Bula do Claritron produzido pelo laboratorio Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Claritron
®
Claritromicina
Empresa: Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
Forma farmacêutica: pó liofilizado para solução injetável
Concentrações: 500 mg
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MODELO DE BULA PARA PACIENTE
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Claritron®
claritromicina
APRESENTAÇÕES
500 mg pó liofilizado para solução injetável - embalagem com 1 frasco-ampola sem
diluente e embalagem com 1 frasco-ampola + 1 diluente 10 mL.
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém: 500 mg de lactobiolato de claritromicina*
Excipientes: álcool isopropílico.
* como lactobionato de claritromicina equivalentes a 500 mg de claritromicina base.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Claritron®
é destinado para o tratamento de infecções de vias respiratórias superiores
(exemplos: faringite e sinusite) e inferiores (exemplos: bronquite e pneumonia), infecções de
pele e tecidos moles (exemplos: foliculite, celulite, erisipela), causadas por todos os
microrganismos sensíveis à claritromicina. Também é destinado para o tratamento de infecções
disseminadas ou localizadas causadas por micobactérias.
Claritron®
é um antibiótico do tipo macrolídeo que exerce sua ação antibacteriana inibindo a
produção de proteínas pelas bactérias sensíveis à claritromicina.
Claritron®
é contraindicado para o uso por pacientes com conhecida hipersensibilidade
(alergia) aos antibióticos macrolídeos e a qualquer componente da fórmula (ver Composição).
Também está contraindicado se você estiver fazendo uso de um dos seguintes medicamentos:
astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina, e se você estiver com hipocalemia (diminuição do
potássio no sangue), pois pode causar um prolongamento do intervalo QT (alteração no
eletrocardiograma) e arritmias cardíacas incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular
e torsades de pointes (distúrbio no ritmo cardíaco).
O uso deste medicamento com alcaloides do ergot (exemplo: ergotamina ou di-
hidroergotamina) é contraindicado, pois ele pode resultar em aumento da toxicidade dos
derivados do ergot (ver Interações Medicamentosas).
A coadministração deste medicamento com midazolam oral é contraindicada (ver Interações
Medicamentosas).
Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes com histórico de prolongamento do
intervalo QT (alteração no eletrocardiograma) ou arritmia ventricular do coração, incluindo
torsades de pointes (tipo de taquicardia ventricular).
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Este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por pacientes com
insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado).
Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que sofrem de insuficiência hepática (no
fígado) grave em combinação com insuficiência renal
(nos rins).
Este medicamento não deve ser utilizado em combinação com uma estatina (exemplo:
lovastatina ou sinvastatina), pois aumenta o risco de o paciente ter miopatia (doença muscular),
incluindo rabdomiólise (destruição do músculo esquelético).
O uso prolongado deste medicamento, assim como com outros antibióticos, pode resultar na
colonização por bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento. Na ocorrência de superinfecção,
uma terapia adequada deve ser estabelecida pelo médico.
Claritromicina deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de
hepatite, como fata de apetite (anorexia), pele amarelada (icterícia), urina escura, coceira ou
sensibilidade abdominal.
Diarreia associada à infecção por Clostridium difficile foi relatada com o uso de quase todos os
agentes antibacterianos, incluindo claritromicina, podendo sua gravidade variar de diarreia leve
a colite fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do intestino, o que
pode levar à proliferação de Clostridium difficile (bactéria causadora da diarreia), portanto a
existência dessa bactéria deve ser considerada pelo médico em todos os pacientes que
apresentarem quadro de diarreia após o uso do antibiótico. Um minucioso histórico médico é
necessário para o diagnóstico, já que a ocorrência desta bactéria foi relatada ao longo de dois
meses após a administração de agentes antibacterianos.
Agravamento dos sintomas de miastenia grave (perda das forças musculares ocasionada por
doenças musculares inflamatórias) foi relatado em pacientes recebendo terapia com
claritromicina.
