Bula do Ceclor para o Profissional

Bula do Ceclor produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ceclor
Ems Sigma Pharma Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CECLOR PARA O PROFISSIONAL

CECLOR

cefaclor monoidratado

EMS SIGMA PHARMA LTDA.

Suspensão Oral

250mg/5mL e 375mg/5mL

APRESENTAÇÕES

Embalagens contendo 80, 100, 120 ou 150mL de cefaclor 250mg/5mL + seringa plástica dosadora +

colher dosadora.

Embalagens contendo 50, 80, 100, 120 ou 150mL de cefaclor 375mg/5mL + seringa plástica dosadora +

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

cada 5 ml de Ceclor líquido 250mg contém:

cefaclor monoidratado*................................................................................................................262,241mg

veículo** q.s.p.........................................................................................................................................5mL

*equivalente a 250 mg de cefaclor

**sacarose, cloreto de sódio, butilparabeno, estearato de alumínio vegetal, lecitina de soja, óleo de

mamona hidrogenado, vanilina, essência de morango, aroma de guaraná, corante alumínio laca amarelo

de tartrazina 5, corante alumínio laca amarelo de crepúsculo 6 e óleo de côco fracionado.

“Este produto contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza

alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido

acetilsalicílico”.

Cada 5 ml de Ceclor líquido 375mg contém:

cefaclor monoidratado* ................................................................................................................393,362mg

veículo**....................................................................................................................................................5ml

*equivalente a 375mg de cefaclor

mamona hidrogenado, vanilina, essência de morango, corante alumínio laca vermelho de eritrosina 3 e

óleo de coco fracionado.

“Atenção: este medicamento contém açúcar (sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em

portadores de Diabetes.”

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Ceclor®

BD é indicado para o tratamento das seguintes infecções causadas por cepas de microorganismos

sensíveis a este antibiótico:Bronquite aguda e exacerbações agudas de bronquite crônica: causadas por S.

pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase), H.parainfluenzae, M.

catarrhalis (incluindo cepas produtoras de betalactamase), e S. Aureus.Faringite e amigdalite causadas

por S. pyogenes (estreptococos do grupo A). (A penicilina é a droga usual de escolha no tratamento e

prevenção das infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. Ceclor®

BD é

geralmente eficaz na erradicação dos estreptococos da orofaringe; entretanto, ainda não estão disponíveis

dados substanciais estabelecendo a eficácia do Ceclor®

BD na prevenção da febre reumática). Pneumonia

causada por S. pneumoniae, H. influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase) e M. catarrhalis

(incluindo cepas produtoras de betalactamase). Sinusites causada por S. pneumoniae (somente cepas

sensíveis à penicilina), H. influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase), e M. catarrhalis

(incluindo cepas produtoras de betalactamase). Infecções não complicadas do trato urinário inferior,

incluindo cistite e bacteriúria assintomática, causadas por E. coli, K. pneumoniae, P. mirabilis e S.

Saprophyticus. Infecções da pele e estruturas da pele causadas por S. pyogenes (estreptococos do grupo

A), S. aureus (incluindo cepas produtoras de betalactamase) e S. epidermidis (incluindo cepas produtoras

de betalactamase).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Otite Média Aguda1

:

Em estudo realizado com quarenta crianças diagnosticadas com otite média aguda, foram analisados dois

tratamentos: cefprozil na dose de 30 mg/kg/dia em suas tomadas diárias e com cefaclor na dose de 40

mg/kg/dia, ambos durante 10 dias. A avaliação da eficácia do antibiótico foi analisada pela presença ou

ausência de sintomas, de febre e de alterações otoscópicas, e a da tolerabilidade, pela informação

espontânea de possíveis eventos adversos.

Resultados: Houve diminuição significante do número de alterações entre o 3º e 5º dia de tratamento para

o grupo cefprozil em relação ao cefaclor, enquanto entre o 10º e 14º após o início do tratamento o índice

de cura foi clinicamente semelhante. Ambos os medicamentos foram bem tolerados. Apenas três crianças

que receberam cefprozil apresentaram eventos adversos leves (náuseas e vômitos), sendo que nenhuma

precisou interromper o tratamento.

