Bula do Azitrophar para o Profissional

Bula do Azitrophar produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Azitrophar
Pharlab Indústria Farmacêutica S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO AZITROPHAR PARA O PROFISSIONAL

AZITROPHAR_COMP_VPS

Azitrophar

Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.

Comprimido revestido

500 mg

AZITROPHAR

azitromicina diidratada

APRESENTAÇÕES

AZITROPHAR comprimidos revestidos de 500mg. Embalagens contendo 2, 3, 60, 120 ou 500

comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 45 KG

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de AZITROPHAR contém 524,14 mg de azitromicina diidratada equivalente

a 500 mg de azitromicina base.

Excipientes: talco, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, celulose microcristalina,

laurilsulfato de sódio, amido, hipromelose, macrogol, polissorbato 80 e dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

AZITROPHAR (azitromicina diidratada) comprimidos revestidos é indicado em infecções causadas por

organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, em

infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato respiratório superior

incluindo sinusite e faringite/tonsilite. Penicilina é o fármaco de escolha usual no tratamento de faringite

devido a Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática. A azitromicina geralmente é

efetiva na erradicação do estreptococo da orofaringe; porém dados que estabelecem a eficácia da

azitromicina e a subsequente prevenção da febre reumática não estão disponíveis no momento).

Nas doenças sexualmente transmissíveis no homem e na mulher, AZITROPHAR é indicado no

tratamento de infecções genitais não complicadas devido a Chlamydia trachomatis. É também indicado

no tratamento de cancro devido a Haemophilus ducreyi, e em infecções genitais não complicadas devido

a Neisseria gonorrhoeae sem resistência múltipla. Infecções concomitantes com Treponema pallidum

devem ser excluídas.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

A azitromicina é o primeiro antibiótico da subclasse dos macrolídeos, conhecida como azalídeos, e é

quimicamente diferente da eritromicina. É obtida através da inserção de um átomo de nitrogênio no anel

lactônico da eritromicina A.

A azitromicina liga-se ao 23S rRNA da subunidade ribossômica 50S. Desta forma, bloqueia a síntese

proteica pela inibição do passo de transpeptidação/translocação da síntese proteica e pela inibição da

montagem da subunidade ribossômica 50S.

Eletrofisiologia cardíaca:

O prolongamento do intervalo QTc foi estudado em um ensaio paralelo, controlado por placebo e

randomizado em 116 indivíduos saudáveis, que receberam cloroquina (1000 mg) isoladamente ou em

combinação com azitromicina (500mg, 1000 mg e 1500 mg uma vez ao dia). A coadministração da

azitromicina aumentou o intervalo QTc de maneira dependente da dose e da concentração. Em

comparação à cloroquina isoladamente, as médias máximas (95% de limite superior de confiança) do

aumento de QTcF foram 5 (10) ms, 7 (12) e 9 (14) ms com coadministração de azitromicina 500 mg,

1000 mg e 1500 mg, respectivamente.

Mecanismo de resistência:

Os dois mecanismos de resistência aos macrolídeos encontrados mais frequentemente, incluindo a

azitromicina, são modificação de alvo (na maioria das vezes por metilação do 23S rRNA) e de efluxo

ativo. A ocorrência destes mecanismos de resistência varia de espécie para espécie e, dentro de uma

espécie, a frequência de resistência varia conforme a localização geográfica.

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A modificação ribossômica mais importante que determina a ligação reduzida dos macrolídeos é pós-

transcricional (N6)-dimetilação de adenina no nucleotídeo A2058 (sistema de numeração E. coli) do 23S

rRNA pelas metilases codificadas pelos genes erm (eritromicina ribossomo metilase). Frequentemente, as

modificações ribossômicas determinam a resistência cruzada (fenótipo MLSB

) para outras classes de

antibióticos, cujos locais de ligação ribossômica se sobrepõem à dos macrolídeos: as lincosamidas

(incluindo a clindamicina), e as estreptograminas B (que incluem, por exemplo, o componente

quinupristina de quinupristina / dalfopristina).

Diversos genes erm estão presentes em diferentes espécies bacterianas, em particular, nos estreptococos e

estafilococos. A susceptibilidade aos macrolídeos também pode ser afetada por alterações mutacionais

encontradas menos frequentemente nos nucleotídeos A2058 e A2059, e em algumas outras posições de

23S rRNA, ou nas grandes subunidades ribossômicas das proteínas L4 e L22.