A claritromicina deve ser administrada com cuidado a pacientes com alteração da função do
fígado ou dos rins uma vez que, a claritromicina é eliminada principalmente pelo fígado. Deve
ser também administrada com precaução a pacientes com comprometimento moderado a grave
da função dos rins.
Se for necessária a administração concomitante de claritromicina e colchicina, seu médico
deverá monitorar quanto à ocorrência de sintomas clínicos de toxicidade por colchicina. A dose
de colchicina deve ser reduzida pelo seu médico.
Recomenda-se precaução quanto à administração de claritromicina juntamente com triazolam e
midazolam intravenoso (aplicado na veia) (ver Interações Medicamentosas).
Devido ao risco de prolongamento do intervalo de QT (alteração no eletrocardiograma),
claritromicina deve ser utilizada com precaução em pacientes com doença arterial coronariana,
insuficiência cardíaca grave, hipomagnesemia (diminuição do magnésio no sangue, frequência
cardíaca baixa (< 50 bpm), ou quando for utilizado junto com outro medicamento associado
com prolongamento do intervalo de QT (ver Interações Medicamentosas).
Claritromicina não deve ser utilizada em pacientes com prolongamento congênito do intervalo
de QT (de nascença) ou documentado, ou história de arritmia ventricular (ver
Contraindicações).
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Seu médico deve realizar o teste de sensibilidade quando prescrever claritromicina para
pneumonia e infecções de pele e tecidos moles de severidade leve a moderada. Se a sua
pneumonia foi adquirida em hospitais, a claritromicina deve ser utilizada em combinação com
outros antibióticos adequados prescritos pelo médico.
No caso de reações de hipersensibilidade (alergia) aguda severa, como anafilaxia (reação
alérgica aguda), síndrome de Stevens-Johnson (eritema bolhoso multiforme), necrólise
epidérmica tóxica, Síndrome DRESS (erupção cutânea associada ao fármaco com eosinofilia e
sintomas sistêmicos) e púrpura de Henoch-Schönlein (forma de púrpura não trombocitopênica),
a terapia com claritromicina deve ser descontinuada imediatamente e um tratamento apropriado
deve ser urgentemente iniciado.
O uso da claritromicina em conjunto com agentes hipoglicêmicos orais (medicamentos que
controlam os níveis de açúcar no sangue usados no tratamento de diabetes) tais como:
nateglinida, repaglinida e rosiglitazona e/ou uso de insulina, pode causar hipoglicemia
(diminuição dos níveis de açúcar no sangue. Seu médico deverá monitorar cuidadosamente o
nível de glicose do seu sangue.
Quando a claritromicina é utilizada junto com anticoagulantes orais (medicamentos que
diminuem ou evitam a formação de coágulos no sangue exemplo: varfarina) há um risco sério
de hemorragia e alteração de exames de controle da coagulação [elevação do tempo de
protrombina e no Índice Internacional Normalizado (do inglês Internacional Normalized Ratio –
INR)]. Seu médico deverá monitorar o tempo de INR e os níveis de protrombina no sangue se
você estiver tomando claritromicina junto com anticoagulantes orais.
É contraindicado o uso de claritromicina em conjunto com lovastatina ou sinvastatina, o que
aumenta a concentração de claritromicina no sangue e aumenta o risco de miopatia (doença
muscular), incluindo a rabdomiólise (necrose ou desintegração no músculo esquelético). Se o
tratamento com claritromicina não puder ser evitado, a terapia com lovastatina ou sinvastatina
deve ser suspensa durante o curso do tratamento. Em situações onde o uso concomitante da
claritromicina não pode ser evitado, é recomendado que seu médico prescreva a menor dose
registrada de estatina.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em idosos: não há restrições para uso de Claritron®
por via intravenosa (na veia) em
idosos.
