Bula do Azitromicina Diidratada produzido pelo laboratorio Cifarma Científica Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
AZITROMICINA DI-HIDRATADA – DCB: 00998
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome genérico: azitromicina di-hidratada (DCB 00998)
APRESENTAÇÃO
Comprimido revestido – 1000 mg – Embalagem contendo 1 comprimido.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de azitromicina di-hidratada contém:
azitromicina diidratada ........................................................................................................................... 1000 mg
Excipientes q.s.p. ........................................................................................................................... 1 comprimido
(celulose microcristalina, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, povidona, talco,
hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, amido, álcool etílico, água purificada).
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
A azitromicina di-hidratada é indicada para o tratamento de infecções do trato respiratório inferior
(incluindo bronquite e pneumonia) e superior, incluindo sinusite (infecção nos seios da face), faringite
(inflamação da faringe) e amigdalite (inflamação das amígdalas); infecções da pele e tecidos moles; em otite
média aguda (infecção do ouvido médio) e nas doenças sexualmente transmissíveis devido à clamídia e
gonorreia não complicadas. É também indicada no tratamento de cancro devido a Haemophillus ducreyi (tipo
de bactéria). Infecções que ocorrem junto com sífilis devem ser excluídas.
A azitromicina di-hidratada é um antibiótico que age impedindo que as bactérias sensíveis à azitromicina
produzam proteínas, que são a base para o seu crescimento e reprodução. Após 2 a 3 horas da administração
por via oral, a medicação atinge a mais alta concentração no sangue. Não é conhecido o tempo exato do início
de ação por administração oral.
A azitromicina di-hidratada está contraindicada para pacientes alérgicos ou hipersensíveis à azitromicina,
eritromicina ou a qualquer um dos antibióticos macrolídeos (classe de antibióticos a qual pertence a
azitromicina), ou ainda a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos, têm sido raramente relatadas reações alérgicas
graves como angioedema (inchaço associado à urticária, popularmente conhecido como reação alérgica, que
geralmente ocorre com lesões vermelhas na pele e coceira) e anafilaxia (reação alérgica grave), raramente
fatal. Uma vez que a principal via de eliminação da azitromicina é o fígado, azitromicina di-hidratada deve
ser utilizada com cautela em pacientes com disfunção hepática significativa. Em pacientes recebendo
derivados do ergô, o ergotismo tem sido acelerado pela coadministração de alguns antibióticos macrolídeos.
Não há dados a respeito da possibilidade de interação entre ergô e azitromicina. Entretanto, devido à
possibilidade teórica de ergotismo, azitromicina di-hidratada e derivados do ergô não devem ser
coadministrados. Assim como qualquer preparação de antibiótico é recomendável a constante observação para
os sinais de crescimento de micro-organismos não suscetíveis, incluindo fungos. Em pacientes com
insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular menor que 10 mL/min) foi observado um aumento de
33% na exposição sistêmica a azitromicina. A azitromicina passa para o leite materno. Consulte seu médico
antes de amamentar. Não há evidência que a azitromicina possa afetar a habilidade do paciente para dirigir
veículos ou operar máquinas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Interações medicamento – medicamento:
Antiácidos: Reduz a concentração plasmática da azitromicina.
Digoxina: possibilidade de aumento dos níveis de digoxina deve ser considerada.
Zidovudina: a administração de azitromicina aumentou a concentração do metabólito clinicamente ativo, a
zidovudina fosforilada, nas células mononucleadas do sangue periférico.
Ergô: devido à possibilidade teórica de ergotismo, o uso concomitante de azitromicina com derivados do ergô
não é recomendado.
Foram conduzidos estudos farmacocinéticos entre azitromicina e os seguintes fármacos conhecidos por
participarem significantemente no metabolismo mediado pelo citocromo P450:
Anticoagulantes orais do tipo cumarínicos: Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, deve-
se levar em consideração a frequência com que é realizada a monitoração do tempo de protrombina quando a
azitromicina é utilizada em pacientes recebendo anticoagulantes orais do tipo cumarínicos.
Ciclosporina: Há relato de aumento da concentração máxima e área sob a curva da ciclosporina. No entanto,
deve-se ter cuidado antes de considerar o uso concomitante destes fármacos. Se for necessária a
coadministração desses fármacos, os níveis de ciclosporina devem ser monitorados e a dose deve ser ajustada
de acordo.
Nelfinavir: uma diminuição de aproximadamente 16% na AUC média (0-8 horas) do nelfinavir e de seu
metabólito M8, e um aumento de 113% a 136% na AUC(0-∞) e no Cmáx da azitromicina, respectivamente).
O ajuste de dose não é necessário, no entanto pode ser considerada uma cuidadosa monitoração dos
conhecidos efeitos colaterais da azitromicina quando administrada com nelfinavir.
