Bula do Atenolol + Clortalidona produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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atenolol + clortalidona
Bula para profissional da saúde
Comprimido
50+12,5 mg/100+25 mg
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:
Embalagens com 10 ou comprimidos contendo 50 mg de atenolol + 12,5 mg de clortalidona ou 100 mg de
atenolol + 25 mg de clortalidona.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de atenolol + clortalidona 50 + 12,5 mg contém:
atenolol....................................................................................50 mg
clortalidona...........................................................................12,5 mg
excipientes*.......................................................q.s.p. 1 comprimido
Cada comprimido de atenolol + clortalidona 100 + 25 mg contém:
atenolol..................................................................................100 mg
clortalidona..............................................................................25 mg
*Excipientes: carbonato de magnésio, povidona, laurilsulfato de sódio, amido, amidoglicolato de sódio, celulose
microcristalina, dióxido de silício e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O atenolol + clortalidona é indicado para o controle da hipertensão.
O atenolol + clortalidona é indicado para o tratamento de hipertensão onde a monoterapia com betabloqueador
ou diuréticos usados isoladamente prova ser inadequada. Monoterapia tanto com betabloqueador ou com
diurético efetivamente controla a pressão arterial em 60-70% em pacientes hipertensos leves a moderados
(Buhler FR et al. (1973) Am J Cardiol, 32, 511; Gillam PMS e Pritchard BNC (1976) Postgrad Med J, 52, (Suppl
4), 70; Finnerty FA (1979) Brit J Clin Pharmacol, 1 Suppl 2, 185S). Níveis ótimos de efeitos, em termos de
redução da pressão arterial com o mínimo de distúrbio metabólico, são encontrados em doses de 100 mg de
atenolol e 25 mg de clortalidona (Healy JJ et al. (1970) Brit Med J, I, 716; Wilkinson PR et al. (1975) Lancet, I,
759; Zacharias FJ (1978) Mod Med, 23 (5), 8; Materson BJ et al. (1978) Clin Pharmacol Ther, 24 (2), 192).
Alguns pacientes hipertensos podem estar controlados em um nível sub-ótimo com um dos agentes usados de
maneira isolada. Tanto o atenolol quanto a clortalidona exibem curvas dose-resposta relativamente horizontais,
aumentando a dosagem de um ou outro combinadamente não deve resultar em um efeito anti-hipertensivo maior,
mas deve aumentar a incidência de efeitos colaterais (Cranston WI et al. (1963) Lancet, II, 966; Myers MG
(1976) Clin Pharmacol & Ther, 19 (5), Part 1, 502; Jeffers TA et al. (1977) Brit J Clin Pharmacol, 4, 523;
Tweeddale MG (1977) Clin Pharmacol & Therap, 22 (5), Part 1, 519).
A coadministração de atenolol (100 mg) e clortalidona (25 mg) resulta em uma redução significativamente maior
na pressão arterial média na posição supina comparado com o que ocorre em resposta a ambos os agentes dados
isoladamente. Isso tem sido demonstrado em estudos randomizados, duplo-cego do tipo crossover (Sheriff MHR
et al. (1978) Acta Therap, 4, 51; Bateman DN et al. (1979) Brit J Clin Pharmac, 7, 357) assim como em estudos
multicêntricos, duplo-cego, do tipo crossover (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306) em
pacientes não tratados previamente e tratados subjetivamente.
Em adição a um maior grau de redução da pressão arterial, a taxa de resposta é melhorada pela coadministração
de atenolol e clortalidona. O controle da pressão arterial (pressão arterial diastólica < 95 mmHg) tem sido
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demonstrada em 18 de 21 pacientes com a terapia de combinação livre, quando comparado com 15 de 21 com
atenolol e 6 de 21 com clortalidona, administrados isoladamente. O grau de resposta satisfatório foi mantido com
a combinação fixa atenolol + clortalidona por 4 meses (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51). Um outro
estudo duplo-cego randomizado mostrou resposta ao atenolol + clortalidona em 19 de 23 pacientes (Nissinen A e
Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462). Um estudo piloto de duração de 8 semanas mostrou que a
terapia com Diublok®
A absorção da clortalidona após dose oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 60%) com picos de
concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose. Os níveis
sanguíneos da clortalidona são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. A meia-vida plasmática é de
(atenolol + clortalidona) produziu uma resposta anti-hipertensiva em 16 de 19 pacientes
(Gotzen R e Hiemstra S (1981) J Int Med Res, 9, 292).
