Bula do Cecloflan para o Profissional

Bula do Cecloflan produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cecloflan
Vitapan Industria Farmaceutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CECLOFLAN PARA O PROFISSIONAL

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Bula do Profissional

Bula_Cecoflan Vitapan 2014 - XXXXXX - 09/14A

Anexo A

Folha de rosto para a bula

Cecoflan

aceclofenaco

Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.

Comprimido revestido

100mg

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Cecoflan®

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos 100mg: Embalagem contendo 12 comprimidos revestidos.

USO ADULTO

USO ORAL

Cada comprimido revestido contém:

aceclofenaco.......................................................................................................100mg

Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido revestido

Excipientes: dióxido de titânio, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, celulose microcristalina,

hipromelose + macrogol, povidona, cloreto de metileno*, álcool etílico*.

* Evapora durante o processo.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

CECOFLAN®

(aceclofenaco) está indicado para o tratamento de processos álgicos e inflamatórios tais como:

dores de dente, traumatismos, mialgias (ex: lombares), dores agudas pós-cirúrgicas (pós-episiotomia, após

extração dentária), periartrite do ombro, reumatismos extra-articulares (transtornos dos tecidos moles).

Também é eficaz no tratamento crônico de processos inflamatórios como artrite reumatoide, osteoartrose e

espondilite anquilosante.

(aceclofenaco) creme é indicado para todo tipo de processos locais dolorosos e inflamatórios,

inclusive traumatismos e patologias inflamatórias agudas ou crônicas da musculatura esquelética, como

tendinite, tenossinovite, dor articular, luxação, periartrite, distensão, lumbago sem outra especificação e

torcicolo.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A melhora dos sintomas em pacientes com gonartrose (osteoartrose [OA] de joelho) foi observada inicialmente

em 2 (dois) ensaios clínicos duplo-cegos randomizados e controlados, que envolveram 367 ( e 378 pacientes,

respectivamente. Aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia, durante 3 (três) meses, melhorou significativamente as

dores no repouso e ao movimento, a sensibilidade e o edema articular, capacidade funcional e a duração do

enrijecimento articular. O aceclofenaco parece menos efetivo na redução do eritema que outros sintomas

1, 2

. Um

estudo clínico duplo-cego controlado em OA de joelho (N= 168), com duração de 6 semanas, comparou o

aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia com o paracetamol 1000 mg três vezes ao dia. O aceclofenaco foi

superior ao paracetamol de acordo com a avaliação pela Escala Visual Analógica (EVA), Índice de Lequesne

para osteoartrite e avaliação global de médicos e pacientes. A tolerabilidade de ambos os tratamentos foi

semelhante. Outro estudo randomizado duplo cego (N= 591) comparou, na mesma indicação, aceclofenaco 100

mg duas vezes ao dia com diclofenaco 50 mg três vezes ao dia, durante 6 semanas, e demonstrou eficácia

semelhante entre os dois tratamentos, porém com melhor tolerabilidade gastrointestinal do aceclofenaco com

57,3% de incidência geral de sintomas gastrointestinais no grupo tratado com aceclofenaco, versus 73,6% no

grupo do diclofenaco (p<0,001).

A eficácia analgésica e anti-inflamatória do aceclofenaco demonstrou ser similar à do cetoprofeno (50 mg três

vezes ao dia), à indometacina (50 mg duas vezes ao dia), tenoxicam (20 mg uma vez ao dia) e ao diclofenaco (50

mg três vezes ao dia) em pacientes, com artrite reumatoide. No geral, o aceclofenaco por 3 (três) a 6 (seis) meses

reduziu significativamente a inflamação, intensidade da dor e a rigidez articular matinal. Nestes estudos, os

escores de eficácia variaram de “boa” a “muito boa” para 62,1 a 76,3% dos pacientes

3, 4

.

