemorragia gastrintestinal ou perfuração,
relacionada com terapêutica anterior com AINE. Durante o último trimestre de gravidez (ver
“Gravidez e lactação”). Insuficiência hepática, renal ou cardíaca grave (ver item
“Advertências e precauções”). Como outros anti-inflamatórios não-esteroidais, o diclofenaco
também é contraindicado em pacientes nos quais crises de asma, urticária ou rinite aguda são
causadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da síntese
de prostaglandinas.
ADVERTÊNCIAS
Têm sido relatados com todos os AINEs casos de ulceração, hemorragias ou perfuraçóes
gastrintestinais que podem ser fatais, podendo ocorrer a qualquer momento durante o
tratamento, com ou sem sintomas de advertência ou história prévia de eventos gastrintestinais
sérios. Estas ocorrências têm geralmente consequências mais graves em pacientes idosos. Se
ocorrerem hemorragias gastrintestinais ou ulceração em pacientes tratados com Artren®, o
tratamento deve ser interrompido.
Muito raramente, têm sido relatadas com o uso de AINEs - incluindo diclofenaco - reações
cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo dermatite esfoliativa, sindrome de Stevens-
Johnson e necrólise epidérmica tóxica, (ver “Reações adversas”) Aparentemente, o maior
risco de aparecimento destas reações encontra-se no início do tratamento, sendo que na
maioria dos casos estas reações se manifestam durante o primeiro mês de tratamento. O uso
do produto deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash cutâneo, lesões mucosas ou
qualquer outro sinal de hipersensibilidade. Assim como com outros AINEs, podem ocorrer
casos raros de reações alérgicas, incluindo reações anafilácticas/anafilactoides, sem exposição
prévia ao diclofenaco.
Devido às suas propriedades farmacodinâmicas, o emprego de diclofenaco, assim como de
outros AINEs, pode mascarar sinais e sintomas de uma infecção.
PRECAUÇÕES
Gerais
Deve ser evitada a administração concomitante de diclofenaco com outros AINEs sistêmicos,
incluindo inibidores seletivos da COX-2, devido ao aumento potencial de efeitos indesejáveis
adicionais e à ausência de evidências que demonstrem benefício sinérgico.
Asma pré-existente
As reações a AINEs como exacerbações asmáticas (chamadas como intolerância a
analgésicos/analgésicos-asma), edema de Quincke ou urticária são mais frequentes em
pacientes com asma, rinite alérgica sazonal, inflamação da mucosa nasal (ex.: pólipos nasais),
doenças pulmonares obstrutivas crônicas ou infecções crônicas do trato respiratório
(especialmente se relacionadas a sintomas similares à rinite alérgica) do que em outros
pacientes. Assim, recomenda-se precaução especial nestes pacientes (medidas de
emergência). Esta recomendação aplica-se também a pacientes alérgicos a outras substâncias,
com aparecimento de reações cutâneas, prurido ou urticária.
Efeitos gastrintestinais
Assim como com todos os AINEs, é imprescindível acompanhamento médico rigoroso
quando do uso do diclofenaco em pacientes com sintomas indicativos de distúrbios
gastrintestinais ou histórico sugestivo de ulceração gástrica ou intestinal, hemorragia ou
perfuração. O risco de hemorragia gastrintestinal é maior com o emprego de doses elevadas
de AINEs, em pacientes idosos e naqueles com histórico de úlcera péptica, especialmente se
associada à hemorragia ou perfuração. Para reduzir o risco de toxicidade gastrintestinal nestes
casos, o tratamento deve ser iniciado e mantido com a menor dose eficaz. Para estes
pacientes, deve ser considerada a administração concomitante de agentes protetores (ex.:
inibidores da bomba de próton ou misoprostol), como também naqueles pacientes que
necessitem usar simultanemanete ácido acetilsalicílico em doses baixas ou outros
medicamentos que possam aumentar o risco de efeitos gastrintestinais. Pacientes com
histórico de toxicidade gastrintestinal, particularmente os idosos, devem ser instruídos a
relatar qualquer sintoma abdominal incomum (especialmente hemorragia gastrintestinal),
principalmente no início do tratamento. Recomenda-se cautela quando do uso do diclofenaco
em pacientes fazendo uso de medicações concomitantes que possam aumentar o risco de
ulceração ou hemorragia, tais como corticosteroides sistêmicos, anticoagulantes,
antiagregantes plaquetários ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ver
“Interações medicamentosas”). Uso cauteloso e acompanhamento médico rigoroso são
requeridos em pacientes com colite ulcerativa ou Doença de Crohn, uma vez que estas
condições podem ser exacerbadas (ver “Reações adversas”).
