Bula do Bonalen produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
BONALEN®
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
Comprimido revestido
alendronato de sódio 70 mg
Biolab Sanus 06/2014 – 1
MODELO DE BULA DO
PROFISSIONAL DE SAÚDE
alendronato de sódio
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos 70 mg. Caixa com 2, 4, 8 ou 12 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
alendronato de sódio (triidratado).................91,35 mg
(equivalente a 70 mg de ácido alendrônico)
Excipientes: hipromelose, macrogol, etilcelulose, dióxido de titânio, croscarmelose sódica, celulose,
lactose e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
BONALEN® é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com
osteoporose para prevenir fraturas, inclusive do quadril e da coluna (fraturas vertebrais por compressão).
BONALEN® é indicado para o tratamento da osteoporose de homens para prevenir fraturas.
Tratamento da osteoporose
Mulheres pós-menopáusicas
Efeito sobre densidade mineral óssea
Demonstrou-se a eficácia de alendronato de sódio 10 mg em dose única diária em mulheres na pós-
menopausa com osteoporose em quatro estudos clínicos, duplo-cegos, controlados por placebo, com dois
ou três anos de duração. Esses estudos incluíram dois estudos multicêntricos de grande porte de três anos
de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles realizado nos Estados Unidos (EUA) e o
outro em 15 países diferentes (estudo multinacional), que envolveu 478 e 516 pacientes, respectivamente.
O gráfico a seguir mostra os aumentos médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do
colo femoral e em região do trocânter em pacientes que receberam alendronato de sódio 10 mg/dia em
relação aos pacientes que receberam placebo por três anos para cada um dos estudos.
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Analisados de forma combinada, os estudos demonstraram que após três anos, a DMO da coluna lombar,
do colo femoral e da região de trocânter dos pacientes que receberam placebo diminuiu de forma
significativa, entre 0,65% e 1,16%. Nos pacientes que receberam alendronato de sódio 10 mg/dia foram
observados aumentos altamente significativos, tanto em relação período basal como em relação ao
placebo, em cada região mensurada, em cada um dos estudos. A DMO de corpo total também aumentou
de forma significativa em ambos os estudos, indicando que os aumentos de massa óssea da coluna lombar
e do quadril não ocorreram à custa de perdas em outros locais do esqueleto. Os aumentos de DMO
ficaram evidentes logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos de acompanhamento
de tratamento (veja os resultados para a coluna lombar na figura a seguir). No período de extensão de dois
anos desses estudos, o tratamento com alendronato de sódio 10 mg/dia resultou em aumentos contínuos
da DMO da coluna lombar e da região de trocânter (aumentos adicionais absolutos entre os anos três e
cinco: em coluna lombar, 0,94%; em região de trocânter, 0,88%). A DMO do colo femoral, antebraço e
do corpo como um todo foi mantida. Portanto, alendronato de sódio reverte a progressão da osteoporose.
Alendronato de sódio foi da mesma forma eficaz independentemente da idade, raça taxa de reabsorção
óssea no período basal, função renal ou co-administração de ampla variedade de medicamentos
comumente utilizados.
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A equivalência terapêutica de alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana (n = 519) e alendronato de
sódio 10 mg/dia (n = 370) foi demonstrada em um estudo multicêntrico, duplo-cego, com um ano de
duração que envolveu mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos médios da DMO da
coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8%, 5,4%; 95% IC) no grupo com 70 mg uma vez por semana e
5,4% (5,0%, 5,8%; 95% IC) no grupo 10 mg/ dia.
Os dois grupos de tratamento também foram similares quanto a aumentos da DMO em outros sítios do
esqueleto. Estes dados suportam a expectativa de que alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana
reduzirá a incidência de fraturas da mesma maneira que o tratamento diário (veja abaixo).
Efeito na incidência da fratura
Para avaliar os efeitos de alendronato de sódio na incidência de fratura vertebral, estudos nos EUA e
multinacionais foram combinados numa análise que compara o placebo a um grupo pacientes em
tratamento com alendronato de sódio (5 e 10 mg ao dia durante três anos ou 20 mg ao dia durante dois
anos, seguido de 5 mg ao dia durante um ano). Houve uma redução média significativa, tanto do ponto de
vista clínico como estatístico, de 48% na proporção de pacientes com uma ou mais fratura vertebral
quando receberam alendronato de sódio em relação àqueles que receberam placebo (3,2% versus 6,2%).
