Bula do Betazidim para o Profissional

Bula do Betazidim produzido pelo laboratorio Agila Especialidades Farmacêuticas Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Betazidim
Agila Especialidades Farmacêuticas Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BETAZIDIM PARA O PROFISSIONAL

ANEXO A

BETAZIDIM®

ceftazidima pentaidratada

Agila Especialidades Farmacêuticas Ltda.

Pó para solução Injetável

1G

MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Betazidim®

APRESENTAÇÕES

Pó para solução injetável, 1g

Embalagens contendo 50 frascos-ampola.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

USO INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Betazidim®

1 g contém:

ceftazidima pentaidratada....................................................................................................................................... 1.281,10 mg(*)

excipiente: carbonato de sódio....................................................q.s.p..................................................................... 1 frasco-ampola

(*)Equivalente a 1.000mg de ceftazidima base.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) está indicado no tratamento de infecções simples ou múltiplas causadas por bactérias

sensíveis ou nas circunstâncias que justifiquem seu uso antes da identificação do agente causal.

(ceftazidima pentaidratada) pode ser usado em monoterapia, como droga de primeira escolha, antes de os resultados dos

testes de sensibilidade estarem disponíveis.

(ceftazidima pentaidratada) pode ser administrado com um antibiótico anaerobicida, quando se suspeita da presença de

Bacterioides fragilis.

Em virtude de seu amplo espectro de ação, especialmente contra agentes gram-negativos, está também indicado nas infecções

resistentes a outros antibióticos, incluindo aminoglicosídeos e cefalosporinas diversas. Contudo, quando necessário (como, por

exemplo, diante de neutropenia grave), pode ser administrado em combinação com aminoglicosídeos ou outros antibióticos

betalactâmicos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) demonstrou eficácia clínica de 94% e bacteriológica, de 68%, quando utilizado em

pacientes com sepse bacteriana.

FANG, CT. et al. Safety and efficacy of cefpirome in comparison with ceftazidime in Chinese patients with sepsis due to bacterial

infections. Chemotherapy, 46(5): 371-378, 2000.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) é um antibiótico cefalosporínico bactericida, inibidor da síntese da parede celular bacteriana

e resistente à maioria das betalactamases produzidas por organismos gram-positivos e gram-negativos e, portanto, ativo contra

muitas cepas resistentes à ampicilina e à cefalotina. A ceftazidima é dotada de elevada atividade intrínseca in vitro, com estreita

faixa de concentração inibitória mínima (CIM) para a maioria dos gêneros e mudanças mínimas na CIM em níveis variados de

inóculos. In vitro, a atividade da ceftazidima e dos aminoglicosídeos em combinação são aditivas. Há evidências de sinergismo em

algumas cepas.

A atividade in vitro da ceftazidima estende-se aos seguintes micro-organismos:

Gram-negativos:

Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas sp. (incluindo P. pseudomallei), Klebsiella sp. (incluindo Klebsiella pneumoniae), Proteus

mirabilis, Proteus vulgaris, Morganella morganii (Proteus morganii), Proteus rettgeri, Providencia sp., Escherichia coli,

Enterobacter sp., Citrobacter sp., Serratia sp., Salmonella sp., Shigella sp., Yersinia enterocolitica, Pasteurella multocida,

Acinetobacter sp., Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, Haemophilus influenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina) e H.

parainfluenzae (incluindo cepas resistentes à ampicilina).

Gram-positivos:

Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis (cepas sensíveis à meticilina), Micrococcus sp., Streptococcus pyogenes

(Grupo A, beta-hemolíticos), Streptococcus do Grupo B (Streptococcus agalactiae), Streptococcus pneumoniae, Streptococcus

mitis, Streptococcus sp., excetuando-se o Enterococcus (Streptococcus) faecalis.

Cepas anaeróbias:

Peptococcus sp., Peptostreptococcus sp., Streptococcus sp., Propionibacterium sp., Clostridium perfringens, Fusobacterium sp.,

Bacteroides sp. (muitas cepas de Bacteroides fragilis são resistentes).

