Bula do Cefotaxima Sódica produzido pelo laboratorio Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Limitada
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de Bula para Profissionais de Saúde
cefotaxima sódica
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Pó para solução injetável
1g
2
Medicamento Genérico Lei n° 9.787, de 1999.
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Cefotaxima sódica 1 g pó para solução injetável possui as apresentações:
- Cartucho com 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de diluente de 5 mL.
- Cartucho com 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de diluente de 10 mL.
- Cartucho com 50 frascos-ampola.
USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Composição
Cada frasco-ampola contém:
cefotaxima sódica .................................................... 1,048 g*
*equivalente a 1 g de cefotaxima base
Cada ampola diluente contém:
Água para injeção...........................................................5 mL
ou
Água para injeção.........................................................10 mL
II)INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
No tratamento de infecções por microrganismos sensíveis à cefotaxima sódica.
A eficácia de cefotaxima sódica está comprovada nos estudos: “A reappraisal of its Antibacterial Activity and pharmacokinetic
properties, and a review of its therapeutic efficacy when administered twice daily for the treatment of mild moderate in infections.
Drugs” (Brogden, R. N. 1997); “Safety profile and efficacy of cefotaxime for the treatment of hospitalized children. Clinical
infections diseases.” (Jacobs, R. F. 1992); “Efficacy of a low dose of cefotaxime in serious chest infections. Clinical investigations
in critical care.” (Cade, J. F. 1992); “Efficacy and safety of cefotaxime in the management of pediatric infections.” (Jacobs, R.
F.1991).
Propriedades farmacodinâmicas
Cefotaxima sódica é um antibiótico cefalosporínico 2-aminotiazolil de terceira geração para uso parenteral. A atividade bactericida
da cefotaxima sódica resulta da inibição da síntese da parede celular. Cefotaxima sódica tem atividade in vitro contra uma grande
gama de organismos Gram-positivos e Gram-negativos.
Cefotaxima sódica tem um alto grau de estabilidade na presença de beta-lactamases, tanto penicilinases como cefalosporinases, de
bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. Cefotaxima sódica mostrou ser um potente inibidor de beta-lactamases produzidas por
algumas bactérias Gram-negativas. De modo geral, é ativo tanto “n vitro” quanto em infecções clínicas contra os seguintes
microrganismos:
Cepas normalmente sensíveis:
- Aeromonas hydrophila - Bacillus subtilis - Bordetella pertussis - Borrelia burgdorferi - Moraxella (Branhamella) catarrhalis-
Citrobacter diversus*- Citrobacter freundii*- Clostridium perfringens- Corynebacterium diptheriae- Escherichia coli- Enterobacter
spp*- Erysipelothix insidiosa- Eubacterium - Haemophilus penicillinase produtoras de cepas incluindo ampi-R- Klebsiella
pneumoniae - Klebsiella oxytoca - Methi-S-Staphylococcus incluindo penicilinases e não-penicilinases produtores de cepas-
Morganella morganii - Neisseria gonorrhoeae penicillinase e não penicillinase produtoras de cepas- Neisseria meningitidis –
Propionibacterium - Proteus mirabilis, vulgares – Providencia - Streptococcus pneumoniae – Salmonella - Serratia spp*-
Shiguella- Streptococcus spp – Veillonella - Yersinia*
Cepas resistentes:
- Acinetobacter baumanii - Bacteroides fragilis - Clostridium difficile - Enterococcus
Anaerobios Gram-negativos:
- Listeria monocytogenes - Methi-R staphylococcus - Pseudomonas aeroginosa- Pseudomonas cepacia - Stenotrophomonas
maltophilia,
*a sensibilidade à cefotaxima sódica depende da epidemiologia e dos níveis de resistência encontrados no país.
Cefatoxima sódica é usada no tratamento de infecções devido a organismos susceptíveis, inclusive as do trato respiratório,
otorrinolaringológicas, renais, do trato urinário, da pele, do tecido mole, ósseas, das articulações, dos órgãos genitais e da região
intra-abdominal (incluindo peritonite). Também é indicado nos casos de gonorreia, endocardite, meningite (exceto causada por
Listeria) e outras infecções do SNC, septicemia, na profilaxia pré-operatória (cirurgias gastrintestinal, genitourinária, obstétricas e
ginecológicas) de infecções pós-cirúrgicas e de infecções em pacientes com baixa resistência.
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Após a administração intravenosa de 1g, durante 5 minutos, a concentração plasmática é de 100 µg/mL após 5 minutos. A mesma
dose de 1g administrada por via intramuscular fornece a concentração plasmática máxima de 20 a 30 µg/mL após 1/2 hora.