Uso na gravidez: a segurança do uso da claritromicina durante a gravidez não foi ainda
estabelecida. Os benefícios e os riscos da utilização de Claritron®
por via intravenosa (na veia)
na mulher grávida devem ser ponderados pelo médico prescritor, principalmente durante os três
primeiros meses da gravidez.
Uso na amamentação: a segurança do uso da claritromicina durante o aleitamento materno
ainda não está estabelecida. A claritromicina é eliminada pelo leite materno.
Uso em crianças: até o momento, não há dados que suportem o uso de claritromicina por via
intravenosa em crianças.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: não há informações sobre os efeitos da
claritromicina na capacidade de dirigir ou operar máquinas. O potencial para tontura, vertigem,
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confusão e desorientação, que podem ocorrer com o uso do medicamento, devem ser levados
em conta antes do paciente dirigir ou operar máquinas.
Uso em pacientes com disfunção hepática (fígado): a claritromicina é excretada
principalmente pelo fígado, devendo ser administrada com cautela em pacientes com função
hepática alterada.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso dos seguintes medicamentos é estritamente contraindicado, devido à gravidade dos
efeitos causados pelas possíveis interações medicamentosas:
Cisaprida: foram relatados aumentos dos níveis de cisaprida em pacientes tratados
concomitantemente com claritromicina e cisaprida. Isto pode resultar em prolongamento do
intervalo QT (alteração no eletrocardiograma) e arritmias cardíacas (batimento irregulares do
coração), tais como, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e torsades de pointes (tipo de
taquicardia ventricular). Efeitos semelhantes foram observados em pacientes tratados
concomitantemente com claritromicina e pimozida.
Terfenadina: foi relatado que os macrolídeos alteram o metabolismo da terfenadina, resultando
no aumento do nível desta substância que, ocasionalmente, foi associado a prolongamento do
intervalo QT (alteração no eletrocardiograma) e arritmias cardíacas (batimentos irregulares do
taquicardia ventricular). Efeitos similares foram observados com o uso concomitante de
astemizol e outros macrolídeos.
Alcaloides do ergot: estudos de pós-comercialização indicaram que a coadministração de
claritromicina com ergotamina ou di-hidroergotamina foi associada com toxicidade aguda dos
derivados do ergot, caracterizada por vasoespasmos e isquemia (redução do fluxo sanguíneo)
das extremidades e outros tecidos, inclusive sistema nervoso central. A administração
concomitante de claritromicina com estes medicamentos é contraindicada.
Efeitos de outros medicamentos na terapia com claritromicina
Fármacos indutores da CYP3A4 como rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e
erva de São João podem levar à redução de eficácia da claritromicina. A administração de
claritromicina com rifabutina resultou em um aumento da concentração de rifabutina e
diminuição dos níveis sanguíneos de claritromicina juntamente com risco aumentado de uveíte
(inflamação de parte ou toda a úvea, a camada média vascular do olho).
Os seguintes medicamentos sabidamente alteram ou são suspeitos de alterar a concentração de
claritromicina na circulação sanguínea. Ajustes posológicos da claritromicina ou a adoção de
tratamento alternativo devem ser considerados pelo médico:
Efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e rifapentina: fortes indutores do
metabolismo do citocromo P450, tais como efavirenz, nevirapina, rifampicina, rifabutina e
rifapentina podem acelerar o metabolismo da claritromicina e, portanto, o efeito terapêutico
pretendido pode ser prejudicado durante a administração concomitante de claritromicina com
indutores enzimáticos.
Etravirina: este fármaco diminuiu a exposição à claritromicina; no entanto, as concentrações
do metabólito ativo, 14-OH-claritromicina foram aumentadas.
Devido este metabólito ter atividade reduzida contra o Mycobacterium avium complex (MAC), a
atividade em geral contra este patógeno pode estar alterada; portanto, para o tratamento do
MAC, alternativas à claritromicina devem ser consideradas pelo seu médico.
Fluconazol: não é necessário ajuste da dose de claritromicina.
