Bula do Baxter Glicose produzido pelo laboratorio Baxter Hospitalar Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Glicose
Baxter Hospitalar Ltda.
Solução injetável:
glicose monoidratada 5% contendo 50, 100, 250, 500 ou 1000 mL
glicose monoidratada 10% contendo 250, 500 ou 1000 mL
glicose monoidratada 50% contendo1000 mL
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Solução de glicose
glicose monoidratada
APRESENTAÇÕES
Solução injetável
glicose monoidratada 5%
Bolsa plástica flexível incolor contendo 50, 100, 250, 500 ou 1000mL.
glicose monoidratada 10%
Bolsa plástica flexível incolor contendo 250, 500 ou 1000mL.
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada 100 mL de solução de glicose 5% contém:
glicose anidra .................................................................... 4,5g
(equivalente a 5,0g de glicose monoidratada)
água para injetáveis q.s.p. ................................................. 100mL
Conteúdo calórico.............................................................. 170 Kcal/L
Osmolaridade ............................................................................252 mOsm/L
pH ..................................................................................... 3,5 – 6,5
Cada 100 mL de solução de glicose 10% contém:
glicose anidra ............................................................................ 9 g
(equivalente a 10,0g de glicose monoidratada)
Conteúdo calórico.............................................................. 340 Kcal/L
Osmolaridade ........................................................................... 505 mOsm/L
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
As soluções injetáveis de glicose, nas concentrações hipertônicas são indicadas como componente calórico em um regime de nutrição
parenteral. Essas soluções, quando associadas a uma fonte apropriada de proteína (nitrogênio), são usadas na prevenção da perda de
nitrogênio ou no tratamento de balanço negativo de nitrogênio para pacientes onde: (1) o trato alimentar não pode ou não deve ser usado,
(2) a absorção gastrointestinal de proteína esta prejudicada, ou (3) os requisitos metabólicos para proteínas estão substancialmente
aumentados, como no caso de queimaduras extensas.
As soluções injetáveis de glicose são estéreis e apirogênicas e são usadas no restabelecimento de fluido e suprimento calórico. A glicose é
um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em alguns casos o uso de lipídios e
proteínas como fontes de energia, evitando, assim, acidose e cetose resultantes de seus metabolismos. A solução de glicose é útil como
fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese dependendo das condições clínicas do paciente.
A glicose é metabolizada através do acido pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água com liberação de energia. A glicose é usada,
distribuída e estocada nos tecidos. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a mesma a principal fonte de energia
no metabolismo celular.
Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que logo se polimeriza em glicogênio, ou e
catabolizada. A glicose pode ainda ser convertida em gordura, através da AcetilCoA. Requer, por isso, constante equilíbrio entre as
necessidades metabólicas do organismo e a sua oferta.
A glicose atinge o seu pico plasmático 40 minutos após sua administração em pacientes hiperglicêmicos.
Este medicamento é contraindicado em administrações simultâneas a infusão de sangue devido a possibilidade de coagulação.
O uso da solução de glicose é contraindicado nas seguintes situações: hiper-hidratação, hiperglicemia, diabetes, acidose, desidratação
hipotônica, hipocalemia e hipersensibilidade ao produto.
O uso de solução de glicose hipertônica é contra indicado em pacientes com hemorragia intracraniana ou intra-espinhal, delirium tremens
em pacientes desidratados, síndrome de má absorção glicose-galactose e aos pacientes com hipersensibilidade a produtos derivados de
milho.
As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal e após ataque isquêmico.
Deve-se considerar para fins de administração, dados clínicos e laboratoriais, como níveis glicêmicos e glicosúria. Outro aspecto refere-
se à suspensão abrupta de tratamentos prolongados, condição em que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear
uma hipoglicemia momentânea pós-suspensão.
Deve-se ter cuidado também com a administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes de soluções hiperosmóticas devido
a possível ocorrência de edema pulmonar, hipopotassemia, hiper-hidratação e intoxicação hídrica, ocasionados pelo aumento do volume
do liquido extracelular.
A monitoração frequente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de potássio no plasma faz-se necessário antes,
durante e após a administração da solução de glicose.
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A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue, pois causa aglutinação dos eritrócitos e, provavelmente, hemólise.
Da mesma maneira, as soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas simultaneamente a infusão de sangue devido da
possibilidade de coagulação.
