Bula do Besivance para o Profissional

Bula do Besivance produzido pelo laboratorio bl Indústria Otica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Besivance
bl Indústria Otica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BESIVANCE PARA O PROFISSIONAL

BESIVANCE®

BL Indústria Ótica Ltda

Suspensão oftálmica

6 mg/mL

cloridrato de besifloxacino

APRESENTAÇÕES

Suspensão oftálmica estéril 0,6% (6mg/mL): frasco gotejador com 5 mL.

USO TÓPICO OFTÁLMICO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de suspensão oftálmica estéril de BESIVANCE®

contém 6,63 mg de cloridrato de besifloxacino equivalente a 6 mg de besifloxacino

base.

Excipientes: cloreto de benzalcônio, policarbofila, manitol, poloxâmer, cloreto de sódio, edetato dissódico di-idratado, hidróxido de sódio e água.

Cada mL de BESIVANCE®

contém aproximadamente 31 gotas e cada gota contém aproximadamente 0,19 mg de cloridrato de besifloxacino.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

BESIVANCE®

(cloridrato de besifloxacino) suspensão oftálmica 0,6% é indicado para o tratamento de conjuntivite bacteriana causada por

isolados suscetíveis das bactérias a seguir:

CDC corineforme grupo G

Corynebacterium pseudodiphtheriticum* Corynebacterium striatum*

Haemophilus influenzae

Moraxella lacunata*

Staphylococcus aureus

Staphylococcus epidermidis

Staphylococcus hominis*

Staphylococcus lugdunensis*

Grupo Streptococcus mitis

Streptococcus oralis

Streptococcus pneumoniae

Streptococcus salivarius*

*A eficácia para estes micro-organismo foi estudada em menos de 10 infecções.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em um estudo clínico randomizado, duplo-mascarado, controlado com veículo, multicêntrico, no qual os pacientes entre 1 – 98 anos

receberam doses 3 vezes ao dia por 5 dias, BESIVANCE®

foi superior ao seu veículo em pacientes com conjuntivite bacteriana. Foi

alcançada resolução clínica em 45% (90/198) para o grupo tratado com BESIVANCE®

versus 33% (63/191) para o grupo tratado com o

veículo (diferença de 12%, 95% IC 3% - 22%). Resultados microbiológicos demonstraram uma taxa de erradicação estatisticamente

significante para elementos patogênicos causadores de 91% (181/198) para o grupo tratado com BESIVANCE®

versus 60% (114/191) para o

grupo tratado com o veículo (diferença de 31%, 95% IC 23% - 40%). A erradicação microbiológica nem sempre é correlacionada ao resultado

clínico em estudos anti-infecciosos.

O intervalo de CIM, valores de CIM50 e CIM90 para os principais patógenos para o besifloxacino é fornecido a seguir:

Tabela 1 – Distribuição de CIM determinado para os principais patógenos isolados no ponto de referência (visita 1) – estudo olho espécies-

específico – mITT como tratado

Organismo Fenótipo N =

CIM

(µg/mL)

CIM para

besifloxacino 1

CDC coryneform group G Todos 29

Intervalo

CIM50

CIM90

0.008 – 2

0.015

0.125

Corynebacterium pseudodiphtheriticum Todos 8

0.015 – 0.25

0.25

--

Corynebacterium striatum Todos 8

Haemophilus influenzae Todos 344

0.008 – 0.5

0.03

0.06

Moraxella lacunata 2

Todos 9

Staphylococcus aureus MSSA-CS 144

0.008 – 1

Staphylococcus aureus MRSA-CS 9

0.03 – 0.06

Staphylococcus aureus MSSA-CR 17

0.125 – 2

0.5

2

Staphylococcus aureus MRSA-CR 17

0.125 – 8

4

Staphylococcus aureus Nenhum 3

0.06 – 0.06

Staphylococcus aureus Todos 190

0.008 – 8

Staphylococcus epidermidis MSSE-CS 50

0.03 – 0.25

Staphylococcus epidermidis MRSE-CS 27

Staphylococcus epidermidis MSSE-CR 10

0.5 – 2

1

Staphylococcus epidermidis MRSE-CR 24

0.25 – 4

Staphylococcus epidermidis Nenhum 0

Staphylococcus epidermidis Todos 111

0.03 – 4

Staphylococcus hominis Todos 9

0.03 – 0.5

Staphylococcus lugdunensis Todos 8

0.06 – 0.5

Streptococcus mitis group Todos 45

0.03 – 1

Streptococcus oralis Todos 18

Streptococcus pneumoniae Todos 302

Streptococcus salivarius Todos 9

0.06 – 0.25

Valores de CIM50 foram calculados somente quando o número de isolados era acima de 5; Valores de CIM90 foram calculados somente

quando o número de isolados era acima de 10 ou mais.