As bombas de efluxo ocorrem em diversas espécies, incluindo as bactérias Gram-negativas, tais como

Haemophilus influenzae (onde podem determinar MICs intrinsecamente mais elevadas) e os

estafilococos. Nos estreptococos e enterococos, uma bomba de efluxo que reconhece membros 14 - e 15-

macrolídeos (que incluem, respectivamente, a eritromicina e azitromicina) é codificada por genes mef(A).

Metodologia para a determinação da susceptibilidade in vitro de bactérias à azitromicina

Os testes de susceptibilidade devem ser realizados utilizando métodos laboratoriais padronizados, tais

como aqueles descritos pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Estes incluem os

métodos de diluição (determinação MIC) e métodos de susceptibilidade de disco. Ambos, o CLSI e o

Comitê Europeu para Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) fornecem critérios

interpretativos para estes métodos.

Com base numa série de estudos, recomenda-se que a atividade in vitro da azitromicina seja testada no ar

ambiente, para garantir um pH fisiológico do meio de crescimento. As tensões elevadas de CO2, muitas

vezes usadas para estreptococos e anaeróbios, e, ocasionalmente, para outras espécies, resultam em uma

redução do pH do meio. Isto tem um efeito adverso maior sobre a potência aparente da azitromicina do

que sobre a de outros macrolídeos.

Os valores limite de suscetibilidade CLSI, com base na microdiluição em caldo ou testes de diluição em

Agar, com incubação no ar ambiente, se encontram na tabela abaixo.

Critérios interpretativos CLSI de suscetibilidade de diluição

Microdiluição em caldo MIC (mg/L)

Organismo Suscetível Intermediário Resistente

Espécies Haemophilus  4 - -

b

Moraxella catarrhalis  0,25 - -

Neisseria meningitidis  2 - -

Staphylococcus aureus  2 4 ≥ 8

Estreptococos

a

 0,5 1 ≥ 2

Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos -hemolíticos e estreptococos viridans.

A ausência atual de dados sobre cepas resistentes impede a definição de qualquer categoria diferente dos

suscetíveis. Se as cepas alcançam resultados MIC diferentes de susceptível, devem ser enviadas a um

laboratório de referência para testes adicionais.

Incubação no ar ambiente.

CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute; MIC = Concentração inibitória mínima.

Fonte: CLSI, 2012; CLSI, 2010

A susceptibilidade também pode ser determinada pelo método de difusão em disco, medindo os diâmetros

da zona de inibição após incubação no ar ambiente. Os discos de suscetibilidade contém 15 µg de

azitromicina. Os critérios de interpretação para as zonas de inibição, estabelecidos pelo CLSI com base

em sua correlação com as categorias de susceptibilidade MIC, estão listados na tabela abaixo.

Critérios de interpretação CLSI da zona do disco

Diâmetro da zona de inibição do disco (mm)

Espécies Haemophilus ≥ 12 - -

Moraxella catarrhalis ≥ 26 - -

Neisseria meningitidis ≥ 20 - -

Staphylococcus aureus ≥ 18 14 - 17  13

≥ 18 14 - 17  13

Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos -hemolítico e estreptococos viridans.

CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute; MIC = concentração inibitória mínima;

mm = milímetros.

Fonte: CLSI, 2012, CLSI, 2010

A validade de ambos os métodos de teste de diluição e difusão de disco deve ser verificada usando cepas

de controle de qualidade (CQ), como indicado pelo CLSI. Os limites aceitáveis para o teste de

azitromicina contra esses organismos estão listados na tabela abaixo.

Faixas de controle de qualidade para os testes de susceptibilidade da azitromicina (CLSI)

Microdiluição em caldo MIC

Organismo

Faixa de controle de qualidade

(azitromicina mg/L)

Haemophilus influenzae ATCC 49247 1 - 4

Staphylococcus aureus ATCC 29213 0,5 - 2

Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 0,06 - 0,25

Diâmetro da zona de inibição do disco (disco de 15 µg)

Organismo Faixa de controle de qualidade (mm)

Haemophilus influenzae ATCC 49247 13 - 21

Staphylococcus aureus ATCC 25923 21 - 26

Streptococcus pneumoniae ATCC 49619 19 - 25

CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute; MIC = Concentração inibitória mínima;

Fonte: CLSI, 2012

O Comitê Europeu em Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) também tem valores limite

de suscetibilidade estabelecidos para azitromicina, com base na determinação do MIC. Os critérios de

susceptibilidade EUCAST estão listados na tabela abaixo.