(ceftazidima pentaidratada) não é ativo in vitro contra estafilococos resistentes à meticilina, Enterococcus

(Streptococcus) faecalis e muitos outros enterococos, Listeria monocytogenes, Campylobacter sp. e Clostridium difficile.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após injeção intramuscular de 500 mg e 1 g, prontamente são atingidos níveis máximos de 18 e 37mg/L, respectivamente; e cinco

minutos após injeção intravenosa direta de 500 mg, 1 g e 2 g, são alcançados níveis séricos de 46, 87 e 170 mg/L, respectivamente.

Distribuição

Concentrações terapeuticamente ativas são detectadas no soro, mesmo 8 a 12 horas após a administração intramuscular ou

intravenosa. A ligação da ceftazidima às proteínas do soro é baixa, situando-se em torno de 10%.

Concentrações excedentes aos níveis inibitórios mínimos para patógenos comuns são detectadas nos ossos, coração, bile, saliva,

humor aquoso e líquidos sinovial, pleural e peritoneal. A ceftazidima atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite

materno. Na ausência de inflamação, a ceftazidima não atravessa com facilidade a barreira hematoencefálica, resultando em baixos

níveis de ceftazidima no líquido cefalorraquidiano. Todavia, na vigência de inflamação das meninges, são atingidos níveis

terapêuticos de 4 a 20 mg/L ou mais no líquido cefalorraquidiano.

Metabolismo

A ceftazidima não é metabolizada no organismo.

Eliminação

Os níveis séricos obtidos após a administração parenteral são elevados e prolongados, diminuindo com meia-vida de

aproximadamente duas horas. A ceftazidima é excretada pela urina sob forma ativa, através de filtração glomerular. Cerca de 80 a

90% da dose são recuperados na urina em 24 horas.

Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de ceftazidima é diminuída, devendo por isso ser reduzida a dose (ver Posologia

- Insuficiência renal).

Tendo em vista que a quantidade excretada pela bile é inferior a 1%, o teor de droga que chega ao intestino é mínimo.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) é contraindicado para uso em pacientes comprovadamente hipersensíveis a antibióticos

cefalosporínicos ou a qualquer componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Como para os demais antibióticos betalactâmicos, antes de instituída terapia com Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) deve ser

pesquisada história de reações de hipersensibilidade à ceftazidima, às cefalosporinas, às penicilinas ou outras drogas.

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) deve ser administrado com cautela especial a pacientes com história de reação alérgica a

penicilinas ou outros betalactâmicos. Na eventualidade da ocorrência de reação alérgica ao Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada),

interromper o tratamento. Reações mais graves de hipersensibilidade podem requerer o uso de adrenalina, hidrocortisona, anti-

histamínicos ou a adoção de outras medidas de emergência.

Tratamento simultâneo com altas doses de cefalosporinas e drogas nefrotóxicas como, por exemplo, aminoglicosídeos e diuréticos

potentes (por exemplo, furosemida) pode afetar, adversamente, a função renal. A experiência clínica demonstrou ser pouco provável

a ocorrência de problemas associados ao Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) quando utilizado na dose terapêutica normal. Não

existem evidências de que Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) afeta a função renal quando é utilizado em doses habituais.

A ceftazidima é excretada pelos rins e, portanto, a dosagem deve ser reduzida de acordo com o grau de insuficiência renal (ver

Posologia – Insuficiência renal). Ocasionalmente, sequelas neurológicas têm sido relatadas em casos nos quais a dosagem não foi

reduzida apropriadamente em pacientes com insuficiência renal (ver Posologia - Insuficiência renal e Reações Adversas).

Como com outras cefalosporinas e penicilinas de largo espectro, algumas cepas de Enterobacter sp. e Serratia sp., inicialmente

sensíveis, podem desenvolver resistência durante o tratamento com ceftazidima. Testes periódicos de sensibilidade devem ser

considerados quando clinicamente apropriado, durante o tratamento de infecções por esses micro-organismos.

Como com os demais antibióticos de largo espectro, o uso prolongado de Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) pode resultar no

aparecimento de micro-organismos não-sensíveis (por exemplo, cândida, enterococos), o que pode requerer interrupção do

tratamento ou adoção de medidas apropriadas. A reavaliação da condição do paciente é essencial.

Foram reportados casos de colite pseudomembranosa com o uso de antibióticos, cuja gravidade pode variar de leve à fatal.

Entretanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que desenvolverem diarreia durante ou após o uso de antibióticos.