Propriedades farmacocinéticas
Farmacocinética em adultos
Adultos saudáveis
I.V. (5 min.)
I.M.
1. Dose 1g 1g
2. Biodisponibilidade da absorção (%) 100 90-95
3. Parâmetros cinéticos
Tmáx (h)
Cmáx (ug/mL)
Meia-vida terminal
(h)
Volume de distribuição (L/Kg)
Ligação a proteínas
- Tipo
- %
100
0,9 - 1,1
0,30
Albumina
25 - 40
0,5
20 - 30
1,3
4. Metabolismo
Hepático
Renal
Outros tecidos
%
- Produto
- Metabólitos
M1
M2
M3
+
Desacetil CTX*
Forma lactamina
5. Excreção
Urina
Fezes %
90%
CTX: 50%
Desacetil CTX:15-25%
M2 + M3: 15 – 30
10%
* A meia-vida da desacetilcefotaxima em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 2 h. Sua atividade antibacteriana é sinérgica
com a da cefotaxima.
A meia-vida de eliminação aparente é de 1 hora (por via IV) a 1 – 1,5 horas (por via IM). O volume de distribuição aparente é 0,3
L/kg. A cefotaxima sódica se liga às proteínas plasmáticas em 25 a 40%, principalmente à albumina. Cerca de 90% da dose
administrada é eliminada por via renal, 50% como cefotaxima sódica inalterada e cerca de 20% como desacetilcefotaxima.
Em pacientes idosos, acima de 80 anos de idade, a meia-vida de cefotaxima sódica aumenta moderadamente a cerca de 2,5 horas.
O volume de distribuição é inalterado comparado com voluntários sadios jovens.
Em pacientes adultos com insuficiência renal, o volume de distribuição é virtualmente inalterado, a meia-vida não excede 2,5 horas,
mesmo em insuficiência renal em estágio final.
Em crianças, os níveis plasmáticos e volume de distribuição da cefotaxima sódica são similares àqueles observados em adultos
recebendo a mesma dose em mg/kg. A meia-vida variou de 0,75 a 1,5 horas.
Em neonatos e prematuros, o volume de distribuição é similar àquele das crianças. A meia-vida média variou de 1,4 a 6,4 horas.
Em experimentos com animais, a toxicidade aguda da cefotaxima sódica é baixa com valores de DL50 de aproximadamente 10 g/kg
após administração intravenosa em camundongos e ratos. A toxicidade foi ainda mais baixa, nestas espécies, quando a cefotaxima
sódica foi administrada por via intraperitoneal, subcutânea ou intramuscular. Em cães, a DL50 foi maior que 1,5 g/kg.
Os estudos de toxicidade subaguda foram realizados em ratos e cães utilizando doses de até 300 mg/kg/dia subcutâneas em ratos
durante 13 semanas e 1500 mg/kg/dia intravenosas em cães. Estudos de toxicidade crônica de 6 meses de duração utilizando doses
de até 250 mg/kg/dia subcutânea em ratos e 250 mg/kg/dia intramuscular em cães. A toxicidade observada nestes estudos foi
mínima com dilatação do ceco do rato e evidência de leve toxicidade renal com altas doses. Estes resultados delineiam a baixa
toxicidade de cefotaxima sódica.
Estudos de toxicidade reprodutiva em camundongos, ratos e coelhos não revelaram efeitos no desenvolvimento ou efeitos
teratogênicos. Não foram observadas alterações no desenvolvimento perinatal ou pós-natal.
Na prescrição de cefalosporinas é necessária uma anamnese preliminar com relação à diátese alérgica e particularmente com relação
à hipersensibilidade aos antibióticos beta-lactâmicos.
Caso ocorra uma reação de hipersensibilidade, o tratamento deve ser interrompido.
Diarreia, particularmente grave ou persistente, ocorrendo durante o tratamento ou nas semanas iniciais após o tratamento com
vários, mas especialmente com antibióticos de amplo espectro, pode ser sintomática de doença associada a Clostridium difficile, na
sua forma mais severa, a colite pseudomembranosa. Este diagnóstico raro, mas de condição possivelmente fatal, é confirmado por
endoscopia e/ou histologia. O diagnóstico mais eficaz para a doença associada ao Clostridium difficileé a investigação do patógeno e
suas citotoxinas nas fezes.