Também foi observada uma redução ainda maior no número total de fraturas vertebrais (4,2 versus 11,3
por 100 pacientes). Além disso, dos pacientes que sofreram alguma fratura vertebral, aqueles que
receberam alendronato de sódio tiveram menor diminuição da altura (5,9 mm vs. 23,3 mm), devido à
redução tanto na ocorrência como na gravidade das fraturas.
O Estudo de Intervenção de Fratura l (FIT- Fracture intervention Trial) consistiu em dois estudos
com mulheres na pós-menopausa:
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Um estudo, com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo menos uma fratura vertebral por
compressão no início do estudo (período basal) e outro estudo, com quatro anos de duração, com
pacientes com massa óssea reduzida, mas sem fratura vertebral no período basal.
• FIT (Estudo de Intervenção de Fratura): Estudo de Três Anos
Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que envolveu 2.027 pacientes (alendronato
de sódio, n = 1.022; placebo, n = 1.005), demonstrou que o tratamento com alendronato de sódio resultou
em reduções significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico, na incidência de fratura em
três anos de acompanhamento, como mostrado na tabela a seguir.
Efeito de alendronato de sódio sobre a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos (FIT)
(pacientes com fratura vertebral no período basal)
% de Pacientes
alendronato de sódio Placebo
(n= 1022) (n= 1005)
Redução (%) de
Incidência de Fratura
Pacientes com:
Fraturas Vertebrais (diagnosticadas
por radiografia)†
≥ 1 nova fratura vertebral 7,9 15,0 47 +++
≥ 2 novas fraturas vertebrais 0,5 4,9 90 +++
Fraturas Sintomáticas (clínicas)
≥ 1 fratura vertebral sintomática 2,3 5,0 54 ++
Qualquer fratura sintomática 13,8 18,1 26 ++
Fratura do quadril 1,1 2,2 51+
Fratura do punho (antebraço) 2,2 4,1 48+
†
Número avaliável para fraturas vertebrais: alendronato de sódio, n= 984; placebo, n= 966
+
p< 0,05, ++
p< 0,01, +++
p< 0,001
Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral no período basal, o tratamento com
alendronato de sódio reduziu significativamente a incidência de hospitalizações decorrentes de qualquer
causa (25,0% versus 30,7%, uma redução de 20%). Essa diferença parece estar relacionada, pelo menos
em parte, com a redução da incidência de fraturas.
Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de fraturas de quadril e punho no Estudo de
Três Anos do FIT. Nos dois quadros, a incidência cumulativa desses tipos de fratura é menor com
alendronato de sódio em comparação com o placebo em todos os momentos. O alendronato de sódio
reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho em 48%.
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• Estudo de Intervenção de Fratura (FIT): Estudo de Quatro Anos (com pacientes com massa óssea
reduzida, porém sem fratura vertebral no período basal)
Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, que envolveu 4.432 pacientes (Alendronato
de sódio, n = 2.214; placebo, n = 2.218) demonstrou a redução da incidência de fraturas com o uso de
alendronato de sódio. O objetivo do estudo foi recrutar mulheres com osteoporose, isto é, com DMO do
colo femoral pelo menos dois desvios padrão abaixo da média para mulheres adultas jovens no período
basal. Entretanto, devido a revisões subsequentes dos valores normativos para DMO do colo femoral,
verificou-se que 31% das pacientes não se enquadravam nesse critério de escolha, portanto, esse estudo
incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem osteoporose. Os resultados são apresentados na tabela
a seguir para pacientes com osteoporose.
Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as reduções de incidência de fraturas foram: para ≥
1 fratura sintomática, 14% (p = 0,072); para ≥ 1 fratura vertebral, 44% (p = 0,001); ≥ 1 fratura vertebral
sintomática, 34% (p = 0,178) e fratura de quadril, 21% (p = 0,44). As incidências de fraturas de punho em
todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de alendronato de sódio e 3,2% para o grupo placebo
(não significativo).