Nenhum valor de CIM pôde ser determinado.

Os endpoints primários de eficácia de resolução clínica e erradicação microbiana (nas Visitas 2 e 3) foram analisados para todos os olhos do

estudo (dos estudos controlados com veículo: 373 e 433) dentro da população de estudo especificada, bem como por sexo

(Homens/Mulheres), raça (Brancos/Asiáticos/Negros ou Afro-Americanos/Outros), etnia (Hispânicos/Não-Hispânicos e Não-Latinos) e Idade

(< 2 anos, 2 – 19 anos, 20 – 59 anos e 60 anos ou mais).

RESULTADOS DE EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS TRÊS ESTUDOS CLÍNICOS PIVOTAIS

Estudos 373 e 433

(dados integrados)

Estudo 434

EFICÁCIA na visita 2* no estudo de olho –

população mITT**

Besivance Veículo

(N = 259) (N = 249)

Besivance Vigamox

(N = 255) (N = 278)

Resolução Clínica (Pacientes perdidos ou

descontinuados contados como não)

Sim

Não

p-valor para comparação de tratamentos1

95% IC para diferença2

104 (40.2%) 71 (28.5%)

155 (59.8%) 178 (71.5%)

0.0046

(3.35%, 19.93%)

149 (58.4%) 165(59.4%)

106 (41.6%) 113(40.6%)

0.6838

(- 9.30%, 7.46%)

Erradicação Microbiana (Pacientes perdidos ou

236 (91.1%) 142 (57%)

23 (8.9%) 107 (43%)

< 0.0001

(26.48%, 41.70%)

241 (94.5%) 250 (89.9%)

14 (5.5%) 28 (10.1%)

0.0183

(- 0.01%, 9.17%)

SEGURANÇA (estudos 373, 433 e 434)

Número de pacientes tratados

Número de olhos tratados

Besivance Veículo Vigamox

(N = 1192) (N = 616) (N = 579)

N3

= 1810 N3

= 961 N3

= 855

Eventos adversos emergente do tratamento

(EAs) Número de EAs ocorridos em ≥ 1% dos casos

em ambos grupos de tratamento

EAs não oculares

Cefaléia (número de pacientes)

EAs oculares (número de olhos em ambos os

grupos de tratamento)

Conjuntivite

Visão embaçada

Conjuntivite bacteriana

Irritação ocular

Dor ocular

Prurido ocular

21 (1.8%) 11 (1.8%) 9 (1.6%)

47 (2.6%) 41 (4.3%) 33 (3.9%)

38 (2.1%) 39 (4.1%) 4 (0.5%)

32 (1.8%) 27 (2.8%) 22 (2.6%)

26 (1.4%) 27 (2.8%) 12 (1.4%)

28 (1.5%) 17 (1.8%) 9 (1.1%)

18 (1%) 18 (1.9%) 3 (0.4%)

* Visita 2 é o Dia 4 (± 1 dia) para o Estudo 373 e Dia 5 (± 1 dia) para os Estudos 433 e 434

** população a ser tratada modificada: olhos com níveis bacterianos no ou acima dos limites normais

p-valor do teste de Cochran-Mantel-Haenzel estratificado por centro

CI: intervalo de confiança para a diferença calculada como Besivance menos comparador

3

N = todos os olhos tratados

Sexo

As taxas de resolução clínica na Visita 2 tenderam a ser discretamente menores para homens do que mulheres no grupo de tratamento

oftalmológico de besifloxacino suspensão e discretamente maiores para homens do que mulheres no grupo de tratamento com veículo. Nas