Valores limite de susceptibilidade EUCAST para a azitromicina

MIC (mg / L)

Organismo Suscetíveis Resistente

Espécies de Staphylococcus  1 > 2

Streptococcus pneumoniae 0,25 > 0,5

Estreptococos -hemolítico

 0,25 > 0,5

Haemophilus influenzae  0,12 > 4

Moraxella catarrhalis  0,25 > 0,5

Neisseria gonorrhoeae  0,25 > 0,5

Inclui os Grupos A, B, C, G.

EUCAST = Comitê Europeu para Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana; MIC = Concentração

inibitória mínima.

Fonte: site EUCAST.

EUCAST Clínica Breakpoint Tabela v 2.0, válido 2012-01 -

01www.eucast.org/.../EUCAST.../Breakpoint_table_v_2.0_120221.pdf

Espectro antibacteriano:

A prevalência da resistência adquirida pode variar geograficamente e com tempo para espécies

selecionadas e informações locais sobre a resistência são desejáveis, particularmente no tratamento de

infecções graves. Se necessário o especialista deve ser avisado quando a prevalência local de resistência é

tão grande que a utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções é questionável.

A azitromicina demonstra resistência cruzada com isolados Gram-positivos resistentes à eritromicina.

Como anteriormente discutido, algumas modificações ribossômicas determinam a resistência cruzada

com outras classes de antibióticos cujos locais de ligação ribossômica se sobrepõem à dos macrolídeos: as

lincosamidas (Incluindo a clindamicina), e estreptograminas B (que incluem, por exemplo, o componente

quinupristina de quinupristina / dalfopristina). Foi observada a diminuição da susceptibilidade do

macrolídeo ao longo do tempo, em particular para Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus, e

também foi observado em estreptococos viridans e em Streptococcus agalactiae.

Os organismos que comumente são sensíveis à azitromicina incluem:

Bactérias aeróbicas e facultativas Gram-positivas (isolados sensíveis à eritromicina): S. aureus,

Streptococcus agalactiae*, S. pneumoniae* e Streptococcus pyogenes*, outros estreptococos -

hemolíticos (Grupos C, F, G), e estreptococos do grupo viridans. Isolados resistentes aos macrolídeos são

encontrados com relativa frequência entre as bactérias aeróbicas e facultativas Gram-positivas, em

particular entre S. aureus resistente à meticilina (MRSA) e S. pneumoniae resistente à penicilina (PRSP).

Bactérias aeróbicas e facultativas Gram-negativas: Bordetella pertussis, Campylobacter jejuni,

Haemophilus ducreyi*, Haemophilus influenzae*, Haemophilus parainfluenzae* Legionella

pneumophila, Moraxella catarrhalis*, e Neisseria gonorrhoeae*. As Pseudomonas spp. e a maioria das

Enterobacteriaceae são inerentemente resistentes à azitromicina, embora a azitromicina tenha sido

utilizada para tratar infecções por Salmonella enterica.

Anaeróbios: Clostridium perfringens, Peptostreptococcus spp. e Prevotella bivia.

Outras espécies bacterianas: Borrelia burgdorferi, Chlamydia trachomatis, Chlamydophila

pneumoniae*, Mycoplasma pneumoniae*, Treponema pallidum e Ureaplasma urealyticum.

Patógenos oportunistas associados com infecção pelo HIV: MAC*, e os microorganismos eucarióticos

Pneumocystis jirovecii e Toxoplasma gondii.

* A eficácia da azitromicina contra as espécies indicadas tem sido demonstrada em estudos clínicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral em humanos, a azitromicina é amplamente distribuída pelo corpo; a

biodisponibilidade é de aproximadamente 37%. A azitromicina administrada sob a forma de cápsulas

após uma refeição substanciosa tem a biodisponibilidade reduzida no mínimo em 50%. O tempo

necessário para alcançar os picos de concentração plasmática é de 2 a 3 horas.