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Homens
A eficácia de alendronato de sódio em homens com osteoporose foi demonstrada em dois estudos
clínicos.
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, de dois anos de duração, com alendronato
de sódio 10 mg uma vez ao dia envolveu 241 homens entre 31 e 87 anos (média, 63 anos). Em dois anos,
os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, em homens tratados com alendronato de
sódio 10 mg/dia foram: em coluna lombar, 5,3%; em colo femoral, 2,6%; em região de trocânter, 3,1% e
em corpo total, 1,6% (todos com p≤ 0,001). Compatível com os estudos em mulheres pós-menopáusicas
que incluíram um número expressivamente maior de pacientes, nesses homens, alendronato de sódio 10
mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais (determinadas por radiografia quantitativa) em
comparação ao uso de placebo (0,8% versus 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e, da mesma forma,
também reduziu a perda de estatura (-0,6 versus –2,4 mm, respectivamente; p= 0,022).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, com um ano de duração, com alendronato
de sódio 70 mg uma vez por semana, envolveu 167 homens entre 38 e 91 anos (média, 66 anos). Em um
ano, os aumentos médios da DMO, em comparação com o placebo, foram significativos nas seguintes
regiões: coluna lombar, 2,8% (p≤ 0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região de trocânter, 2,0% (p≤
0,001); e corpo total, 1,2% (p= 0,018). Esses aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em
um ano com o estudo de alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia.
Em ambos os estudos, alendronato de sódio foi eficaz, independentemente da idade, função gonadal ou
IMC no basal (colo femoral e coluna lombar).
FARMACOLOGIA CLÍNICA
BONALEN® é um bisfosfonato que atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea
mediada pelos osteoclastos. Os bisfosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato, que se liga à
hidroxiapatita encontrada no osso.
Mecanismo de ação: no nível celular, o alendronato mostra localização preferencial nos locais de
reabsorção óssea, especificamente sob os osteoclastos. Os osteoclastos aderem normalmente à superfície
óssea, porém, não apresentam a borda em escova, indicativa de reabsorção ativa. O alendronato não
interfere com o recrutamento ou fixação dos osteoclastos, mas inibe a atividade dos osteoclastos.
Farmacocinética
Absorção: comparativamente a uma dose de referência administrada por via intravenosa, a
biodisponibilidade do alendronato, em mulheres, foi de 0,64% com doses entre 5 e 70 mg administradas
por via oral após uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum padrão. A biodisponibilidade em
homens (0,6%) foi semelhante. A biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente
40%) quando o alendronato foi administrado uma hora ou uma hora e meia antes de um desjejum. Nos
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estudos de osteoporose, alendronato de sódio foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos
antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia.
A biodisponibilidade foi insignificante quando o alendronato foi administrado até duas horas depois de
um desjejum padrão. A administração concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a
biodisponibilidade em aproximadamente 60%.
Em indivíduos saudáveis, a prednisona (20 mg, três vezes ao dia, por 5 dias) não produziu mudanças
clínicas significativas na biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio variando de 20% até
44%).
Distribuição: estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se transitoriamente nos tecidos
moles após a administração intravenosa de 1 mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou
excretado na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, no
mínimo, 28 L em humanos. As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via
oral são muito baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas
plasmáticas humanas é de aproximadamente 78%.
Metabolismo: não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por animais ou por seres
humanos.
Eliminação: após a administração de uma única dose intravenosa de alendronato marcado com [14
C],
aproximadamente 50% da radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou nenhuma
radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a administração de uma única dose intravenosa de 10 mg, a
depuração renal de alendronato foi de 71 mL/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 mL/min. As
concentrações plasmáticas caíram mais de 95% 6 horas após administração intravenosa. Estima-se que a
meia-vida terminal em humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do esqueleto.
- Anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofágico, tais como estenose ou acalasia;
- Incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no mínimo, 30 minutos;
- Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
- Hipocalcemia (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
BONALEN®, assim como outros bifosfonatos orais, pode causar irritação local da mucosa do trato
gastrintestinal superior.
