Bula do Ateneum produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ATENEUM
(atenolol)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Comprimido
25mg, 50mg ou 100mg
Ateneum – comprimido - Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
atenolol
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 25mg, 50mg ou 100mg. Embalagens contendo 30 comprimidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25mg contém:
atenolol......................................................................................................................................... 25mg
excipientes q.s.p. ............................................................................................................. 1 comprimido
(amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, povidona, crospovidona,
dióxido de silício, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio)
Cada comprimido de 50mg contém:
atenolol......................................................................................................................................... 50mg
Cada comprimido de 100mg contém:
atenolol........................................................................................................................................ 100mg
Ateneum – comprimido - Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ATENEUM é indicado para:
Controle da hipertensão arterial.
Controle da angina pectoris.
Controle de arritmias cardíacas.
Tratamento do infarto do miocárdio.
Intervenção precoce e tardia após infarto do miocárdio.
Hipertensão
Os efeitos clássicos de fármacos betabloqueadores são ampla e efetivamente usados para iniciar o tratamento da
hipertensão em homens adultos e mulheres de qualquer idade. Betabloqueadores são recomendados pelos grupos
de trabalho da Sociedade Britânica de Hipertensão (BHS), o Comitê Nacional de Detecção, Avaliação e
tratamento da Hipertensão arterial (JNC) nos Estados Unidos e as regras conjuntas da Organização Mundial de
Saúde e Sociedade Internacional de Hipertensão (OMS / ISH). Betabloqueadores estão sendo adequados e
extensivamente testados em estudos de mortalidade de longo prazo. Estudos recentes com atenolol têm
confirmado consistentemente os benefícios na redução da pressão arterial na população com mais de 60 anos de
idade. Esses estudos também indicam que o atenolol reduz a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC)
(Coope J, Warrender TS. British Medical Journal (1986); 293: 1145; SHEP Cooperative Research Group.
Journal American Medical Association (1991); 265: 3255; Dahlof B et al. Lancet (1991); 388 (8778): 1281;
MRC Working Party. British Medical Journal (1992); 304: 405). Esses estudos indicam que o atenolol reduz a
ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Muitos investigadores são de opinião de que, quando dados
em doses equipotentes, todos os betabloqueadores são igualmente eficazes no tratamento da hipertensão. Uma
ampla revisão da literatura mundial (Mc Ainsh J, Davis JM e Cruickshank JM. Acta Therapeutical (1992); 18
(4): 373) examinou a capacidade de diferentes tipos de betabloqueadores em abaixar a pressão arterial e
comparou o efeito anti-hipertensivo do atenolol com outras terapias. Pelo agrupamento dos resultados da maioria
dos estudos controlados e aleatorizados, envolvendo mais de 3.000 pacientes, foi demonstrado que atenolol
diminui a pressão arterial sistólica mais significativamente do que o propranolol, metoprolol e oxiprenolol
(p<0,01) e pressão arterial diastólica mais significativamente do que o propranolol, metoprolol, oxiprenolol,
pindolol (p<0,01), acebutolol e labetolol (p<0,05). A maioria dos estudos incluídos na pesquisa foi de alta
qualidade e foram utilizadas dosagens apropriadas. Não existem diferenças significantes na pressão arterial de
repouso entre atenolol e antagonistas de cálcio. Os inibidores da ECA, enalapril e lisinopril, diminuíram a
pressão arterial sistólica de repouso em um maior grau que o atenolol, mas o contrário é verdadeiro para o
captopril. Recentemente, uma avaliação pelo Grupo de Estudo Prospectivo do Diabético (UK Prospective
Diabetes Study Group - UKPDS 38 e 39) do atenolol em pacientes hipertensos com diabetes tipo II, demonstrou
outros benefícios na terapia anti-hipertensiva sob condições mais estreitas (pressão arterial < 150-185 mmHg),
na prevalência de micro e macro angiopatias com monitoração em um período de 9 anos.