Lovastatina: A utilização de azitromicina com lovastatina pode causar reação adversa da última droga
quando combinadas.
Antibióticos macrolídeos: A utilização de antibióticos macrolídeos pode causar reação adversa da última
droga quando combinado com pimozida e colchicina. Pode também causar aumento do efeito da última droga
quando combinada com digoxina oral e anticoagulantes.
Antibióticos combinados com as vacinas TIFOIDE e BCG: pode causar a diminuição do efeito da última
droga.
A combinação de agentes prolongadores de intervalo QT pode aumentar os efeitos colaterais de ambas as
drogas quando utilizados com tais medicamentos: amiodarona, toremifeno, dronedarona,
artemeterlumefantrina, lopinavir, disopiramida, cisaprida, ziprasidona, droperidol esparfloxacina,
halofantrina, bepridilo, tioridazina e telavancina, quinina, palonossetrom, posaconazole, ranolazina,
mesoridazina, levofloxacina, haloperidol, ácido nalidíxico, norfloxacina, gemifloxacina, formoterol, cloridrato
de metadona, propafenona, dofetilida, dolasetron, risperidona, sotalol, moxifloxacina, gatifloxacina, arsênio.
A combinação de agentes prolongadores de intervalo QT pode causar reação adversa com ambas as drogas
quando utilizados com tais medicamentos: nilotinibe, lapatinibe, paliperidona, vorinostat, gadoxetato,
dasatinibe, asenapina, tetrabenazino.
A azitromicina di-hidratada apenas deve ser usada durante a gravidez se houver clara necessidade.
Não use azitromicina di-hidratada durante a amamentação sem orientação médica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Manter em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A azitromicina apresenta-se na forma de comprimido revestido, sulcado, oblongo de coloração branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A azitromicina di-hidratada deve ser administrada por via oral em dose única diária. Pode ser administrada
com ou sem alimentos, acompanhada de líquido. O medicamento deve ser ingerido inteiro, respeitando
sempre os horários.
USO EM ADULTOS: Para o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis (DST) causadas por
Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi e Neisseria gonorrhoeae suscetível, a dose é de 1000 mg em
dose única.
USO EM PACIENTES IDOSOS: A mesma dose utilizada em pacientes adultos pode ser utilizada em
pacientes idosos.
USO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL: Não é necessário ajuste de dose em pacientes com
insuficiência renal leve a moderada (taxa de filtração glomerular 10 – 80 mL/ min) ou grave (taxa de filtração
glomerular < 10 mL/min) (vide “Advertências e Precauções”).
USO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA: As mesmas doses que são administradas a
pacientes com a função hepática normal poderão ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática de
leve a moderada
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Caso você esqueça de tomar azitromicina di-hidratada no horário estabelecido pelo seu médico, tome-a
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e
tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso,
não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode
comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Este medicamento pode causar algumas reações adversas:
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea, vômito,
diarreia (raramente resultando em desidratação), desconforto abdominal (dor/cólica), irritação gastrintestinal,
prurido de pele (coceira), anorexia (ausência de fome) e alteração no resultado do teste hepático (episódios
transitórios de uma leve redução na contagem de neutrófilos).
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): doença renal aguda,
comportamento agressivo, reações alérgicas, anafilaxia (alergia imediata a algum componente da fórmula do
medicamento), angioedema (inchaço), ansiedade, escurecimento das fezes, dor torácica (dor no peito),
tontura, sonolência (muito sono), alteração do paladar, dispneia (falta de ar), eritema multiforme (herpes ou a
uma possível reação alérgica), desmaio, fadiga (sensação de fraqueza), sentir-se agitado, flatulência (gases),
fraqueza geral, dor de cabeça, perda de audição, necrose hepática (comprometimento do fígado), nervosismo,
bloqueio neuromuscular (bloqueio da passagem dos estímulos), candidíase oral (sapinho), palpitações,
pancreatite (inflamação do pâncreas), parestesia (sensações cutâneas como frio e calor), intervalo QT
prolongado (alteração no eletrocardiograma), enterocolite pseudomembranosa (inflamação aguda da mucosa
intestinal), transtorno de fotossensibilidade cutânea (sensibilidade a luz solar), exantema cutâneo (erupção,
vermelhidão ou inflamação da pele), síndrome de Stevens-Johnson (erupções menos graves que afetam as
membranas mucosas), estomatite (inflamação da boca ou gengivas), trombocitopenia (redução do número de
plaquetas no sangue), zumbido, vaginite (inflamação dos tecidos da vagina), vertigem (sensação de uma
tontura rotatória), necrólise epidérmica tóxica (tipo de alergia que causa bolhas semelhantes às causadas por
excesso de sol) e torsades de pointes (tipo de taquicardia).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.