Na espondilite anquilosante, o aceclofenaco apresentou eficácia semelhante ao tenoxicam (20 mg uma vez ao

dia) num estudo multicêntrico, com a duração de 3 (três) meses envolvendo 235 (duzentos e trinta e cinco)

pacientes com doença ativa. Avaliações finais de intensidade de dor e enrijecimento articular matinal resultaram

em escores avaliados como “boa melhora” para 40 a 70% dos pacientes tratados com aceclofenaco ou

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tenoxicam. Resultados semelhantes foram observados quando o aceclofenaco foi comparado ao naproxeno (500

mg duas vezes ao dia) ou à indometacina (25 mg duas vezes ao dia e 50 mg à noite)

5

A capacidade analgésica do aceclofenaco também foi avaliada em estudos controlados em pacientes com dores

de dente moderada e severa. O alívio da dor já se mostrava evidente 1 (uma) hora após a administração de uma

dose 100 ou 150 mg.

Um estudo controlado randomizado (N=227) também comparou o aceclofenaco 100 mg duas vezes ao dia com o

diclofenaco resinato 75 mg duas vezes ao dia, no tratamento da dor lombar aguda durante 10 dias de tratamento;

a eficácia na redução da dor de acordo com uma escala visual analógica de dor foi semelhante, porém a

tolerabilidade do aceclofenaco foi melhor, com menos efeitos adversos e maior tolerabilidade global de acordo

com avaliação de médicos e pacientes.

O aceclofenaco, 100 mg duas vezes ao dia, também foi estudado em pacientes com traumatismos músculo-

esqueléticos, num estudo não comparativo envolvendo 15.033 pacientes, avaliados após 48 horas do trauma e 10

dias após. A proporção de pacientes livres das dores, ao repouso e ao movimento, aumentou de 15 para 87% e de

3 para 54% respectivamente, durante este tempo

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O aceclofenaco é um fármaco anti-inflamatória não-esteroidal (AINE) do tipo ácido fenilacético que é

estruturalmente relacionado ao diclofenaco.

O aceclofenaco possui efeitos analgésico, anti-inflamatório e antipirético potentes. Seu mecanismo de ação está

baseado, em grande parte, em sua ação inibitória da enzima cicloxigenase (COX), que está envolvida na

produção de prostaglandinas (PG), os principais agentes dos processos inflamatórios. Estudos in vivo mostraram

seletividade de inibição da COX-2. Estudos in vitro mostraram que o aceclofenaco inibe a ação da PG E2,

Interleucina (IL) 1 beta, IL-6 e fator de necrose tumoral (TNF).

Farmacocinética

O aceclofenaco é absorvido rapidamente como fármaco inalterado quando administrado por via oral e seu efeito

analgésico pode se iniciar 30 (trinta) minutos após a ingestão de um comprimido.

Atinge-se a concentração plasmática máxima após 1 a 3 horas . Uma dose de 100 mg é 100% biodisponível. A

C

máx

, T

e a AUC aumentam de modo proporcional à dose (50-150 mg). A meia-vida média de eliminação

plasmática é de aproximadamente 4 horas e a substância original e seus metabólitos são eliminados por via renal

e, em menor grau, pelas fezes. O aceclofenaco é metabolizado a vários compostos. A droga radiomarcada

eliminada pela urina está basicamente associada com glicuronídeos do aceclofenaco, diclofenaco, hidroxi-

aceclofenaco e hidroxi-diclofenaco. O metabólito mais importante é o H-aceclofenaco(4-hidroxiaceclofenaco); o

diclofenaco representa menos de 1% da atividade e de 4-7% do fármaco recuperado na urina. Estes metabólitos

são excretados pelos rins em suas formas conjugadas.

O aceclofenaco foi detectado no fluido sinovial, após 1(uma) hora da administração, em níveis correspondentes a

57% dos níveis detectados no plasma.

Não foi observado nenhum acúmulo de aceclofenaco no homem quando administrado em doses repetidas. A

ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 99%.

Somente a velocidade de absorção do aceclofenaco, e não a sua extensão, foi afetada pela presença de alimentos

no trato gastrintestinal ao ser administrado em voluntários sadios em jejum e alimentados.