A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intravenosa é administrada em pacientes
pediátricos, particularmente nos neonatos e nas crianças com baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de
hiperglicemia/hipoglicemia.
A administração excessiva ou rápida da solução de glicose neste tipo de paciente pode causar aumento da osmolaridade do soro e uma
possível hemorragia intracerebral.
Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também nos pacientes com hipervolemia,
insuficiência renal, obstrução do intervalo urinário ou descompensarão cardíaca eminente.
As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus subclinica ou evidente, ou
intolerância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas.
A administração de soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar
hiperglicemia, assim como em pacientes mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos, septicemia. A
administração intravenosa da glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B pode precipitar o
desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.
Reações de Hipersensibilidade
• Reações de hipersensibilidade/infusão, incluindo reações anafiláticas/anafilactóides têm sido reportadas com solução de glicose (vide
item Reações Adversas).
• A infusão deve ser imediatamente interrompida se quaisquer sinais ou sintomas de uma reação suspeita de hipersensibilidade se
desenvolver. Medidas terapêutica adequadas devem ser instituídas como clinicamente indicadas.
• As soluções que contêm glicose devem ser usadas com cautela em pacientes com alergia conhecida a milho ou produtos derivados de
milho.
Diluição e outros efeitos em eletrólitos séricos
Dependendo do volume e taxa de infusão e, dependendo da condição clínica do paciente e sua capacidade de metabolizar a glicose, a
administração intravenosa de glicose pode causar:
• Hiperosmolaridade, diurese e desidratação osmótica
• Hipo-osmolaridade
• Distúrbios hidroeletrolíticos, como:
- Hiponatremia
- Hipocalemia
- Hipofosfatemia
- Hipomagnesemia
- Hiper-hidratação/hipervolemia e, por exemplo, estado congestivo, incluindo congestão pulmonar e edema.
Os efeitos acima não só resultam da administração de fluido livre de eletrólitos, mas também da administração de glicose. Além destes:
• Um aumento na concentração de glicose no soro é associado com um aumento da osmolaridade do soro. Diurese osmótica associada
com hiperglicemia pode causar ou contribuir para o desenvolvimento de desidratação e de perdas de eletrólitos.
• A hiperglicemia também provoca um desvio intracelular de água, levando a uma diminuição das concentrações de sódio extracelular e
hiponatremia.
• Uma vez que a glicose na solução de glicose é metabolizada, a infusão de solução de glicose corresponde ao aumento da carga de água
livre do corpo, possivelmente levando à hiponatremia hiposmótica.
Hiponatremia hiposmótica pode levar a dores de cabeça, náuseas, convulsões, letargia, coma, edema cerebral e morte. Encefalopatia
hiponatrêmica sintomática aguda é considerada uma emergência médica.
O risco para o desenvolvimento de hiponatremia hipo-osmótica é aumentada, por exemplo:
• em crianças
• em pacientes idosos
• em mulheres
• pós-operatório
• em pessoas com polidipsia psicogênica
O risco de desenvolver encefalopatia como uma complicação de hiponatremia hipo-osmótica é aumentada, por exemplo:
• em pacientes pediátricos (≤ 16 anos de idade)
• em mulheres (em particular, as mulheres na pré-menopausa)
• em pacientes com hipoxemia
• em pacientes com doença do sistema nervoso central subjacente
Avaliação clínica e determinações laboratoriais periódicas podem ser necessárias para monitorar as alterações no equilíbrio de fluidos,
eletrólitos e equilíbrio ácido-base durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que o estado do paciente ou a taxa de administração
requeiram tal avaliação.
O cuidado especial é recomendado em pacientes com risco aumentado de distúrbios de água e eletrólitos que podem ser agravados por:
aumento da carga de água livre, hiperglicemia ou administração de insulina eventualmente exigida.
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Medidas preventivas e corretivas devem ser instituídas conforme clinicamente indicadas.
Hiperglicemia
• Tal como acontece com a administração intravenosa de nutrientes (por exemplo, glicose, aminoácidos e lipídios) em geral, as
complicações metabólicas podem ocorrer se a ingestão de nutrientes não está adaptado para as necessidades do paciente, ou a capacidade
metabólica de qualquer componente da dieta não ser avaliada com precisão. Efeitos metabólicos adversos podem surgir a partir da
administração de nutrientes inadequados ou excessivos ou de composição inadequada de uma mistura para as necessidades de um
paciente em particular.
