Bula do Bromexpec para o Profissional

Bula do Bromexpec produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Bromexpec
Geolab Indústria Farmacêutica S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO BROMEXPEC PARA O PROFISSIONAL

BROMEXPEC

Geolab Indústria Farmacêutica S/A

Xarope infantil – 4mg/5mL

Xarope adulto – 8mg/5mL

V.01_07/2013

Em um estudo que avaliou a redução da viscosidade do muco em pacientes com bronquite crônica com bromexina

16mg, três vezes ao dia, durante 11 dias, em comparação duplo-cega com o placebo, o cloridrato de bromexina reduziu

a viscosidade em 39% (em relação ao início do estudo), enquanto o grupo placebo teve uma piora de 7% na viscosidade

do muco.2

1. Christensen F; Kjer J; Ryskjaer S; Arseth-Hansen P Bromhexine in chronic bronchitis. Br Med J4, 117 (1970)

2. Hamilton WFD; Palmer KNV; Gent M Expectorant action of bromhexine in chronic obstructive bronchitis. Br

Med J 3, 260-261 (1970).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A bromexina é um derivado sintético do princípio ativo vegetal vasicina. Em estudos pré-clínicos, foi demonstrado um

aumento na proporção da secreção serosa brônquica. A bromexina reduz a viscosidade do muco e ativa o epitélio ciliar

(clearance mucociliar), facilitando desta maneira o transporte e a eliminação do muco.

Estudos clínicos demonstraram um efeito secretolítico e secretomotor da bromexina na região dos brônquios, o que

facilita a expectoração e alivia a tosse.

Após a administração de bromexina, ocorre um aumento da concentração de antibióticos (amoxicilina, eritromicina,

oxitetraciclina) no catarro e nas secreções broncopulmonares.

Farmacocinética

Absorção

A bromexina é rápida e completamente absorvida pelo trato gastrointestinal.

A administração de Bromexpec durante as refeições acarreta aumento da concentração plasmática de bromexina.

Seu início de ação ocorre em aproximadamente 5 horas após a administração oral.

Distribuição

Após administração intravenosa a bromexina foi rápida e extensamente distribuída através do corpo com um volume de

distribuição médio no estado de equilíbrio de até 1209 ± 206L (19L/Kg). A distribuição no tecido pulmonar (brônquico

e parenquimatoso) foi investigada após administração oral de 32mg e 64mg de bromexina. Duas horas após a

administração de bromexina, as concentrações nos tecidos pulmonares foram de 1,5 – 4,5 vezes maiores nos tecidos

bronquíolo-bronquial e entre 2,4 e 5,9 vezes maiores no parênquima pulmonar comparado às concentrações

plasmáticas. A distribuição no tecido pulmonar foi investigada após administração de formulação para uso intravenoso

de 8mg e 16mg de bromexina. Duas horas após a administração, as concentrações nos tecidos pulmonares foram 4,2-

4,3 vezes maiores nos tecidos dos brônquios e dos bronquíolos e entre 3,0 e 4,3 vezes maiores no parênquima pulmonar,

em comparação com as concentrações plasmáticas.

95% da bromexina inalterada liga-se às proteínas plasmáticas (ligação não-restritiva).

Metabolismo

A bromexina é quase completamente metabolizada para uma variedade de metabólitos hidroxilados e ácido

dibromantranílico. Todos os metabólitos e a própria bromexina são conjugados muito provavelmente nas formas de N-

glucunorídeos e O-glucunorídeos. Não há nenhum indício fundamentado de uma modificação do padrão metabólico

devido a sulfonamida, oxitetraciclina ou eritromicina. Desse modo, interações relevantes com substratos de CYP 450

2C9 ou 3A4 são improváveis.

Eliminação

V.01_07/2013

A bromexina é uma droga de elevada razão de extração (clearance após administração intravenosa na variação do fluxo

de sangue hepático, 843–1073mL/min), resultando em grande variabilidade intra e interindividual (CV > 30%). Após

administração de bromexina marcada radioativamente, cerca de 97,4 ± 1,9% da dose foi recuperada como

radioatividade na urina, com menos de 1% como composto inalterado.

A concentração plasmática de bromexina apresenta um declínio multiexponencial. Após administração oral de doses

únicas entre 8 e 32mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 6,6 e 31,4 horas. Após administração

intravenosa de 15-100mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 7,1 e 15,4 horas. A meia-vida relevante para

prever a farmacocinética de doses múltiplas é de cerca de 1 hora. A meia-vida relevante para prever a farmacocinética

de doses múltiplas é de cerca de 1 hora. Desse modo, não se observou acumulação após administração múltipla (fator de

acumulação: 1,1).

Gerais

A bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose na faixa de de 8 - 32mg após administração oral.

Após administração intravenosa, a bromexina apresenta farmacocinética proporcional à dose na faixa etária de 50–

100mg. Não há dados farmacocinéticos da bromexina em idosos e pacientes com insuficiências renal e hepática.

