Bula do Bissulfato de Clopidogrel produzido pelo laboratorio Actavis Farmaceutica Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Bissulfato de clopidogrel
Actavis Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
75 mg
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
bissulfato de clopidogrel
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 10, 14, 28, 30 e 100 comprimidos revestidos de 75 mg.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de 75 mg contém:
bissulfato de clopidogrel.............................................................................................................................................97,88 mg*
*equivalente a 75 mg de clopidogrel base.
Excipientes: macrogol, álcool etílico, manitol, celulose microcristalina, hiprolose, óleo vegetal hidrogenado, opadry II
branco.
II) INFORMAÇÕES AOS PACIENTES
O bissulfato de clopidogrel é indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto agudo
do miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte vascular em pacientes adultos
que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição conhecida como doença arterial periférica.
Síndrome Coronária Aguda: nos pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) [angina instável (tipo severo de dor no
peito) ou IM], incluindo tanto aqueles controlados clinicamente, quanto os submetidos à Intervenção Coronária Percutânea
com ou sem colocação de stent (prótese nas artérias do coração).
Fibrilação Atrial
O bissulfato de clopidogrel é indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos
(quadros específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo) em
pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e desordenados do coração) que possuem
pelo menos um fator de risco para a ocorrência de eventos vasculares (por exemplo, derrame, infarto do coração) e que não
podem fazer uso do tratamento com medicamentos conhecidos como “antagonistas da vitamina K” (AVK) (ex. risco de
sangramento ou avaliação médica que concluiu que o uso de AVK é inapropriado).
O bissulfato de clopidogrel é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de eventos
aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo derrame cerebral. O bissulfato de clopidogrel em combinação com AAS
demonstrou reduzir a taxa de derrame cerebral, infarto do coração, embolismo sistêmico fora do sistema nervoso central
(obstrução de um vaso ou artéria do corpo que não seja no sistema nervoso central), ou morte vascular.
O bissulfato de clopidogrel é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de
clopidogrel e pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários.
As plaquetas são estruturas muito pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se
agrupam durante a coagulação sanguínea.
Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age no sangue reduzindo a chance de formação de trombos
(coágulos sanguíneos). Por isso, bissulfato de clopidogrel é prescrito pelo médico para prevenir a ocorrência de IM,
acidente vascular cerebral isquêmico (derrame) ou outras doenças decorrentes da obstrução dos vasos sanguíneos.
O uso repetido de bissulfato de clopidogrel produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro dia,
aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de tratamento. Uma vez
descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam gradualmente aos valores
apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.
O bissulfato de clopidogrel não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao bissulfato de clopidogrel
ou a qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera péptica (lesão no
estômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).
Advertências e Precauções
Distúrbios sanguíneos
Devido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado sempre que surgirem
sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar a ele) durante o tratamento, para avaliar
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a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas e/ou outros testes apropriados. Devido ao risco aumentado
de sangramento, a administração concomitante de varfarina e clopidogrel deve ser realizada com cautela.
Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela em pacientes que
se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de trauma, cirurgia (inclusive dentária) ou doenças (como
úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar sangramento), e em pacientes que estejam recebendo tratamento
com ácido acetilsalicílico, heparina, inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou
inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs). Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for
desejável o efeito antiplaquetário, clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.
O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso você tenha lesões com propensão a
sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir lesões gastrintestinais (como
ácido acetilsalicílico - AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs) devem ser usados com cautela se você estiver
tomando clopidogrel.
É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho ou em
combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao médico. Você deve
informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer cirurgia seja marcada e antes de tomar
qualquer outro medicamento.
Acidente vascular cerebral recente
Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência de passagem de
sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico de isquemia) ou AVC (derrame)
recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de sangramentos maiores.
Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios foram
comprovados.
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de clopidogrel,
algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza por trombocitopenia (diminuição no número
de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição do número de glóbulos vermelhos), podendo estar
associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção renal (funcionamento anormal dos rins) ou febre. A PTT é uma
condição potencialmente fatal requerendo tratamento imediato, incluindo plasmaferese (troca plasmática).
Hemofilia adquirida
Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de prolongamento isolado do
Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento, hemofilia adquirida deve ser considerada.
Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida devem ser monitorados e tratados por especialistas e
clopidogrel deve ser descontinuado.
Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)
Farmacogenética: em pacientes metabolizadores lentos da CYP2C19, clopidogrel nas doses recomendadas forma menos do
metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função plaquetária. Os metabolizadores lentos com síndrome
coronariana aguda ou submetidos à intervenção coronariana percutânea tratados com clopidogrel nas doses recomendadas
podem apresentar maiores taxas de eventos cardiovasculares do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.
Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas
Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como ticlopidina, prasugrel),
já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas médias a severas tais como erupção cutânea, angioedema
(inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) ou reações hematológicas (do sangue)
como trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas) e neutropenia (diminuição do número de
neutrófilos no sangue).
Pacientes que desenvolveram reações alérgicas e/ou hematológicas anteriormente a alguma tienopiridina podem ter um
maior risco de desenvolvimento da mesma ou nova reação a outra tienopiridina. Monitoramento para sensibilidade cruzada
é aconselhado.
Populações Especiais
Pacientes com insuficiência nos rins: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com insuficiência renal
severa (redução severa da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com cautela nestes pacientes.
Pacientes com insuficiência no fígado: a experiência é limitada em pacientes com insuficiência no fígado severa que
possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na estrutura dos vasos
sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.
Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinas
Não foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação de processos
mentais) dos pacientes após administração de bissulfato de clopidogrel.
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Gravidez e amamentação
O bissulfato de clopidogrel não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente a
sua necessidade.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações adversas sérias no
lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com bissulfato de
clopidogrel.
Interações Medicamentosas
Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): a segurança do uso em associação de
clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes com IM. A incidência de hemorragias clinicamente
significativas foi similar àquela observada quando foram administrados trombolíticos associados com heparina e AAS.
Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): como há a possibilidade
de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a utilização em associação desses dois produtos deve
ser feita com cautela.
Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina): como há uma possibilidade de interação entre o clopidogrel e
a heparina, o uso concomitante necessita ser feito com cuidado.
Anticoagulante oral: devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e clopidogrel necessita
ser avaliado com cautela.
Ácido acetilsalicílico (AAS): devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em associação desses
dois produtos deve ser feito com cautela. Entretanto a associação de clopidogrel e AAS (75 – 325 mg uma vez ao dia) tem
sido feita por até um ano.
Anti-inflamatórios não esteroidais – AINEs (medicamentos que tratam as inflamações): o uso de AINEs e clopidogrel
em associação deve ser feito com cautela.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): como estes medicamentos afetam a ativação plaquetária e
aumentam o risco de sangramento, a administração concomitante de clopidogrel com os inibidores seletivos da recaptação
de serotonina deve ser realizada com cautela.
Outras terapias concomitantes: uma vez que clopidogrel produz um metabólito ativo através da enzima CYP2C19
(enzima do fígado), seria esperado que o uso de medicamentos que inibem a atividade desta enzima resulte na diminuição
do nível do metabólito ativo de clopidogrel. O uso concomitante de inibidores fortes ou moderados da enzima CYP2C19
(por exemplo, omeprazol e esomeprazol) é desaconselhado. Caso um inibidor de bomba de próton seja usado
concomitantemente ao clopidogrel, considerar o uso de um com menos atividade inibidora da CYP2C19, como o
pantoprazol.
Em dois estudos realizados, clopidogrel (dose padrão) foi usado em associação com omeprazol 80mg. Em um destes
estudos os dois fármacos foram administrados no mesmo horário e no segundo estudo, com diferença de 12 horas. Estes
estudos demonstraram resultados similares onde houve a diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel
quanto na inibição da agregação plaquetária.
Em outro estudo que analisou o uso concomitante de clopidogrel (dose padrão) e pantoprazol 80mg, observou-se também a
diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação plaquetária, porém, com
índices menores que os observados com o omeprazol.
Outros estudos clínicos foram conduzidos demonstrando o uso do clopidogrel com outras medicações, de modo a investigar
as possíveis interações. Não foram observadas interações clinicamente importantes quando o clopidogrel foi usado em
associação com o atenolol ou com a nifedipina ou ainda o clopidogrel usado junto com o atenolol e a nifedipina. Além
disso, a atividade de clopidogrel não foi influenciada pela administração em conjunto com fenobarbital ou estrogênio.