• A administração rápida de soluções de glicose pode produzir hiperglicemia substancial e uma síndrome hiperosmolar.
• A fim de evitar a hiperglicemia, a taxa de perfusão não deve exceder à capacidade do paciente em metabolizar a glicose.
• Para reduzir o risco de complicações associadas à hiperglicemia, a taxa de infusão deve ser ajustada e/ou insulina administrada, se os
níveis de glicose no sangue forem superiores aos níveis considerados aceitáveis para o paciente individualmente.
• A solução de glicose intravenosa deve ser administrada com precaução em pacientes com:
- Tolerância à glicose a(tal como na diabetes mellitus, disfunção renal, ou na presença de sepsia, trauma, ou choque),
- Desnutrição grave (risco de precipitar uma síndrome de realimentação),
- Deficiência de tiamina, por exemplo, em pacientes com alcoolismo crônico (risco de acidose láctica grave devido à metabolização
oxidativa prejudicada de piruvato),
- Distúrbios de água e eletrólitos que podem ser agravados pelo aumento da glicose e/ou carga de água livre.
Outros grupos de pacientes em que a administração da solução de glicose deve ser cautelosa:
• Pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico. Hiperglicemia tem comprometido no aumento da lesão cerebral isquêmica e
prejudica a recuperação após o acidente vascular cerebral isquêmico agudo.
• Pacientes com lesão cerebral traumática grave (em particular durante as primeiras 24 horas após o trauma). Hiperglicemia precoce tem
sido associada a maus resultados em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave.
• Recém-nascidos
Administração intravenosa prolongada de glicose e hiperglicemia associada pode resultar na diminuição da taxa de secreção de insulina
estimulada pela glicose.
Síndrome de realimentação
• Pacientes gravemente subnutridos podem resultar na síndrome de realimentação, que é caracterizada pelo deslocamento de potássio,
fósforo e magnésio intracelularmente e o paciente torna-se anabólico. A deficiência de tiamina e retenção de líquidos também podem se
desenvolver. Monitoramento cuidadoso e aumento do consumo de nutrientes lentamente, evitando superalimentação, podem prevenir
essas complicações.
Distúrbios hepáticos
Distúrbios hepatobiliares incluindo colestase, esteatose hepática, fibrose e cirrose, possivelmente levando à insuficiência hepática, bem
como colecistite e colelitíase são conhecidos por se desenvolverem em alguns pacientes em nutrição parenteral. A etiologia desses
distúrbios é provavelmente multifatorial e pode diferir entre pacientes. Os pacientes que desenvolvem parâmetros laboratoriais anormais
ou outros sinais de distúrbios hepatobiliares devem ser avaliados no início por um médico experiente em doenças do fígado, a fim de
identificar possíveis causadores e fatores contribuintes e possíveis intervenções terapêuticas e profiláticas.
Infecção do cateter e sepse
• Infecção e sepse podem ocorrer como resultado do uso de cateteres intravenosos para administrar soluções parenterais, falta de
manutenção de cateteres ou soluções contaminadas.
Imunossupressão e outros fatores, como a hiperglicemia, a desnutrição e/ou seu estado de doença subjacente podem predispor o paciente
a complicações infecciosas.
Cuidados sintomáticos e monitoramento laboratorial de febre/calafrios, leucocitose, complicações técnicas com o dispositivo de acesso e
hiperglicemia podem ajudar a reconhecer infecções precoces.
A ocorrência de complicações sépticas pode ser diminuída com técnica asséptica na colocação do cateter, manutenção, bem como a
técnica asséptica em preparação da solução nutricional.
Precipitados
• Precipitados vasculares pulmonares têm sido relatados em pacientes recebendo nutrição parenteral. Em alguns casos, ocorreram
resultados fatais. Adição excessiva de cálcio e de fosfato aumenta o risco da formação de precipitados de fosfato de cálcio.
Os precipitados foram relatados, mesmo na ausência de sal de fosfato na solução. Também tem sido relatada a precipitação distal para o
filtro em linha e suspeita de formação de precipitado na corrente sanguínea.
Em adição ao controle da solução, o equipo de infusão e cateter devem também ser verificados periodicamente para precipitados.
Se ocorrerem sinais de desconforto pulmonar, a perfusão deve ser interrompida e avaliação médica iniciada.