Na suspeita de diagnóstico de colite pseudomembranosa, a cefotaxima sódica deve ser interrompida imediatamente e a terapia com
um antibiótico apropriado e específico deve ser iniciada sem demora (exemplo: vancomicina ou metronidazol). A doença associada
ao Clostridium difficile pode ser favorecida pela estase fecal. Dorgas que inibam a motilidade intestinal não devem ser então
administradas.
Igualmente a outros antibióticos, o uso prolongado de cefotaxima sódica pode resultar em crescimento excessivo de organismos
não-susceptíveis. É essencial avaliação repetida da condição do paciente. Se ocorrer superinfecção durante a terapia, medidas
apropriadas devem ser tomadas.
PRECAUÇÕES
A função renal deve ser monitorada em pacientes tratados concomitantemente com aminoglicosídeos.
Alterações do sangue
Leucopenia, neutropenia e, muito raramente, insuficiência da medula óssea, pancitopenia, ou agranulocitose pode se desenvolver
durante o tratamento com cefotaxima (vide REAÇÕES ADVERSAS).
Para tratamentos com duração superior a dez dias, deve ser realizada uma monitoração sanguínea e a descontinuação do tratamento
deve ser considerada nos casos de resultados anormais.
Gravidez e lactação
Cefotaxima sódica atravessa a barreira placentária. Embora experimentos em animais não tenham revelado nenhuma má formação
ou efeito tóxico em fetos, cefotaxima sódica não deve ser utilizado durante a gravidez, pois a segurança da cefotaxima sódica não
foi estabelecida na gravidez humana.
Como cefotaxima sódica é excretada no leite, mães que estejam amamentando devem interromper o tratamento com cefotaxima
sódica.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Em pacientes idosos, acima de 80 anos de idade, a meia-vida de cefotaxima sódica aumenta moderadamente a cerca de 2,5 horas.
O volume de distribuição é inalterado comparado com voluntários sadios jovens.
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.
Em casos de insuficiência renal, a dose deve ser modificada de acordo com o clearance de creatinina calculado, se necessário, com
base na creatinina sérica.
O conteúdo de sódio da cefotaxima sódica deve ser levado em consideração (48,2 mg/g) em pacientes que necessitam de restrição
de sódio.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
No caso de reações adversas como tonturas, a capacidade de concentração e reação pode estar prejudicada. Nestes casos o paciente
deve evitar dirigir veículos e operar máquinas.
Sensibilidade cruzada
Como pode ocorrer alergia cruzada entre penicilinas e cefalosporinas em 5 a 10% dos casos, o uso de cefotaxima sódica deve ser
realizado com extremo cuidado em pacientes sensíveis à penicilina; monitoração cuidadosa é mandatória na primeira administração.
Medicamento-medicamento
Administração concomitante ou subseqüente de drogas potencialmente nefrotóxicas (como furosemida ou aminoglicosídeos) exige
uma estreita monitoração da função renal já que se corre o risco do aumento de creatinina, diminuindo assim sua função renal.
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Cefotaxima sódica não poderá ser administrada em uma mesma seringa com outros antibióticos ou em mesma solução para infusão;
isto se aplica para todos os aminoglicosídeos.
Por inibir a excreção renal, a administração simultânea de probenecida aumenta a concentração de cefotaxima sódica sérica e
prolonga a sua duração de ação.
Medicamento-alimento
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e cefotaxima sódica.
Medicamento-testes laboratoriais
Pacientes em uso de cefotaxima sódica podem apresentar resultados falso-positivos ao teste de Coombs. O mesmo pode ocorrer com
determinações não enzimáticas de glicosúria. Portanto a glicosúria deverá ser determinada por métodos enzimáticos durante o
tratamento com cefotaxima sódica.
Cefotaxima sódica deve ser mantido em sua embalagem original, protegida da luz e do calor excessivo, não devendo ser conservada
em temperaturas superiores a 25ºC.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Depois de preparado, este medicamento deve ser usado imediatamente.
Características físicas e organolépticas
Pó branco a branco levemente amarelado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Preparo do produto:
Cefotaxima sódica para administração intramuscular ou intravenosa deve ser reconstituída com o diluente que acompanha a
embalagem. Agite para dissolver. Antes do uso, inspecione a solução para a presença de partículas em suspensão e descoloração.
Para evitar problemas de contaminação, deve-se tomar cuidado durante a reconstituição para assegurar assepsia. Soluções de
cefotaxima sódica variam de amarelo claro ao âmbar, dependendo da concentração, duração e condição de armazenamento. Uma
coloração amarelada da solução após a reconstituição não indica alteração na eficácia do produto.
A cefotaxima sódica não deve ser misturada com outros antibióticos na mesma seringa ou no mesmo líquido de infusão,
principalmente os aminoglicosídeos.