Visitas 2 e 3, a diferença nas taxas de resolução clínica entre os grupos de tratamento de besifloxacino suspensão oftálmica e de veículo foi

estatisticamente significativa para mulheres (CMH p < 0,0175, qui-quadrado exato de Pearson p < 0,0053). Para homens, no entanto, a

diferença nas taxas de resolução clínica entre os grupos de tratamento besifloxacino suspensão oftálmica e de veículo foi estatisticamente

significativa apenas na Visita 3 (CMH p = 0,0060, qui-quadrado exato de Pearson p < 0,0053 = 0,0257). O exame post-hoc das diferenças de

tratamento por sexo, dentro de cada estudo, revela que a falta de diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos para homens na

Visita 2 na integração é conduzida pelos resultados do Estudo 373. As taxas de erradicação microbiana foram significativamente maiores nos

grupos de tratamento de besifloxacino suspensão oftálmica tanto para homens como para mulheres na Visita 2 e na Visita 3, e foram

semelhantes às da população mITT "conforme randomizados".

Idade

As taxas de resolução clínica nestes estudos tenderam a ser maiores nas faixas etárias mais jovens, tanto na Visita 2 como na Visita 3 para

ambos os grupos de tratamento de besifloxacino suspensão oftálmica e de veículo. Em geral, as diferenças de tratamento das taxas de

resolução clínica dentro de cada faixa etária foram semelhantes às globais, com taxas do grupo besifloxacino suspensão oftálmica maiores

que as do veículo, com exceção da Visita 2 na faixa etária > 60 anos, onde as taxas de resolução clínica foram baixas no global.

As taxas de erradicação microbiana, por outro lado, tenderam a ser maiores nas faixas etárias mais altas. Em geral, as diferenças de

tratamento das taxas de erradicação microbiana dentro de cada faixa etária foram semelhantes às globais, com taxas do besifloxacino

suspensão oftálmica maiores que as do veículo.

Raça/Etnia

Devido aos pequenos tamanhos das amostras, a comparação estatística dentro dos grupos de raça além do grupo de "Brancos" não tem poder

suficiente para ser conclusiva. Na Visita 2, as taxas de resolução clínica para ‘Negros ou Afro-Americanos’ foram consistentes com as taxas

observadas para as da população global mITT “conforme randomizados”. Na Visita 3, as taxas de resolução clínica para este subgrupo foram

aproximadamente 10% menores no grupo de tratamento de besifloxacino suspensão oftálmica e aproximadamente 15% maiores no grupo de

tratamento do veículo do que para a população global mITT “conforme randomizados”. As taxas de erradicação microbiana no grupo de raça

‘Negros ou Afro-Americanos’ foram altas, com maiores taxas para o besifloxacino suspensão oftálmica do que para o veículo, tanto na Visita

2 como na Visita 3 e não seguem a mesma tendência observada para resolução clínica. Para os indivíduos que relataram a raça como

“Outros”, as taxas de erradicação microbiana na Visita 2 foram discretamente menores em ambos os grupos de tratamento quando

comparadas às da população global mITT “conforme randomizados”, embora a diferença entre os grupos de tratamento tenha permanecido

consistente com a global.

Para o grupo étnico “Hispânicos e Latinos”, as taxas de resolução clínica na Visita 3 foram discretamente maiores em ambos os grupos de

tratamento quando comparadas às da população global mITT “conforme randomizados”, embora a diferença entre os grupos de tratamento

tenha se mantido consistente com a global. Nenhuma outra diferença significativa tenha sido observada tanto para taxas de resolução clínica

como para taxas de erradicação microbiana para raça ou etnia.

''Estudos de longo prazo em animais para determinar o potencial carcinogênico do besifloxacino não foram conduzidos''

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O besifloxacino é um antibacteriano do tipo fluoroquinolona.

Farmacocinética

Concentrações plasmáticas de besifloxacino foram medidas em pacientes adultos com suspeita de conjuntivite bacteriana que receberam

BESIVANCE®

bilateralmente três vezes ao dia (total de 16 doses). Após a primeira e a última dose, a concentração plasmática máxima de

besifloxacino em cada paciente foi inferior a 1,3 ng/mL. O Cmax médio de besifloxacino foi de 0,37 ng/mL no dia 1 e 0,43 ng/mL no dia 6. A

meia-vida de eliminação da besifloxacino no plasma após dosagem múltipla foi estimada em 7 horas.