Uso Pediátrico
Um estudo placebo-controlado realizado em mulheres saudáveis, que se encontravam em estagio final de gestação, verificou que a
administração de 100g de glicose uma hora antes do fim da gestação, não provocou nenhum efeito adverso nos níveis ácido-base do feto.
Os fetos com malformação foram excluídos. Entretanto, os autores advertiram que, em concentrações de glicose mais elevadas na mãe
(como pode ser encontrado em grávidas diabéticas), mudanças consistentes na acidose metabólica fetal, podem ocorrer, e que o
teste da tolerância da glicose pode também ser perigoso aos fetos com retardo do crescimento.
O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja função renal pode estar imatura e
cuja habilidade de excretar cargas do liquido e do soluto pode estar limitada.
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A taxa e o volume de infusão dependem da idade, do peso, das condições clinicas e metabólicas do paciente, bem como da terapia
concomitante e deve ser determinado por um médico com experiência em terapia pediátrica de fluidos intravenosos.
Problemas relacionados com a glicemia em pacientes pediátricos
Recém-nascidos, especialmente aqueles que nasceram prematuros e com baixo peso, estão em maior risco de desenvolver hipo ou
hiperglicemia. É necessário um monitoramento cuidadoso durante o tratamento com soluções de glicose intravenosas para garantir o
controle glicêmico adequado, a fim de evitar possíveis efeitos adversos em longo prazo.
• hipoglicemia no recém-nascido pode causar:
- Convulsões prolongadas,
- Coma, e
- Lesão cerebral.
• hiperglicemia tem sido associada com:
- Lesão cerebral, incluindo hemorragia intraventricular,
- Infecção bacteriana e fúngica de início tardio,
- Retinopatia da prematuridade,
- Enterocolite necrosante,
- Aumento da necessidade de oxigênio,
- Tempo de internação prolongado e
- Morte
Problemas relacionados com a hiponatremia em pacientes pediátricos
• Crianças (incluindo recém-nascidos e crianças mais velhas) estão em maior risco de desenvolver hiponatremia hiposmótica, bem como
de desenvolver encefalopatia hiponatremica.
• Hiponatremia hiposmótica pode levar a dores de cabeça, náuseas, convulsões, letargia, coma, edema cerebral e morte, por conseguinte,
encefalopatia hiponatremica sintomática aguda é considerada uma emergência médica.
• Concentrações de eletrólitos do plasma devem ser cuidadosamente monitoradas para a população pediátrica.
• Correção rápida de hiponatremia hiposmótico é potencialmente perigosa (risco de complicações neurológicas graves). Dosagem, taxa e
duração da administração devem ser determinadas por um médico experiente terapia pediátrica de fluidos intravenosos.
Uso Geriátrico
No geral, a seleção da dose para um paciente idoso devera ser mais criteriosa. Sabe-se que estas drogas são excretadas substancialmente
pelos rins, e o risco de reações tóxicas das soluções de glicose pode ser maior nos pacientes com função renal comprometida. Os
pacientes idosos são mais prováveis de ter distúrbios cardíacos, hepáticos, renais entre outros e terapias com medicamentos
concomitantes. Por isso, cuidado deve ser tomado na seleção do tipo, dose, taxa e volume de infusão. Pode ser útil monitorar a função
renal.
Gravidez e Lactação
As soluções de glicose são usadas geralmente como líquidos de hidratação e como veículos para outras drogas. Estudos da reprodução
animal não foram conduzidos com injeções de glicose. Também não ha fundamentação cientifica conclusiva de que as injeções de glicose
causem dano fetal quando administradas a uma mulher grávida ou afetem a capacidade de reprodução.
Portanto, as injeções de glicose devem ser dadas as gestantes somente se realmente necessário. O médico deve considerar
cuidadosamente o risco e benefício potencial para cada paciente antes da administração. Estudos verificaram que quando administrada
durante o trabalho de parto, a carga de glicose da mãe pode conduzir no feto, a hiperglicemia, a hiperinsulinemia, e a acidose fetal, com
hipoglicemia neonatal subsequente e icterícia. Outros estudos não encontraram nenhuma evidencia de tal efeito, especialmente se o feto é
bem oxigenado, e relataram, que o número dos pacientes incluídos em tais relatórios foi frequentemente pequeno e os critérios de seleção
não homogêneos.