Reações adversas no esôfago – tais como esofagite, úlceras e erosões esofagianas raramente seguidas de
estenose esofagiana ou perfuração – foram relatadas em pacientes que receberam alendronato de sódio.
Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Os médicos devem estar
atentos a quaisquer sinais ou sintomas que indiquem uma possível reação esofagiana, e os pacientes
devem ser instruídos a descontinuar o uso de alendronato de sódio e a procurar ajuda médica se
apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente.
O risco de reações adversas graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam após ingerir
alendronato de sódio e/ou em pacientes que não tomam o comprimido com um copo cheio de água, e/ou
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em pacientes que continuam tomando alendronato de sódio após desenvolver sintomas sugestivos de
irritação esofagiana. Desse modo, é muito importante que a paciente receba e compreenda bem todas as
instruções relativas à administração de BONALEN® (veja POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Embora não tenha sido observado risco aumentado em extensivos estudos clínicos, houve raros relatos
(após a comercialização) de úlceras gástricas e duodenais, algumas graves e com complicações.
Em razão dos possíveis efeitos irritativos de BONALEN® na mucosa gastrintestinal superior e seu
potencial de agravar uma patologia subjacente, deve-se ter cautela quando BONALEN® for
administrado à pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior, tais como disfagia,
doenças esofagianas (incluindo esôfago de Barret diagnosticado), gastrite, duodenite ou úlceras.
Para facilitar a chegada ao estômago e, desse modo, reduzir o potencial de irritação esofagiana, os
pacientes devem ser instruídos a ingerir BONALEN® com um copo cheio de água e a não se deitar por
30 minutos no mínimo, após a ingestão, e até que façam a primeira refeição do dia. Os pacientes não
devem mastigar ou chupar o comprimido por causa do potencial de ulceração orofaríngea. Os pacientes
devem ser especialmente instruídos a não tomar BONALEN® à noite, ao deitar ou antes de se levantar.
Os pacientes devem ser informados de que, se não seguirem essas instruções, podem apresentar aumento
do risco de problemas esofagianos. Os pacientes devem ser instruídos a interromper o uso de
BONALEN® e a procurar um médico se desenvolverem sintomas de doenças esofagianas (tais como
dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente).
A osteonecrose maxilar localizada (ONJ), geralmente associada à extração dentária e/ou a infecção local
(incluindo osteomielite) com demora na cura, tem sido relatada com o uso de bisfosfonatos (veja
REAÇÕES ADVERSAS, após a comercialização). Muitos casos que relacionam os bisfosfonatos com a
ONJ foram relatados por pacientes em tratamento de câncer com bisfosfonatos intravenoso. Sabe-se que
fatores de risco para ONJ incluem câncer diagnosticado, terapias concomitantes (por exemplo,
quimioterapia, radioterapia, corticosteroides), má higiene oral , algumas co-morbidades (por exemplo,
doença periodontal e/ou outra doença dentária preexistente, anemia, coagulopatia, infecção) e tabagismo.
Pacientes que desenvolvem ONJ devem receber cuidados apropriados de um cirurgião dentista e a
descontinuação da terapia com bisfosfonato deve ser considerada, com base na avaliação individual da
relação risco/benefício. A cirurgia dentária pode exacerbar a condição.
Para pacientes com necessidade de cirurgia dentária invasiva (por exemplo, extração dentária, implantes
dentários), a conduta deverá ser estabelecida com base na avaliação clínica do médico e/ou do cirurgião
dentista, incluindo o tratamento com bisfosfonato de acordo com a avaliação individual da relação
risco/benefício.
Foram relatadas dores em ossos, juntas e/ou músculos em pacientes que estavam tomando bisfosfonatos.
Na experiência pós-comercialização, esses sintomas raramente foram graves e/ou incapacitantes (veja
REAÇÕES ADVERSAS, após a comercialização). O tempo de início dos sintomas varia de um dia até
vários meses após o início do tratamento. A maioria dos pacientes teve alívio dos sintomas após pararem
o tratamento. Um subgrupo teve sintomas recorrentes quando retomou o tratamento com o mesmo
medicamento ou com outro bisfosfonato.