As farmacocinéticas da digoxina ou da teofilina não foram alteradas pela administração concomitante de clopidogrel. Os
antiácidos não alteraram a absorção do clopidogrel.
A coadministração de clopidogrel e varfarina aumenta o risco de sangramento devido aos efeitos independentes na
homeostase. No entanto, em altas concentrações in vitro, clopidogrel inibe a CYP2C9. É improvável que clopidogrel possa
interferir com o metabolismo de medicamentos como a fenitoína, tolbutamida e AINE que são metabolizados pelo
citocromo P450 2C9 (enzimas do fígado).
Além dos estudos de interação específicos acima mencionados, os pacientes admitidos nos estudos clínicos amplos
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(CAPRIE e CURE) receberam uma variedade de medicações concomitantes, incluindo diuréticos (medicamentos que
provocam o aumento na eliminação de urina), betabloqueadores (medicamentos que agem no sistema cardiovascular),
inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) (medicamentos usados no tratamento da pressão alta),
antagonistas do cálcio (medicamentos utilizados no tratamento de algumas doenças do coração e da pressão alta), agentes
redutores do colesterol, vasodilatadores coronarianos (medicamentos que causam a dilatação dos vasos do coração),
agentes antidiabéticos (incluindo insulina), agentes antiepléticos (que tratam a epilepsia), antagonistas GPIIb/IIIa
(medicamentos usados no IM) e terapia de reposição hormonal, sem evidência de interações adversas clinicamente
significativas.
Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais
Foram detectados muito raramente alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina sanguínea.
Interação com alimentos
O bissulfato de clopidogrel pode ser tomado junto às refeições ou fora delas.
Informe seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
O bissulfato de clopidogrel deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido de coloração branca a quase branca, revestido, redondo, biconvexo, com as inscrições “CP” em uma das faces
e o logotipo na face oposta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observar alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. O bissulfato de clopidogrel pode ser administrado antes,
durante ou após as refeições.
Nas situações de IM e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida, a dose recomendada de
bissulfato de clopidogrel é de 75 mg em dose única diária.
Síndrome Coronária Aguda
Para pacientes com SCA sem elevação do segmento ST (angina instável ou IM sem presença de onda Q (tipo de alteração
ao eletrocardiograma), bissulfato de clopidogrel deve ser iniciado com dose de ataque de 300 mg e mantido com uma dose
única diária de 75 mg. O AAS (75 a 325 mg em dose única diária) deve ser iniciado e continuado em combinação com
bissulfato de clopidogrel.
Para pacientes com IM com elevação do segmento ST (tipo de alteração ao eletrocardiograma), a dose recomendada de
bissulfato de clopidogrel é de 75 mg em dose única diária, administrada em associação com AAS, com ou sem
trombolítico (medicamentos utilizados para reduzir a coagulação sanguínea). O bissulfato de clopidogrel deve ser
iniciado com ou sem dose de ataque. O bissulfato de clopidogrel pode ser administrado com ou sem alimentos.
Pacientes com Fibrilação Atrial
É recomendado o uso por via oral de 1 comprimido de bissulfato de clopidogrel 75 mg ao dia. O AAS (75 a100 mg ao
dia) deve ser usado junto com o bissulfato de clopidogrel, desde o início e por todo o período de tratamento.
Não há estudos dos efeitos de bissulfato de clopidogrel administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e
para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral conforme recomendado pelo
médico.
Populações especiais
Farmacogenética: pacientes que apresentam um estado de metabolizador lento da enzima CYP2C19 (enzima localizada no
fígado) apresentam uma diminuição da resposta antiplaquetária do clopidogrel. Uma posologia maior para estes pacientes
aumenta a resposta antiplaquetária. O uso de doses maiores de clopidogrel deve ser considerado, porém a posologia
apropriada para esta população de pacientes não foi estabelecida em ensaios clínicos.
Pacientes idosos: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário para os pacientes idosos.
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Pacientes com insuficiência nos rins e no fígado: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário.