A ampla experiência clínica não demonstrou necessidade de estudos de segurança nessas populações.

A farmacocinética da bromexina não é afetada de maneira relevante pela administração concomitante de ampicilina ou

oxitetraciclina. De acordo com a comparação de dados anteriores, não existem interações entre bromexina e

eritromicina.

Também não se realizaram estudos de interações com anticoagulantes orais e digoxina. A ausência de relatos relevantes

de interação durante o longo período de comercialização da droga sugere que não existe interação potencial importante

com essas drogas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

6. INTERAÇÕES MEDICA-

MENTOSAS

8. POSOLOGIA E MODO DE

USAR

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Muitos poucos casos de lesões graves na pele como a síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica

(NET) têm sido relatados em associação temporal com a administração de expectorantes como a bromexina. Muitos

deles poderiam ser explicados pela doença subjacente do paciente e/ou medicação concomitante. Além disto, durante a

fase inicial da síndrome de Stevens-Johnson ou NET, o paciente pode apresentar sintomas inespecíficos semelhantes ao

de gripe como febre, dores no corpo, rinite, tosse e dor de garganta. Pode ocorrer que, confundido por estes sintomas

inespecíficos semelhantes ao de gripe, seja iniciado tratamento sintomático com uso de medicação para tosse e

resfriado.

Por esta razão, se aparecerem novas lesões na pele ou mucosas, como precaução o tratamento com bromexina deve ser

descontinuado e o médico consultado imediatamente.

Pacientes sendo tratados com Bromexpec devem ser alertados de um esperado aumento no fluxo das secreções.

Nas indicações respiratórias agudas, o médico deve ser consultado se os sintomas não melhorarem, ou piorarem, ao

longo do tratamento.

Bromexpec xarope não contém açúcar, portanto pode ser utilizado por diabéticos.

V.01_07/2013

Bromexpec xarope adulto contém 7,8g de sorbitol por dose diária máxima recomendada para adultos e crianças acima

de 12 anos (15mL). Pacientes com intolerância à frutose não devem usar esse medicamento. Este medicamento pode

causar um leve efeito laxativo.

Bromexpec xarope infantil contém 15,55g de sorbitol por dose diária máxima recomendada para adultos e adolescentes

acima de 12 anos (30mL). Pacientes com intolerância à frutose não devem usar esse medicamento. Este medicamento

pode causar um leve efeito laxativo.

Estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas não foram realizados com Bromexpec.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos de idade.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

Existem dados limitados sobre o uso de bromexina em mulheres grávidas. Os estudos em animais não indicam efeitos

prejudiciais diretos ou indiretos no que diz respeito à toxicidade reprodutiva.

Como medida preventiva, é preferível evitar o uso de Bromexpec durante a gravidez.

Bromexpec está classificado na categoria B de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Não se sabe se a bromexina e seus metabólitos são excretados no leite humano.

Os dados farmacológicos/toxicológicos disponíveis em animais demonstraram excreção de bromexina e seus

metabólitos no leite materno. O risco para o lactente não pode ser excluído. Bromexpec não deve ser usado durante a

amamentação.

Não foram realizados estudos sobre o efeito de Bromexpec na fertilidade humana.Com base em experiências pré-

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram relatadas interações desfavoráveis relevantes com outras medicações.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Bromexpec deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegido da luz e umidade.

O prazo de validade para Bromexpec é de 24 meses a partir da data de fabricação

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Bromexpec infantil apresenta-se como um líquido límpido, incolor a levemente amarelado, aroma e sabor de

framboesa.

Bromexpec adulto apresenta-se como um líquido límpido, incolor a levemente amarelado, aroma e sabor de cereja.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Use a marcação do copo-dosador para obter a dose correta.

V.01_07/2013

A dose pode ser calculada à razão de 0,1mg de cloridrato de bromexina por quilograma de peso corpóreo, repetida 3

vezes ao dia para uso via oral.

Bromexpec infantil: Cada 1mL contém 0,8mg de cloridrato de bromexina.

Crianças de 2 a 6 anos: 2,5mL, 3 vezes ao dia.

Crianças de 6 a 12 anos: 5mL, 3 vezes ao dia.

Adultos e adolescentes acima de 12 anos: 10mL, 3 vezes ao dia.

Bromexpec adulto: Cada 1mL contém 1,6mg de cloridrato de bromexina.

Adultos e adolescentes acima de 12 anos: 5mL, 3 vezes ao dia.

9. REAÇÕES ADVERSAS

- Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): dor abdominal superior, náusea, vômitos, diarreia

- Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): hipersensibilidade, erupção cutânea

- Reações com frequência desconhecida (não foi possível calcular a frequência a partir dos dados disponíveis): reação

anafilática, choque anafilático, broncoespasmo, edema angioneurótico, urticária, prurido.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária- NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.