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Ritonavir: não é necessário a diminuição da dose em pacientes com função normal dos rins.
Entretanto, em pacientes com disfunção dos rins, ajustes deverão ser considerados pelo seu
médico. Doses de claritromicina maiores que 1g/dia não devem ser administradas
concomitantemente com ritonavir. Ajustes similares de dose devem ser considerados em
pacientes com redução da função dos rins, quando o ritonavir for utilizado juntamente com
outros medicamentos com função semelhante (inibidores da protease), tais como, atazanavir e
saquinavir.
Efeitos da claritromicina na terapia com outros medicamentos
Antiarrítmicos: há relatos de pós-comercialização de casos de torsades de pointes (tipo de
taquicardia ventricular), que ocorreram com o uso concomitante de claritromicina e quinidina
ou disopiramida. Eletrocardiogramas devem ser monitorados pelo médico durante a
coadministração de claritromicina e antiarrítmicos. Os níveis sanguíneos destes medicamentos
devem ser monitorados durante a terapia com claritromicina.
Interações relacionadas à CYP3A4: a coadministração de claritromicina, inibidora da enzima
CYP3A, e de um fármaco metabolizado principalmente pela CYP3A, pode estar associada à
elevação da concentração do fármaco, podendo aumentar ou prolongar os efeitos terapêuticos e
adversos do medicamento associado. Ajustes de dose devem ser considerados, e quando
possível, as concentrações sanguíneas das drogas metabolizadas pela CYP3A devem ser
cuidadosamente monitoradas em pacientes que estejam recebendo claritromicina
concomitantemente. As seguintes substâncias são sabidamente ou supostamente metabolizadas
pela mesma isoenzima CYP3A: anticoagulantes orais (ex. varfarina), alcaloides do ergot,
alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, metilprednisolona, omeprazol,
pimozida, quinidina, sildenafila, sinvastatina, terfenadina, triazolam, tacrolimus, lovastatina,
disopiramida, midazolam, ciclosporina, vimblastina e rifabutina. Substâncias que interagem por
mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas dentro do sistema citocromo P450
incluem a fenitoína, teofilina e valproato.
Omeprazol: as concentrações sanguíneas de omeprazol aumentaram com a administração
concomitante de claritromicina.
Sildenafila, tadalafila e vardenafila: uma redução na dose de sildenafila, vardenafila ou
tadalafila deve ser considerada quando estas são administradas concomitantemente com
Teofilina, carbamazepina: existe um aumento discreto, mas significativo, nos níveis de
teofilina ou de carbamazepina quando algum desses medicamentos é administrado
concomitantemente com a claritromicina. Os níveis séricos desses medicamentos devem ser
bem controlados em pacientes que os usam concomitantemente com a claritromicina.
Tolterodina: uma redução na dose de tolterodina pode ser necessária na presença de inibidores
de CYP3A, assim como a redução nas doses de claritromicina em populações com deficiência
no metabolismo da CYP2D6.
Benzodiazepínicos (ex. alprazolam, midazolam, triazolam): quando midazolam é
coadministrado via oral ou intravenosa com claritromicina comprimidos, há um aumento nas
concentrações de midazolam. A administração concomitante de midazolam com claritromicina
deve ser evitada. Se midazolam por via intravenosa for administrado concomitantemente com
claritromicina, o paciente deve ser cuidadosamente monitorado para permitir um ajuste de dose
adequado. As mesmas precauções devem ser tomadas para outros benzodiazepínicos, incluindo
triazolam e alprazolam. Para benzodiazepínicos, cuja eliminação não depende da CYP3A
(temazepam, nitrazepam, lorazepam), a ocorrência de interação medicamentosa é improvável.
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Há relatos pós-comercialização de interações medicamentosas e de efeitos no sistema nervoso
central (sonolência e confusão) devido ao uso concomitante de claritromicina e triazolam.