Se ocorrer diarreia prolongada ou significativa ou o paciente apresentar cólicas abdominais, o tratamento deve ser descontinuado

imediatamente e o paciente deve ser posteriormente examinado.

Incompatibilidades

(ceftazidima pentaidratada) é menos estável na solução de bicarbonato de sódio (que não é recomendada como diluente)

do que em outras soluções intravenosas. Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) e aminoglicosídeos não devem ser misturados no

mesmo circuito de infusão ou seringa. Tem-se relatado precipitação quando a vancomicina é adicionada à ceftazidima em solução.

Portanto, é prudente lavar os circuitos de infusão e as linhas intravenosas entre a administração desses dois agentes.

Ceftazidima é incompatível com aminofilina. Há uma possível incompatibilidade com pentamida.

Populações especiais

- Idosos

Devido à redução do clearance da ceftazidima em pacientes idosos com doença aguda, a dose diária de ceftazidima não deve,

normalmente, exceder 3 g, especialmente naqueles com mais de 80 anos.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não foram reportados efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Gravidez e lactação

Ainda que não haja evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogênicos, a administração de ceftazidima – como de

qualquer droga - deve ser feita com cuidado nos primeiros meses de gestação (bem como logo após o nascimento).

A ceftazidima é excretada em pequenas proporções pelo leite humano e, por isso, aconselha-se precaução quando de sua

administração a lactantes.

Categoria B de risco na gravidez.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações com medicamentos

A administração de antibióticos cefalosporínicos com drogas nefrotóxicas pode afetar a função renal (ver Advertências e

Precauções).

Demonstrou-se que o cloranfenicol antagoniza a ação de cefalosporinas in vitro. Se houver necessidade de administração

concomitante de cloranfenicol, deve ser considerada a possibilidade de antagonismo.

Assim como com outros antibióticos, a ceftazidima pode afetar a flora intestinal, levando à baixa reabsorção de estrogênio e à

redução da eficácia de contraceptivos orais combinados.

Interações com exames laboratoriais

A ceftazidima não interfere na dosagem de creatinina pelo ensaio do picrato alcalino, bem como nos testes enzimáticos para

glicosúria.

Por outro lado, pode ocorrer uma fraca interferência nos métodos de redução do cobre (métodos de Benedict, Fehling e Clinitest)

para glicosúria.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de armazenamento

O produto deve ser mantido em sua embalagem original, abaixo de 25ºC e protegido da luz. O prazo de validade é de 24 meses a

partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após o preparo, manter por 18 horas em temperatura ambiente ou por sete dias quando guardado sob refrigeração (entre

2°C e 8°C).

Aspectos físicos / Características organolépticas

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) pó cristalino branco-amarelado envasado em frasco de vidro tipo I.

Uma solução límpida de incolor a amarelo pálido deve ser obtida após reconstituição com 10 mL de água para injetáveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de uso

Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) é compatível com os fluidos intravenosos mais comumente utilizados, excetuando-se o

bicarbonato de sódio (ver Advertências e Precauções - Incompatibilidades).

O frasco-ampola de Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada) é lacrado sob pressão reduzida.

Quando o produto é dissolvido, ocorre liberação de dióxido de carbono, o que acarreta pressão positiva. Pequenas bolhas de dióxido

de carbono podem se formar na solução constituída e devem ser ignoradas.

(ceftazidima pentaidratada) 1 g pode ser administrado por via intravenosa e intramuscular.

Os locais recomendados para injeção intramuscular são: o quadrante superior lateral do glúteo maior e a parte lateral da coxa.

A solução deve ser preparada como especificado a seguir:

Frasco Uso Conteúdo do diluente a ser adicionado (mL) Concentração aproximada (mg/mL)

1 g Intramuscular 3 260

1 g Intravenoso 10 90

1 g Infusão intravenosa 50#

20

#

A adição deve ser realizada em dois estágios.

Preparação das soluções para injeção intramuscular e intravenosa:

1) Introduzir a agulha da seringa através da tampa do frasco e injetar o volume recomendado de diluente;

2) Retirar a agulha e agitar o frasco-ampola para formar uma solução clara;

3) Inverter o frasco-ampola. Com o êmbolo da seringa completamente comprimido, introduzir a agulha na solução. Aspirar o

volume total da solução para dentro da seringa, assegurando-se de que a agulha aspire somente a solução. Pequenas bolhas de CO2

(gás) devem ser desprezadas.

