Bula do Carvedilol para o Paciente

Bula do Carvedilol produzido pelo laboratorio Torrent do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Carvedilol
Torrent do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO CARVEDILOL PARA O PACIENTE

carvedilol

Comprimidos – 6,25 mg

Comprimidos – 12,5 mg

Comprimidos – 25 mg

Indrad

BULA PARA PACIENTE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 6,25 mg, 12,5 mg e 25 mg: embalagem contendo 15, 30 e 300 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de carvedilol 6,25 mg contém:

carvedilol.............................................................................................................................6,25 mg

Excipientes: lactose monoidratada, sacarose, povidona, crospovidona, dióxido de silício (coloidal)

e estearato de magnésio.

Cada comprimido de carvedilol 12,5 mg contém:

carvedilol.............................................................................................................................12,5 mg

Excipientes: lactose monoidratada, sacarose, povidona, crospovidona, dióxido de silício (coloidal),

estearato de magnésio e óxido de ferro vermelho.

Cada comprimido de carvedilol 25 mg contém:

carvedilol................................................................................................................................25 mg

II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O carvedilol é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência

do coração), angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O carvedilol promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado

renina-angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial. Em voluntários

sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não pode usar carvedilol se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da

formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável

necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado;

arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma brônquica ou doença pulmonar

obstrutiva crônica (DPOC) associada a broncoespasmo (contração dos brônquios); bloqueio

atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha

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um marca-passo permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto); síndrome do nó

sinusal (incluindo bloqueio sinoatrial); choque cardiogênico (queda acentuada da pressão por

problema cardíaco); pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Geral

Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o

aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético,

mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário

reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede

o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela

quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular

(condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”).

Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle

glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue).

Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente

no início ou ajuste do tratamento com carvedilol. A dose do medicamento usado para diabetes

também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em

populações especiais - Pacientes diabéticos”).

Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função

dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão

arterial sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para

o miocárdio), doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com

carvedilol. A função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose

de carvedilol.

Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica

(DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação

oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol. Avise seu médico se possui

algum problema pulmonar.

Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de carvedilol.

Descontinuação do tratamento: carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente,

principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o

miocárdio). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).

Tireotoxicose: carvedilol, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose

(excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide).

Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra

alergia), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das

reações aos alérgenos.

Reações adversas cutâneas graves: carvedilol deve ser permanentemente descontinuado em

pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o

carvedilol (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-

comercialização”).

Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das

articulações), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-

benefício.

Interações com outros medicamentos

Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas

(vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes).

Feocromocitoma (tumor na glândula supra-renal): em pacientes com suspeita de

feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer

betabloqueador. Apesar de carvedilol exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe

experiência de uso nesses casos.

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Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em

pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses

pacientes.

Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou

agravar os sintomas de insuficiência arterial.

Bradicardia: carvedilol pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco).

Uso em populações especiais

Pacientes com menos de 18 anos de idade: carvedilol não é recomendado a pacientes com menos

de 18 anos de idade.

Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide item “Como

devo usar este medicamento?”).

Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade

de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol.

Pacientes com insuficiência hepática: carvedilol é contraindicado para pacientes com

insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide item “Quando não devo usar este

medicamento?”).

Pacientes diabéticos: carvedilol pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da

hipoglicemia.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com carvedilol, informe imediatamente

seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há experiência clínica

adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da

placenta, podendo causar morte do feto intraútero e parto prematuro. Efeitos adversos como

hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto

e no recém-nascido. O carvedilol não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios

potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que

carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico.

Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos

betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a

administração de carvedilol.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas: Sua capacidade para dirigir

veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente

no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com

álcool.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (sacarose); portanto, deve ser usado com cautela

em portadores de Diabetes.

Este medicamento pode causar doping.

Principais interações medicamentosas

Interações farmacocinéticas

Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas

Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e

ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para

ajuste adequado das doses.

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Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol

Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso

concomitante de rifampicina.

Cimetidina: A probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.

Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso

concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.

Interações farmacodinâmicas

Insulina ou hipoglicemiantes orais: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e

antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente

taquicardia). Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais

juntamente com carvedilol.

Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes

em uso de carvedilol e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e

inibidores de monoamino oxidase).

Digoxina: o uso combinado de carvedilol e digoxina pode prolongar o tempo de condução

atrioventricular.

Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em

combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se

o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina

do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos recomenda-se o

monitoramento do ECG (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea.

Clonidina: a administração de clonidina associada a carvedilol pode potencializar os efeitos de

redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.

Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-

hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte

de seu perfil de efeitos adversos.

Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia.

AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta-

adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial.

Broncodilatadores beta-agonistas: carvedilol age de forma contrária aos medicamentos desta

classe.

Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de carvedilol pode prolongar o tempo de condução

atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

carvedilol 6,25 mg: comprimido de coloração branca a quase branca, redondo, sulcado em um dos

lados e liso do outro lado.

carvedilol 12,5 mg: comprimido de coloração marrom claro avermelhado, redondo, sulcado em um

dos lados e liso do outro lado.

