Bula do Clopivix produzido pelo laboratorio Dr. Reddys Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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CLOPIVIX ®
Dr. Reddy’s Farmacêutica do Brasil Ltda
Comprimidos Revestidos
75mg
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bissulfato de clopidogrel
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos 75 mg: embalagens 28 unidades.
USO ORAL.
USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de CLOPIVIX®
75 mg contém:
bissulfato de clopidogrel......................................................................97,875 mg (equivalente a 75 mg de
clopidogrel base)
Excipientes: manitol, celulose microcristalina, óleo de rícino em pó, croscarmelose sódica e corante rosa.
II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
CLOPIVIX®
é indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto
agudo do miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte
vascular em pacientes adultos que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição conhecida como
doença arterial periférica.
Síndrome Coronária Aguda: nos pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) [angina instável (tipo
severo de dor no peito) ou IM], incluindo tanto aqueles controlados clinicamente, quanto os submetidos à
Intervenção Coronária Percutânea com ou sem colocação de stent (prótese nas artérias do coração).
Fibrilação Atrial
é indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos
(quadros específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso
sanguíneo) em pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e
desordenados do coração) que possuem pelo menos um fator de risco para a ocorrência de eventos
vasculares (por exemplo, derrame, infarto do coração) e que não podem fazer uso do tratamento com
medicamentos conhecidos como “antagonistas da vitamina K” (AVK) (ex. risco de sangramento ou
avaliação médica que concluiu que o uso de AVK é inapropriado).
é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de eventos
aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo derrame cerebral. CLOPIVIX®
em combinação com
AAS demonstrou reduzir a taxa de derrame cerebral, infarto do coração, embolismo sistêmico fora do
sistema nervoso central (obstrução de um vaso ou artéria do corpo que não seja no sistema nervoso
central), ou morte vascular.
CLOPIVIX®
é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de
clopidogrel e pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários. As plaquetas são
estruturas muito pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se
agrupam durante a coagulação sanguínea. Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age
no sangue reduzindo a chance de formação de trombos (coágulos sanguíneos). Por isso, CLOPIVIX®
é
prescrito pelo médico para prevenir a ocorrência de IM, acidente vascular cerebral isquêmico (derrame)
ou outras doenças decorrentes da obstrução dos vasos sanguíneos.
O uso repetido de CLOPIVIX®
produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro
dia, aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de
tratamento.
Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam
gradualmente aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.
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CLOPIVIX®
não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou a
qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera
péptica (lesão no estômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Distúrbios sanguíneos
Devido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado
sempre que surgirem sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar
a ele) durante o tratamento, para avaliar a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas
e/ou outros testes apropriados.
Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela
em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de ferimento, cirurgia
(inclusive dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar
sangramento), e em pacientes que estejam recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina,
inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (ISRSs).
Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário,
clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.
O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso você tenha lesões com
propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir
lesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico – AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs)
devem ser usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.
É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho
ou em combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao
médico. Você deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer
cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.
Acidente vascular cerebral recente
Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência
de passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico de
isquemia) ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de
sangramentos maiores.
Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios
foram comprovados.
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de
clopidogrel, algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza por
trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição
do número de glóbulos vermelhos), podendo estar associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção
renal (funcionamento anormal dos rins) ou febre. A PTT é uma condição potencialmente fatal requerendo
tratamento imediato, incluindo plasmaferese (troca plasmática).
Hemofilia adquirida
Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de
prolongamento isolado do Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento,
hemofilia adquirida deve ser considerada. Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida
devem ser monitorados e tratados por especialistas e clopidogrel deve ser descontinuado.
Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)
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Farmacogenética: em pacientes metabolizadores lentos da CYP2C19, clopidogrel nas doses
recomendadas forma menos do metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função
plaquetária. Os metabolizadores lentos com síndrome coronariana aguda ou submetidos à intervenção
coronariana percutânea tratados com clopidogrel nas doses recomendadas podem apresentar maiores
taxas de eventos cardiovasculares do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.
Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas
Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como
ticlopidina, prasugrel), já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os
males que este medicamento pode me causar?”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas médias
a severas tais como erupção cutânea, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,
geralmente de origem alérgica) ou reações hematológicas (do sangue) como trombocitopenia (diminuição
no número de plaquetas sanguíneas) e neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue).
Pacientes que desenvolveram reações alérgicas e/ou hematológicas anteriormente a alguma tienopiridina
pode ter um maior risco de desenvolvimento da mesma ou nova reação a outra tienopiridina.
Monitoramento para sensibilidade cruzada é aconselhado.
Populações Especiais
Pacientes com problemas nos rins: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com
insuficiência renal grave (redução grave da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com
cautela nestes pacientes.
Pacientes com doença no fígado: a experiência é limitada em pacientes com doença no fígado grave que
possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na
estrutura dos vasos sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.
Pacientes com intolerância à galactose
Em virtude da presença de lactose nos excipientes, os pacientes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, como deficiência de Lapp lactase ou a má absorção glicose-galactose, não devem
utilizar este medicamento.
Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinas
Não foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação
de processos mentais) dos pacientes após administração de clopidogrel.
Gravidez e amamentação
CLOPIVIX®
não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente
a sua necessidade.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações
adversas sérias no lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o
tratamento com CLOPIVIX®
.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): a segurança do uso em
associação de clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes com IM. A incidência de
hemorragias clinicamente significativas foi similar àquela observada quando foram administrados
trombolíticos associados com heparina e AAS.
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Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): como
há a possibilidade de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a utilização em
associação desses dois produtos deve ser feita com cautela.
Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina): como há uma possibilidade de interação
entre o clopidogrel e a heparina, o uso concomitante necessita ser feito com cuidado.
Anticoagulante oral: devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e
clopidogrel necessita ser avaliado com cautela.
Ácido acetilsalicílico (AAS): devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em
associação desses dois produtos deve ser feito com cautela. Entretanto a associação de clopidogrel e AAS
(75 – 325 mg uma vez ao dia) tem sido feita por até um ano.
Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (medicamentos que tratam as inflamações): o uso de AINEs
e clopidogrel em associação deve ser feito com cautela.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): como estes medicamentos afetam a ativação
plaquetária e aumentam o risco de sangramento, a administração concomitante de clopidogrel com os
inibidores seletivos da recaptação de serotonina deve ser realizada com cautela.
Outras terapias concomitantes: uma vez que clopidogrel produz um metabólito ativo através da enzima
CYP2C19 (enzima do fígado), seria esperado que o uso de medicamentos que inibem a atividade desta
enzima resulte na diminuição do nível do metabólito ativo de clopidogrel. O uso concomitante de
inibidores fortes ou moderados da enzima CYP2C19 (por exemplo, omeprazol e esomeprazol) é
desaconselhado. Caso um inibidor de bomba de próton seja usado concomitantemente ao clopidogrel,
considerar o uso de um com menos atividade inibidora da CYP2C19, como o pantoprazol.
Em dois estudos realizados, clopidogrel (dose padrão) foi usado em associação com omeprazol 80mg. Em
um destes estudos os dois fármacos foram administrados no mesmo horário e no segundo estudo, com
diferença de 12 horas. Estes estudos demonstraram resultados similares onde houve a diminuição tanto no
nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação plaquetária.
Em outro estudo que analisou o uso concomitante de clopidogrel (dose padrão) e pantoprazol 80mg,
observou-se também a diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da
agregação plaquetária, porém, com índices menores que os observados com o omeprazol.
Outros estudos clínicos foram conduzidos demonstrando o uso do clopidogrel com outras medicações, de
modo a investigar as possíveis interações. Não foram observadas interações clinicamente importantes
quando o clopidogrel foi usado em associação com o atenolol ou com a nifedipina ou ainda o clopidogrel
usado junto com o atenolol e a nifedipina. Além disso, a atividade de clopidogrel não foi influenciada
pela administração em conjunto com fenobarbital ou estrogênio.
As farmacocinéticas da digoxina ou da teofilina não foram alteradas pela administração concomitante de
clopidogrel. Os antiácidos não alteraram a absorção do clopidogrel.