Angina
Uma ampla revisão da literatura mundial (Mc Ainsh J, Davis JM e Cruickshank JM. Acta Therapeutical (1992);
18 (4): 373) comparou a eficácia do atenolol com outras classes de fármacos para terapia antianginosa. A revisão
incluiu mais de 1.000 pacientes, a maioria de estudos duplo-cego randomizados. O atenolol foi benéfico para
ambas as variáveis, subjetivas (ataque de angina ou consumo de gliceril trinitrato) e objetivas (teste de esforço),
e foi considerado ao menos tão bom quanto outros betabloqueadores e outras classes de fármacos para angina
estável e instável. Os resultados do estudo bem controlado de isquemia silenciosa com atenolol (Pepine CJ et al.
Circulation (1994); 90(2): 762), sugeriram um efeito benéfico do tratamento com atenolol em pacientes com
isquemia monitorada por eletrocardiograma ambulatorial (AECG). O atenolol reduziu incidentes de relatos de
isquemia e melhorou incidentes de sobrevivência livre de eventos.
Arritmias Cardíacas
Como com outros betabloqueadores, o atenolol está indicado para o tratamento de arritmias, inicialmente por via
endovenosa e com a manutenção por via oral. Dados publicados mostraram que o atenolol é no mínimo tão
eficiente quanto outros fármacos da mesma classe antiarrítmica, para tratamento de arritmias supraventriculares,
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fibrilação atrial e “flutter” atrial. A capacidade de reduzir arritmias ventriculares em infarto do miocárdio agudo
é também bem reconhecida (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation (1983); 67 (6) Part II). Embora
betabloqueadores tenham uma função limitada no tratamento geral de taquiarritmias ventriculares com risco de
vida, foram descritos sucessos com atenolol (Moore VE, Cruickshank JM (1992) Beta-blockers and Cardiac
Arrhythmias. Editor: Deedwania PC, 181).
Infarto do Miocárdio
As bases da indicação “intervenção precoce após infarto do miocárdio agudo” foram estudadas no estudo
Oxford-Wythenshawe (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation (1983); 67 (6) Part II) que mostrou
reduções significativas nas dimensões do infarto, arritmia e dor no peito após uso de atenolol i.v.. Esses achados
foram concretizados pelo ISIS-1 (First International Study of Infarct Survival - Primeiro Estudo Internacional de
Sobrevivência ao Infarto) em estudos envolvendo mais de 16.000 pacientes com infarto do miocárdio. O atenolol
mostrou uma significativa redução na mortalidade (1 para 200 pacientes tratados) durante uma média de 7 dias
de tratamento. A aplicação da indicação da intervenção tardia após infarto agudo do miocárdio foi baseada em
uma revisão das publicações de dados de uso de betabloqueadores a longo prazo após suspeita de infarto do
miocárdio. Embora os dados com uso de atenolol sejam muito limitados, a propriedade importante do bloqueio
dos receptores beta-1 para a eficácia sugere que os betabloqueadores reduzem a mortalidade em 25-30% como
foi observado com agentes não-seletivos (propranolol e timolol) e beta-seletivos (metoprolol). O benefício era
maior, quanto maior fosse a redução da frequência cardíaca de repouso (Kjerkshus JK. American Journal
Cardiology (1986); 57: 43F). Isto mostra que esses tratamentos salvam vidas (Yusuf S, Peto R, Lewis J. Prog
Cardiovas Disease (1985); XXVII (5): 335; Lancet 1982;1 (8282): 1159).
3. CARACTERÌSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos beta-
1 do coração), no entanto, a seletividade diminui com o aumento da dose. O atenolol não possui atividade
simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como outros betabloqueadores, o
atenolol possui efeitos inotrópicos negativos, portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca
descompensada. Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no
tratamento da hipertensão não está completamente elucidado.
É provável que a ação do atenolol na redução da frequência e contractilidade cardíacas faça com que ele se
mostre eficaz na eliminação ou redução dos sintomas de pacientes com angina. É improvável que quaisquer
propriedades adicionais do S-(-)-atenolol, em comparação com a mistura racêmica, originem efeitos terapêuticos
diferentes. ATENEUM é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas, apesar da possibilidade de
sua resposta ser menor em pacientes negros. ATENEUM é compatível com diuréticos, outros agentes anti-
hipertensivos e agentes antianginosos .