Assim, a eficácia clínica das duas cefalosporinas foi semelhante, com início de ação mais rápida do

cefprozil em relação ao cefaclor, entre o 3º e 5º dias de tratamento. Os resultados favoráveis obtidos, a

baixa incidência de eventos adversos e a cômoda posologia (a cada 12 horas) sugerem ser o cefprozil

mais um antimicrobiano adequado para tratamento de otite média aguda em crianças, quando essa

conduta terapêutica for indicada.

Infecções cutâneas2

Em estudo clínico realizado com pacientes apresentando infecções cutâneas, cefaclor provou ser eficaz.

Acima de 90% dos pacientes com impetigo bolhoso por Staphylococcus, Streptococcus ou com uma

forma mista de pioderma foram curados após 7-10 dias de tratamento. Além disso, uma terapia duas

vezes ao dia, realizada recentemente, provou como efetiva nestas formas de infecção como feito no

esquema convencional de dose. Não foram observadas reações adversas importantes. Cefaclor parece ser

uma cefalosporina via oral com boa absorção, sendo eficaz para infecções cutâneas.

Infecções Respiratórias Agudas:

Foi realizado um estudo aberto, comparativo de cefaclor em adultos com exacerbações agudas de

bronquite crônica (54 pacientes) ou pneumonia (24 pacientes). A dosagem utilizada foi de cefaclor de 250

mg ou 500 mg por via oral três vezes ao dia. A cura foi obtida em 39 dos 42 (93%) dos pacientes tratados

com a dose mais baixa e 32 de 33 (97%) na dose mais elevada. A cura clínica foi obtida em 39 dos 42

(93%) dos doentes tratados com a dose mais baixa e 32 de 33 (97%) na dose mais elevada. Os efeitos

colaterais foram mínimos e do antibiótico foi muito bem tolerada. Cefaclor foi considerado eficaz e

seguro no tratamento de infecções agudas do trato respiratório.3

Em um outro estudo, foram estudados 24 pacientes com diagnóstico de infecção do trata respiratório

inferior, pneumonia ou bronquite, caracterizadas pela presença de tosse com expectoração purulenta, com

a análise do escarro mostrando a presença de leucócitos e piócitos, assim como flora bacteriana. Os

pacientes receberam ou cefprozil ou cefaclor conforme randomização prévia, constituindo dois grupos de

12 pacientes. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a idade, sexo ou patologias

pulmonares associadas (três pacientes em cada grupo). No grupo tratado com cefaclor houve 1 falência de

tratamento, um paciente cujo exame de escarro mostrava diplococos gram-positivo. Ambas as drogas

foram bem toleradas pelos pacientes e, embora no grupo do cefprozil tenha havido uma incidência maior

de diarréia (4 pacientes em relação a 2 do grupo do cefaclor), não houve necessidade de suspensão do

tratamento em nenhuma ocasião. Os resultados sugeriram que ambas as drogas têm boa eficácia no

tratamento das infecções do trato respiratório inferior, sendo bem toleradas.4

Referências bibliográficas:

1

CARVALHO, Eduardo S.; CAMPOS, Sandra O.; PIGNATARI, Shirley N.. Avaliação da eficácia e da

segurança do cefprozil versus cefaclor no tratamento de otite média aguda em crianças. Jornal de

Pediatria - Vol. 74, Nº6, 1998. São Paulo – SP.

2

DILLON, H.C.Jr.; GRAY, B.M.; WARE, J.C..Clinical and laboratory studies with cefaclor: efficacy in

skin and soft tissue infections. Jornal de Pós-graduação de Medicina. 1979; 55 Supl. 4: 77-81.

3

MATTSON, K.; RENKONEN, O.V.; LAITINEN, L.; NIKANDER-HURME, R.. O tratamento da

bronquite aguda e pneumonia com cefaclor. Jornal de Pós-graduação de Medicina 1979; 55 Supl. 4: 59-

61.