Efeitos hepáticos
São necessários cautela e acompanhamento médico rigoroso quando da prescrição do
diclofenaco em pacientes com insuficiência hepática, uma vez que esta condição pode ser
exacerbada. Do mesmo modo que com outros AINEs, pode ocorrer elevação dos níveis de
uma ou mais enzimas hepáticas com o uso do diclofenaco. Durante tratamentos prolongados é
recomendável o monitoramento constante da função hepática como medida preventiva. Na
ocorrência de sinais ou sintomas indicativos do desenvolvimento de doença hepática ou de
outras manifestações (por exemplo, eosinofilia, exantema, etc), ou se resultados anormais para
testes da função hepática persistirem ou piorarem, o tratamento com diclofenaco deverá ser
descontinuado. Pode ocorrer hepatite com o uso de diclofenaco sem quaisquer sintomas
prodrômicos. É necessária cautela ao administrar-se o produto a pacientes com porfiria
hepática, uma vez que o diclofenaco pode desencadear uma crise.
Efeitos renais
Como retenção de líquidos e edema foram relatados em associação com o emprego de AINEs,
é necessária cautela quando do uso do diclofenaco em pacientes com insuficiência cardíaca ou
renal, história de hipertensão, idosos, pacientes sob tratamento com diuréticos ou outros
medicamentos que podem alterar significativamente a função renal e nos pacientes que
apresentam depleção substancial do volume extracelular de qualquer origem, por exemplo,
nas fases peri ou pós-operatória no caso de cirurgias de grande porte (ver
“Contraindicações”). Nestes casos, ao utilizar diclofenaco, é recomendável o monitoramento
da função renal como medida preventiva. Normalmente, a descontinuação do tratamento é
seguida de recuperação do estado de pré-tratamento.
Efeitos hematológicos
Como ocorre com outros AINEs, o diclofenaco pode inibir temporariamente a agregação
plaquetária durante tratamentos prolongados, sendo recomendável monitorização do
hemograma. Pacientes com distúrbios hemostáticos devem ser cuidadosamente
acompanhados.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido relatados casos de retenção de líquido e edema associados ao tratamento com
AINEs e, por isso, pacientes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca
congestiva de leve a moderada devem ser adequadamente acompanhados e aconselhados.
Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de diclofenaco, particularmente
em altas doses (150 mg diários) e durante tratamentos longos, pode estar associado a um
pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (como infarto do miocárdio ou
AVC). Pacientes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva,
doença cardíaca isquêmica estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença vascular
cerebral somente devem ser tratados com diclofenaco após cuidadosa avaliação. Avaliações
similares devem ser tomadas antes do início de tratamento prolongado em pacientes com
fatores de risco para eventos cardiovasculares (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia,
diabetes mellitus e tabagismo).
Gravidez
Categoria de risco C. O diclofenaco não deve ser administrado durante o 1º e 2º trimestres de
gravidez, a não ser que o benefício potencial para mãe justifique o risco potencial para o feto.
Caso o produto seja empregado nessas fases da gestação ou em pacientes que estejam a tentar
engravidar, a dose deverá ser a menor possível e durante o mais curto espaço de tempo. Assim
como outros AINEs, o uso de diclofenaco é contraindicado nos três últimos meses de
gestação. Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese das
prostaglandinas podem expor o feto à toxicidade cardiopulmonar (com fecho prematuro do
canal arterial e hipertensão pulmonar); disfunção renal, que pode progredir para insuficiência
renal com oligoidrâmnios. Na fase final da gravidez, a mãe e o recém-nascido podem estar
expostos a possível prolongamento do tempo de hemorragia (efeito antiagregante, que pode
verificar-se mesmo com doses muito baixas) e à inibição das contrações uterinas, com
consequente atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista
Lactação
Assim como outros AINEs, pequenas quantidades de diclofenaco passam para o leite
materno. Assim, o produto não deve ser administrado durante a amamentação para evitar
efeitos indesejáveis no lactente.
