Bula do Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sodica para o Profissional

Bula do Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sodica produzido pelo laboratorio Germed Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sodica
Germed Farmaceutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SODICA PARA O PROFISSIONAL

butilbrometo de escopolamina + dipirona sódica

Germed Farmacêutica Ltda

BULA PROFISSIONAL

“medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”

APRESENTAÇÕES

Solução oral (gotas) de 6,67 mg/ml + 333,4 mg/ml, frascos com 20 ml.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO

COMPOSIÇÃO

Cada ml da solução oral (gotas) contém:

butilbrometo de escopolamina .......................................................................................................6,67 mg

dipirona sódica (na forma monoidratada) ....................................................................................333,4 mg

veículo* q.s.p........................................................................................................................................1 ml

*ácido cítrico, ciclamato de sódio, sacarina sódica, água purificada.

1. INDICAÇÕES

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA é indicado para o tratamento

sintomático de estados espástico-dolorosos e cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares, do trato

geniturinário e do aparelho genital feminino (dismenorreia).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em

pacientes com dor causada por espasmos (quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade

intermediária provocada por espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar ou renal), incluiu

o uso oral de BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA e obteve os seguintes

resultados: alívio da dor em 81,5% dos pacientes (total de 76) tratados com BUTILBROMETO DE

ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA , contra 9,3% no grupo placebo (total de 151).

Gregório M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral

algoplastic conditions Panmin Med 1969; 11: 436-440.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA é uma associação medicamentosa

para uso oral, composta de um antiespasmódico butilbrometo de escopolamina e um analgésico, dipirona.

O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato

gastrintestinal, das vias biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo

de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central. Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o

sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora ganglionar na

parede visceral e de sua atividade antimuscarínica.

A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas, espasmolíticas e antiflogísticas.

Farmacocinética

butilbrometo de escopolamina

Absorção:

Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de

concentração plasmática são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo

de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após administração oral é de apenas 0,3-0,8%.

Distribuição:

Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal,

fígado e rins.

Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de

escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos. A

autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira

hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.

Metabolismo e eliminação:

A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.

dipirona

Após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal.

No suco gástrico ela é hidrolizada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é

prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de 4-MAA após administração oral são obtidos

dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na farmacocinética

da dipirona.

Nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas

plasmáticas de 4-MAA é de 58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são

excretados no leite materno de lactantes.

Metabolismo:

O principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação

que são seguidas por acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-

acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona pode ser atribuído principalmente ao

principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA parecem

ser farmacologicamente inativos.

Eliminação:

No homem sadio, após administração oral, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro de 7 dias. A

meia-vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.

Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos

a meia-vida de eliminação é de 3,7 a 11,2 horas.

As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.

Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a

depuração total de 4-MAA foi significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.

Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca

de 3 vezes. Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA)

está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser evitada em pacientes com

comprometimento hepático e renal.

Geral

Todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste

fenômeno não é conhecida. Durante o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor

importância.

4. CONTRAINDICAÇÕES

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA é contraindicado nos casos de:

• Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona,

isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de

escopolamina, ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui pacientes que desenvolveram

agranulocitose, por exemplo, após o uso destas substâncias.

• Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou conhecida intolerância

analgésica do tipo urticária-angioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou

outras reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não-

narcóticos como diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.

• Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes

citostáticos) ou doenças do sistema hematopoiético.

• Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).

• Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).

• Glaucoma.

• Hipertrofia da próstata com retenção urinária.

• Estenose mecânica do trato gastrintestinal.

• Taquicardia.

• Megacólon.

• Miastenia gravis

• No terceiro trimestre de gravidez.

No caso de condições hereditárias raras que possam levar a incompatibilidade com algum componente do

produto (conforme item “Advertências e precauções”), o seu uso é contraindicado.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA é contraindicado no terceiro

trimestre de gravidez.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA está classificado na categoria C

de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA pode ser utilizado para dores

moderadas a intensas.

Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas

como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal,

queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é necessário realizar o diagnóstico

apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA contém o derivado pirazolônico

dipirona que pode provocar riscos raros de choque e agranulocitose com risco à vida.

Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA +

DIPIRONA SÓDICA estão também sob alto risco de reagir de forma similar com outros analgésicos não-

narcóticos.

Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a BUTILBROMETO DE

ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA (p.ex. agranulocitose) estão também sob alto risco de

resposta similar com outras pirazolonas e pirazolidinas.

Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com BUTILBROMETO

DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA deve ser descontinuado imediatamente e o hemograma

(inclusive contagens sanguíneas diferenciais) deve ser monitorado. A descontinuação do tratamento não

deve ser adiada até que os dados laboratoriais estejam disponíveis.

O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA +

DIPIRONA SÓDICA é acentuadamente maior em pacientes com:

- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema-

Asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais.

- Urticária crônica.

- Intolerância a corantes (como tartrazina) e/ou conservantes (p.ex. benzoatos).

- Intolerância ao álcool.

Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como

espirros, lacrimejamento, e grave rubor facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma

indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA pode provocar reações de

hipotensão. Estas reações podem ser dose-dependentes. O risco destas reações aumenta no caso de:

- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou

insuficiência circulatória incipiente (como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).

- Pacientes com febre elevada.

Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes.

Medidas preventivas (p.ex. estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de

reações de hipotensão. BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA demanda

estrito monitoramento dos parâmetros hemodinâmicos quando usado para pacientes nos quais uma queda

da pressão arterial deve ser evitada a qualquer custo, como casos com coronariopatia grave ou estenose

importante de vasos que suprem o cérebro.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA só deve ser utilizado após

consideração dos riscos/benefícios, e precauções adequadas devem ser tomadas para pacientes idosos ou

com comprometimento da função renal e hepática.

Antes da administração de BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA, o

paciente deve ser adequadamente interrogado quanto a conhecidos efeitos com o uso prévio desta

associação. Em pacientes com alto risco de reações anafilactoides, BUTILBROMETO DE

ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA só deve ser utilizado após consideração dos potenciais riscos

em relação aos benefícios previstos. Se BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA

SÓDICA for administrado nestes casos, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado e ter recursos

disponíveis em caso de emergência.

Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes

tinham recebido concomitantemente outros tratamentos (como AINEs – antiinflamatórios não-esteróides)

associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose excessiva de dipirona.

Pode ocorrer aumento da pressão intraocular com a administração de agentes anticolinérgicos como o

butilbrometo de escopolamina em pacientes com glaucoma de ângulo fechado não diagnosticado e,

portanto, não tratado.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA solução oral contém 21,8 mg de

sódio em cada 1,0 ml (20 gotas). Este medicamento contém 174,4 mg de sódio por dose diária máxima

recomendada para adultos; 87,2 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para crianças acima de

6 anos; 43,6 mg de sódio por dose diária máxima recomendada para crianças entre1 e 6 anos. Esta

quantidade deve ser considerada em pacientes sob dieta de restrição de sódio.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes

devem ser instruídos que poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou

tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de escopolamina. Não é previsto que a dipirona,

utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos nos casos

de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o

paciente deve ser orientado a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se

aplica de forma particular à associação com uso de álcool.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

- Gravidez:

Não há dados adequados sobre o uso de BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA

SÓDICA na gravidez.

Estudos pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram

efeitos embriotóxicos ou teratogênicos.

A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem

sugerir que a dipirona tem efeitos teratogênicos.

Como não existe experiência suficiente em seres humanos, BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA +

DIPIRONA SÓDICA não deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez; durante o segundo

trimestre só deve ser utilizado se os benefícios previstos claramente compensarem os riscos.

Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de

fechamento prematuro do canal arterial (ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de

diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser afastadas. Portanto,

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA é contraindicado durante o terceiro

trimestre de gravidez.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA está classificado na categoria

C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

- Lactação:

A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não

foram relatados efeitos adversos para o neonato.

Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi

encontrado após 48 horas da administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e

por pelo menos 48 horas após a última dose.

- Fertilidade:

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA pode intensificar a ação

anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos, anti-histamínicos,

antipsicóticos, quinidina, amantadina, disopiramida e outros anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio,

compostos similares à atropina).

O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar

numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA pode aumentar a ação taquicárdica

dos agentes beta-adrenérgicos.

No caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta

substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.

Os efeitos do álcool e BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA podem ser

potencializados quanto usados concomitantemente.

O uso concomitante de BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA e

clorpromazina pode causar hipotermia grave.

As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e

triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe

em que extensão a dipirona provoca estas interações.

Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar

no sangue, quando realizados pelo método da glicose-oxidase.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA solução oral:

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.