Fraturas de baixo impacto em diáfise femoral subtrocantérica e proximal foram relatadas em um pequeno
número de pacientes fazendo uso prolongado de bisfosfonato (geralmente mais de três anos). Algumas
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foram fraturas por estresse (algumas das quais foram relatadas como fraturas por insuficiência),
ocorrendo na ausência de trauma aparente.
Alguns pacientes apresentaram dor prodrômica na área afetada, frequentemente associada às
características de imagem de fratura por estresse, semanas a meses antes de uma fratura completa ter
ocorrido. Aproximadamente um terço destas fraturas era bilateral; portanto o fêmur contralateral deve ser
examinado em pacientes que tenham sofrido uma fratura de estresse da diáfise femoral. Fraturas por
estresse com características clínicas similares também ocorreram em pacientes não tratados com
bisfosfonatos. Pacientes com suspeita de fraturas por estresse devem ser avaliados, incluindo avaliação de
causas desconhecidas e fatores de risco (p.ex., deficiência de vitamina D, má absorção, uso de
glicocorticoide, fratura por estresse anterior, artrite ou fratura das extremidades inferiores, aumento de
exercícios ou exercícios extremos, diabetes mellitus, abuso crônico de álcool), e receber tratamento
ortopédico apropriado. A interrupção da terapia com bisfosfonato em pacientes com fraturas por estresse
deve ser considerada, dependendo da avaliação do paciente, com base na avaliação individual de
benefício/risco.
Caso o paciente se esqueça de tomar a dose semanal de BONALEN®, deverá ser instruído a tomá-la na
manhã do dia seguinte em que se lembrou. Os pacientes não devem tomar dois comprimidos no mesmo
dia, mas devem voltar a tomar um comprimido por semana, no mesmo dia que havia sido escolhido
inicialmente.
BONALEN® não é recomendado para pacientes com depuração da creatinina plasmática <35 ml/min
(veja POSOLOGIA E MODO DE USAR).
Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose, além da deficiência de estrógeno,
envelhecimento e uso de glicocorticoides.
A hipocalcemia deve ser corrigida antes do início da terapia com BONALEN® (veja
CONTRAINDICAÇÕES). Outros distúrbios do metabolismo mineral (tal como deficiência de vitamina
D) também devem ser tratados. Em pacientes nessas condições, devem ser monitorados os níveis séricos
de cálcio e os sintomas de hipocalcemia durante a terapia com BONALEN®.
Devido aos efeitos positivos de BONALEN® na mineralização óssea, pequenas reduções assintomáticas
nos níveis séricos de cálcio e fosfato podem ocorrer, especialmente em pacientes recebendo
glicocorticoides, cujas taxas de absorção de cálcio podem estar reduzidas.
Assegurar ingestão adequada de cálcio e vitamina D é particularmente importante em pacientes recebendo
glicocorticoides.
Gravidez e Lactação: Categoria de risco B. BONALEN® não deve ser administrado a mulheres
grávidas por não ter sido estudado nesse grupo. BONALEN® não deve ser administrado a nutrizes por
não ter sido estudado nesse grupo.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Pediátrico: BONALEN® não é indicado para o uso em crianças.
Idosos: Em estudos clínicos, não houve diferença nos perfis de eficácia e segurança de alendronato de
sódio relacionada à idade.
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Dirigir e Operar Máquinas: Não foram realizados estudos sobre os efeitos sobre a capacidade de dirigir
e utilizar máquinas. No entanto, algumas reações adversas que foram relatadas com alendronato de sódio
podem afetar a capacidade de alguns pacientes para dirigir ou operar máquinas. Respostas individuais ao
Se forem administrados concomitantemente, é provável que os suplementos de cálcio e ou minerais
(incluindo ferro e magnésio), antiácidos e outros medicamentos administrados por via oral interfiram na
absorção de BONALEN®. Portanto, os pacientes devem esperar pelo menos meia hora após ter ingerido
BONALEN®, para tomar qualquer outra medicação por via oral.
Não está prevista nenhuma outra interação medicamentosa com significado clínico.