Cefotaxima sódica para infusão pode ser preparado nos seguintes fluidos de infusão: água para injetáveis, cloreto de sódio a 0,9%,
dextrose 5%, solução de Ringer, lactato de sódio e poligelina
Após a reconstituição:
Cefotaxima sódica deve ser usado imediatamente após a reconstituição.
Administração:
Administração intravenosa: para injeção intravenosa, o conteúdo de 1 frasco-ampola de cefotaxima sódica é diluído em água para
injetáveis. Após a reconstituição, a solução deve ser administrada por um período de 3 a 5 minutos.
Infusão intravenosa: se doses maiores são necessárias, pode-se administrá-las por infusão intravenosa.
Para uma infusão curta, 2 g de cefotaxima sódica são dissolvidos em 40 mL de água para injetáveis ou em soluções usuais de
infusão (ex: solução salina, solução de Ringer, solução de dextrose 5%, solução de lactato sódico) e devem ser administrados
durante 20 minutos.
Soluções de bicarbonato de sódio não devem ser misturadas a cefotaxima sódica.
Administração intramuscular: o conteúdo de cefotaxima sódica é dissolvido em 2 ou 4 mL de água para injetáveis. A solução
deverá ser injetada profundamente no músculo glúteo. A dor causada pela administração pode ser aliviada dissolvendo-se
cefotaxima sódica em quantidade similar de solução de lidocaína 1%. Isto deve ser feito somente nas administrações
intramusculares. É aconselhável não administrar mais do que 4 mL de um mesmo lado da nádega. É recomendada a injeção
intravenosa caso a dose diária exceda 2 g ou se cefotaxima sódica 1 g for administrado mais do que duas vezes ao dia.
POSOLOGIA
Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade
A posologia e a via de administração devem ser determinadas pela susceptibilidade do organismo causal, gravidade da infecção e
condição do paciente. A menos que prescrito de outro modo, adultos e crianças acima de 12 anos devem receber 1 a 2 g de
cefotaxima sódica a cada 12 horas.
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Nos casos de infecções com patógenos de menor susceptibilidade, pode ser necessário aumentar a dose diária (veja tabela abaixo). É
recomendada a administração intravenosa caso as doses diárias excedam a 2 g. Contudo, nos casos em que a dose diária exceder a 4
g, obrigatoriamente a via de administração deverá ser a intravenosa.
O seguinte esquema posológico serve como guia:
Para infusão de gotejamento contínuo, 2 g de cefotaxima sódica são dissolvidos em 100 mL de uma das soluções de infusão citadas
acima e administradas durante 50-60 minutos.
Tipo de infecção dose única intervalo de
dose
dose diária
infecção típica em que um patógeno susceptível é conhecido ou
suspeito
1g 12 horas 2g
infecção em que vários patógenos com alta a média
susceptibilidade são conhecidos ou suspeitos
1-2 g 12 horas 2-4 g
infecção não identificada que não pode ser localizada, em que há
risco de vida
2-3 g 8-6 g 6-12g
Para o tratamento da gonorreia recomenda-se uma dose única de 0,5 g por via intramuscular (o tratamento da gonorreia causada por
microrganismos menos sensíveis requer aumento da dose). Os pacientes deverão ser examinados quanto à sífilis antes de se iniciar o
tratamento com cefotaxima sódica.
Para a profilaxia de infecções pós-cirúrgicas recomenda-se administrar uma dose de 1 a 2 g, 30 a 60 minutos antes do início da
cirurgia. Dependendo do risco de infecção esta mesma dose pode ser repetida.
Duração do tratamento
Como na terapia com antibióticos em geral, a administração de cefotaxima sódica deve ser prolongada por um mínimo de 48 a 72
horas após abaixar a temperatura do paciente, ou após a constatação da erradicação bacteriana.
Não há estudos dos efeitos de cefotaxima sódica administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular.
Populações especiais
Recém-nascidos, bebês e crianças
Bebês e crianças até 12 anos (<50 kg) devem receber cefotaxima sódica na dose diária de 50 a 100 mg/Kg de peso corporal em
intervalos de 6 a 12 h. Em casos onde ocorram infecções com risco de vida pode-se utilizar a dose diária de 150 a 200 mg/Kg de
peso corporal. Crianças com peso igual ou acima de 50 kg devem seguir a posologia dos adultos.
No caso de uso de cefotaxima sódica em prematuros e recém-nascidos de até 1 semana, a dose diária por via intravenosa deve ser de
50 – 100 mg/Kg de peso corporal, em intervalo de 12 horas, enquanto que para prematuros e recém-nascidos de 1 a 4 semanas deve
ser de 75 – 150 mg/kg em intervalos de 8 horas.
