Bula do Caberedux para o Paciente

Bula do Caberedux produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Caberedux
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. - Paciente

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BULA COMPLETA DO CABEREDUX PARA O PACIENTE

CABEREDUX

cabergolina

CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.

COMPRIMIDOS

0,5 MG

BULA DO PACIENTE

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0,5 mg

APRESENTAÇÕES

Caberedux 0,5 mg - embalagens contendo 2 e 8 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

cabergolina ............................................................................ 0,5 mg

excipiente q.s.p. .................................................................... 1 comprimido

(excipientes: lactose e leucina)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Caberedux (cabergolina) é indicado para:

(1) tratamento de aumento de prolactina (hormônio responsável pela produção de leite), bem como de disfunções

associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia (ausência de menstruação), oligomenorreia (redução do fluxo ou da

frequência da menstruação), anovulação (ausência de ovulação) e galactorreia (produção de leite fora do período de

gestação e lactação);

(2) inibição da lactação fisiológica (interrupção da produção de leite em mães que não amamentaram), imediatamente

após o parto;

(3) supressão da lactação (interrupção da produção de leite em mães que já iniciaram a amamentação) já estabelecida.

Caberedux é indicado a pacientes com adenomas hipofisários (tumores benignos da hipófise) secretores de prolactina

(micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática (aumento dos níveis no sangue de prolactina sem motivo

aparente) ou síndrome da sela vazia (doença caracterizada pela ausência da hipófise, glândula produtora de prolactina)

com hiperprolactinemia associada.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A cabergolina inibe a produção de prolactina de maneira potente e prolongada.

A dopamina (substância presente no sistema nervoso) sinaliza à hipófise que deve ser produzida prolactina.

A cabergolina é uma medicação agonista (que tem a mesma ação) da dopamina, que age na hipófise impedindo que haja

produção da prolactina.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A cabergolina é contraindicada para pacientes:

(1) menores de 16 anos;

(2) com hipersensibilidade (reação alérgica) à cabergolina, a qualquer alcaloide do ergot ou a qualquer outro

componente da fórmula;

(3) com histórico de distúrbios fibróticos retroperitoneal, pulmonar e cardíaco (endurecimento de órgãos ou estruturas

como o coração e pulmão), incluindo evidências de valvulopatias (doenças das válvulas do coração).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? (LEIA TAMBéM AS RESPOSTAS àS QUESTõES 3 E 8)

Não use cabergolina caso deseje amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento previne a lactação (amamentação).

Em caso de falha da inibição ou da supressão da produção de leite não amamente o seu bebê.

Muitos medicamentos são excretados no leite humano e há um risco potencial da cabergolina causar graves reações

adversas em crianças lactentes.

A cabergolina é contraindicada para pacientes com alguns tipos de problemas cardíacos e/ou respiratórios (vide resposta

do item 3). Informe ao seu médico se você tem ou teve sinais e/ou sintomas de problemas cardíacos ou respiratórios.

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Recomenda-se que seja realizada avaliação cardiovascular (do coração e dos vasos sanguíneos) nos pacientes que

iniciarem o tratamento com a cabergolina.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra. A cabergolina pode levar a

uma leve redução da pressão arterial, por isso seu uso concomitante com outros fármacos hipotensores deve ser

cuidadoso. Não se recomenda o uso de cabergolina associada a outras medicações da sua classe (derivados do ergot),

pois pode haver aumento dos efeitos de ambos. Também não é recomendado o uso com medicações que tenham

atividade como antagonista da dopamina (como as fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida), pois esses

podem diminuir o efeito redutor de prolactina da cabergolina. A cabergolina não deve ser utilizada em associação a

antibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar quantidade de cabergolina no corpo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Este medicamento contém lactose.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Os comprimidos de Caberedux 0,5 mg devem ser armazenados em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC) e protegidos

da luz e umidade.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto: comprimido oblongo, biconvexo, de cor branca a levemente amarelada, com sulco em

uma das faces, medindo 8,0 mm x 4,0 mm.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os frascos de cabergolina contêm agente secante de sílica gel que não deve ser removido ou ingerido.

A cabergolina deve ser administrada por via oral, preferencialmente com as refeições.

TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS HIPERPROLACTINÊMICOS: a dose terapêutica é normalmente 1 mg por

semana, mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana, porém há casos com necessidade de até 4,5 mg por semana.

Inicia-se com 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas (metade de um comprimido de 0,5 mg) doses por

semana. De acordo com a eficácia a dose pode ser aumentada mensalmente (adicionando 0,5 mg à dose semanal).

Recomenda-se que haja monitorização através da mensuração da prolactinemia durante o aumento da dose para

determinar a menor dose capaz de produzir a resposta adequada. Após atingir a dose adequada a normalização dos

níveis de prolactina no sangue é observada em 2 a 4 semanas.

INIBIÇÃO DA LACTAÇÃO: 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-

parto.

SUPRESSÃO DA LACTAÇÃO: 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total

de 1 mg).

Em portadores de insuficiência hepática (redução importante da função do fígado) recomenda-se que sejam usadas as

menores doses do medicamento.

Este medicamento não pode ser mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de tomar a cabergolina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,

continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento

duas vezes para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

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Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? (LEIA TAMBéM AS RESPOSTAS àS

questões 3 e 4)

São eventos adversos relatados com o uso de cabergolina: enjoo, dor de cabeça, tontura/vertigem, dor abdominal, má-

digestão, fraqueza, cansaço, constipação, vômitos, dor no peito, vermelhidão, depressão, formigamentos , palpitações,

sonolência, sangramentos nasais, alterações visuais, desmaios, cãibras nas pernas, alterações circulatórias (das veias)

nos dedos, queda de cabelo, delírios, falta de ar, inchaço, reação de hipersensibilidade (alergia), alterações de

comportamento com agressividade e aumento do desejo sexual, tendência a viciar-se em jogos de azar, transtorno

psicótico (delírios e alucinações), vermelhidão na pele, doenças respiratórias, doença nas válvulas do coração, fibrose

(endurecimento de órgão ou estrutura), dor na boca do estômago, hipotensão (pressão baixa) assintomática,

hipotensão postural (diminuição da pressão ao levantar), aumento da creatinina fosfoquinase sanguínea (tipo de

enzima do sangue).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.