Bula do Bi-Nerisona para o Profissional

Bula do Bi-Nerisona produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Bi-Nerisona
Bayer S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO BI-NERISONA PARA O PROFISSIONAL

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Bi-Nerisona®

Bayer S.A.

Creme dermatológico

1 mg/g de valerato de diflucortolona

10 mg/g de clorquinaldol

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valerato de diflucortolona

clorquinaldol

APRESENTAÇÕES

Cartucho com bisnaga contendo 15 g de creme dermatológico contendo 1 mg/g

de valerato de diflucortolona e 10 mg/g de clorquinaldol.

USO EXTERNO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada grama de Bi-Nerisona®

contém 1 mg (0,1%) de valerato de diflucortolona e

10 mg (1%) de clorquinaldol.

Excipientes: estearato de macrogol 400, álcool estearílico, petrolato líquido,

vaselina branca, edetato dissódico, carbômer 980, hidróxido de sódio e água

purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

No tratamento inicial e intercalado de dermatoses que apresentem infecção

bacteriana e/ou micótica, com predomínio de sintomas inflamatórios

concomitantes e cujas condições indiquem o uso de um creme. Entre as

dermatoses incluem-se:

- eczemas com infecção bacteriana e/ou micótica concomitantes, tais como

eczemas numular, seborreico e disidrótico; bactéride, eczemátide;

- infecções cutâneas, tais como piodermite (foliculite, impetigo), eritrasma;

- dermatomicoses (tinea, candidíase, pitiríase versicolor).

Bi-Nerisona®

também pode ser empregado para prevenir as infecções

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bacterianas e fúngicas mencionadas acima, em dermatoses com processos

inflamatórios e alérgicos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O valerato de diflucortolona é um corticoide que inibe a inflamação em condições

inflamatórias e alérgicas da pele e proporciona alívio dos sintomas subjetivos

como prurido, ardor e dor. Após sua aplicação, sua ação anti-inflamatória é

observada pela regressão da dilatação capilar, do edema intercelular e da

infiltração tecidual, além de supressão da proliferação capilar. Tais fatores levam

ao desaparecimento de áreas inflamadas da pele.

O clorquinaldol inibe o crescimento de bactérias, leveduras, dermatófitos e

fungos.”

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

 Farmacodinâmica

O valerato de diflucortolona inibe a inflamação em condições inflamatórias e

alérgicas da pele e proporciona alívio dos sintomas subjetivos como prurido,

ardor e dor.

Após sua aplicação, observa-se regressão da dilatação capilar, do edema

intercelular e da infiltração tecidual; além de supressão da proliferação capilar.

Tais fatores levam ao desaparecimento de áreas inflamadas da pele.

O clorquinaldol inibe o crescimento de bactérias, leveduras, dermatófitos e

fungos.

 Farmacocinética

- valerato de diflucortolona

Para apresentar seus efeitos terapêuticos é necessário que o valerato de

diflucortolona se difunda da formulação para a pele. Estudos in vitro com pele

humana mostraram uma rápida penetração do valerato de diflucortolona para o

interior do estrato córneo. Quatro horas após a aplicação do creme, foram

obtidos níveis máximos de corticosteroide no estrato córneo de

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aproximadamente 500 µg/mL (cerca de 1000 µmol/L). A concentração no estrato

córneo diminui de fora para dentro em aproximadamente 15 a 20 vezes. Após

aplicação do valerato de diflucortolona sobre a pele escoriada, a qual representa

um modelo para afecções dérmicas, foi verificado que as concentrações locais

na pele lesionada foram distintamente mais elevadas do que as observadas na

pele sadia.

O valerato de diflucortolona é parcialmente hidrolisado na pele a diflucortolona, o

qual é igualmente efetivo.

A quantidade do corticosteroide absorvida de forma percutânea é baixa.

Em 4 horas de exposição, menos de 1% da dose aplicada por via tópica é

absorvida percutaneamente.

Após entrar na circulação sistêmica, o valerato de diflucortolona é hidrolisado a

diflucortolona e ao ácido graxo correspondente, em alguns minutos. Além da

diflucortolona, foram detectados no plasma o 11-ceto-diflucortolona e dois outros

metabólitos. A diflucortolona e todos os seus metabólitos são eliminados do

plasma com meias-vidas de 4 a 5 horas e aproximadamente 9 horas,

respectivamente (meias-vidas determinadas após administração intravenosa) e

são excretados com a urina ou as fezes na proporção de 75: 25.

- clorquinaldol

O clorquinaldol é absorvido de forma percutânea através da pele intacta apenas

em pequena extensão. Pode-se prever que não mais de 10% da dose aplicada

torna-se disponível sistemicamente após aplicação sobre a pele lesada.

Após entrar no organismo, o clorquinaldol é excretado como glicuronídio com a

urina, de forma rápida e praticamente exclusiva. Uma vez que a conversão do

clorquinaldol em metabólitos excretáveis envolve apenas conjugação e nenhuma

reação oxidativa, parece ser improvável que ocorram interações do fármaco com

as enzimas do sistema P450.

 Dados de segurança pré-clínicos

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Em estudos de tolerância sistêmica com administração dérmica e subcutânea

repetida, o efeito do valerato de difluocortolona foi o de um típico glicocorticoide.

Possivelmente por esta razão, não se esperam reações adversas além daquelas

típicas dos glicocorticoides com o uso terapêutico de Bi-Nerisona®

sob condições

extremas, como a aplicação em áreas extensas ou oclusão.

Os resultados dos estudos de tolerância sistêmica com administração dérmica

repetida de clorquinaldol sugerem que não se esperam efeitos sistêmicos desta

substância ativa em caso de terapia com Bi-Nerisona®

.