Um estudo multicêntrico demonstrou controle da pressão arterial em 76% dos 261 pacientes hipertensos
previamente não tratados, que receberam combinação livre de atenolol (100 mg) com clortalidona (25 mg).
Pacientes que haviam recebido tratamento anti-hipertensivo prévio também responderam às combinações livres
ou fixas dos agentes, 66% dos 134 pacientes foram controlados (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224,
(1350), 1306).
Em um estudo adicional, onde a maioria dos pacientes recebeu cada fármaco nas apresentações existentes em
atenolol + clortalidona (mas onde alguns pacientes receberam mais de 300 mg de atenolol e 75 mg de
clortalidona) 80% de 15 pacientes apresentaram uma resposta satisfatória (Azzolini A et al. (1981) Curr Ther
Res, 30 (512), 691). Em um estudo em pacientes hipertensos graves previamente tratados (De Divitiis O et al.
(1981) Curr Therap Res, 29 (2), 235), 12 de 16 pacientes com pressão arterial prétratamento de 198/127 mmHg
não atingiram controle satisfatório com atenolol + clortalidona, embora houvesse redução da pressão em 23/14
mmHg comparado com o placebo.
O início do efeito anti-hipertensivo da combinação não foi extensivamente estudado nos resultados dos ensaios
clínicos publicados. No entanto a redução da pressão arterial na posição supina duas semanas após o início da
terapia foi equivalente às reduções máximas alcançadas após períodos mais longos de tratamento (Sheriff MHR
et al. (1978) Acta Therap, 4, 51; Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462).
Propriedades Farmacodinâmicas
O atenolol + clortalidona combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um betabloqueador (atenolol) e
um diurético (clortalidona).
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos beta-
1 do coração). A seletividade diminui com o aumento da dose.
O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana.
Assim como outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos (portanto, é contraindicado
em insuficiência cardíaca descompensada).
Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no tratamento da
hipertensão não está completamente elucidado.
É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S (-) atenolol, em comparação com a mistura racêmica,
originem efeitos terapêuticos diferentes.
A clortalidona, um diurético tiazídico, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese é acompanhada por
certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a clortalidona reduz a pressão arterial não é totalmente
conhecido, mas pode estar relacionado à excreção e redistribuição de sódio corporal.
O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros respondem melhor à
combinação de atenolol e clortalidona do que à monoterapia com atenolol.
A combinação de atenolol com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente mais eficaz do que
cada uma das substâncias usadas isoladamente.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40-
50%) com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração da dose. Os níveis
sanguíneos do atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático
significativo do atenolol e mais de 90% da quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica na forma
inalterada. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de
insuficiência renal grave, uma vez que os rins são a principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco
nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração no tecido cerebral é baixa. Sua taxa de
ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).
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aproximadamente 50 horas e os rins são a principal via de eliminação. Sua taxa de ligação às proteínas
plasmáticas é alta (aproximadamente 75%).
A coadministração de clortalidona e atenolol possui pequeno efeito na farmacocinética de ambos.
O atenolol + clortalidona é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de
dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol e a clortalidona são substâncias as quais adquiriu-se extensa experiência clínica.
O atenolol + clortalidona não deve ser usado em pacientes nas seguintes situações:
- Conhecida hipersensibilidade ao atenolol, à clortalidona ou a qualquer outro componente da formulação;
- Bradicardia;
- Choque cardiogênico;
- Hipotensão;
- Acidose metabólica;
- Distúrbios graves da circulação arterial periférica;
- Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;
- Síndrome do nodo sinusal;
- Feocromocitoma não tratado;
- Insuficiência cardíaca descompensada.