Posologia em pacientes com insuficiência renal e em diálise
Se a depuração de creatinina for menor que 10 mL/min, a dose de manutenção deve ser reduzida para a metade da normal.
A dose inicial depende da susceptibilidade do patógeno e da severidade da infecção. Estas dosagens recomendadas foram baseadas
em experiências em adultos.
Quando o clearance de creatinina não puder ser medido, pode ser calculado com referência ao nível de creatinina sérico, usando a
seguinte fórmula de Cockroft em adultos:
Homens: Clcr (mL/min) = peso (kg) x (140 – idade em anos) / 72 x creatinina sérica (mg/dL) ou
Homens: Clcr (mL/min) = peso (kg) x (140 – idade em anos) / 0,814 x creatinina sérica (µmol/L)
Mulheres: Clcr (mL/min) = 0,85 x valor acima obtido
Em pacientes sob hemodiálise, administrar 1 a 2 g diariamente, dependendo da gravidade da infecção. No dia da hemodiálise, a
cefotaxima sódica deve ser administrada após a sessão de diálise.
Conduta necessária caso haja esquecimento de administração.
Caso haja esquecimento de administração de uma dose, esta deverá ser feita assim que possível, no entanto, se estiver próximo do
horário da aplicação seguinte, deve-se esperar por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca
devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
VPS
Pó para solução
injetável
Sintomas
Assim como para outros antibióticos beta-lactâmicos, há risco de ocorrência de encefalopatia reversível, em casos de administração
de altas doses de cefotaxima sódica. Não existe antídoto específico.
Tratamento
O tratamento é sintomático e deve ser acompanhado das medidas de suporte do estado geral.
Aos primeiros sinais de choque anafilático (transpiração, náusea, cianose) interromper imediatamente a administração, mas deixar a
cânula venosa no local ou providenciar uma canulação venosa. Além das medidas usuais de emergência, colocar o paciente na
posição horizontal com as pernas elevadas e as vias aéreas desobstruídas.
Aplicar imediatamente epinefrina por via intravenosa (diluir 1 mL da apresentação comercial a 1:1000 para 10 mL).
No início, injeta-se lentamente 1 mL desta solução (equivalente a 0,1 mg) de epinefrina enquanto se monitora o pulso e a pressão
sanguínea (observar distúrbios do ritmo cardíaco). A administração pode ser repetida. A seguir, quando necessário, restabelecer o
volume circulante com expansores de plasma por via intravenosa, como albumina humana, solução balanceada de eletrólitos,
poligelina, etc.
Em seguida, aplicar glicocorticóides por via intravenosa, por exemplo, 250 a 1000 mg de metilprednisolona. Esta administração
pode ser repetida.
Outras medidas terapêuticas como: respiração artificial, inalação de oxigênio, administração de anti-histamínicos podem ser
empregadas a critério médico.
As dosagens recomendadas são referentes a um adulto de peso normal. Em crianças, a redução da dose deve ser feita em relação ao
peso corporal.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
MS: 1.5167.0005
Farmacêutico Responsável: Paulo Fernando Bertachini - CRF-GO nº 3.506
Fabricado por:
Aurobindo Pharma Limited
Patancheru, Andhra Pradesh – Índia
Importado por:
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Via Principal 06E, Qd. 09, Md. 12-15, DAIA
Anápolis-Goiás
CNPJ: 04.301.884/0001-75
Indústria Brasileira
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
P1509387
Modelo de Bula para Profissionais de Saúde
Histórico de alteração da Bula
Dados da Submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera a bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
N° expediente Assunto Data do
N° Do
Assunto Data de
aprovação
Itens de Bula Versões
(VP/VPS)
Apresentações
relacionadas
16/05/2014 0380829147
10459 –
GENÉRICO –
Inclusão Inicial
de Texto de Bula
– RDC 60/12
GENÉRICO
– Inclusão
Inicial de
Texto de Bula
16/05/2014
Atualização de texto de bula conforme bula
padrão publicada no bulário.
Submissão eletrônica para disponibilização do
texto de bula no Bulário eletrônico da ANVISA.
VPS
Pó para solução
injetável
1 g
20/10/14
(10452) -
– Notificação de
Alteração de
Texto de Bula –
RDC 60/12
– Notificação
de Alteração
de Texto de
Bula – RDC
60/12
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
3.QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO?
4.O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO?
8.QUAIS OS MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
II) – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DA SAÚDE