Preparação das soluções para infusão intravenosa:

Prepare utilizando um total de 50 mL do diluente compatível, adicionado em dois estágios, conforme abaixo:

1) Introduzir a agulha da seringa através da tampa do frasco-ampola e injetar 10 mL do diluente;

3) Para preservar a esterilidade do produto é importante não inserir a segunda agulha para liberar o gás antes de o produto estar

dissolvido. Introduzir uma segunda agulha na tampa do frasco para retirar o gás e liberar a pressão no interior do frasco;

4) Transferir a solução reconstituída para o recipiente final de administração (ex.: minibolsa ou reservatório de equipamento

microgotas) totalizando um volume mínimo de 50 mL. Administrar por infusão intravenosa durante 15-30 minutos.

Cuidados de conservação depois de aberto:

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Posologia

(ceftazidima pentaidratada) deve ser usado exclusivamente por via parenteral, variando a dose em função da gravidade,

sensibilidade, local e tipo de infecção, bem como da idade e da função renal dos pacientes.

Adultos

A dose varia de 1 g a 6 g diários subdivididos em duas ou três doses, administrados através de injeção intravenosa ou intramuscular.

Para as infecções do trato urinário e naquelas de menor gravidade, a dose de 500 mg ou 1 g de 12/12 horas é geralmente satisfatória.

Para a maioria das infecções, as doses ideais são de 1 g de 8/8 horas ou 2 g de 12/12 horas.

Nas infecções mais graves, especialmente em pacientes imunossuprimidos, incluindo os neutropênicos, deve ser administrada a dose

de 2 g de 8/8 ou 12/12 horas.

Nos adultos com mucoviscidose e portadores de infecção pulmonar por Pseudomonas, serão necessárias posologias elevadas, ou

seja, de 100 a 150 mg/kg/dia, subdivididas em três doses.

Em adultos com função renal normal, até 9 g/dia têm sido administrados com segurança.

Recém-nascidos e lactentes até 2 meses de idade

25 a 60 mg/kg/dia divididos em duas aplicações. No recém-nascido, a meia-vida sérica da ceftazidima pode ser três a quatro vezes

maior que no adulto.

Lactentes e crianças maiores de 2 meses

A posologia usual para crianças com mais de 2 meses é de 30 a 100 mg/kg/dia, divididos em duas ou três doses. Doses maiores que

150 mg/kg/dia, até um máximo de 6 g/dia, divididas em três doses, podem ser administradas a crianças imunocomprometidas, com

mucoviscidose ou, ainda, com meningite.

Idosos

Devido à redução do clearance da ceftazidima em pacientes idosos com doenças agudas, a dose diária de ceftazidima não deve,

normalmente, exceder 3 g, especialmente naqueles com mais de 80 anos.

Pacientes com insuficiência renal

(ceftazidima pentaidratada) é excretado inalterado pelos rins. Assim sendo, nos pacientes com função renal

comprometida, recomenda-se que a dose seja reduzida. Nos pacientes com suspeita de insuficiência renal pode ser instituída dose

inicial de 1 g de Betazidim®

(ceftazidima pentaidratada). Nestes casos, recomenda-se estimar a velocidade de filtração glomerular

(VFG) a fim de determinar a dose de manutenção, como mostrado na tabela abaixo:

Doses de manutenção recomendadas na insuficiência renal:

Clearance de

creatinina (mL/min)

Creatinina sérica

aproximada μmol/L (mg/dL)

Dose unitária

recomendada (g)

Frequência das doses

(horas)

50 < 150 ( <1,7 ) Dose normal Dose normal

50 a 31 150 a 200 ( 1,7 a 2,3 ) 1,0 12

30 a 16 200 a 350 ( 2,3 a 4,0 ) 1,0 24

15 a 6 350 a 500 ( 4,0 a 5,6 ) 0,5 24

< 5 > 500 ( > 5,6 ) 0,5 48

Nos pacientes com infecção grave, as doses unitárias podem ser aumentadas em 50%, ou a frequência de administração pode ser

aumentada apropriadamente.

Em tais pacientes recomenda-se monitorar os níveis séricos de ceftazidima de modo que não excedam 40 mg/L.