O atenolol + clortalidona não deve ser administrado durante a gravidez ou a lactação.
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido ao betabloqueador atenolol:
Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, atenolol + clortalidona pode ser usado em
pacientes cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se tomar cuidado em pacientes
cuja reserva cardíaca esteja diminuída.
O atenolol + clortalidona pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina
de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores alfa sem oposição. O atenolol
é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso do atenolol + clortalidona pode ser considerado,
embora deve-se ter o máximo de cautela.
Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, atenolol + clortalidona também
pode agravar distúrbios menos graves da circulação arterial periférica.
O atenolol + clortalidona deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro
grau, devido ao seu efeito negativo sobre o tempo de condução.
atenolol + clortalidona pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de tireotoxicose.
Como resultado da ação farmacológica dos betabloqueadores, atenolol + clortalidona reduzirá a frequência
cardíaca. Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas que possam ser atribuíveis a uma
baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida.
O atenolol + clortalidona não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de doença cardíaca
isquêmica.
O atenolol + clortalidona pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos quando administrado
a pacientes com história de reação anafilática a tais alérgenos. Estes pacientes podem não responder às doses
usuais de adrenalina utilizadas no tratamento de reações alérgicas.
O atenolol + clortalidona pode, ocasionalmente, causar um aumento na resistência das vias aéreas em pacientes
asmáticos. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso de atenolol + clortalidona pode
ser considerado, embora se deve ter o máximo de cautela. Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas,
atenolol + clortalidona deve ser descontinuado e, se necessário, deve ser administrada terapia broncodilatadora
(por exemplo: salbutamol).
As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido à clortalidona:
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Pode ocorrer hipocalemia. Avaliação dos níveis de potássio é apropriada, especialmente em pacientes idosos,
que estejam recebendo digitálicos para insuficiência cardíaca, pacientes em dieta especial (com baixo teor de
potássio) ou que apresentem distúrbios gastrointestinais. A hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que
estejam recebendo digitálicos.
Deve-se ter cautela em pacientes com insuficiência renal grave.
A clortalidona pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se administrar
atenolol + clortalidona a pacientes com conhecida predisposição a diabetes mellitus.
A clortalidona pode causar hiperuricemia. O atenolol + clortalidona está geralmente associado a pequenos
aumentos no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso concomitante de agente uricosúrico
reverterá a hiperuricemia.
Para informações referentes ao ajuste de dose para pacientes idosos e pacientes com insuficiência renal, ver item
Posologia.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de atenolol +
clortalidona resulte em qualquer comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Entretanto, deve ser levado em consideração que, ocasionalmente, pode ocorrer tontura ou fadiga.
Uso durante a gravidez e lactação
O atenolol + clortalidona não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação.
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não há experiência pediátrica com atenolol + clortalidona e, por esta razão, não é recomendado para uso
em crianças.
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos,
como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento desses efeitos, particularmente em pacientes
com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode
resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser
administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.
A terapia concomitante com diidropiridinas, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de hipotensão e
pode ocorrer falência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca latente.
A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de condução
atrioventricular. A depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam em tratamento com
digitálicos.
Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote, que pode ocorrer após a retirada da clonidina. Se
estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser descontinuado vários dias antes da retirada
da clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução de
betabloqueador deve ser feita vários dias após a interrupção da administração da clonidina.
Antiarrítmico Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de
condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.
O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar os efeitos dos
betabloqueadores.
O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode
diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.
As preparações contendo lítio, geralmente não devem ser administradas com diuréticos, uma vez que podem
reduzir a sua depuração renal.
Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com atenolol + clortalidona. O anestesista deve ser
informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa
possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de
reflexo e aumento do risco de hipotensão. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser
evitados.