Infusão intravenosa de glicose intraparto materno pode resultar na produção de insulina fetal, com um risco associado de hiperglicemia
fetal e acidose metabólica, bem como a hipoglicemia de rebote no recém-nascido.
Categoria “C” de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Capacidade de operar e dirigir máquinas
Não há efeitos conhecidos na capacidade de dirigir automóveis ou operar máquinas pesadas.
Não são conhecidas interações medicamentosas ate o momento. Nenhum estudo foi conduzido pela Baxter Hospitalar Ltda.
Ambos os efeitos glicêmicos e efeitos no balanço hidroeletrolítico devem ser considerados quando a solução de glicose for utilizada em
pacientes tratados com outras substâncias que afetam o controle glicêmico, ou balanço hidroeletrolíticos.
Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de glicose com outras medicações que possam ser
prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a administração. Em
caso de dúvida, consulte um farmacêutico.
A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. Conservar em temperatura ambiente (15°C - 30°C).
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Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
O prazo de validade deste produto é de 12 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A solução de glicose é límpida, estéril e apirogênica.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia
O preparo e administração da solução parenteral deve obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo farmacêutico, da
compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer entre os seus componentes.
A dose de glicose é variável e dependente das necessidades do paciente. As concentrações de glicose no plasma devem ser monitoradas, a
taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria é 0,5 g/kg de peso corporal/hora.
No entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente a 7 mg/kg/minuto.
O uso da solução de glicose é indicada para correção de hipoglicemia infantil, podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.
A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos
neonatos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta o risco de hiperglicemia/hipoglicemia.
A avaliação clínica e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações da glicose e
do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do
paciente permitir tal avaliação.
Modo de usar
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. Solução de uso único. Descartar qualquer porção não utilizada da solução.
A dosagem e a taxa de infusão devem ser determinadas por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clinicas e
metabólicas do paciente, bem como da terapia concomitante e das determinações em laboratório. Em pacientes pediátricos, consultar o
médico com experiência em terapia pediátrica de fluidos intravenosos.
Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas,
turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primaria. Não administrar a solução se a mesma não estiver límpida e
os selos intactos.
A solução é acondicionada em bolsas plásticas flexíveis Viaflex em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando
equipo estéril.
Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em serie. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual
aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda embalagem seja completada.
A pressurização da bolsa contendo a solução para aumentar a taxa de fluxo pode resultar na embolia gasosa, se o ar residual no recipiente
não estiver totalmente evacuado antes da administração.
A utilização de um equipo de administração intravenoso com entrada de ar, com a abertura na posição aberta, pode resultar em embolia
gasosa. Os equipos de administração intravenosos com entrada de ar, com a abertura na posição aberta, não devem ser utilizados com
recipientes de plástico flexíveis.
A suplementação de eletrólitos pode ser indicada de acordo com as necessidades clínicas do paciente.
Como indicado em uma base individual, as vitaminas, os oligoelementos e outros componentes (incluindo aminoácidos e lipídios) podem
ser adicionados ao regime parenteral para atender as necessidades de nutrientes e prevenir deficiências e complicações de
desenvolvimento.
Diluir a solução de glicose antes da utilização a uma concentração que irá, quando administrada com um aminoácido (nitrogênio) fonte,
resultar em uma caloria apropriada para uma proporção de nitrogênio e a uma osmolaridade de acordo com a via de administração.
A utilização de um filtro em linha é recomendada durante a administração de todas as soluções parenterais sempre que possível.
A administração de soluções hiperosmolares podem causar irritação venosa e flebite.
A osmolaridade de uma solução de infusão final misturada deve ser levada em conta quando a administração periférica é considerada.
Deve ser considerado um aumento gradual da taxa de fluxo quando se inicia a administração de produtos contendo glicose.
Para reduzir o risco de hipoglicemia, após a interrupção, um decréscimo gradual na velocidade de fluxo, antes de parar a infusão deve ser
considerado.
NAO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO PRODUTO E RISCO DE
CONTAMINACAO.
Para abrir
Segurar o invólucro protetor (sobrebolsa) com ambas as mãos, rasgando-o no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa
contendo solução. Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem estar presentes e é característica do produto e processo
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produtivo. Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a
qualidade ou segurança da solução. A opacidade ira diminuir gradualmente.
Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução
descartar a embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.
