Bula do Chron-Asa 5 para o Profissional

Bula do Chron-Asa 5 produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Chron-Asa 5
Ems Sigma Pharma Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CHRON-ASA 5 PARA O PROFISSIONAL

CHRON-ASA 5®

EMS SIGMA PHARMA LTDA.

Comprimido de liberação prolongada

500 mg

mesalazina

APRESENTAÇÃO

Chron-Asa 5 500 mg comprimidos de liberação prolongada: embalagem contendo 50 ou 100 unidades.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE DOIS ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de liberação prolongada contém:

mesalazina..................................................................................................................................... 500,00 mg

excipientes* q.s.p. .............................................................................1 comprimido de liberação prolongada

* hipromelose, celulose microcristalina, estearato de magnésio, álcool etílico e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÃO

comprimido de liberação prolongada está indicado como anti-inflamatório destinado ao

tratamento de redução das reações inflamatórias que acometem as mucosas gastrointestinais na retocolite

ulcerativa1

e Doença de Crohn2

. É também utilizado para prevenir e reduzir as recidivas dessas enfermidades.

1

CID X: K.51 - Colite ulcerativa

2

CID X: K.50 - Doença de Crohn

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O CHRON-ASA 5 mostrou-se equivalente ou superior à sulfassalazina e superior ao placebo, com um melhor benefício

relacionado à dose-resposta, em induzir a remissão da doença intestinal aguda e comparável à sulfasalazina e superior

ao placebo na manutenção em longo prazo da remissão. Uma melhor tolerância à mesalazina e a possibilidade do uso de

doses mais altas favorecem a sua utilização em pacientes intolerantes à sulfasalazina e em pacientes que não respondem

a doses habituais de sulfassalazina. Os efeitos adversos do CHRON-ASA 5 são raros, porém incluem o agravamento

idiossincrático dos sintomas da colite e toxicidade renal.

Como terapia de manutenção, o CHRON-ASA 5 pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer colorretal.

O CHRON-ASA 5 constitui terapia de primeira linha eficaz e bem tolerada na doença intestinal aguda leve a moderada,

bem como para o tratamento de manutenção em longo prazo em pacientes com colite ulcerativa.

Referência bibliográfica:

Schroeder KW. Role of mesalazine in acute and long-term treatment of ulcerative colitis and its complications. Scand J

Gastroenterol Suppl. 2002;(236):42-7.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O CHRON-ASA 5 contém em sua fórmula a mesalazina (ácido 5-aminossalicílico), substância que compõe a molécula

da sulfassalazina e é a responsável por sua ação terapêutica em casos de doenças inflamatórias intestinais. É

desconhecido o mecanismo de ação da mesalazina (ácido 5-aminossalicílico), que parece, no entanto, ser tópico e não

sistêmico. Nos pacientes com doenças inflamatórias intestinais crônicas, observa-se aumento da produção, pela mucosa

do intestino, de metabólitos do ácido araquidônico, tanto pela via da ciclooxigenase (prostanoides), quanto pela via da

lipoxigenase (leucotrienos e ácidos hidroxieicosatetranoicos). É possível que o ácido 5-aminossalicílico diminua a

inflamação bloqueando a ciclooxigenase e inibindo a produção de prostaglandinas pela mucosa colônica. A mesalazina

administrada por via retal (supositórios ou enemas) é muito pouco absorvida no cólon, e a extensão dessa absorção,

dependente em grande parte do tempo de retenção do produto É considerada uma variável individual, atingindo de 10 a

20% da droga administrada. É excretada principalmente nas fezes durante os subsequentes movimentos intestinais. A

mesalazina absorvida é rápida e quase completamente acetilada na mucosa intestinal e no fígado. Admite-se que seu

metabólito, o ácido acetil-5- aminossalicílico tenha, ele próprio, alguma atividade. A mesalazina encontra-se 40 a 50%

ligada às proteínas plasmáticas e seu metabólito, 80%. O metabólito acetilado é excretado principalmente na urina por

secreção tubular, junto com traços da droga inalterada. A meia-vida de eliminação da mesalazina é de cerca de 1 hora e

de seu metabólito, 10 horas. Somente quantidades muito pequenas de mesalazina atravessam a placenta ou estão

presentes no leite materno.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao princípio ativo, aos salicilatos ou a qualquer um dos excipientes.