O uso concomitante de TRH (estrógeno ± progesterona) e alendronato de sódio foi avaliado em dois
estudos clínicos, de um ou dois anos de duração, que envolveram mulheres na pós-menopausa com
osteoporose. O uso combinado de TRH e alendronato de sódio resultou em aumentos maiores da massa
óssea e reduções maiores da reabsorção óssea do que o observado com cada terapia isoladamente. Nesses
estudos, o perfil de tolerabilidade e segurança da associação foi compatível com aquele dos componentes
administrados individualmente (veja REAÇÕES ADVERSAS, Estudos clínicos, Uso concomitante com
estrógeno/terapia de reposição hormonal).
Não foram realizados estudos específicos de interação. Alendronato de sódio foi utilizado em estudos de
osteoporose em homens, mulheres na pós-menopausa e em usuários de glicocorticoides, estes pacientes
utilizavam concomitantemente uma grande faixa de medicamentos, sem evidência de interações clínicas
adversas. Nos estudos clínicos, a incidência de reações adversas no trato gastrintestinal superior foi
mais alta em pacientes recebendo terapia diária com doses de alendronato de sódio maiores que 10
mg e com produtos que contenham ácido acetilsalicílico. No entanto, isto não foi observado nos
estudos com alendronato de sódio em dose única semanal de 35 mg ou 70 mg.
Como o uso de anti-inflamatórios não hormonais está associado à irritação gastrintestinal, deve-se ter
cuidado durante o uso concomitante com alendronato.
Manter em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aparência: BONALEN® 70 mg é um comprimido revestido branco a quase branco, circular, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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BONALEN® deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação
do dia, somente com água. Outras bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos
parecem reduzir a absorção de BONALEN® (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
Para facilitar a chegada ao estômago e reduzir o potencial de irritação esofagiana, BONALEN® deve ser
tomado apenas pela manhã, ao despertar, com um copo cheio de água, e o paciente não deve se deitar por
30 minutos, no mínimo, após a ingestão, e até que faça a primeira refeição do dia. BONALEN® não deve
ser ingerido à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. O não cumprimento dessas instruções pode
aumentar o risco de ocorrência de reações adversas esofagianas (veja ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES).
Caso a ingestão diária seja inadequada, os pacientes devem receber doses suplementares de cálcio e
vitamina D (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal leve a
moderada (depuração da creatinina plasmática de 35 a 60 mL/min). BONALEN® não é recomendado
para pacientes com insuficiência renal mais grave (depuração da creatinina plasmática < 35 mL/min) em
razão da falta de experiência com o medicamento em tal condição.
TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA E EM
HOMENS
A posologia recomendada é de um comprimido de 70 mg semanalmente.
Estudos clínicos
Em estudos clínicos com alendronato de sódio foi geralmente bem tolerado. Em estudos com mais de
cinco anos de duração, as reações adversas foram geralmente leves e não requereram a suspensão da
terapia.
Tratamento da osteoporose
Mulheres na pós-menopausa
Em dois estudos com duração de três anos, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos (EUA e
multinacional), com protocolos virtualmente idênticos, os perfis globais de segurança de alendronato de
sódio 10 mg/dia e de placebo foram similares. As seguintes reações adversas do trato gastrintestinal
superior foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à
medicação em ≥ 1% dos pacientes que receberam alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia, e com
incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo: dor abdominal (alendronato de
sódio 6,6% versus placebo, 4,8%), dispepsia (3,6%, 3,5%), úlcera esofagiana (1,5%, 0,0%), disfagia
(1,0%, 0,0%) e distensão abdominal (1,0%, 0,8%).
Raramente (≥ 1/10,000 e < 1,000) ocorreram erupções cutâneas e eritema.
Biolab Sanus 06/2014 – 12
Além disso, as seguintes reações adversas foram relatadas pelos pesquisadores como possível, provável
ou definitivamente relacionadas à medicação em ≥1% das pacientes que receberam alendronato de sódio
10 mg/dia e a uma incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo: dores
musculoesqueléticas (ossos, músculos ou articulações) [4,1% com alendronato de sódio; versus 2,5% com
placebo]; constipação (3,1%; 1,8%), diarreia (3,1%; 1,8%), flatulência (2,6%; 0,5%), e cefaleia (2,6%;
1,5%).