Outras interações medicamentosas
Colchicina: quando a claritromicina e a colchicina são administradas concomitantemente, pode
haver a um aumento da exposição à colchicina. Os pacientes devem ser monitorados quanto a
sintomas clínicos de toxicidade por colchicina.
A dose da colchicina deve ser reduzida quando coadministrada com claritromicina em pacientes
com funções renal e hepática normais. O uso concomitante de claritromicina e colchicina é
contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Digoxina: quando claritromicina e digoxina são administradas concomitantemente, pode haver
um aumento da exposição à digoxina. Alguns pacientes apresentaram fortes sinais de
intoxicação por digoxina, incluindo arritmias potencialmente fatais. As concentrações
sanguineas de digoxina devem ser atentamente monitoradas pelo médico quando pacientes estão
recebendo digoxina e claritromicina simultaneamente.
Zidovudina: a administração simultânea de comprimidos de claritromicina e zidovudina a
pacientes adultos infectados pelo HIV pode resultar na diminuição das concentrações de
zidovudina. Devido a aparente interferência da claritromicina com a absorção de zidovudina
administrada via oral, esta interação pode ser amplamente evitada através da administração das
doses de claritromicina e zidovudina em um intervalo de 4 horas entre cada medicamento.
Esta interação não parece ocorrer em pacientes pediátricos, tratados concomitantemente com
claritromicina suspensão e zidovudina ou dideoxi-inosina. É improvável que esta interação
ocorra quando a claritromicina é administrada por via intravenosa (na veia).
Fenitoína e valproato: é recomendada a determinação dos níveis sanguíneos destes
medicamentos, pois foi relatado aumento nestes níveis.
Interações medicamentosas bidirecionais
Atazanavir: pacientes com função renal normal não necessitam reduzir a dose desta medicação.
Para pacientes com função renal moderada (depuração de creatinina entre 30 e 60 ml/min), a
dose de claritromicina deverá ser reduzida pela metade pelo médico. Para pacientes com
depuração da creatinina <30 mL/min, a dose de claritromicina deve ser reduzida em 75% e
utilizada uma formulação adequada. Doses de claritromicina superiores a 1000 mg por dia não
devem ser administradas concomitantemente com inibidores de protease.
Bloqueadores de canais de cálcio: deve-se ter precaução ao administrar concomitantemente
claritromicina com bloqueadores de canais de cálcio metabolizados por CYP3A4 (ex.
verapamil, amlodipino, ditiazem) devido ao risco de hipotensão (pressão arterial baixa). As
concentrações no sangue de claritromicina e dos bloqueadores de canais de cálcio podem
aumentar devido à interação. Pressão arterial baixa (hipotensão), alterações da frequência e/ou
ritmo do coração (bradiarritmia) e acidose lática tem sido observadas em pacientes tomando
claritromicina e verapamil juntos.
Itraconazol: a claritromicina pode levar a aumento nos níveis sanguíneos de itraconazol,
enquanto o itraconazol pode aumentar os níveis sanguíneos da claritromicina. Pacientes
utilizando concomitantemente itraconazol e claritromicina devem ser monitorados
cuidadosamente pelo médico quanto a sinais ou sintomas de aumento ou prolongamento dos
efeitos farmacológicos.
Saquinavir: não é necessário ajuste de dose quando os dois medicamentos são coadministrados
por um período limitado de tempo. Quando saquinavir é coadministrado com ritonavir,
recomenda-se atenção para os potenciais efeitos do ritonavir na terapia com claritromicina.
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Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Após reconstituição em água estéril, manter em temperatura de 5º C por até 48 horas ou
manter a temperatura de 25º C por até 24 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas
Claritron®
é um pó liofilizado branco a quase branco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utiliza-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento só pode ser administrado por um profissional da saúde. Ele saberá como
administra-lo através de informações contidas na bula para o profissional de saúde.
Posologia
A dose recomendada de Claritron®
, para adultos acima de 18 anos, é 1 grama ao dia, dividido
em duas doses iguais, infundidas gota a gota através de solução IV, durante pelo menos 60
minutos, após prévia diluição com água estéril para injeção.