No preparo e administração das Soluções Parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção em
Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e desinfecção de ampolas,
frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
Nota: Manter a bolsa em seu invólucro protetor (sobrebolsa) ate o momento do uso. Após a abertura da sobrebolsa, a solução deve ser
utilizada em 30 dias.
Preparação para Administração
1. Remover o protetor do tubo de saída da solução no fundo da embalagem;
2. Fazer a assepsia da embalagem primaria utilizando álcool 70%;
3. Suspender a embalagem pela alça de sustentação;
4. Conectar o equipo de infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo;
5. Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica.
Se for necessária medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a bolsa para administração.
Para adição de medicamentos
Ao introduzir medicamentos aditivos, utilizar técnica asséptica.
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for o caso, se há incompatibilidade entre os
medicamentos. Medicamentos incompatíveis com a solução de glicose não devem ser utilizados. Ao introduzir medicamentos aditivos, a
bula do medicamento a ser adicionado e outras literaturas relevantes devem ser consultadas. Antes de adicionar um medicamento,
verificar também se ele é solúvel e estável em água ao pH da solução de glicose.
Apenas as embalagens que possuem dois sítios, um sítio para o equipo e um sítio próprio para a administração de medicamentos, poderão
permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais.
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral
1. Preparar a superfície do tubo de látex sintético fazendo sua assepsia utilizando álcool 70%;
2. Utilizando seringa com agulha calibre 19 a 22 ga, perfurar o tubo de látex sintético que fecha o tubo e injetar;
3. Misturar completamente a solução com o medicamento;
Para medicamentos com alta densidade, como por exemplo, a solução de cloreto de potássio, pressionar o tubo de medicação enquanto o
mesmo estiver na perpendicular e misturar completamente;
4. Pós liofilizados devem ser reconstituídos/suspendidos no diluente estéril e apirogênico adequado antes de ser adicionados a solução
parenteral.
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral:
1. Fechar a pinça do equipo de infusão.
2. Preparar a superfície do tubo de látex sintético fazendo sua assepsia utilizando álcool 70%.
3. Utilizando seringa com agulha calibre 19 a 22 ga, perfurar o tubo de látex sintético que fecha o tubo e injetar.
4. Remover a bolsa do suporte e/ou colocar na posição vertical com os tubos para cima.
5. Esvaziar ambos os tubos apertando-os enquanto a bolsa estiver com os tubos para cima.
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6. Misturar completamente a solução com medicamento.
7. Retornar a bolsa a posição de infusão e prosseguir a administração.
Após a adição do medicamento, verificar possível alteração de cor da solução e/ou presença de precipitados, complexos insolúveis ou
cristais.
Nota: Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de medicamentos.
As reações adversas podem ocorrer devido a solução ou a técnica de administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de
injeção, trombose venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia. Se ocorrer reação adversa,
suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior
investigação, se necessário. Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação presentes após autoclavação. A
infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a hipocalemia, o hipomagnesemia, e
a hipofosfatemia.
As Reações Adversas listadas abaixo são baseadas em notificações pós-comercialização, listados por sistemas MedDRA (SOC), sempre
que possível, por termo preferido e por ordem de gravidade.
• Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade/infusão, incluindo anafiláticas/anafilactóides, incluindo reações com
manifestações leves, como por exemplo, prurido e reações com manifestações graves, como por exemplo, broncoespasmo, cianose,
angioedema e hipotensão; Pirexia e arrepios.
• Distúrbios do metabolismo e nutrição: Hiperglicemia.
• Distúrbios cutâneos e tecido subcutâneo: erupções cutâneas.
• Distúrbios gerais e no local da administração: reações no local de injeção, incluindo, flebite e eritema.
Outras Reações Adversas:
Outras reações adversas notificadas envolvendo solução de glicose injetável incluem:
• Hiponatremia, que pode ser sintomático.
• Tromboflebite no local de infusão (associado com soluções hiperosmolares)
• As reações adversas notificadas com a nutrição parenteral para o qual o componente glicose pode desempenhar um papel causal ou
contributivo incluem:
- Insuficiência hepática, cirrose hepática, fibrose hepática, colestase, esteatose hepática, bilirrubina sanguínea, aumento das enzimas
hepáticas, aumento da colecistite, colelitíase,- Precipitados vasculares pulmonares.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.