Fertilidade
Assim como outros AINEs, o diclofenaco pode prejudicar a fertilidade feminina, não sendo
recomendado seu emprego em mulheres que estão tentando engravidar. Para mulheres que
tenham dificuldade de engravidar ou cuja fertilidade está sob investigação, a descontinuação
do uso do produto deve ser considerada.
Efeito na habilidade de dirigir e operar máquinas
Pacientes que apresentam perturbações visuais, tonturas, vertigens, sonolência ou outros
distúrbios do sistema nervoso central durante o tratamento com o produto devem evitar dirigir
veículos e/ou operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Deve-se ter precaução especial com pacientes idosos, debilitados ou com baixo peso corporal,
sendo recomendado o emprego da menor posologia eficaz. Em pacientes com insuficiência
renal e hepática de leve a moderada, a dose inicial deve ser reduzida. Não se deve administrar
diclofenaco a pacientes com insuficiência renal ou hepática grave (ver “Contraindicações”).
Artren® não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de casos de artrite
Lítio
Se usados concomitantemente, o diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas do
lítio. Recomenda-se o monitoramento dos níveis séricos do lítio.
Digoxina
Se usados concomitantemente, o diclofenaco pode elevar as concentrações plasmáticas da
digoxina. Recomenda-se o monitoramento dos níveis séricos da digoxina.
Diuréticos e anti-hipertensivos
Assim como outros AINEs, o uso concomitante do diclofenaco com diuréticos ou anti-
hipertensivos (ex.: betabloqueadores, inibidores da ECA) pode diminuir o efeito anti-
hipertensivo. Desta forma, esta combinação deve ser administrada cautelosamente, com
monitoramente periódico da pressão sanguínea, especialmente nos idosos. Pacientes
necessitam ser hidratados adequadamente, devendo-se considerar o monitoramento da função
renal após o início da terapia concomitante, e periodicamente durante o tratamento,
particularmente para diuréticos e inibidores da ECA, devido ao aumento do risco de
nefrotoxicidade. Tratamento concomitante com medicamentos poupadores de potássio pode
estar associado ao aumento dos níveis séricos de potássio, que devem ser monitorados
frequentemente.
Outros AINEs e corticoides
Deve ser evitada a administração concomitante de diclofenaco com outros anti-inflamatórios
similares sistêmicos ou corticoides, devido à ausência de qualquer evidência que demonstre
sinergismo benéfico, além de poder aumentar a frequência de efeitos gastrintestinais
indesejáveis.
Anticoagulantes e antiagregantes plaquetários
Recomenda-se precaução, uma vez que o uso concomitante pode aumentar o risco de
hemorragias. Embora dados clínicos não indiquem que o diclofenaco possa afetar a ação dos
anticoagulantes, existem relatos isolados de aumento do risco de hemorragia com o uso
combinado de diclofenaco e anticoagulantes. Desta forma, recomenda-se acompanhamento
criterioso destes pacientes.
Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
A administração concomitante de ISRSs com AINEs pode aumentar o risco de hemorragia
gastrintestinal.
Antidiabéticos (exceto insulina)
Estudos clínicos demonstraram que o diclofenaco pode ser administrado concomitantemente
com antidiabéticos orais sem influenciar seu efeito terapêutico. Entretanto, existem relatos
isolados de efeitos hipo e hiperglicemiante, tornando necessário o ajuste posológico dos
antidiabéticos. Por esta razão, o monitoramento da glicemia deve ser realizado como medida
preventiva durante terapia concomitante.
Metotrexato
Deve-se ter cautela quando AINEs são administrados menos de 24 horas antes ou após
tratamento com metotrexato, uma vez que pode ocorrer elevação da concentração sérica do
metotrexato, aumentando a sua toxicidade.
Ciclosporina e tacrolimo
O diclofenaco, assim como outros AINEs, pode provocar aumento da nefrotoxicidade da
ciclosporina e do tacrolimo, devido ao efeito nas prostaglandinas renais. Assim, o diclofenaco
deve ser administrado em doses inferiores àquelas usadas em pacientes que não estão em
tratamento com ciclosporina ou tacrolimo.
Antibacterianos quinolônicos
Têm ocorrido relatos isolados de convulsões, que podem estar associadas ao uso concomitante
de quinolonas e AINEs.