Distribuição

Em estudos animais foram observadas altas concentrações de azitromicina nos fagócitos. Em modelos

experimentais, maiores concentrações de azitromicina são liberadas durante a fagocitose ativa do que

pelos fagócitos não estimulados. Em modelos animais, isto resulta em altas concentrações de azitromicina

sendo liberadas para os locais de infecção.

Os estudos de farmacocinética em humanos demonstraram níveis acentuadamente maiores de

azitromicina nos tecidos do que no plasma (até 50 vezes a concentração máxima observada no plasma),

indicando que o fármaco se liga fortemente aos tecidos. A concentração nos tecidos-alvo, assim como

pulmões, amígdalas e próstata excede a CIM90 para a maioria dos patógenos após dose única de 500 mg.

Após administração oral de doses diárias de 600 mg de azitromicina a concentração plasmática média

(Cmáx) foi de 0,33 µg/mL e 0,55 µg/mL nos dias 1 e 22, respectivamente. O pico médio de concentração

observado em leucócitos, no maior local de disseminação da Mycobacterium avium-intracellulare, foi de

252 µg/mL (± 49%) e acima de 146 µg/mL (± 33%) em 24 horas no estado de equilíbrio.

Eliminação

A meia-vida plasmática de eliminação terminal reflete bem a meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4

dias.

Aproximadamente 12% da dose administrada intravenosamente é excretada na urina em até 3 dias como

fármaco inalterado, sendo a maior parte nas primeiras 24 horas. A excreção biliar constitui a principal via

de eliminação da azitromicina como fármaco inalterado após a administração oral. Concentrações muito

altas de azitromicina inalterada foram encontradas na bile de seres humanos, juntamente com 10

metabólitos formados por N- e O-desmetilação, por hidroxilação dos anéis de desosamina e aglicona e

pela clivagem do conjugado de cladinose. A comparação das análises cromatográficas (HPLC) e

microbiológicas nos tecidos sugere que os metabólitos não participam da atividade microbiológica da

azitromicina.

Farmacocinética em Pacientes do Grupo de Risco

Idosos

Em voluntários idosos (> 65 anos) foi observado um leve aumento nos valores da área sob a curva (AUC)

após um regime de 5 dias quando comparado ao de voluntários jovens (< 40 anos), mas este aumento não

foi considerado clinicamente significativo, sendo que neste caso o ajuste de dose não é recomendado.

Insuficiência Renal

A farmacocinética da azitromicina em indivíduos com insuficiência renal leve a moderada (taxa de

filtração glomerular 10 – 80 mL/min) não foi afetada quando administrada em dose única de 1 g de

azitromicina de liberação imediata. Diferenças estatisticamente significativas na AUC0-120 (8,8 µg.h/mL vs

11,7 µg.h/mL), Cmáx (1,0 µg/mL vs 1,6 µg/mL) e clearance renal (2,3 mL/min/kg vs 0,2 mL/min/kg)

foram observadas entre o grupo com insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10 mL/min)

e o grupo com função renal normal.

Insuficiência Hepática

Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve (classe A) a moderado (classe B), não há evidência

de uma alteração acentuada na farmacocinética sérica da azitromicina quando comparada a pacientes com

a função hepática normal. Nestes pacientes o clearance de azitromicina na urina parece estar aumentado,

possivelmente para compensar o clearance hepático reduzido.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Foi observada fosfolipidose (acúmulo intracelular de fosfolípides) em vários tecidos (por ex. olhos,

gânglios da raiz dorsal, fígado, bexiga, rins, baço e/ou pâncreas) de ratos, camundongos e cachorros após

doses múltiplas de azitromicina. A fosfolipidose foi observada em um grau similar nos tecidos de ratos e

cachorros neonatos. Foi demonstrado que o efeito é reversível após descontinuação do tratamento com

azitromicina. A significância da descoberta para animais e para humanos não é conhecida.

4. CONTRAINDICAÇÕES

AZITROPHAR é contraindicado a indivíduos com hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina, a

qualquer antibiótico macrolídeo, cetolídeo ou a qualquer componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- Exclusão da forma farmacêutica “Suspensão oral” em

conformidade com a bula do medicamento de referência.