Na extensão desses estudos, com dois anos de duração (4° e 5° anos), os perfis globais de segurança de
alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia foram similares aos observados durante o período de três anos
controlado com placebo. Além disso, a proporção de pacientes que descontinuaram o tratamento com
alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia, em razão de reações clínicas adversas, foi similar àquela dos
três primeiros anos do estudo.
Em um estudo com duração de um ano, duplo-cego, multicêntrico, os perfis globais de segurança e
tolerabilidade de alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana (n= 519) e alendronato de sódio 10 mg
uma vez ao dia (n= 370) foram similares. As seguintes reações adversas foram relatadas pelos
pesquisadores como possível, provável ou definitivamente relacionadas à medicação em ≥ 1% das
pacientes em cada grupo de tratamento: dor abdominal (alendronato de sódio 70 mg uma vez por semana,
3,7%, alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia, 3,0%), dores musculoesqueléticas (ossos, músculos ou
articulações) (2,9%; 3,2%), dispepsia (2,7%; 2,2%), regurgitação ácida (1,9%; 2,4%), náuseas (1,9%;
2,4%), distensão abdominal (1,0%; 1,4%), constipação (0,8%; 1,6%), flatulência (0,4%; 1,6%), cãibras
musculares (0,2%; 1,1%), gastrite (0,2%; 1,1%) e úlcera gástrica (0,0%; 1,1%).
Homens
Em um estudo com duração de dois anos, controlado com placebo, duplo-cego e multicêntrico, o perfil de
segurança de alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia, observado em 146 homens, foi geralmente
similar ao observado no estudo em mulheres na pós-menopausa.
Outros estudos em homens e mulheres
Em um estudo endoscópico, com dez semanas de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 277;
média de idade de 55 anos) não foi observada diferença entre alendronato de sódio 70 mg uma vez por
semana e o placebo quanto às lesões do trato gastrintestinal.
Em outro estudo, com um ano de duração, que envolveu homens e mulheres (n= 335, média de idade de
50 anos) os perfis globais de segurança e tolerabilidade de alendronato de sódio 70 mg uma vez por
semana foram similares aos do placebo e não foi observada diferença entre homens e mulheres.
Prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa
A segurança de alendronato de sódio em mulheres pós-menopáusicas de 40-60 anos de idade foi avaliada
em três estudos duplo-cegos, controlados com placebo envolvendo mais de 1400 pacientes randomizadas
para receber alendronato de sódio por dois ou três anos. Nestes estudos, o perfil de segurança e
tolerabilidade de alendronato de sódio 5 mg/dia (n = 642) foi similar ao do placebo (n = 648). A única
reação adversa relatada pelos investigadores como possível, provável ou definitivamente relacionada ao
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medicamento, em ≥1% das pacientes tratadas com alendronato de sódio 5 mg/dia e em maior incidência
do que o placebo, foi dispepsia (alendronato de sódio, 1,9% vs. placebo 1,7%).
Em um estudo multicêntrico, duplo-cego de 1 ano de duração, os perfis globais de segurança e
tolerabilidade de alendronato de sódio 35 mg uma vez por semana (n = 362) e de alendronato de sódio 5
mg diariamente (n = 361) foram similares. As seguintes reações adversas foram relatadas como possível,
provável ou definitivamente relacionadas ao medicamento em ≥1% das pacientes de qualquer grupo de
tratamento: regurgitação ácida (alendronato de sódio 35 mg uma vez por semana, 4,7%; alendronato de
sódio 5 mg diariamente, 4,2%), dor abdominal (2,2%, 4,2%), dores musculoesqueléticas (ossos, músculos
ou articulações) [2,2%, 1,9%], dispepsia (1,7%, 2,2%), náusea (1,4%, 2,5%), distensão abdominal (1,1%,
1,4%), diarreia (0,6%, 1,1%), e constipação (0,3%, 1,7%).
Uso concomitante com terapia de reposição hormonal.
Em dois estudos (de um ano e dois anos de duração) que envolveram mulheres pós-menopáusicas com
osteoporose (total: n= 853), o perfil de segurança e tolerabilidade do tratamento combinado de
alendronato de sódio 10 mg uma vez ao dia com estrógeno ± progesterona (n= 354) foi compatível com
aquele dos componentes administrados individualmente.