Sumário dos parâmetros de farmacocinética do besifloxacino após administração tópica ocular em humanos

Tecido Regime de dose/dia do estudo Cmax t½ (h) AUC(0-t )

Plasma1

0.6% três vezes ao dia

Dia 1

0.37 ± 0.27 ng/mL 4.3 ± 2.2 AUC(0-6)1.45 ± 0.87 ng*h/mL

Dia 62 0.43 ± 0.30 ng/mL 6.8 ± 2.1

AUC(0-6) 1.95 ± 1.31 ng*h/mL

AUC(0-12) 3.21 ± 2.50 ng*h/mL

Lágrimas3 0.6% uma vez ao dia

610 ± 540 µg/g 3.4 AUC(0-24) 1232 µg*h/g

1

Dados dos pacientes diagnosticados clinicamente com conjuntivite bacteriana bilateral.

2

Pacientes que receberam 3 doses por dia por 5 dias e uma dose única no dia 6 (16 doses no total).

3

Doses dos voluntários saudáveis; os valores representam dados da população Full Analysis Set (FAS).

Microbiologia

O besifloxacino é uma 8-cloro fluoroquinolona com um grupo ciclopropílico N-1. O composto possui atividade contra bactérias gram-

positivas e gram-negativas, devido à inibição de ambas DNA girase e topoisomerase IV bacterianas. A DNA girase é uma enzima essencial

necessária para replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. A topoisomerase IV é uma enzima essencial necessária para partição do

DNA cromossômico durante a divisão celular bacteriana. O besifloxacino é bactericida em concentrações mínimas de bactericida (CMBs)

geralmente até uma diluição das concentrações mínimas inibitórias (CMIs).

O mecanismo de ação das fluoroquinolonas, inclusive o besifloxacino, é diferente daquele dos antibióticos aminoglicosídeos, macrólideos e

betalactâmicos. Portanto, o besifloxacino pode ser ativo contra elementos patogênicos resistentes a esses antibióticos e estes últimos podem

ser ativos contra elementos patogênicos resistentes ao besifloxacino. Estudos in vitro demonstraram resistência cruzada entre o besifloxacino

e algumas fluoroquinolonas.

A resistência in vitro ao besifloxacino se desenvolve por mutações em várias etapas e ocorre numa freqüência geral de < 3,3 x 10-10

para

Staphylococcus aureus e < 7 x 10-10

para Streptococcus pneumoniae.

O besifloxacino foi comprovado como ativo contra a maioria dos isolados das bactérias a seguir tanto in vitro quanto em infecções

conjuntivas tratadas em estudos clínicos:

CDC corineforme grupo G

Corynebacterium pseudodiphtheriticum*

Corynebacterium striatum*

Haemophilus influenzae

Moraxella lacunata*

Staphylococcus aureus

Staphylococcus epidermidis

Staphylococcus hominis*

Staphylococcus lugdunensis*

Grupo Streptococcus mitis

Streptococcus oralis

Streptococcus pneumoniae

Streptococcus salivarius*

*A eficácia para este micro-organismo foi estudada em menos de 10 infecções.

Após a instilação do BESIVANCE®

, as concentrações mais altas de besifloxacino medidas no fluido lacrimal foram em amostras coletadas

após 10 minutos da administração. Os níveis terapêuticos são alcançados nas lágrimas, como confirmado nos estudos clínicos em

aproximadamente 90% dos pacientes que tiveram erradicação bacteriana administrando o medicamento por 3 vezes ao dia após 4 a 5 dias.

4. CONTRAINDICAÇÕES

BESIVANCE®

é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao besifloxacino, outras quinolonas ou a qualquer um dos

componentes da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

BESIVANCE®

é somente para uso tópico oftálmico e não deve ser injetado por via subconjuntival, nem deve ser introduzido diretamente na

câmara anterior do olho.

Crescimento de Organismos Resistentes com Uso Prolongado: Assim como outros antibióticos, o uso prolongado de BESIVANCE®

pode

resultar em crescimento excessivo de organismos não sensíveis, inclusive fungos. Caso ocorra superinfecção, o uso do medicamento deve ser

interrompido e deve ser instituída terapia alternativa.

Usuários de lentes de contato: Os pacientes não devem usar lentes de contato se apresentarem sinais ou sintomas de conjuntivite bacteriana

ou durante o tratamento com BESIVANCE®

.