A coadministração de clopidogrel e varfarina aumenta o risco de sangramento devido aos efeitos
independentes na homeostase. No entanto, em altas concentrações in vitro, clopidogrel inibe a CYP2C9.
É improvável que clopidogrel possa interferir com o metabolismo de medicamentos como a fenitoína,
tolbutamida e AINE que são metabolizados pelo citocromo P-450 2C9 (enzimas do fígado).
Além dos estudos de interação específicos acima mencionados, os pacientes admitidos nos estudos
clínicos amplos (CAPRIE e CURE) receberam uma variedade de medicações concomitantes, incluindo
diuréticos (medicamentos que provocam o aumento na eliminação de urina), betabloqueadores
(medicamentos que agem no sistema cardiovascular), inibidores da enzima de conversão da angiotensina
(ECA) (medicamentos usados no tratamento da pressão alta), antagonistas do cálcio (medicamentos
utilizados no tratamento de algumas doenças do coração e da pressão alta), agentes redutores do
colesterol, vasodilatadores coronarianos (medicamentos que causam a dilatação dos vasos do coração),
agentes antidiabéticos (incluindo insulina), agentes antiepléticos (que tratam a epilepsia), antagonistas
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GPIIb/IIIa (medicamentos usados no IM) e terapia de reposição hormonal, sem evidência de interações
adversas clinicamente significativas.
Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais
Foram detectados muito raramente alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina
sanguínea.
Interação com alimentos
pode ser tomado junto às refeições ou fora delas.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
CLOPIVIX®
deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido redondo biconvexo, revestido com corante rosa, gravado "CD" de um lado e "75" do outro
lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
CLOPIVIX®
pode ser administrado antes, durante ou após as refeições.
Nas situações de IM e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida, a dose
recomendada de CLOPIVIX®
é de 75 mg em dose única diária.
Síndrome Coronária Aguda
Para pacientes com SCA sem elevação do segmento ST (angina instável ou IM sem presença de onda Q
(tipo de alteração ao eletrocardiograma)), CLOPIVIX®
deve ser iniciado com dose de ataque de 300 mg
e mantido com uma dose única diária de 75 mg. O AAS (75 a 325 mg em dose única diária) deve ser
iniciado e continuado em combinação com CLOPIVIX®
.
Para pacientes com IM com elevação do segmento ST (tipo de alteração ao eletrocardiograma), a dose
é de 75 mg em dose única diária, administrada em associação com AAS,
com ou sem trombolítico (medicamentos utilizados para reduzir a coagulação sanguínea). CLOPIVIX®
deve ser iniciado com ou sem dose de ataque. CLOPIVIX®
pode ser administrado com ou sem
alimentos.
Pacientes com Fibrilação atrial
É recomendado o uso por via oral de 1 comprimido de CLOPIVIX®
75 mg ao dia. O AAS (75 a 100 mg
ao dia) deve ser usado junto com o CLOPIVIX®
, desde o início e por todo o período de tratamento.
Não há estudos dos efeitos do clopidogrel administrado por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral
conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Farmacogenética: pacientes que apresentam um estado de metabolizador lento da enzima CYP2C19
(enzima localizada no fígado) apresentam uma diminuição da resposta antiplaquetária do clopidogrel.
Uma posologia maior para estes pacientes aumenta a resposta antiplaquetária. O uso de doses maiores de
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clopidogrel deve ser considerado, porém a posologia apropriada para esta população de pacientes não foi
estabelecida em ensaios clínicos.
Pacientes idosos: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário para os pacientes idosos.
Pacientes pediátricos: a segurança e a eficácia não foram estabelecidas na população pediátrica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver
próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado
pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A seguinte taxa de frequência para as reações adversas é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação
comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação incomum (ocorre
entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação rara (ocorre entre 0,01% e < 0,1%
dos pacientes que utilizam este medicamento); reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento); desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).
Sistema nervoso central e periférico:
• Incomum: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação de formigamento e entorpecimento);
• Rara: tontura.