O prazo de validade da solução oral é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A solução oral é um líquido límpido, incolor, sem odor e com sabor amargo, isento de partículas e

material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA solução oral

(1 ml = 20 gotas)

Cada gota contém 0,33 mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67 mg de dipirona.

O frasco de BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA solução oral vem

acompanhado de um moderno gotejador, de fácil manuseio: Para usar, rompa o lacre da tampa, vire o

frasco e mantenha-o na posição vertical. Para começar o gotejamento, bata levemente com o dedo no

fundo do frasco e deixe gotejar a quantidade desejada.

A dose pode ser administrada dissolvendo o número indicado de gotas em um pouco de água.

Adultos: 20 a 40 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

Crianças acima de 6 anos:10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.

A posologia em mg por peso corpóreo deve ser calculada com base na dose de butilbrometo de

escopolamina para cada faixa etária, conforme segue:

Crianças de 1 a 6 anos de idade: 0,1 mg/kg/dose a 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;

Crianças acima de 6 anos de idade: 0,2 mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;

A dose em crianças acima de 12 anos é igual à de adultos.

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA não deve ser usado por crianças

menores de 12 meses.

Geral

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA não deve ser usado por períodos

prolongados ou em altas doses sem prescrição do médico ou do dentista.

Pacientes idosos

A dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona

pode estar comprometida.

Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina

A dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da condição geral e do clearance de

creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.

Comprometimento das funções renal e hepática

Como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal e hepática,

deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose de

BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA + DIPIRONA SÓDICA se a sua utilização for por um curto

período. Não há experiência com o uso em longo prazo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

• Reações comuns (>1/100 e < 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.

• Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção

cutânea medicamentosa, reações cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, rubor.

• Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reação anafiláticae reação anafilactóide principalmente após

administração parenteral, asma em pacientes com síndrome de asma causada por analgésicos,

erupção maculopapular.

• Reações muito raras (<1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-

Johnson, flebite*, insuficiência renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e

insuficiência renal.

• Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático incluindo casos

fatais principalmente após administração parenteral, dispneia, hipersensibilidade, disidrose,

midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, hemorragia gastrintestinal, retenção urinária,

cromatúria.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/ hotsite/notivisa/ index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas

Butilbrometo de escopolamina

Em casos de superdose podem ser observados efeitos anticolinérgicos.

Dipirona

Após superdose aguda foi observado, náusea, vômitos, dor abdominal, comprometimento da função

renal/insuficiência renal aguda (como nefrite intersticial), retenção urinária, parada respiratória, lesão

hepática e, em casos raros, sintomas do sistema nervoso central (tonturas, sonolência, coma, estado de

agitação, convulsões, espasmos clônicos), queda da pressão arterial ou mesmo choque, taquicardia,

retenção de sódio e água com edema pulmonar em cardiopatas.

Após doses muito altas, a eliminação de ácido rubazônico pode provocar alteração avermelhada na cor da

urina.

Tratamento

Se necessário, administrar medicamentos parassimpaticomiméticos. Deve-se procurar com urgência

orientação de um oftalmologista no caso de glaucoma.

As complicações cardiovasculares devem ser tratadas segundo os princípios terapêuticos usuais. Em caso

de paralisia respiratória, deve ser considerada intubação ou respiração artificial. Pode ser necessário

cateterização vesical em caso de retenção urinária. Além disto, devem ser usadas, conforme necessárias,

medidas adequadas de suporte.

Não se conhece qualquer antídoto específico para dipirona. Se a administração de dipirona foi recente,

podem ser administradas medidas que reduzem a absorção (como carvão ativado) com intuito de limitar a

absorção pelo organismo. O principal metabólito (4-MAA) pode ser eliminado por hemodiálise,

hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.

O tratamento da intoxicação e prevenção de complicações graves pode necessitar de monitoramento e

tratamento intensivo generalizado e específico.

Medidas agudas em caso de intolerância grave ao medicamento (choque):

Aos primeiros sinais (como reações cutâneas de urticária e rubor, inquietação, cefaleia, sudorese profusa,

náusea), cessar imediatamente a administração. Estabelecer um acesso venoso. Além das medidas usuais

de emergência como inclinar a cabeça e a parte superior do corpo para trás, mantendo as vias aéreas livres

e administrando oxigênio, pode também ser necessário administrar simpaticomiméticos, expansores de

volume ou glicocorticoides.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.