4. CONTRAINDICAÇÕES

CECOFLAN®

(aceclofenaco) é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao aceclofenaco e/ou a

qualquer componente da formulação. O aceclofenaco não deve ser administrado a pacientes hipersensíveis ao

diclofenaco. Relata-se a ocorrência de reações anafiláticas graves, e algumas vezes fatais, em pacientes em

tratamento com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs).

Como com qualquer outro AINE, o aceclofenaco é contraindicado para aqueles que sofrem de broncoespasmo,

urticária ou rinite aguda, devido ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs, já que existe o risco de reações

alérgicas graves.

(aceclofenaco) comprimido revestido não deve ser usado em pacientes com úlcera péptica em

fase ativa ou sangramento gastrintestinal. Também está contraindicado em pacientes, com insuficiência renal

grave.

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Bula do Profissional

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A segurança do aceclofenaco em gestantes não foi testada. Contudo, evidências demonstraram que o uso de

AINEs na gravidez pode se associar a risco fetal humano. Assim, este produto está contraindicado na gravidez,

exceto quando, a critério médico, os seus benefícios superem os riscos (categoria D de risco na gravidez).

Este produto é contraindicado durante a lactação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 (doze) anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente a seu médico em caso de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se ter cuidado ao administrar o aceclofenaco a pacientes com alterações das funções hepática, cardíaca ou

renal, assim como a pacientes convalescentes de cirurgias.

Como prevenção, deve-se fazer um seguimento nos pacientes em tratamento prolongado com anti-inflamatórios

não hormonais (ex: hemograma, provas de função hepática e renal).

Efeitos gastrintestinais

Como com outros AINEs, o aceclofenaco pode produzir irritação gastrintestinal, i.e., gastrite, duodenite ou

úlcera péptica. Portanto, recomenda-se que CECOFLAN®

(aceclofenaco) seja rigorosamente monitorado em

pacientes que apresentam história sugestiva de patologias gastrintestinais de natureza irritativa, incluindo colites

ulcerativas e doença de Crohn. Os AINEs podem provocar hemorragia gastrintestinal que resulta em

hospitalização ou mesmo morte, algumas vezes sem sintomas prévios. Sendo assim, os pacientes devem ser

mantidos com a dose mínima compatível com uma resposta terapêutica satisfatória.

Sangramentos gastrintestinais ou perfurações ulcerativas, hematêmese e melena podem ser mais graves em

pacientes geriátricos. Eles podem ocorrer sem sintomas prévios e, portanto, nos raros casos em que ulcerações e

sangramentos ocorrerem, o aceclofenaco deve ser descontinuado.

Retenção de fluido e edema

Retenção de fluido e edema foram relatados em alguns pacientes em tratamento com aceclofenaco e outros

AINEs. Desta forma, CECOFLAN®

(aceclofenaco) deve ser usado com cuidado em pacientes com história de

insuficiência cardíaca, hipertensão grave ou outras condições de predisposição à retenção de fluido.

Efeitos renais

Pacientes com acometimento cardíaco e renal moderados e idosos devem ser monitorados, uma vez que os

AINEs podem levar à deterioração renal. Doses mínimas efetivas devem ser utilizadas e avaliações da função

renal devem ser feitas com frequência.

A importância das prostaglandinas na manutenção do fluxo sanguíneo renal deve ser considerada em pacientes

cardiopatas e com alterações da função renal, especialmente aqueles que fazem uso de diuréticos ou com grandes

cirurgias prévias. Efeitos na função renal são reversíveis após a retirada do aceclofenaco.

Efeitos hepáticos

Se ocorrerem testes anormais da função hepática de maneira persistente ou piora destes parâmetros ao longo do

tratamento ou se surgirem sinais clínicos ou sintomas de doença hepática (eosinofilia, rash), o aceclofenaco deve

ser descontinuado. Hepatite pode ocorrer sem sintomas prodrômicos. O uso do aceclofenaco em pacientes com

porfirias hepáticas pode desencadear um surto.

Hematológicos

Aceclofenaco pode causar inibição reversível da agregação plaquetária (ver item interações medicamentosas

com anticoagulantes).