VP / VPS  Comprimidos de 500mg

0601685/13-5

SIMILAR -Inclusão Inicial

de Texto de Bula – RDC

60/12

24/07/2013 24/07/2013

Notificação da versão inicial de texto de bula contemplando os

itens mencionados na RDC 47/2009, de acordo com a bula

padrão submetida em 10/05/2013.

VP / VPS

 Comprimidos de 500mg

 Pó para Suspensão oral

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

AZITROPHAR comprimidos revestidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC),

protegido da luz e umidade.

O prazo de validade de AZITROPHAR comprimidos é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o e sua embalagem original.

Características do produto: comprimidos revestidos oblongos, de cor branca a esbranquiçada, com sulco

central em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

AZITROPHAR pode ser administrado com ou sem alimentos (vide item 3. Características

Farmacológicas).

Cada comprimido revestido de AZITROPHAR 500 mg contém 524,14 mg de azitromicina diidratada,

equivalente a 500 mg de azitromicina base.

AZITROPHAR deve ser administrado em dose única diária. A posologia de acordo com a infecção está

descrita abaixo e pode ser administrado com ou sem alimentos.

Uso em Adultos

Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis,

Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, a dose é de 1000 mg em dose oral única.

Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500 mg deve

ser administrada em doses diárias de 500 mg, durante 3 dias. Como alternativa, a mesma dose total pode

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ser administrada durante 5 dias, em dose única de 500 mg no primeiro dia e 250 mg, 1 vez ao dia, do

segundo ao quinto dia.

Uso em Crianças

A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg.

Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. No tratamento para faringite estreptocócica pediátrica

deveria ser administrada sob diferentes esquemas posológicos (vide a seguir).

A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias, ou a

mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em dose única de 10 mg/kg no primeiro dia e 5

mg/kg, 1 vez ao dia, do segundo ao quinto dia.

Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30 mg/kg.

Para o tratamento da faringite estreptocócica em crianças, foi demonstrada a eficácia da azitromicina

administrada em dose única diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg por 3 dias; entretanto não se deve exceder a

dose diária de 500 mg. Em estudos clínicos comparativos, utilizando esses dois regimes de doses, foi

observada uma eficácia clínica similar. Porém, a erradicação bacteriológica foi maior e mais evidente

com a dose de 20 mg/kg/dia. Entretanto, a penicilina é geralmente o fármaco escolhido para o tratamento

da faringite causada pelo Streptococcus pyogenes, incluindo a profilaxia da febre reumática.

AZITROPHAR comprimidos revestidos deve ser administrado somente em crianças pesando mais que 45

kg.

Uso em Pacientes Idosos

A mesma dose utilizada em pacientes adultos pode ser utilizada em pacientes idosos. Pacientes idosos

podem ser mais susceptíveis ao desenvolvimento de arritmias Torsades de Pointes do que pacientes mais

jovens (vide item 5. Advertências e Precauções).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (taxa de filtração

glomerular 10 – 80 mL/min). No caso de insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular < 10

mL/min) AZITROPHAR deve ser administrado com cautela (vide item 5. Advertências e Precauções e

item 3. Características Farmacológicas).

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

As mesmas doses que são administradas a pacientes com a função hepática normal podem ser utilizadas

em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada (vide item 5. Advertências e Precauções).

Posologia para pacientes que iniciaram tratamento com azitromicina IV - Substituição do

tratamento intravenoso pelo tratamento oral.

A dose recomendada de azitromicina intravenosa para o tratamento de pacientes adultos com pneumonia

A dose recomendada de azitromicina IV para o tratamento de pacientes adultos com pneumonia adquirida

na comunidade causada por organismos sensíveis é de 500 mg, em dose única diária, por via intravenosa,

durante no mínimo, 2 dias. O tratamento intravenoso deve ser seguido por AZITROPHAR, via oral, em

dose única diária de 500 mg até completar um ciclo terapêutico de 7 a 10 dias. A substituição do

tratamento intravenoso pelo tratamento oral deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a

resposta clínica.