Nas crianças, o clearance de creatinina deve ser ajustado em função da área de superfície corporal ou da massa muscular.

Uso na hemodiálise

A meia-vida sérica da ceftazidima durante hemodiálise varia de três a cinco horas. A dose de manutenção apropriada, dada na tabela

anterior, deverá ser repetida após cada sessão.

Uso na diálise peritoneal

(ceftazidima pentaidratada) pode também ser usado na diálise peritoneal e na diálise peritoneal ambulatorial contínua,

tanto por via intravenosa como incorporado ao líquido de diálise (geralmente 125 mg a 250 mg/2 litros da solução de diálise).

Para pacientes com insuficiência renal em hemodiálise arteriovenosa contínua ou com elevado fluxo de hemofiltração em unidades

de terapia intensiva, deve-se administrar 1 g/dia em dose única ou em doses fracionadas. Para um baixo fluxo de hemofiltração,

deve-se adotar a dosagem recomendada para os pacientes com insuficiência renal.

Siga as recomendações de dosagem das tabelas abaixo, para pacientes em hemofiltração venovenosa e hemodiálise venovenosa:

Orientação de dosagem de ceftazidima em hemofiltração venovenosa continua:

Função renal residual (clearance

de creatina em mL/min)

Dose da manutenção (mg) para uma taxa de ultrafiltração (mL/min) de a :

5 16,7 33,3 50

0 250 250 500 500

5 250 250 500 500

0 250 500 500 750

15 250 500 500 750

20 500 500 500 750

a

Dose de manutenção a ser administrada a cada 12 horas.

Orientação de dosagem de ceftazidima durante hemodiálise venovenosa

Dose da manutenção (mg) para taxa a :

1,0 litro/h

Taxa de ultrafiltração (litro/h)

2,0 litros/h

0,5 1,0 2,0 0,5 1,0 2,0

0 500 500 500 500 500 750

5 500 500 750 500 500 750

10 500 500 750 500 750 1000

15 500 750 750 750 750 1000

20 750 750 1000 750 750 1000

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os dados de amplos estudos clínicos (internos e publicados) foram usados para determinar a frequência das reações adversas desde

muito comum até muito rara.

As frequências atribuídas para todas as reações adversas foram principalmente determinadas usando dados pós-comercialização e se

referem mais a uma taxa de relatos do que a uma frequência verdadeira.

Reações comuns (>1/100 a <1/10): eosinofilia e trombocitose; flebite ou tromboflebite com administração IV; diarreia; elevação

discreta de uma ou mais enzimas hepáticas, ALT (TGP), AST (TGO), LDH, GAMA GT e fosfatase alcalina; erupção máculo-

papular ou urticariforme; dor e/ou inflamação após administração intramuscular; teste de Coombs positivo (o teste de Coombs

positivo é observado em cerca de 5% dos pacientes e pode interferir nos testes de compatibilidade sanguínea).

Reações incomuns (>1/1000 a <1/100): candidíase (incluindo vaginite e candidíase na boca); leucopenia, neutropenia e

trombocitopenia; dor de cabeça e vertigem; náusea, vômito, dor abdominal e colite. Como ocorre com outras cefalosporinas, a colite

pode estar associada ao Clostridium difficilli e apresentar-se como colite pseudomembranosa (Ver Advertências e Precauções);

prurido; febre; como ocorre com algumas outras cefalosporinas, foram observadas elevações de ureia e de nitrogênio ureico e/ou

creatinina no sangue.

Reações muito raras (<1/10.000): linfocitose, anemia hemolítica e agranulocitose; anafilaxia (incluindo broncoespasmo e/ou

hipotensão); parestesia; gosto ruim na boca; icterícia; angiodema, eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise

epidérmica tóxica.

* Há relatos de sequelas neurológicas, incluindo tremor, mioclonia, convulsões, encefalopatia e coma em pacientes com disfunção

renal, nos quais as doses de ceftazidima não tenham sido apropriadamente reduzidas.

Em casos de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Tratamento

Os níveis séricos de ceftazidima são reduzidos através de hemodiálise ou diálise peritoneal.

Sintomas e sinais

A superdosagem pode levar a sequelas neurológicas, incluindo encefalopatia, convulsões e coma.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.