Nefropatias graves. Úlcera gástrica e duodenal. Diátese hemorrágica.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Nos pacientes com insuficiência renal e hepática o produto deve ser usado com cautela. Foram assinalados casos de

insuficiência renal, incluindo nefropatia com lesões mínimas e nefrite intersticial agudo-crônica em associação com

preparações contendo mesalazina e pró-fármacos de mesalazina. Nos pacientes com disfunção renal conhecida, é

preciso avaliar com cautela a relação risco-benefício do tratamento com o CHRON-ASA 5. Recomenda-se uma

cuidadosa avaliação da função renal de todos os pacientes antes de iniciar o tratamento, e periodicamente durante o

tratamento, especialmente nos pacientes com antecedentes de doenças renais. Foram relatados casos raros de discrasias

sanguíneas graves com o tratamento com mesalazina. No caso do paciente apresentar hemorragias de etiologia incerta,

hematomas, púrpura, anemia, febre ou laringite, deverá ser conduzido investigações hematológicas. No caso de suspeita

de discrasia sanguínea, o tratamento deverá ser interrompido. Foram relatadas raras reações de hipersensibilidade

cardíaca induzidas pela mesalazina (miocardite e pericardite); assim, é necessário cautela quando do uso da mesalazina

em pacientes portadores de condições que predisponham à miocardite ou pericardite. A mesalazina foi associada à uma

síndrome de intolerância aguda cuja diferenciação de uma reincidência da doença inflamatória intestinal é muito difícil.

Ainda que a exata frequência não tenha sido estabelecida, estes casos foram verificados em 3% dos pacientes em

estudos clínicos controlados, conduzidos com mesalazina ou sulfassalazina. Entre os sintomas incluem-se cólicas, dor

abdominal aguda e diarreia sanguinolenta, febre ocasional, cefaleia e eritema. No caso de suspeita de síndrome por

intolerância aguda, é necessário interromper o tratamento imediatamente. Foram relatados casos de aumentos dos níveis

das enzimas hepáticas em pacientes tratados com mesalazina. Reincidência da sintomatologia objetiva e subjetiva pode

ser verificada tanto depois da suspensão da administração da mesalazina quanto durante tratamento de manutenção

inadequado. O eventual aparecimento de reações de hipersensibilidade requer a imediata interrupção do tratamento.

Cuidados e advertências para populações especiais

O CHRON-ASA 5 deve ser usado com extrema cautela em hepatopatas e nefropatas. Esses últimos, durante a utilização

do produto, devem fazer, periodicamente, exames de urina e avaliações de creatininemia.

Recomenda-se cautela quando do uso em pacientes idosos.

Gravidez e lactação

Não foram realizados estudos controlados com a mesalazina em mulheres grávidas. Como a mesalazina atravessa a

barreira placentária, em caso de gravidez comprovada ou suspeita, administrar o produto somente em caso de real

necessidade e sob rigoroso acompanhamento médico. No entanto, o uso deverá ser evitado nas últimas semanas da

gestação. Devido à experiência limitada com mulheres amamentando tratadas com o CHRON-ASA 5, o uso deve ser

evitado durante a lactação.

Gravidez - Categoria de risco B: Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos

controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados

em estudos controlados.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Direção de veículos e operação de máquinas

Não há evidências de que o CHRON-ASA 5 possa comprometer a capacidade de dirigir veículos ou de operar

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

É necessária cautela quando da administração concomitante do CHRON-ASA 5 com:

- sulfonilureias, que podem ter aumentado o efeito hipoglicemiante;

- cumarínicos, metotrexato, probenecida, sulfimpirazona, espironolactona, furosemida e rifampicina, já que não podem

ser excluídas interações com estes fármacos;

- agentes com conhecida toxicidade renal, como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e a azatioprina, devido

ao risco de aumento das reações adversas nos rins.

- azatioprina ou 6-mercaptopurina, em função do risco aumentado de discrasias sanguíneas.