Reações de hipersensibilidade

Assim como com outrosAINEs, reações alérgicas, incluindo anafilaxia/reações anafilactoides, podem ocorrer

sem exposição prévia ao medicamento.

Gravidez e lactação

A segurança do aceclofenaco em gestantes não foi testada. Contudo, evidências demonstraram que o uso de

AINEs na gravidez pode se associar a risco fetal humano. Outros agentes inibidores de prostaglandinas são

conhecidos por causar a obstrução prematura do ductus arteriosus no sistema cardiovascular fetal humano

levando a uma possível hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido. Assim, este produto está

contraindicado na gravidez, exceto quando, a critério médico, os seus benefícios superem os riscos (categoria D

de risco na gravidez).

O uso de AINEs durante o terceiro trimestre de gravidez pode diminuir o tônus e a contração uterina.

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Não há informações sobre a eliminação do aceclofenaco pelo leite humano. Porém, o seu uso durante a lactação

está contraindicado, a menos que, critério médico, os seus benefícios superem os riscos para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente a seu médico em caso de gravidez.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia do aceclofenaco em crianças menores de 12 (doze) anos de idade não foram

estabelecidas.

Uso em idosos

Como com qualquer outro AINE, o tratamento de pacientes geriátricos deve ser conduzido com cautela.

Carcinogênese, mutagênese, teratogênese e fertilidade

Não há relatos de carcinogênese ou mutagênese nos estudos pré-clínicos em camundongos e ratos. Em um

estudo com coelhos, o tratamento com aceclofenaco (10 mg/kg/dia) resultou em uma série de alterações

morfológicas em alguns fetos de coelho.

Estas alterações envolveram principalmente formação das costelas e o retardamento das erupções dentárias.

Também ocorrem malformações vertebrais e dos membros. Não há evidências de teratogênese em ratos. Estudos

epidemiológicos humanos não sugerem que AINEs tenham um efeito embriotóxico em humanos. O

aceclofenaco não demonstrou efeito sobre a fertilidade em camundongos ou ratos.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas

Pacientes portadores de tonturas, vertigens ou outras alterações do sistema nervoso central, devem abster-se de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os AINEs aumentam a atividade do lítio e da digoxina pela redução do clearance plasmático. Esta propriedade

pode ser de importância clínica em pacientes com função cardíaca comprometida ou hipertensão.

O controle da pressão sanguínea de pacientes sob tratamento com betabloqueadores, inibidores da ECA e

diuréticos deve ser cuidadosamente monitorado em caso de administração concomitante de AINEs. Pacientes em

tratamento com este tipo de substância e concomitante tratamento com diuréticos poupadores de potássio podem

apresentar aumento dos níveis séricos de potássio.

A administração de AINEs com anticoagulantes exige monitoração cuidadosa e provável ajuste de dosagem do

agente anticoagulante , que pode ser deslocado da ligação com as proteínas plasmáticas.

A administração de AINEs com ácido acetilsalicílico não é recomendada pois a terapia concomitante pode

aumentar a frequência dos efeitos colaterais, possivelmente devido à diminuição dos sítios de ligação para os

AINEs.

Estudos clínicos demonstram que o diclofenaco, fármaco estruturalmente semelhante ao aceclofenaco, pode ser

administrado concomitantemente com agentes antidiabéticos orais sem que haja interferência no efeito clínico.

Entretanto, existem relatos isolados de hiperglicemia e hipoglicemia em pacientes tomando aceclofenaco. Sendo

assim, deve-se levar em conta a possível necessidade de ajuste de dosagem de agentes hipoglicêmicos.

Deve-se ter cautela quando AINEs e o metotrexato forem administrados em um período menor que 24 (vinte e

quatro) horas entre um fármaco e a outro, já que os anti-inflamatórios podem reduzir a excreção renal dos níveis

de metotrexato, resultando em toxicidade aumentada. Os AINEs podem também aumentar o potencial de

toxicidade da ciclosporina.