Probenecida
A probenecida pode diminuir a excreção dos AINEs, aumentando assim seus níveis
plasmáticos e a possibilidade de efeitos adversos.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.
Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento
com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As cápsulas de Artren®
são incolores, contendo microgrânulos de coloração branca a
levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uma cápsula ao dia, ingerida com um pouco de líquido, antes ou depois das refeições, ou
outra posologia, a critério médico. A duração do tratamento depende da doença e da resposta
clínica do paciente.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em
muito comuns (> 1/10); comuns (> 1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras
(> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000).
Dados de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de diclofenaco,
particularmente em doses elevadas (150 mg diários) e em tratamentos de longa duração
poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por
exemplo, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral).
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Muito raros: trombocitopenia, leucopenia, anemia (incluindo hemolítica e aplástica) e
agranulocitose.
Distúrbios do sistema imunológico
Raros: reações de hipersensibilidade, anafiláticas e anafilactoides (incluindo hipotensão e
choque).
Muito raros: edema angioneurótico (incluindo edema de face).
Distúrbios psiquiátricos
Muito raros: desorientação, depressão, insônia, pesadelos, irritabilidade, distúrbios
psicóticos.
Distúrbios do sistema nervoso
Comuns cefaleia, tontura.
Raro: sonolência.
Muito raros: parestesia, distúrbios da memória, convulsões, ansiedade, tremores,
meningite asséptica, alterações do paladar.
Distúrbios oculares
Muito raros: alterações visuais, visão borrada, diplopia.
Distúrbios do ouvido e labirinto
Comum: vertigem.
Muito raros: deficiência auditiva, tinnitus.
Distúrbios cardíacos
Muito raro: palpitações, dor torácica, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio.
Distúrbios vasculares
Muito raros: hipertensão, vasculite, acidente vascular cerebral
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Raro: asma (incluindo dispneia).
Muito raro: pneumonite.
Distúrbios gastrintestinais
Comuns: epigastralgia, náusea, vômito, diarreia, dispepsia, cólicas abdominais,
flatulência, anorexia.
Raros: gastrites, hemorragia gastrintestinal (hematêmese, melena, diarreia sanguinolenta),
úlcera gastrintestinal (com ou sem hemorragia ou perfuração).
Muito raros: colites (incluindo colite hemorrágica e exacerbação da colite ulcerativa ou
doença de Crohn), constipação, estomatite, glossite, lesões esofágicas, estenose intestinal
diafragmática, pancreatite.
Distúrbios hepatobiliares
Comum: elevação dos níveis séricos das transaminases.
Raros: hepatite, com ou sem icterícia, distúrbios hepáticos.
Muito raros: hepatite fulminante, necrose hepática e insuficiência hepática.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Comum: rash
Raro: urticária.
Muito raros: erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,
síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica), dermatite esfoliativa, perda de cabelo,
reações de fotossensibilidade, púrpura, púrpura alérgica e prurido.
Distúrbios urinários e renais
Muito raros: insuficiência renal aguda, hematúria, proteinúria, síndrome nefrótica, nefrite
intersticial, necrose papilar renal.
Distúrbios gerais e no local da administração
Raro: edema.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Sintomas
Não existe um quadro clínico típico resultante de superdose com diclofenaco. Superdose pode
causar vômito, hemorragia gastrintestinal, diarreia, tonturas, tinnitus ou convulsões. No caso
de intoxicação significativa, podem ocorrer insuficiência renal aguda e insuficiência hepática.
Medidas terapêuticas
Tratamento de intoxicações agudas com anti-inflamatórios não-esteroidais consiste
essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Tratamento sintomático e de suporte
deve ser instituído em caso de complicações como hipotensão, insuficiência renal,
convulsões, irritação gastrintestinal e depressão respiratória. Medidas específicas como
diurese forçada, diálise ou hemoperfusão provavelmente não ajudam na eliminação de anti-
inflamatórios não-esteroidais, devido a seu alto índice de ligação às proteínas e metabolismo
extenso. Em casos de superdose potencialmente tóxica, a ingestão de carvão ativado pode ser
considerada para descontaminação gástrica (ex.: vômito e lavagem gástrica) após a ingestão
de uma superdose potencialmente fatal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.