Bula do Ciclogyn produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
CICLOGYN®
(gestodeno + etinilestradiol)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Comprimido revestido
0,075 mg + 0,03 mg
Ciclogyn®
gestodeno + etinilestradiol
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido 0,075 mg + 0,03 mg: embalagem contendo 21 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
gestodeno................................................................................................0,075 mg
etinilestradiol..........................................................................................0,030 mg
Excipientes: polacrilina, lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio, macrogol, hipromelose e
dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
CICLOGYN (gestodeno, etinilestradiol) é indicado na prevenção da gravidez. Embora tendo eficácia bem
estabelecida, há casos de gravidez em mulheres utilizando contraceptivos orais.
CICLOGYN é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno.
Os contraceptivos orais combinados, que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão
das gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação. Embora o
resultado primário dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco
cervical (que aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a
probabilidade de implantação no endométrio).
CICLOGYN não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, ou ainda por
mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento
CICLOGYN não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos
componentes da fórmula.
CICLOGYN não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições:
história anterior ou atual de trombose venosa profunda (obstrução de uma veia), história anterior ou atual
de tromboembolismo (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), doença vascular
cerebral (derrame) ou coronariana arterial (infarto do coração), valvulopatias trombogênicas (alteração
cardíaca que leva à formação de coágulos), distúrbios trombogênicos (distúrbios da coagulação com
formação de coágulos), trombofilias (alterações da coagulação) hereditárias ou adquiridas, cefaleia (dor de
cabeça) com sintomas neurológicos focais tais como aura (sensações que antecedem crises de enxaqueca,
que podem ser alterações na visão, formigamentos no corpo ou diminuição de força), diabetes com
envolvimento vascular (com comprometimento da circulação), hipertensão (pressão alta), carcinoma da
mama (câncer de mama) conhecido ou suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente (dependente do
hormônio estrogênio) conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos (tumores do fígado), ou
doença hepática (do fígado) ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal, sangramento
vaginal sem causa determinada, história anterior ou atual de pancreatite associada a hipertrigliceridemia
severa (inflamação do pâncreas com aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue).
Precauções
O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com acompanhamento médico.
Algumas pacientes usando pílula anticoncepcional apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de glicose
(açúcar no sangue) e aumento das taxas de colesterol no sangue. Por isso, mulheres que já tenham diabetes
ou intolerância à glicose (aumento do açúcar no sangue), assim como aumento de colesterol devem ter
acompanhamento médico durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das mulheres usando anticoncepcional pode apresentar aumento do nível de
triglicerídeos no sangue, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite (inflamação do pâncreas) e
outras complicações.
Algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos. Se houve falha no uso da
pílula anticoncepcional ou se a mulher não menstruar por dois ciclos seguidos, deve interromper o uso do
anticoncepcional até que a possibilidade de gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue) em mulheres em tratamento
com pílula anticoncepcional, principalmente nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de sangramento
persistir ou recorrer, o médico deverá ser informado.
Algumas mulheres podem apresentar amenorreia (ausência de hemorragia, menstruação) pós-pílula,
possivelmente com anovulação (sem ovulação) ou oligomenorreia (hemorragia, menstruação em pequena
quantidade).
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ter observação
médica rigorosa e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes
que ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados
devem interromper o uso do medicamento e utilizar outro método anticoncepcional, até que o médico
determine se o sintoma está relacionado ao medicamento.
Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações
séricas (no sangue) (ver “Orientação em caso de vômitos e/ ou diarreia” no item “6. COMO DEVO USAR
ESTE MEDICAMENTO?” e “Interações Medicamentosas” no item “4. O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações
devem ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no
contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental
durante seu uso (ver item “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Lactação
Não é recomendado o uso de anticoncepcional combinado durante a amamentação
Advertências
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios (trombose, derrame, infarto do
coração) decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Mulheres que tomam
contraceptivos orais combinados devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos
(formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução de algum tipo de veia
ou artéria). Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais
(“derrame”), ataque isquêmico transitório (paciente apresenta sintomas de derrame que duram menos de 24
horas – diminuição de força, dificuldade de falar, alteração de coordenação, diminuição de sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo
e trombose venosa. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosa e arterial:
- obesidade;
- cirurgia ou trauma com maior risco de trombose;
- parto recente ou aborto no segundo trimestre;
- imobilização prolongada;
- idade avançada;
- fumo;
- hipertensão (pressão alta);
- hiperlipidemias (aumento do colesterol no sangue);
O risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral
combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal estar que
antecedem crises de enxaqueca).
2. Lesões oculares
Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso do olho) com o uso de
contraceptivos orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais
ou sintomas de alterações visuais, início de proptose (olho saltado para fora) ou diplopia (visão dupla),
papiledema (edema, inchaço, do nervo o olho) ou lesões vasculares retinianas (dos vasos da retina), deve-se
interromper o uso de contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se hipertensão (aumento da pressão arterial) em mulheres em tratamento com contraceptivos orais
combinados.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal (normal) com a interrupção da
administração do contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de
hipertensão entre mulheres que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo
algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes
hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas
rigorosamente, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do
contraceptivo oral combinado.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não-controlada.
4. Câncer dos órgãos reprodutores
Câncer de colo de útero
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do
risco de câncer de colo de útero em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia
sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e
outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão indicadas medidas
diagnósticas adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade,
histórico familiar, obesidade, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos (tumor de fígado), em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares (câncer
de fígado), em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado.
Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. A ruptura dos
adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal. Mulheres com história de colestase
(parada ou dificuldade da eliminação da bile) relacionada ao contraceptivo oral combinado e as que
desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa condição com o uso de
contraceptivo oral combinado. Essas pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser
rigorosamente monitoradas e, o uso de contraceptivo oral combinado deve ser interrompido se colestase
recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular (lesão das células do fígado) com o uso de contraceptivos orais
combinados. A identificação precoce da lesão hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral
combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) quando o contraceptivo
oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper o
uso de contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-hormonal e
consultar seu médico.
6. Enxaqueca/Cefaleia
Início ou exacerbação (piora) da enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia (dor de cabeça) com padrão
novo que seja recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado
após avaliação médica adequada.
combinado que sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal-estar que
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema (inchaço que acomete
todas as partes do corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com engioedema
hereditário.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Interações Medicamentosas
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no CICLOGYN) e outras substâncias podem
diminuir ou aumentar as concentrações séricas (no sangue) de etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de
escape e irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral
combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as
concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal
(como preservativos e espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de CICLOGYN. No caso de uso
prolongado dessas substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os
contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol,
recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
- substâncias que alteram as enzimas hepáticas, como rifampicina (medicamento usado para tratamento de
tuberculose), rifabutina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesia), fenilbutazona, fenitoína
(antiepilético), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico, para tratamento de micoses),
topiramato (antiepilético), alguns inibidores de protease, modafinil.
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir (possivelmente por
alteração das enzimas hepáticas).
- alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
- atorvastatina (medicamento para colesterol).
- ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno).
- Indinavir (medicamento para pacientes HIV+), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática (parada ou dificuldade da eliminação
da bile) durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas podendo aumentar as concentrações
plasmáticas e teciduais (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroide) ou diminuir (p. ex., lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina (medicamento para vertigem), relatou-se que o uso de
contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia (surgimento de leite nas mamas fora do período de
amamentação).
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C);
proteger da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: comprimido revestido de cor branca e núcleo branco, circular, biconvexo, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como tomar CICLOGYN
O blister de CICLOGYN contém 21 comprimidos revestidos ativos. Os comprimidos devem ser tomados
seguindo a direção das setas marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário.
Tomar um comprimido por dia por 21 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 7 dias sem a ingestão
de comprimidos. A embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 7 dias sem a ingestão de
comprimidos. Após 2-3 dias do último comprimido ter sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por
supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.
Não iniciar ou continuar o tratamento com CICLOGYN caso haja suspeita ou conhecimento de
gravidez.
Como começar a tomar CICLOGYN
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido deve ser
tomado no 1º dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o
tratamento entre o 2º e o 7º dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo
não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de CICLOGYN.
Quando se passa a usar CICLOGYN no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente deve-se
começar a tomar CICLOGYN no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral
combinado (com 2 hormônios) anterior ter sido ingerido mas não mais tarde do que no dia após o intervalo
sem comprimidos ou após a ingestão do último comprimido inativo (sem efeito) do contraceptivo oral
combinado anterior.
Quando se passa a usar CICLOGYN no lugar de outro método contraceptivo com apenas
progestogênio (mini-pílulas, implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis: pode-se interromper
a mini-pílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar CICLOGYN no dia seguinte. Deve-se iniciar o
uso de CICLOGYN no mesmo dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de
CICLOGYN deve ser iniciado na data em que a próxima injeção está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de CICLOGYN.
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar CICLOGYN imediatamente. Não são
necessários outros métodos contraceptivos.
Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo (eliminação
de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), o tratamento com CICLOGYN não deve começar
antes do 28º dia após o parto em mulheres não-lactantes (que não estão amamentando) ou após aborto no
segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção
durante os 7 primeiros dias da administração de CICLOGYN. Entretanto, se já tiver ocorrido relação
sexual, a possibilidade de gravidez antes do início da utilização de CICLOGYN deve ser descartada ou
deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo. (ver item “4. O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”)
Orientações em caso de vômitos e/ou diarreia
No caso de vômito ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção pode não
ser completa.
Neste caso, as informações contidas no item “7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER
DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO” são aplicáveis.
A paciente deve tomar um comprimido ativo adicional obtido de uma nova embalagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar algum comprimido de
CICLOGYN e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos.
Recomenda-se consultar seu médico.
- Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de CICLOGYN e lembrar dentro de até 12 horas da dose
usual, deve ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no horário habitual.
- Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de CICLOGYN e lembrar mais de 12 horas após a dose
usual ou se tiverem sido esquecidos mais de um comprimido, a proteção contraceptiva pode estar reduzida.
O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, mesmo o que pode resultar na tomada
de dois comprimidos de uma única vez. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual.
Um método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
- Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de
um método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada
imediatamente; não deve haver intervalo sem comprimidos entre as embalagens. Isto previne um intervalo
prolongado entre os comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de escape. É improvável
que ocorra hemorragia por supressão até que todos os comprimidos da nova embalagem sejam tomados,
embora a paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os
comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos os comprimidos da
nova embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de retomar a ingestão dos
comprimidos.
Proteção contraceptiva adicional
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de
barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da
temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo
menstrual, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.