A dose diária máxima do medicamento é de 1 g.
Claritron®
não deve ser administrado em bolus ou por via intramuscular. Administrar somente
por via intravenosa (na veia).
Pacientes pediátricos: até o momento, não há dados que suportem o uso de Claritron®
em
pacientes com idade abaixo de 18 anos.
Pacientes idosos: dose igual para adultos, se não tiverem insuficiência renal (dos rins) severa.
Pacientes com insuficiência renal (dos rins): com depuração da creatinina inferior a 30
mL/min, a dose deve ser reduzida à metade da dose normal recomendada.
Pacientes com insuficiência hepática (do fígado): não são necessários ajustes nas doses de
claritromicina em pacientes com disfunção hepática moderada ou grave, desde que apresentem
função dos rins normal.
Pacientes com infecção por micobactérias: embora não haja informações sobre o uso de
claritromicina IV em pacientes imunocomprometidos, há estudos sobre o uso de claritromicina
oral em pacientes com HIV. O tratamento indicado para adultos com infecções disseminadas ou
localizadas (M. avium, M. intracellulare, M. chelonae, M. fortuitum, M. kansasii) requer doses
de 1000 mg/dia, divididas em 2 doses.
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A terapia por via intravenosa deve ser limitada a 2-5 dias para doentes graves e deve ser
modificada para terapia oral tão logo seja possível, segundo julgamento médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Este medicamento só pode ser administrado por um profissional da saúde.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-
dentista.
As reações adversas mais comuns e frequentes relacionadas à terapia com claritromicina tanto
na população adulta quanto pediátrica são: náuseas, vômito, dor abdominal, diarreia e paladar
alterado. Estas reações adversas, geralmente, são de intensidade leve.
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Ligadas ao local de administração: inflamação da veia no local da injeção.
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Distúrbios psiquiátricos: insônia.
Distúrbios de sistema nervoso: cefaleia e paladar alterado.
Distúrbios gastrointestinais: diarreia, vômitos, dispepsia (indigestão), náusea, dor abdominal.
Distúrbios hepatobiliares (relacionados ao fígado): teste de função hepática anormal.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: erupção cutânea, hiperidrose (suor excessivo).
Ligadas ao local de administração: dor e inflamação no local da injeção.
Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Infecções e infestações: celulite, candidíase, infecção vaginal.
Sistema sanguíneo e linfático: leucopenia (diminuição de leucócitos).
Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilactoide (alergia severa), hipersensibilidade
(alergia).
Distúrbios nutricionais e do metabolismo: anorexia, diminuição de apetite.
Distúrbios psiquiátricos: ansiedade.
Distúrbios de sistema nervoso: perda de consciência, discinesia (movimentos repetitivos
involuntários), tontura, sonolência e tremor.
Distúrbios do ouvido e labirinto: vertigem, deficiência auditiva, tinido (zumbido).
Distúrbios cardíacos: parada cardíaca, fibrilação atrial (ritmo anormal do coração),
eletrocardiograma QT prolongado, extrassístole (tipo de arritmia cardíaca), palpitações.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: asma, embolia pulmonar (bloqueio de artéria
no pulmão).
Distúrbios gastrintestinais: esofagite (inflamação do esôfago), gastrite, estomatite (inflamação
da boca ou gengivas), glossite (inflamação na língua), constipação, boca seca, eructação,
flatulência.
Distúrbios hepatobiliares (relacionados ao fígado): aumento de enzimas do fígado, tais como,
alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: dermatite bolhosa (inflamação sob a forma de bolhas),
prurido (coceira), urticária.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo: rigidez musculoesquelética.
Distúrbios renais e urinários: aumento na creatinina e ureia sanguínea.
Distúrbios gerais: astenia (perda de força).
Investigacionais: relação albumina globulina anormal.