Tratamento e prevenção da osteoporose induzida por glicocorticoides
Em dois estudos multicêntricos, duplo-cegos, controlados com placebo com um ano de duração em
pacientes recebendo tratamento glicocorticoide, os perfis globais de segurança e tolerabilidade de
alendronato de sódio 5 e 10 mg/dia foram geralmente similares aos de placebo. As seguintes reações
adversas gastrintestinais foram relatadas como possível, provável ou definitivamente relacionadas ao
medicamento, em ≥1% das pacientes tratadas com alendronato de sódio 5mg ou 10 mg/dia e com
incidências maiores que as do placebo: dor abdominal (alendronato de sódio 10 mg, 3,2%; alendronato de
sódio 5 mg, 1,9%; placebo, 0,0%), regurgitação ácida (2,5%, 1,9%, 1,3%), constipação (1,3%, 0,6%,
0,0%), melena (1,3%, 0,0%, 0,0%) e náuseas (0,6%, 1,2%, 0,6%). O perfil global de segurança e
tolerabilidade na população com osteoporose induzida por glicocorticoides, que continuaram a terapia
pelo segundo ano, foi consistente ao observado no primeiro ano.
Reações após a comercialização
As seguintes reações adversas foram relatadas após a comercialização de alendronato de sódio:
Corpo como um todo: reações de hipersensibilidade, incluindo urticária e, raramente (≥ 1/10.000 e <
1.000), angioedema. Assim como outros bisfosfonatos, sintomas transitórios, como resposta na fase
aguda (mialgia, mal-estar geral, astenia e, raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000), febre), têm sido relatados
com alendronato de sódio, tipicamente relacionados com o início do tratamento. Raramente (≥ 1/10.000 e
< 1.000), ocorreu hipocalcemia sintomática, geralmente associada com condições preexistentes.
Raramente, edema periférico.
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Gastrintestinal: náuseas, vômitos, esofagite, erosões e úlceras esofagianas, raramente (≥ 1/10.000 e <
1.000), estenose esofagiana ou perfuração e ulcerações orofaríngeas e raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000),
úlceras gástricas e duodenais, algumas graves e com complicações, embora a relação causal não tenha
sido estabelecida (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES e POSOLOGIA E MODO DE USAR).
A osteonecrose maxilar localizada, geralmente associada com extração dentária e/ou infecção local
(incluindo osteomielite) com demora na cura, foi raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000) relatada (veja
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Musculoesquelético: dor nos ossos, articulações, músculos, raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000) graves e/ou
incapacitantes (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES), tumefação articular, fratura de baixo impacto
em diáfise femoral (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
Sistema nervoso: tontura e vertigem, disgeusia.
Pele: erupções cutâneas (ocasionalmente com fotossensibilidade), prurido, alopecia, raramente (≥
1/10.000 e < 1.000) reações graves na pele, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, e necrólise
epidérmica tóxica.
Sentidos especiais: raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000) uveíte, raramente (≥ 1/10.000 e < 1.000) esclerite
ou episclerites.
Achados laboratoriais
Em um estudo duplo-cego, multicêntrico e controlado, reduções assintomáticas, leves e transitórias do
cálcio e fosfato sérico foram observadas em, aproximadamente, 18 e 10%, respectivamente, dos pacientes
que estavam recebendo alendronato de sódio versus, aproximadamente, 12 e 3% daqueles que estavam
recebendo placebo. Entretanto, a incidência das reduções do cálcio sérico a < 8,0 mg/dL (2,0 mM) e do
fosfato sérico a ≤ 2,0 mg P/dL (0,65 mM) foram similares em ambos os grupos de tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há informações específicas relativas à superdosagem com BONALEN®. Podem ocorrer
hipocalcemia, hipofosfatemia e reações adversas do trato gastrintestinal superior, tais como mal-estar
gástrico, pirose, esofagite, gastrite ou úlcera. Deve ser administrado leite ou antiácido, que se ligam ao
alendronato. Por causa do risco de irritação esofagiana, não se deve induzir o vômito e o paciente deve ser
mantido em posição ereta.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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