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40-50%), com
picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração. Os níveis sanguíneos do
atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático significativo, e mais
de 90% de atenolol absorvido alcança a circulação sistêmica na forma inalterada . A meia-vida plasmática é de
aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência renal grave, uma vez que os rins são a
principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos tecidos devido a sua baixa solubilidade lipídica,
e sua concentração no tecido cerebral é baixa. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é baixa
(aproximadamente 3%). ATENEUM é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa
simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol é uma substância na qual adquiriu-se uma extensa experiência clínica.
ATENEUM, assim como outros betabloqueadores, não deve ser usado nas seguintes situações:
- conhecida hipersensibilidade ao atenolol ou aos outros componentes da fórmula
- bradicardia
- choque cardiogênico
- hipotensão
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- acidose metabólica
- distúrbios graves da circulação arterial periférica
- bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau
- síndrome do nodo sinusal
- feocromocitoma não tratado
- insuficiência cardíaca descompensada
As precauções e advertências apresentadas a seguir devem ser consideradas para o ATENEUM, assim como
para outros betabloqueadores.
Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, ATENEUM pode ser usado em pacientes
cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se tomar cuidado com pacientes cuja
reserva cardíaca esteja diminuída.
ATENEUM pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina de
Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores alfa sem oposição. Uma vez que
o atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, seu uso pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de
cautela.
Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, ATENEUM também pode agravar
distúrbios menos graves da circulação arterial periférica.
ATENEUM deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao
seu efeito negativo sobre o tempo de condução.
ATENEUM pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de tireotoxicose. Como
resultado da ação farmacológica, ATENEUM poderá reduzir a frequência cardíaca. Nos raros casos em que um
paciente tratado desenvolver sintomas que possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode
ser reduzida.
ATENEUM não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica.
ATENEUM pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos quando administrado a pacientes
com história de reação anafilática a tais alérgenos. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de
adrenalina utilizadas no tratamento de reações alérgicas.
ATENEUM pode causar um aumento na resistência das vias aéreas em pacientes asmáticos. Uma vez que o
atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, seu uso pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de cautela.
Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas, o ATENEUM deve ser descontinuado e, se necessário, deve
ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol).
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes idosos, com insuficiência renal e nas diferentes
indicações, ver item Posologia e Modo de Usar.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de ATENEUM
resulte em comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado
em consideração que ocasionalmente pode ocorrer tontura ou fadiga.
Uso durante a gravidez e lactação:
Categoria de risco na gravidez: D.
O fármaco demonstrou evidências positivas de risco fetal humano, no entanto os benefícios potenciais
para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves ou
que ameaçam a vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
ATENEUM atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical. Não foram realizados
estudos sobre o uso de atenolol no primeiro trimestre e a possibilidade de danos fetais não pode ser excluída.
Atenolol tem sido utilizado sob supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensão no terceiro trimestre. A
administração de atenolol a gestantes para o controle da hipertensão de leve a moderada foi associada a retardo
no crescimento intrauterino. O uso de ATENEUM em mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar
requer que os benefícios antecipados sejam avaliados contra os possíveis riscos, particularmente no primeiro e
no segundo trimestres de gravidez. Há acúmulo significativo de atenolol no leite materno.
Os neonatos nascidos de mães em uso de ATENEUM, durante a gravidez ou na amamentação, podem
apresentar risco de hipoglicemia e bradicardia. Deve-se ter cuidado quando ATENEUM é administrado durante
a gravidez ou para mulheres que estejam amamentando.
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Não há experiência clínica em crianças, por esta razão, não é recomendado o uso de ATENEUM em
crianças.
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos,
como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento destes efeitos, particularmente em pacientes
com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isso pode
resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser
administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.