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carvedilol 25 mg: comprimido de coloração branco a quase branco, redondo, sulcado em um dos

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de

validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O carvedilol deve ser administrado por via oral.

Duração do tratamento: o tratamento com carvedilol é normalmente longo. Você não deve parar

o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você

tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração) concomitante.

Hipertensão essencial (sem causa conhecida)

Adultos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A

seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a

intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose

única diária, ou dividida em duas doses.

Idosos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser

aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg

em dose única diária ou dividida em duas doses.

Angina do peito: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois

primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser

aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100

mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada

para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): A dose deve ser individualizada e cuidadosamente

monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos e inibidores da

ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com

carvedilol. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta

dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg,

duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser

aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.

A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve,

moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso

superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento

de dose, deve-se avaliar sintomas de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca. A piora

transitória da insuficiência cardíaca ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da

dose do diurético. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar

temporariamente o tratamento com carvedilol. A dose de carvedilol não deverá ser aumentada até

que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se

carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125

mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do

medicamento.

O carvedilol não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com

insuficiência cardíaca, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de

absorção e diminuir a incidência de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou

sentado).

Pacientes com insuficiência renal: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de

carvedilol em pacientes com insuficiência renal moderada a grave.

Pacientes com menos de 18 anos de idade: A segurança e eficácia do carvedilol em crianças e

adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.

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Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O carvedilol 6,25mg/12,5mg/25mg podem ser partidos. Estes medicamentos não podem ser

mastigados.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico

orientou. Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte

da maneira habitual.

Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá

aumentar a chance de você ter um efeito adverso.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas

orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical

Sciences).

As categorias de frequências são:

Muito comum: ≥1/10

Comum: ≥1/100 e <1/10

Incomum: ≥1/1.000 e <1/100

Rara: ≥1/10.000 e <1/1.000

Muito rara: <1/10.000

Os efeitos indesejáveis descritos abaixo foram reportados com o uso de carvedilol em estudos

clínicos pivotais:

Distúrbios do sistema linfático e do sangue: Comum: anemia; Rara: trombocitopenia; Muito rara:

leucopenia.

Distúrbios cardíacos: Muito comum: insuficiência cardíaca; Comum: bradicardia, hipervolemia,

sobrecarga hídrica; Incomum: bloqueio atrioventricular, angina pectoris.

Distúrbios nos olhos: Comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho),

irritação ocular.

Distúrbios gastrintestinais: Comum: náusea, diarreia, vômito, dispepsia, dor abdominal;

Incomum: constipação; Rara: secura da boca.

Distúrbios gerais e das condições do local de administração: Muito comum: fadiga, Comum:

edema, dor.

Distúrbios hepatobiliares: Muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato

aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT).

Distúrbios do sistema imune: Muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).

Infecções e infestações: comum: pneumonia, bronquite, infecção do trato respiratório superior e

do trato urinário.

Distúrbios do metabolismo e nutricionais: Comum: ganho de peso, hipercolesterolemia, pior

controle da glicemia (hiper/hipoglicemia) em pacientes com diabetes preexistente.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: comum: dor em extremidades.

Distúrbios do sistema nervoso: muito comum: tontura, cefaleia; comum: síncope, pré-síncope;

incomum: parestesia.

Distúrbios psiquiátricos: Comum: depressão, humor deprimido; Incomum: distúrbios do sono.

Distúrbios renais e urinários: Comum: insuficiência renal e anormalidades na função renal em

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pacientes com doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente; Rara: distúrbios

miccionais.

Distúrbios da mama e sistema reprodutor: Incomum: disfunção erétil.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: Comum: dispneia, edema pulmonar, asma

em pacientes predispostos; Rara: congestão nasal.

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: Incomum: reações na pele (p. ex.; exantema alérgico,

dermatite, urticária, prurido, lesões psoriásicas e do tipo líquen plano).

Distúrbios vasculares: Muito comum: hipotensão; Comum: hipotensão ortostástica, distúrbios da

circulação periférica (extremidades frias, doença vascular periférica, exacerbação de claudicação

intermitente e fenômeno de Raynaud), hipertensão.

Descrição das reações adversas selecionadas

A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas, alterações

visuais e bradicardia. Tontura, síncope, cefaleia e astenia são, normalmente, leves e ocorrem,

geralmente, no início do tratamento.

Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica

durante a titulação do carvedilol (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em

pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial, cardiopatia isquêmica,

doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente (vide item “O que devo saber antes de

usar este medicamento?”).

Experiência pós-comercialização: Os eventos adversos abaixo foram identificados no uso de

carvedilol pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido,

nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à

droga.

Distúrbios de metabolismo e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que

diabetes mellitus latente se manifeste, diabetes preexistente se agrave e que a contrarregulação da

glicose seja inibida.

Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: queda de cabelo. Reações adversas cutâneas graves,

como necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson (vide item “O que devo saber

antes de usar este medicamento?”).

Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária em

mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de

atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.