Convulsões podem ocorrer devido à interação das quinolonas e AINEs. Estas podem acontecer em pacientes sem

história prévia de epilepsia ou convulsões.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar CECOFLAN®

(aceclofenaco) em temperatura ambiente (entre 15°C e 30° C), protegido da luz e da

umidade.

O prazo de validade deste medicamento é de 24 (vinte e quatro) meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

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Aspecto físico e características organolépticas:

Comprimido circular revestido, banco isento de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Cada comprimido possui 100 mg de aceclofenaco.

A dose usual é de 100 mg a cada 12 (doze) horas. O regime posológico deve ser individualizado, de acordo com

a indicação e outras variáveis clínicas.

Pacientes idosos

Dados farmacocinéticos limitados, assim como a experiência clínica, sugerem que a dose para idosos deva ser a

mesma que a usual para adultos. Entretanto, como com qualquer outro AINE, o tratamento requer cuidados, já

que os pacientes idosos, em geral, são mais susceptíveis às reações adversas destas substâncias.

Insuficiência renal

Não há evidências de que a dose de aceclofenaco deva ser modificada em pacientes com insuficiência renal leve

(vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - EFEITOS RENAIS”). Não há dados suficientes que suportem o

uso de CECOFLAN®

(aceclofenaco) em pacientes com insuficiência renal grave.

Insuficiência hepática

Pacientes com insuficiência hepática leve devem receber uma dose inicial única diária de 100 mg. A segurança

do uso de AINEs em pacientes com insuficiência hepática de intensidade leve a moderada não foi estudada.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A maioria dos efeitos adversos observados é reversível, e de intensidade leve, incluindo os gastrintestinais e

tonturas ocasionais.

As seguintes reações adversas foram relatadas durante os estudos clínicos anteriores à comercialização,

compreendendo cerca de 3.000 indivíduos:

Reações comuns (1-10%)

Gastrintestinais: dispepsia; dor abdominal; náusea e diarreia.

Sistema nervoso central e periférico: tonturas.

Alterações de exames laboratoriais: elevação de enzimas hepáticas.

Reações incomuns (0,1-1,0%)

Gastrintestinais: flatulência; irritação gastrintestinal, incluindo gastrites e úlceras pépticas; obstipação; vômitos;

estomatite ulcerosa.

Sistema nervoso central e periférico: vertigem.

Dermatológicas: prurido; erupção cutânea; dermatite.

Alterações de exames laboratoriais: aumento da creatinina sérica; aumento de ureia sérica.

Reações raras (0,01-0,1%)

Cardiovasculares: edema.

Respiratórias: dispneia.

Hematológicas: anemia.

Orgânicos gerais: edema facial.

Sentidos: anomalias visuais.

Reações muito raras (<0,01%)

Gastrintestinais: pancreatite aguda; melena; outras estomatites; hepatite aguda; icterícia

Sistema nervoso central e periférico: parestesia; tremores.

Psiquiátrico: depressão; alterações do sono (sonhos vívidos); sonolência; insônia.

Dermatológicas: eczema; rubor; púrpura.

Cardiovasculares: palpitações.

Músculo-esqueléticos: cãibras nas pernas.

Respiratórias: broncoespasmo; estridor.

Hematológicas: anemia hemolítica; granulocitopenia; trombocitopenia.

Renais: síndrome nefrótica.

Orgânicos gerais: cefaleia; fadiga; edema facial; acessos de calor; reações alérgicas; ganho de peso; choque

anafilático.

Sentidos: disgeusia (alterações do paladar).

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Alterações dos testes laboratoriais: elevação da fosfatase alcalina; hipercalemia.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.html, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.10.

10. SUPERDOSE

Casos de superdosagem clinicamente significativos devem ser tratados sintomaticamente, com relação à irritação

e hemorragia gastrintestinais, hipotensão, insuficiência renal, depressão respiratória e convulsões. A absorção

pode ser minimizada por lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado. A diurese forçada, diálise ou

hemoperfusão não são, provavelmente, eficazes na eliminação dos AINEs, devido à alta taxa de ligação proteica

e ao metabolismo extensivo.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.