4

PINHEIRO, B.V.; UEHARA, C.; MACHADO, M.A.O.; BARETTA, M.C.C.; ROMALDINI, H..

Disciplina de Pneumologia. Estudo prospectivo randomizado comparando cefaclor e cefprozil no

tratamento de infecções respiratórias em adultos. Jornal Brasileiro de Pneumologia, outubro de 1994.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Ceclor®

BD é uma forma farmaceuticamente modificada da cefalosporina ativa por via oral, o cefaclor. É

um antibiótico cefalosporínico, semi-sintético, para administração oral. O princípio ativo é quimicamente

designado como 3-cloro-7-D-(2-fenilglicinamida)-3-cefem-4-ácido carboxílico monoidratado e é

conhecido como cefaclor, USP. Ceclor®

BD difere do cefaclor no seu índice de dissolução, produzindo

menor concentração sérica máxima, mas mantendo concentrações séricas mensuráveis prolongadas, o que

proporciona a vantagem da posologia duas vezes ao dia.

Cada drágea de liberação prolongada contém cefaclor monoidratado, equivalente a 375 mg (0,972 mmol)

ou 750 mg (1,944 mmol) de cefaclor.

Farmacologia clínica

O cefaclor de formulação avançada (Ceclor®

BD) é bem absorvido no trato gastrointestinal após

administração oral. Embora o Ceclor®

BD possa ser administrado com ou sem alimento, a absorção total

é aumentada com o alimento. Quando foi administrado na 1ª hora após a refeição, a biodisponibilidade do

BD foi maior que 90%, usando o cefaclor (Ceclor®

) como referência. Quando tomado em jejum,

a biodisponibilidade do Ceclor®

BD foi de 77% da do Ceclor®

.

Comparadas ao Ceclor®

(em jejum), as concentrações plasmáticas máximas médias do Ceclor®

BD, tanto

alimentado quanto em jejum, foram prolongadas de 40 para 90 minutos e foram mais baixas. A

administração concomitante de bloqueadores H2 não afeta o índice ou a extensão de absorção. A

administração de antiácidos contendo hidróxido de magnésio ou de alumínio uma hora após a

administração de Ceclor®

BD não teve efeito sobre o índice de absorção; porém, resultou em uma

diminuição de 17% na extensão de absorção. Após a administração de drágeas de 375 mg, 500 mg e 750

mg a pacientes alimentados, foram obtidas concentrações séricas máximas médias de 4, 8 e 11 mcg/ml de

cefaclor, respectivamente, dentro de 2,5 a 3 horas. Não foi notado acúmulo da droga quando administrada

duas vezes ao dia. A meia-vida plasmática em indivíduos sadios é independente da forma farmacêutica e

dura em média aproximadamente uma hora. Em pacientes idosos (acima de 65 anos), com valores

normais de creatinina sérica, uma maior concentração plasmática máxima e AUC são efeitos resultantes

de função renal moderadamente diminuída e não tem aparente significância clínica. Portanto, não há

necessidade de mudança de dose em pacientes idosos com função renal normal. Não há evidência de

metabolismo de cefaclor em humanos.

Microbiologia - A atividade bactericida do Ceclor®

BD é devida ao cefaclor. Os testes in vitro

demonstraram que a ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular. O

cefaclor é estável na presença de betalactamases bacterianas; consequentemente, microrganismos

produtores de betalactamases resistentes à penicilina e a algumas cefalosporinas podem ser sensíveis ao

cefaclor. Ceclor®

BD mostrou ser ativo contra a maioria das cepas dos seguintes microrganismos, tanto in

vitro quanto in vivo (ver Indicações e Uso):

Microrganismos gram-positivos: Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de betalactamase),

Staphylococcus epidermidis (incluindo cepas produtoras de betalactamase), Staphylococcus

saprophyticus, cepas de Streptococcus pneumoniae sensíveis a penicilina, Streptococcus pyogenes

(estreptococos do grupo A).