Gravidez e lactação: BESIVANCE®

enquadra-se na categoria C de risco de gravidez.

Uma vez que não foram realizados estudo bem controlados em grávidas, Besivance somente deve ser utilizado durante a gravidez se o

potencial benefício justificar o risco para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

não foi medido no leite humano, embora se possa presumir que ele seja excretado no leite humano. Deve-se ter cautela

quando BESIVANCE®

for administrado a mulheres que estejam amamentando.

Uso em crianças: BESIVANCE®

é indicado para crianças a partir de 1 ano de idade. A segurança e eficácia do uso de Besivance em crianças

menores de um ano de idade não foram estabelecidas. A eficácia de Besivance no tratamento de conjuntivite bacteriana em pacientes

pediátricos acima de um ano de idade foi demonstrada em estudos clínicos controlados.

Não há evidências que a administração oftálmica tenha algum efeito sobre articulações que suportem peso, muito embora a administração

sistêmica de algumas quinolonas tenha causado artropatia em animais imaturos.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram observadas diferenças gerais na segurança e eficácia entre pacientes idosos e jovens.

Não foram realizados estudos de interações medicamentosas com BESIVANCE®

. Não foram observadas interações medicamentosas os

estudos clínicos realizados com BESIVANCE®

. Nos estudos clínicos que foram conduzidos com BESIVANCE®

não foi observada interação

com outros medicamentos, alimentos ou exames laboratoriais. Contudo não foram conduzidos estudos específicos de interação droga-droga.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

BESIVANCE®

deve ser armazenado a temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e ao abrigo da luz. BESIVANCE®

permanece estéril até que

o lacre seja rompido. Para evitar contaminação, não toque o conta-gotas em nenhuma superfície. Inverter o frasco fechado e agitar antes de

usar. Remover a tampa com o frasco ainda na posição invertida. Após aberto, válido por 28 dias.

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e as datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Instilar uma gota de BESIVANCE®

no(s) olho(s) afetado(s) 3 vezes ao dia, por 5 dias, podendo ser estendido para 7 dias conforme critério

médico.

• Usar BESIVANCE®

exclusivamente nos olhos.

• Lavar as mãos cuidadosamente antes de usar BESIVANCE®

.

• Não encostar a ponta do frasco gotejador nos olhos, dedos ou qualquer outra superfície para evitar contaminação do frasco.

• Inverta o frasco fechado e agite antes de usar.

• Remover a tampa com o frasco ainda na posição invertida.

• Inclinar a cabeça e, com o frasco invertido, apertá-lo com cuidado para instilar uma gota no(s) olho(s) afetado(s) 3 vezes ao dia, por 5

dias, podendo ser estendido para 7 dias conforme critério médico.

• Fechar bem o frasco depois de usar.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os dados descritos abaixo refletem a exposição ao BESIVANCE®

em aproximadamente 1.000 pacientes entre 1 e 98 anos de idade com sinais

e sintomas clínicos de conjuntivite bacteriana.

Reação adversa comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão na conjuntiva foi relatada em

aproximadamente 2% dos pacientes. Outras reações adversas relatadas que ocorreram em aproximadamente 1 – 2% dos pacientes incluíram:

visão embaçada, dor ocular, irritação ocular, prurido ocular e dor de cabeça. Anafilaxia e hipersensibilidade: Embora a anafilaxia ou outras

reações de hipersensibilidade não foram observadas com a administração tópica oftálmica nos estudos clínicos conduzidos para o

desenvolvimento do besifloxacino em humanos, o potencial de tais reações devem ser consideradas principalmente em pacientes com

hipersensibilidade conhecida às fluoroquinolonas. Se alguma reação alérgica ocorrer, BESIVANCE®

deve ser interrompido e terapêutica

apropriada deve ser administrada conforme indicado clinicamente.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que

indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, notifique os eventos

adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Em caso de superdose de BESIVANCE®

nos olhos, lavar imediatamente com bastante água. Em caso de contato de BESIVANCE®

com a

pele, lavar com água e sabão. Em caso de ingestão acidental de BESIVANCE®

não induzir vômito. Em caso de inalação acidental de

BESIVANCE®

não é necessário nenhum tratamento específico.

Em caso de intoxicação ligue para o 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.