Pacientes pediátricos: a segurança e a eficácia não foram estabelecidas na população pediátrica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da
dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser
administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
A seguinte taxa de frequência para as reações adversas é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação comum (ocorre entre
1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento); reação rara (ocorre entre 0,01% e < 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);
reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento); desconhecida (não pode ser
estimada pelos dados disponíveis).
Sistema Nervoso Central e Periférico:
Incomum: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação de formigamento e entorpecimento);
Rara: tontura.
Gastrintestinais (estômago e intestino):
Comum: indigestão, dor abdominal e diarreia;
Incomum: enjoo, gastrite (inflamação no estômago), flatulência (excesso de gás no estômago ou intestino), prisão de
ventre, vômito, úlcera gástrica (lesão no estômago), úlcera duodenal (lesão em uma parte do intestino chamada duodeno).
Plaquetas, sangramento e distúrbios da coagulação:
Incomum: aumento do tempo de sangramento, decréscimo do número de plaquetas (fragmentos de células presentes no
sangue, cuja função é a formação de coágulos).
Pele e anexos:
Incomum: erupção na pele e coceira.
Glóbulos Brancos e Sistema Retículo Endotelial:
Incomum: leucopenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue), diminuição de neutrófilos (uma classe de
células sanguíneas brancas) e eosinofilia (situação na qual a percentagem de eosinófilos, um tipo de célula sanguínea
branca, está aumentada).
Reações Adversas após o início da comercialização:
As frequências para as seguintes reações adversas são desconhecidas (não podem ser estimada pelos dados disponíveis).
Sangue e sistema linfático:
Casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculoesquelético, olhos (conjuntiva, ocular e retina), e
sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na urina, e hemorragia de ferida operatória, casos de
sangramentos com resultados fatais, especialmente hemorragias intracranianas (sangramento dentro da cabeça),
gastrintestinais (no estômago e intestino) e retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de tecido que
reveste a cavidade abdominal e cobre a maioria das vísceras), agranulocitose (falta ou redução acentuada de glóbulos
brancos), anemia aplástica/pancitopenia (diminuição global de células no sangue), púrpura trombocitopênica trombótica
(PTT) (distúrbio sanguíneo grave caracterizado pela doença dos pequenos vasos, ou seja, os capilares, e aumento da
agregação das plaquetas), hemofilia A adquirida.
Sistema imunológico (de defesa):
Reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre, mal estar secundário a
medicamentos ou anti-soro).
Reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como ticlopidina, prasugrel) (vide “O que devo saber
antes de usar este medicamento?”).
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Alterações psiquiátricas:
Confusão, alucinação.
Sistema nervoso:
Alteração no paladar
Sistema vascular:
Inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.
Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino:
Broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que afeta o pulmão), pneumonia
eosinofílica [acúmulo de eosinófilos no pulmão (tipo de glóbulo branco)].
Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino):
Colite (inflamação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica), pancreatite (inflamação do
pâncreas), estomatite (inflamação na boca).
Distúrbios hepatobiliares:
Hepatite (inflamação no fígado não-infecciosa), insuficiência hepática aguda (redução grave da função do fígado) .
Pele e tecido subcutâneo:
Erupção maculopapular, eritematosa ou exfoliativa, urticária, coceira, angioedema (inchaço na pele), dermatite bolhosa
[eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de erupção bolhosa), necrólise epidérmica
tóxica (doença onde grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem), pustulose exantemática generalizada aguda -
PEGA (caracteriza-se por quadro febril associado ao aparecimento súbito de lesões avermelhadas com edema)], síndrome
de hipersensibilidade medicamentosa, erupção cutânea medicamentosa com aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo
branco) e sintomas gerais, eczema (doença inflamatória da pele), líquen planus (doença da pele e membranas mucosas que
causa coceira e inflamação).
Aparelho musculoesquelético, tecido conectivo e medula óssea:
Dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.
Distúrbios urinário e renal:
Glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela filtração do sangue).
Sistema Reprodutivo e distúrbios da mama:
Ginecomastia (aumento das mamas em homens).
Alterações gerais e condições no local da administração:
Febre.
Investigações:
Teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função renal).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação no país e, embora as pesquisas tenham indicado
eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.