É possível o aumento de efeitos colaterais gástricos dos corticosteroides.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O CHRON-ASA 5 deve ser mantido à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas do produto: Este medicamento é um comprimido revestido na cor vermelha, circular e

biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como tratamento de ataque, 1 a 2 comprimidos de 400mg, 3 vezes ao dia, ou a critério médico. Nos casos mais graves a

posologia pode ser aumentada para 10 comprimidos de 400mg ao dia.

Na terapia inicial, recomenda-se atingir a posologia plena após alguns dias de tratamento, aumentando-se gradualmente

a dose. Durante a fase ativa da doença, a duração do tratamento é, em média, 6 a 12 semanas, podendo variar, a critério

médico, segundo a evolução clínica do paciente. Para evitar recidivas, é aconselhável a adoção de tratamentos a longo

prazo, reduzindo-se gradualmente a posologia utilizada na fase ativa da doença. Os comprimidos devem ser ingeridos

inteiros, longe do horário das refeições.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os efeitos colaterais relatados nos estudos de tolerabilidade geral foram geralmente leves e não mostraram aumento de

incidência dependente da dose. Foram evidenciados distúrbios gastrintestinais (náuseas, epigastralgia, diarreia e dores

abdominais) e cefaleia. O aparecimento de reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, prurido) ou de episódios

de intolerância intestinal aguda com dor abdominal, diarreia sanguinolenta, cólicas, cefaleia, febre e rash requer a

suspensão do tratamento. Têm sido relatados vômitos, flutuações de humor e reações de hipersensibilidade, como

exantema alérgico, febre, broncoespasmo, lúpus eritematoso, rash e artralgia.

Existem indicações esporádicas de leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica, pancreatite, hepatite,

nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal, pericardite, miocardite, pneumonia eosinófila e pneumonia

intersticial.

Pode haver aumento dos níveis de metahemoglobina.

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em muito comuns (> 1/10);

comuns (> 1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras (> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000)).

Distúrbios cardíacos:

Muito raros: pericardite, miocardite.

Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático

Muito raros: leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, anemia aplástica.

Distúrbios do sistema nervoso

Comuns: cefaleia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo

Comuns: rash e outras erupções cutâneas não específicas.

Incomuns: prurido.

Distúrbios hepatobiliares

Muito raros: hepatite.

Distúrbios gastrintestinais

Comuns: náuseas, diarreia.

Incomuns: epigastralgia, diarreia sanguinolenta, cólicas e dores abdominais.

Muito raros: pancreatite.

Distúrbios renais e urinários

Muito raros: nefrite intersticial, síndrome nefrótica e insuficiência renal.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Muito raros: pneumonia eosinófila, pneumonia intersticial.

Distúrbios sistêmicos e relacionados ao local de administração

Muito raros: hiperpirexia

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

No caso de reações adversas intensas, suspender o uso do CHRON-ASA 5 e tratar sintomaticamente. As reações de

hipersensibilidade devem ser tratadas com antialérgicos e/ou corticoides. Não se conhece antídoto específico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

MS – 1.3569.0022

Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho

CRF-SP nº 22.883

Registrado por:

EMS SIGMA PHARMA LTDA.

Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08

Bairro Chácara Assay

CEP 13.186-901 - Hortolândia/SP

CNPJ: 00.923.140/0001-31

INDÚSTRIA BRASILEIRA

Fabricado por:

EMS S/A

Hortolândia/SP

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SAC: 0800-191222

www.ems.com.br

Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

Nº. expediente Assunto

Nº.

Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

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11/12/2014 1110597/14-6

(10457) –

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Inclusão

Inicial de

Texto de Bula

– RDC 60/12

N/A N/A N/A N/A

Atualização de texto

de bula conforme

bula padrão publicada

no bulário.

Submissão eletrônica

para disponibilização

do texto de bula no

Bulário eletrônico da

ANVISA.

VP/VPS

Comprimido revestido, de

400 mg. Embalagem com 20,

30, 50, 450* e 500* unidades.

*Embalagem Hospitalar

12/12/2014 N/A

10450-

Notificação

de Alteração

de Texto de

Bula – RDC

60/12

Correção do número

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.