Microrganismos gram-negativos: Citrobacter diversus, Haemophilus parainfluenzae, Haemophilus

influenzae (incluindo cepas produtoras de betalactamase), Moraxella catarrhalis (incluindo cepas

produtoras de betalactamase), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Neisseria

gonorrhoeae.

Microrganismos anaeróbicos: Propionibacterium acnes, Bacteroides spp. (excluindo Bacteroides

fragilis), Peptococos, Peptoestreptococos.

NOTA: Pseudomonas spp, Acinetobacter calcoaceticus, a maioria das cepas de enterococos,

Enterobacter sp, Morganella morganii, Providencia rettgeri, H. influenza beta-lactamase negativo,

ampicilino resistente; Proteus indol-positivo e Serratia spp.

Testes de Sensibilidade - Difusão - os métodos quantitativos que requerem medidas de diâmetros de halos

de inibição fornecem estimativas mais precisas da sensibilidade da bactéria aos antibióticos. Um desses

métodos é o aprovado pelo National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). Este método

foi recomendado para o uso com discos de papel para testar a sensibilidade ao cefaclor. A interpretação

do método correlaciona os diâmetros dos halos de inibição obtidos com os discos com a concentração

inibitória mínima (CIM) para cefaclor. Os resultados dos testes de sensibilidade padrão com o disco único

contendo 30 mcg de cefaclor devem ser interpretados de acordo com os seguintes critérios:

Diâmetro do halo (mm) Interpretação

³18 (S) Sensível

15 – 17 (I) Intermediário

£14 (R) Resistente

Quando testar * H. influenzae:

³ 20 (S) Sensível

17 – 19 (I) Intermediário

£ 16 (R) Resistente

*Teste de sensibilidade com disco usando meio de cultura para Haemophilus (HTM).

Um resultado "sensível" indica que o patógeno será inibido pelos níveis sangüíneos normalmente

alcançados. Um resultado "intermediário" sugere que o microorganismo deve ser sensível se for usado o

limite superior da dose recomendada ou se a infecção estiver confinada nos tecidos e líquidos, onde são

atingidos altos níveis do antibiótico. Um resultado "resistente" indica que as concentrações alcançadas

não serão suficientes para inibir o microorganismo e outra terapia deve ser selecionada.

Os métodos padronizados requerem o uso de microorganismos de controle em laboratório. O disco de

cefaclor com 30 mcg deve dar os seguintes halos de inibição:

Microorganismo Diâmetro do Halo (mm)

E. coli ATCC 25922 23 - 27

S. aureus ATCC 25923 27 - 31

H. influenzae ATCC 49766* 25 - 31

*Testes de sensibilidade com disco, usando meio de cultura para Haemophilus (HTM).

Outros patógenos tais como M. catarrhalis e H. influenzae podem ser testados usando-se o disco de 30

mcg de cefalotina ou por um teste de diluição. A administração do Ceclor®

BD foi relacionada com uma

resposta clínica e bacteriológica favorável em, praticamente, todos os casos de infecção por M.

catarrhalis, independente do diâmetro do halo de inibição e, conseqüentemente, há pouca vantagem em

testar o cefaclor contra este microrganismo. O H. influenzae deve ser testado com o disco de cefaclor em

Mueller-Hinton chocolate e interpretado pelos critérios usuais de diâmetro de halo descrito anteriormente.

Alternativamente, o H. influenzae pode ser testado em Haemophilus Test Medium (HTM) usando os

critérios de interpretação recomendados pelo NCCLS relacionados abaixo:

³24 (S) Sensível

19-23 (I) Intermediário

£18 (R) Resistente

Técnicas de Diluição - Os métodos de diluição em caldo e agar, tais como os recomendados pelo NCCLS,

podem ser usados para determinar a CIM do cefaclor. Os resultados da CIM devem ser interpretados de

acordo com os seguintes critérios:

CIM (mcg/mL) Interpretação

£ 8 (S) Sensível

16 (I) Intermediário

³ 32 (R) Resistente

Como com os métodos padrões de difusão, os métodos de diluição requerem o uso de microrganismos

controlados em laboratório. O cefaclor padrão em pó deve fornecer os seguintes valores de CIM:

Microorganismo CIM (mcg/mL)

S.aureus ATCC 29213 1 - 4

E. coli ATCC 25922 1 - 4

E. faecalis ATCC 29212 > 32

H. Influenzae ATCC 49766* 1 - 4

*Teste de sensibilidade com método de diluição em caldo usando meio de cultura para Haemophilus

(HTM).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Ceclor®

BD é contraindicado a pacientes alérgicos às penicilinas, a outros antibióticos betalactâmicos, às

cefalosporinas e a qualquer componente da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 1 mês de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Antes de iniciar a terapia com cefaclor, deve ser feita uma verificação cuidadosa para determinar se o

paciente teve reações anteriores de hipersensibilidade ao cefaclor, cefalosporinas, penicilinas ou outras

drogas. Se este produto tiver que ser administrado a pacientes alérgicos à penicilina, deve-se ter cuidado

com a hipersensibilidade cruzada, incluindo anafilaxia entre os antibióticos betalactâmicos. Os

antibióticos devem ser administrados com precaução a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma

forma de alergia, particularmente a drogas.

Foi relatada colite pseudomembranosa praticamente com todos os antibióticos de largo espectro

(incluindo os macrolídeos, penicilinas semi-sintéticas e cefalosporinas); portanto, é importante considerar

este diagnóstico em pacientes que desenvolveram diarréia em associação ao uso de antibióticos.

Tais colites podem variar em gravidade de leve a gravíssima. Casos leves de colite pseudomembranosa

geralmente respondem somente com a interrupção da droga. Em casos moderados a graves devem ser

tomadas medidas apropriadas.

Não é necessário ajuste de dose em idosos com função renal normal.

A segurança e o uso de Ceclor®

BD drágeas em crianças ainda não foi estabelecida.

Precauções:

O uso prolongado de cefaclor pode resultar na proliferação de microorganismos resistentes. É essencial

cuidadosa observação do paciente. Se ocorrer uma superinfecção durante o tratamento, deve-se tomar

medidas apropriadas.

O cefaclor deve ser administrado com cautela na presença de insuficiência renal grave, uma vez que a

meia-vida do cefaclor em pacientes anúricos é de 2,3 a 2,8 horas, não havendo necessidade de se fazer

ajustes de doses em pacientes com insuficiência renal moderada ou grave. A experiência clínica com

cefaclor sob tais condições é limitada; portanto, deve ser feita cuidadosa observação clínica e laboratorial.

No entanto, nos casos de insuficiência renal grave, recomenda-se redução das doses, se o paciente estiver

utilizando de doses elevadas de cefaclor ou junto com agentes nefrotóxicos.

Antibióticos, incluindo as cefalosporinas, devem ser prescritos com cuidado a pacientes com história de

doença gastrintestinal, particularmente colites.

Antibióticos, incluindo o cefaclor, devem ser administrados cautelosamente a qualquer paciente que tenha

demonstrado alguma forma de alergia particularmente a drogas.

Devem ser realizados estudos bacteriológicos para determinar os microrganismos causais e sua

sensibilidade ao cefaclor. A terapia pode ser iniciada enquanto se aguarda os resultados desses estudos.

Uma vez que esses resultados estejam disponíveis, a terapia antimicrobiana deve ser ajustada de acordo.

Carcinogênese, Mutagênese e Danos à Fertilidade - não existe dados na literatura de estudos efetuados

para determinar o potencial para carcinogenicidade ou mutagenicidade. Os estudos de reprodução não

revelaram evidências de prejuízo à fertilidade.