Estudos de embriotoxicidade com Bi-Nerisona®

demonstraram resultados típicos

para glicocorticoides, por exemplo, efeitos embrioletal e/ou teratogênico são

induzidos no sistema de teste apropriado. Em vista destes achados, deve-se ter

cautela ao prescrever Bi-Nerisona®

durante a gravidez. Os resultados de estudos

epidemiológicos estão resumidos no item “Gravidez e lactação”. Com a

administração dérmica da dose máxima praticada de clorquinaldol, não foram

observados efeitos embriotóxicos/teratogênicos.

Investigações in vitro para a detecção de mutações genéticas em bactérias e

células de mamíferos, assim como exames in vitro e in vivo para detecção de

cromossomos e mutações genéticas, não forneceram quaisquer indicações de

um potencial mutagênico do valerato de difluocortolona ou clorquinaldol.

Não foram realizados estudos específicos de tumorigenicidade com valerato de

difluocortolona nem clorquinaldol. Com base no padrão de ação

farmacodinâmico, a falta de evidência de um perfil genotóxico, as propriedades

estruturais e os resultados dos testes de toxicidade crônica (nenhuma indicação

de alterações proliferativas), não há suspeita de potencial tumorigênico de

nenhuma das substâncias ativas. Uma vez que não são atingidas doses

imunossupressivas eficazes sistemicamente após a aplicação de Bi-Nerisona®

,

não se espera influência sobre a ocorrência de tumores.

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De acordo com os resultados obtidos com os estudos de tolerância local com

administração dérmica repetida de valerato de difluocortolona, clorquinaldol ou a

associação de ambos, não se esperam alterações dérmicas com o tratamento

com Bi-Nerisona®

além das reações adversas conhecidas para formulações

tópicas contendo glicocorticoides.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Presença de processos tuberculosos ou sifilíticos na região a ser tratada,

doenças virais (por exemplo, varicela e herpes zoster), rosácea, dermatite

perioral e reações cutâneas pós-vacinação na região a ser tratada.

Hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos

componentes do produto.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Quando o produto for aplicado na face, deve-se evitar o contato com os

olhos.

Ocorrendo ressecamento excessivo da pele durante o uso prolongado de

Bi-Nerisona®

, deve-se aplicar, adicionalmente ou alternadamente, uma

formulação oleosa neutra.

A aplicação tópica de corticosteroides em grandes superfícies do corpo ou

durante períodos prolongados, em particular sob oclusão, aumenta

significativamente o risco de reações adversas.

Assim como ocorre com os corticoides sistêmicos, também se pode

verificar a ocorrência de glaucoma em usuários de corticoides tópicos (por

exemplo, após aplicação de doses elevadas ou em áreas extensas por

período prolongado, uso de técnica oclusiva ou aplicação sobre a pele ao

redor dos olhos).

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 Gravidez e lactação

Estudos com glicocorticosteroides, realizados em animais, mostraram

toxicidade reprodutiva.

Estudos epidemiológicos sugerem que poderia possivelmente haver

aumento do risco de fissuras labiais em recém-nascidos de mulheres que

foram tratadas com glicocorticosteroides sistêmicos durante o primeiro

trimestre de gravidez.

Fissuras labiais são alterações raras e, se for considerado que os

glicocorticosteroides sistêmicos são teratogênicos, eles poderiam ser

responsáveis pelo aumento de somente um ou dois casos em 1.000

mulheres tratadas durante a gravidez.

Os dados sobre o uso tópico de glicocorticosteroides durante a gravidez

são insuficientes, no entanto, pode-se esperar menor risco uma vez que a

disponibilidade sistêmica do glicocorticosteroide aplicado topicamente é

muito baixa. Como regra geral, não deveriam ser utilizadas formulações

tópicas contendo corticoides durante o primeiro trimestre de gravidez.

Deve-se avaliar o risco/benefício da utilização do produto em lactantes e

gestantes. Em particular, deve-se evitar o uso por períodos prolongados ou

em áreas extensas do corpo.

Lactantes não devem utilizar o produto nas mamas.

Categoria: C

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

 Pacientes idosos

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não são conhecidas até o momento.

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7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Bi-Nerisona®

deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e

30ºC).

O prazo de validade de Bi-Nerisona®

é de 48 meses a partir da data de sua

fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.”

apresenta-se na forma de creme opaco levemente amarelado.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

No início do tratamento, aplicar duas vezes ao dia, ou eventualmente três vezes

ao dia. Após melhora do quadro clínico, uma aplicação diária geralmente é

suficiente.

O produto não deve ser aplicado em bebês, crianças e adultos por período

superior a 3 semanas.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer, em casos isolados, sintomas locais como prurido,

queimação, eritema ou formação de vesículas em pacientes que estejam

utilizando Bi-Nerisona

. Quando preparações tópicas contendo corticoides,

são aplicadas em áreas extensas do corpo (aproximadamente 10% ou

mais) ou por períodos prolongados (mais que 4 semanas), podem ocorrer

sintomas locais, tais como atrofia da pele, telangiectasia, estrias,

alterações cutâneas acneiformes e efeitos sistêmicos do corticoide devido

à absorção. Como ocorre com outros corticoides de aplicação tópica, em

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casos raros, podem ocorrer foliculite, dermatite perioral, descoloração da

pele, hipertricose e reações alérgicas cutâneas a qualquer um dos

componentes do produto.

Os efeitos colaterais, como redução da função adrenocortical em casos de

aplicação durante as últimas semanas de gravidez, não podem ser

excluídos em recém-nascidos quando o produto é empregado

extensivamente ou por tempo prolongado durante o período de gestação

ou lactação.

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em

Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para

a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.