A dose recomendada de azitromicina para o tratamento de pacientes adultos com doença inflamatória

pélvica causada por organismos sensíveis é de 500 mg, em dose única diária, por via intravenosa, durante

1 ou 2 dias. O tratamento intravenoso deve ser seguido por azitromicina, via oral, em dose única diária de

250 mg até completar um ciclo terapêutico de 7 dias. A substituição do tratamento intravenoso pelo

tratamento oral deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta clínica.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de administrar AZITROPHAR no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que

lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose

esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar

doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

AZITROPHAR é bem tolerado, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.

Em estudos clínicos foram relatados os seguintes efeitos indesejáveis:

Sanguíneo e Linfático: episódios transitórios de uma leve redução na contagem de neutrófilos foram

ocasionalmente observados nos estudos clínicos.

Ouvido e Labirinto: disfunções auditivas, incluindo perda de audição, surdez e/ou tinido, foram

relatados por pacientes recebendo azitromicina. Muitos desses eventos foram associados ao uso

prolongado de altas doses em estudos clínicos. Nos casos em que informações de acompanhamento

estavam disponíveis, foi observado que a maioria desses eventos foi reversível.

Gastrintestinal: náusea, vômito, diarreia, fezes amolecidas, desconforto abdominal (dor/cólica) e

flatulência.

Hepatobiliar: disfunção hepática.

Pele e Tecido Subcutâneo: reações alérgicas incluindo rash e angioedema.

Em experiência pós-comercialização, foram relatados os seguintes efeitos indesejáveis:

Infecções e Infestações: monilíase e vaginite.

Sanguíneo e Linfático: trombocitopenia.

Sistema Imunológico: anafilaxia (raramente fatal) (vide item 5. Advertências e Precauções).

Metabolismo e Nutrição: anorexia.

Psiquiátrico: reação agressiva, nervosismo, agitação e ansiedade.

Sistema Nervoso: tontura, convulsões, cefaleia, hiperatividade, hipoestesia, parestesia, sonolência e

desmaio. Casos raros de distúrbio de paladar/ olfato e/ou perda foram relatados.

Ouvido e Labirinto: surdez, zumbido, alterações na audição, vertigem.

Cardíaco: palpitações e arritmias incluindo taquicardia ventricular foram relatados. Há relatos raros de

prolongamento QT e Torsades de Pointes. (vide item 5. Advertências e Precauções).

Vascular: hipotensão.

Gastrintestinal: vômito/diarreia (raramente resultando em desidratação), dispepsia, constipação, colite

pseudomembranosa, pancreatite e raros relatos de descoloração da língua.

Hepatobiliar: hepatite e icterícia colestática foram relatadas, assim como casos raros de necrose hepática

e insuficiência hepática, a qual resultou em morte (vide item 5. Advertências e Precauções).

Pele e Tecido Subcutâneo: reações alérgicas incluindo prurido, rash, fotossensibilidade, edema, urticária

e angioedema. Foram relatados raros casos de reações dermatológicas graves, incluindo eritema

multiforme, síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Músculo-Esquelético e Tecido Conjuntivo: artralgia.

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Renal e Urinário: nefrite intersticial e disfunção renal aguda.

Geral: foi relatado astenia, cansaço, mal-estar.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Os eventos adversos observados com doses superiores às recomendadas foram similares aos eventos

observados com as doses recomendadas. Na ocorrência de superdose, são indicadas medidas gerais de

suporte e sintomáticas, conforme a necessidade.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

M.S. 1.4107.0006

Farm. Resp.: Domingos J. S. Iannotti - CRF/MG-10645

Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.

Rua São Francisco, 1300 - Américo Silva

CEP 35590-000 - Lagoa da Prata - MG

CNPJ 02.501.297/0001-02

Indústria Brasileira

SAC: 0800 0373322

www.pharlab.com.br

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com retenção da receita.

Azitrophar

HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO PARA A BULA

Número do

expediente

Nome do assunto

Data da

notificação/petição

Data de aprovação

da petição

Itens alterados Versões Apresentações relacionadas

Gerado no

momento do

peticionamento

SIMILAR - Notificação de

Alteração de Texto de Bula

- RDC 60/12

19/09/2014 Não se aplica

 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO?

 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

 ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

 POSOLOGIA E MODO DE USAR

VP / VPS  Comprimidos de 500mg

0926721/13-2

04/11/2013 04/11/2013

- Atualização de texto conforme bula padrão, submetida em

18/09/2013:

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.