Uso na gravidez e amamentação - A segurança de cefaclor para uso em mulheres grávidas não foi

estabelecida. A avaliação de estudos experimentais em animais não indicaram efeitos diretos ou indiretos

de danos com respeito ao desenvolvimento do embrião ou feto, o curso da gestação e o desenvolvimento

peri e pós-natal. Como não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas e devido

aos estudos de reprodução em animais nem sempre predizerem a resposta em humanos, essa droga deverá

ser usada durante a gravidez somente se realmente necessária. Não foram realizados estudos com cefaclor

em mulheres lactantes. Entretanto, foram detectadas pequenas quantidades de cefaclor no leite materno,

após administração de doses únicas de 500 mg. Os níveis médios foram de 0,18; 0,20; 0,21 e 0,16 mg/ml

após 2, 3, 4 e 5 horas, respectivamente. Foram detectados traços da droga após uma hora. Como não é

conhecido o efeito de cefaclor em lactentes, Ceclor®

BD deve ser administrado com cuidado a mulheres

amamentando.

Categoria de risco B: Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos

controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião dentista.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento-medicamento

A extensão de absorção do Ceclor®

BD é diminuída se forem administrados antiácidos contendo

hidróxido de magnésio ou de alumínio até uma hora após a administração de Ceclor®

BD.

A excreção renal do cefaclor (e provavelmente do Ceclor®

BD) é inibida pela probenecida.

Cefaclor aumenta o efeito dos aminoglicosídeos.

Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial;

Têm se relatado teste de Coombs direto positivo durante o tratamento com os antibióticos

cefalosporínicos. Deve ser reconhecido que um teste de Coombs positivo pode ser devido à droga, isto é,

em estudos hematológicos ou nas provas de compatibilidade sangüínea para transfusão, quando são

realizados testes "minor" de antiglobulina ou nos testes de Coombs de recém-nascidos, cujas mães

receberam antibióticos cefalosporínicos antes do parto.

Pode ocorrer reação falso-positiva para glicose na urina, quando o teste for realizado usando-se soluções

de Benedict, de Fehling ou com comprimidos de teste de sulfato de cobre.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Manter a temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Este medicamento tem validade de 24 meses, a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Ceclor BD apresenta-se na forma de comprimido revestido azul escuro, oblongo, biconvexo e sulcado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Ceclor®

BD deve ser administrado via oral uma hora antes ou duas horas depois das refeições.

A dose recomendada para faringite, tonsilite (amigdalite), infecções da pele e dos tecidos moles e

infecções do trato urinário inferior é de 500 mg uma vez ao dia ou de 375 mg duas vezes ao dia (a cada 12

horas).

A dose recomendada para bronquite é de 375 mg ou 500 mg duas vezes ao dia (a cada 12 horas).

Para pneumonia e sinusite, a dose recomendada é de 750 mg duas vezes ao dia(a cada 12 horas).

No tratamento de infecções causadas por S. pyogenes (estreptococos do grupo A), a dose terapêutica do

BD drágeas de 500 mg deve ser administrada duas vezes por dia(a cada 12 horas) por pelo menos

10 dias.

Para as formas farmacêuticas de liberação modificada expressar a dose liberada por unidade de tempo e

tempo total de liberação do princípio ativo e duração do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): doença do soro, candidíase vulvovaginal.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): dor abdominal com cólica, diarréia, náuseas, vômitos e

candidíase.

Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): reações alérgicas, anafilaxia, angioedema, febre medicamentosa,

eritema, sintomas semelhante à doença do soro (eritema multiforme ou urticária, artrite ou artralgia)

infrequentemente associadas a linfodenopatia e envolvimento renal. anemia hemolítica,

hipoprotrombinemia, prurido de pele, colite pseudomembranosa, doença renal, transtorno de apreensão,

exantema cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson.

Reações com freqüência desconhecida: icterícia colestática, testes anormais de função hepática,

agranulocitose, eosinofilia e neutropenia ,pequenas elevações no nitrogênio uréico (BUN) ou creatinina

sérica (menos que 1500) ou urinálises anormais (menos que 1.200) e nefrite intersticial, necrólise

epidérmica tóxica , angioedema.

Os sintomas usualmente começam cerca de 7 dias após o início do tratamento e duram de uma a duas

semanas. Ocasionalmente, pode ser necessária hospitalização para terapia de suporte. Pode-se esperar

completa recuperação.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.