A terapia concomitante com diidropiridinas, como por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão
e pode ocorrer insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca latente. A associação de
glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução atrioventricular.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se
estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada
da clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução do
betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção da administração da clonidina.
Antiarrímicos Classe 1 (por exemplo a disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de
condução atrial e induzir efeito negativo inotrópico. O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por
exemplo, adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos betabloqueadores.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode
diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.
Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com ATENEUM. O anestesista deve ser informado e a
escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de
betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento
do risco de hipotensão. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
ATENEUM tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
ATENEUM é apresentado da seguinte maneira:
ATENEUM 25 mg, 50mg e 100mg: comprimido circular, semiabaulado, branco e sulcado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
ATENEUM deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. O
paciente não deve utilizar ATENEUM se estiver em jejum por tempo prolongado.
Posologia:
- Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100mg. O efeito pleno será
alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se
ATENEUM com outros agentes anti-hipertensivos.
- Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100mg ou 50mg
administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose
- Arritmias Cardíacas: com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100mg uma vez ao
dia.
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- Infarto do Miocárdio: para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto agudo do
miocárdio, recomenda-se 1 dose oral de 100mg diários de ATENEUM para profilaxia a longo prazo do infarto
do miocárdio.
Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Crianças: não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em
crianças.
Insuficiência Renal: uma vez que ATENEUM é excretado por via renal, a dose deve ser reduzida nos casos de
comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo de atenolol em pacientes que tenham
clearance de creatinina superior a 35mL/min/1,73m2
(a faixa normal é de 100-150mL/min/1,73m2
). Para
pacientes com clearance de creatinina de 15-35 mL/min/1,73m2
(equivalente a creatinina sérica de 300-
600µmol/L), a dose oral deve ser de 50mg diários. Para pacientes com clearance de creatinina menor que 15
mL/min/1,73m2
(equivalente a creatinina sérica > 600µmol/L), a dose oral deve ser de 25mg diários ou de 50mg
em dias alternados.
Os pacientes que se submetem à hemodiálise devem receber 50mg após cada diálise. A administração deve ser
feita sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial.
Se o paciente esquecer-se de tomar uma dose de ATENEUM, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente
não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
ATENEUM é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente
atribuíveis às ações farmacológicas do atenolol.
Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistemas, foram relatados com as seguintes definições de
frequência: comum (≥1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), raro (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito
raro (< 1/10.000) incluindo relatos isolados.
Desordens cardíacas
Comum: bradicardia.
Rara: piora da insuficiência cardíaca, desencadeamento de bloqueio cardíaco.
Desordens vasculares
Comum: extremidades frias.
Rara: hipotensão postural que pode ser associada à síncope, claudicação intermitente pode ser aumentada se esta
já estiver presente, em pacientes susceptíveis ao fenômeno de Raynaud.
Desordens do sistema nervoso
Rara: tontura, cefaleia e parestesia.
Desordens psiquiátricas
Incomum: distúrbios do sono que podem ser notados com outros tipos de betabloqueadores.
Rara: alterações do humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.
Desordens gastrointestinais
Comum: distúrbios gastrointestinais.
Rara: boca seca.
Avaliações laboratoriais
Incomum: elevação dos níveis das transaminases.
Muito rara: aumentos na ANA (anticorpos antinucleares) foi observado, entretanto a relevância clínica não é
clara.
Desordens hepatobiliares
Rara: toxicidade hepática incluindo colestase intra-hepática.
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Desordens do sangue e sistema linfático
Rara: púrpura e trombocitopenia.
Desordens da pele e tecido subcutâneo
Rara:alopecia, reações psoríaseformes na pele, exacerbação da psoríase e erupções cutâneas.
Desordens oculares
Rara: olhos secos e distúrbios visuais.
Desordens do sistema reprodutivo e mamas
Rara: impotência.
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino
Rara: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou com histórico de queixas asmáticas.
Desordens gerais
Comum: fadiga.
A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do
paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.