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Reações de frequência desconhecida (reações adversas de experiências pós-comercialização,
as quais não podem ser estimadas de acordo com os dados disponíveis):
Infecções e infestações: colite pseudomembranosa (inflamação do intestino grosso), erisipela,
eritrasma (infecção das dobras).
Sistema sanguíneo e linfático: agranulocitose (diminuição de granulócitos), trombocitopenia
(diminuição de plaquetas).
Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática (hipersensibilidade aguda).
Distúrbios nutricionais e do metabolismo: hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue).
Distúrbios psiquiátricos: transtorno psicótico, estado de confusão, despersonalização, depressão,
desorientação, alucinações, sonhos anormais e mania.
Distúrbios de sistema nervoso: convulsão, ageusia (perda total de gustação),
parosmia (distorções no sistema olfativo), anosmia (perda total do olfato) e
parestesia (sensações anormais do corpo, tais como, dormência, formigamento).
Distúrbios do ouvido e labirinto: surdez.
Distúrbios cardíacos: torsades de pointes (tipo de taquicardia), taquicardia ventricular.
Distúrbios vasculares: hemorragia.
Distúrbios gastrintestinais: pancreatite aguda, descoloração da língua e dos dentes.
Distúrbios hepatobiliares (relacionados ao fígado): disfunção hepática, icterícia hepatocelular.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos: síndrome de Stevens-Johnson,
necrólise epidérmica tóxica, erupção cutânea associada ao fármaco com
eosinofilia e sintomas sistêmicos (Síndrome DRESS), acne, púrpura de Henoch-Schönlein
(forma de púrpura não-trombocitopênica).
Distúrbios músculoesqueléticos e de tecidos conectivos: miopatia (doença muscular).
Distúrbios renais e urinários: disfunção renal, nefrite intersticial (inflamação e inchaço do tecido
intersticial dos rins).
Investigacionais: exames de coagulação (Índice Internacional Normalizado aumentado (do
inglês, International Normalized Ratio – INR), tempo de protrombina prolongado), cor de urina
anormal.
Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando usada juntamente com
claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência dos rins. Óbitos foram
reportados em alguns destes pacientes.
É esperado que a frequência, o tipo e a gravidade das reações adversas em crianças sejam iguais
nos adultos.
Pacientes imunocomprometidos
Embora não se disponham de dados referentes ao uso da claritromicina intravenosa nesta
população de pacientes, estão disponíveis dados referentes ao uso oral da claritromicina em
pacientes infectados pelo HIV.
Em pacientes com AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) ou outros pacientes
imunocomprometidos tratados com doses mais elevadas de claritromicina durante períodos
prolongados para infecções por micobactérias, é frequentemente difícil distinguir os eventos
adversos possivelmente associados com a administração de claritromicina dos sinais da doença
subjacente ou de uma doença intercorrente.
Em pacientes adultos, os eventos adversos relatados por pacientes tratados com dose total diária
de 1000 mg de claritromicina foram: náuseas, vômitos, alteração do paladar, dor abdominal,
diarreia, eritema (vermelhidão), flatulência, cefaleia (dor de cabeça), constipação (prisão de
ventre), alterações da audição e elevações das transaminases (enzimas). Eventos adicionais de
baixa frequência incluíram: dispneia (falta de ar), insônia e boca seca.
Nesses pacientes imunocomprometidos, a avaliação dos exames laboratoriais foi feita
analisando-se os valores muito anormais (isto é, extremamente elevados ou abaixo do limite)
para os testes especificados. Com base nesse critério, cerca de 2 a 3% dos pacientes que
receberam 1000 mg de claritromicina/dia apresentaram níveis intensamente anormais de
transaminases (enzimas) e contagem anormalmente baixa de plaquetas e leucócitos (glóbulos
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brancos). Uma porcentagem menor de pacientes também apresentou níveis elevados de ureia
nitrogenada no sangue (BUN).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço
de atendimento.