Gastrintestinais (estômago e intestino):
• Comum: indigestão, dor abdominal e diarreia;
• Incomum: enjôo, gastrite (inflamação no estômago), flatulência (excesso de gás no estômago ou
intestino), prisão de ventre, vômito, úlcera gástrica (lesão no estômago), úlcera duodenal (lesão em
uma parte do intestino chamada duodeno).
Plaquetas, sangramento e distúrbios da coagulação:
• Incomum: aumento do tempo de sangramento, decréscimo do número de plaquetas (fragmentos de
células presentes no sangue, cuja função é a formação de coágulos).
Pele e anexos:
• Incomum: erupção na pele e coceira.
Glóbulos brancos e sistema retículo endotelial
• Incomum: leucopenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue), diminuição de neutrófilos
(uma classe de células sanguíneas brancas) e eosinofilia (situação na qual a percentagem de
eosinófilos, um tipo de célula sanguínea branca, está aumentada).
Reações adversas após o início da comercialização:
As frequências para as seguintes reações adversas são desconhecidas (não podem ser estimada pelos
dados disponíveis).
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Sangue e sistema linfático:
• Casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculo esquelético, olhos
(conjuntiva ocular e retina), e sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na urina, e
hemorragia de ferida operatória, casos de sangramentos com resultados fatais [especialmente
hemorragias intracranianas (sangramento dentro da cabeça), gastrintestinais (no estômago e intestino)
e retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de tecido que reveste a cavidade
abdominal e cobre a maioria das vísceras), agranulocitose (falta ou redução acentuada de glóbulos
brancos), anemia aplástica/pancitopenia (diminuição global de células no sangue), púrpura
trombocitopênica trombótica (PTT) (distúrbio sanguíneo grave caracterizado pela doença dos
pequenos vasos, ou seja, os capilares, e aumento da agregação das plaquetas), hemofilia A adquirida.
Sistema imunológico (de defesa):
• Reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre, mal
estar secundária a medicamentos ou anti-soro).
• Reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como ticlopidina, prasugrel) (vide
“O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
Alterações psiquiátricas:
• Confusão, alucinação.
Sistema nervoso:
• Alteração no paladar
Sistema vascular:
• Inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.
Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino:
• Broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que afeta o
pulmão), pneumonia eosinofílica [acúmulo de eosinófilos no pulmão (tipo de glóbulo branco)].
Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino):
• Colite (inflação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica), pancreatite
(inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação na boca).
Distúrbios hepatobiliares:
• Hepatite (inflamação no fígado) (não infecciosa), insuficiência hepática (redução grave da função do
fígado) aguda.
Pele e tecido subcutâneo:
• Erupção maculopapular, eritematosa ou exfoliativa, urticária, coceira, angioedema (inchaço na pele),
dermatite bolhosa [eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens Johnson (forma grave de
erupção bolhosa), necrólise epidérmica tóxica (doença onde grandes extensões da pele ficam
vermelhas e morrem), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA (caracteriza-se por quadro
febril associado ao aparecimento súbito de lesões avermelhadas com edema)], síndrome de
hipersensibilidade medicamentosa, erupção cutânea medicamentosa com aumento de eosinófilos (tipo
de glóbulo branco) e sintomas gerais, eczema (doença inflamatória da pele), líquen planus (doença da
pele e membranas mucosas que causa coceira e inflamação).
Aparelho músculo-esquelético, tecido conectivo e medula óssea:
• Dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.
Distúrbios urinário e renal:
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• Glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela
filtração do sangue).
Sistema Reprodutivo e distúrbios da mama:
• Ginecomastia (aumento das mamas em homens).
Alterações gerais e condições no local da administração:
• Febre.
Investigações:
• Teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função
renal).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação no país e, embora as pesquisas
tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente,
podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
DESTE MEDICAMENTO?
A superdosagem com clopidogrel pode levar a um aumento do tempo de sangramento e subsequentes
complicações neste sentido. Terapia apropriada precisa ser considerada se sangramento for observado.
Não foi encontrado nenhum antídoto (substância que inativa) para a atividade farmacológica do
clopidogrel. Se for necessária a correção imediata do prolongamento do tempo de sangramento, a
transfusão de plaquetas pode reverter os efeitos deste medicamento.
Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.