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Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características dos produtos:
100 mg + 25 mg: comprimido de cor branca, circular, biconvexo e liso.
50 mg + 12,5 mg : comprimido de cor branca, circular, biconvexo, liso de um lado e com vinco do outro .
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O atenolol + clortalidona deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos
os dias.
O paciente não deve utilizar Diublok®
(atenolol + clortalidona) se estiver em jejum por tempo prolongado.
O atenolol + clortalidona 50/12,5 mg não deve ser partido ou mastigado.
O atenolol + clortalidona 50/12,5 mg deve ser administrado inteiro.
O atenolol + clortalidona 100/25 mg não deve ser mastigado.
O atenolol + clortalidona 100/25 mg é um comprimido sulcado e pode ser dividido.
Posologia
Adultos
A dose recomendada de atenolol + clortalidona 50 mg/12,5 mg ou de atenolol + clortalidona 100 mg/25 mg é de
1comprimido ao dia.
A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de
1comprimido de atenolol + clortalidona100 mg/25 mg. Há pouca ou nenhuma queda adicional na pressão arterial
com o aumento de dose, mas, quando necessário, pode-se adicionar outro medicamento anti-hipertensivo, como
um vasodilatador.
Idosos: pacientes idosos geralmente respondem a doses menores.
Pacientes idosos com hipertensão, que não respondem ao tratamento de baixas doses com único agente ou em
casos em que as doses de ambos podem ser consideradas inapropriadas, devem apresentar uma resposta
satisfatória com 1 comprimido ao dia de atenolol + clortalidona 50 mg/12,5 mg. Nos casos em que o controle da
hipertensão não é alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, por exemplo, um
vasodilatador, pode ser adequado.
Crianças: não há experiência pediátrica com atenolol + clortalidona e, por esta razão, não é recomendado o uso
em crianças.
Insuficiência Renal: é necessária cautela na administração em pacientes com insuficiência renal grave, podendo
ser necessária uma redução na dose diária ou na frequência de administração das doses.
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de atenolol + clortalidona, deve tomá-la assim que lembrar, mas o
paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
O atenolol + clortalidona é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são
geralmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes.
Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistema corpóreo, foram relatados com atenolol +
clortalidona, com as seguintes definições de frequência: muito comum (≥ 1/10), comum ( ≥1/100 e < 1/10),
incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100), rara ( ≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000).
Distúrbios do sangue e sistema linfático
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Raro: púrpura, trombocitopenia e leucopenia (relacionada à clortalidona).
Distúrbios psiquiátricos
Incomum: distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores.
Raro: alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.
Distúrbios do sistema nervoso
Raro: tontura, cefaleia, parestesia.
Distúrbios oculares
Raro: olhos secos, distúrbios visuais.
Distúrbios cardíacos
Comum: bradicardia.
Raro: piora da insuficiência cardíaca, precipitação de bloqueio cardíaco.
Distúrbios vasculares
Comum: extremidades frias.
Raro: hipotensão postural, que pode estar associada à síncope, aumento da claudicação intermitente, se esta já
estiver presente, em pacientes suscetíveis ao fenômeno de Raynaud.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Raro: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas/complicações
asmáticas.
Distúrbios gastrointestinais
Comum: distúrbios gastrointestinais (incluindo náusea relacionada à clortalidona).
Raro: boca seca.
Distúrbios hepatobiliares
Raro: toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática, pancreatite (relacionada à clortalidona).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Raro: alopecia, reações cutâneas psoriasiformes, exacerbação da psoríase, exantema.
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Raro: impotência.
Distúrbios gerais
Comum: fadiga.
Avaliações laboratoriais
Comum: relacionadas à clortalidona: hiperuricemia, hiponatremia, hipocalemia, comprometimento da tolerância
à glicose.
Incomum: elevações dos níveis das transaminases.
Muito raro: foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste
evento não está elucidada.
A descontinuação de atenolol + clortalidona deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar
do paciente estiver sendo inadequadamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.