Bula do Clopivix para o Paciente

Bula do Clopivix produzido pelo laboratorio Dr. Reddys Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Clopivix
Dr. Reddys Farmacêutica do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLOPIVIX PARA O PACIENTE

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CLOPIVIX ®

Dr. Reddy’s Farmacêutica do Brasil Ltda

Comprimidos Revestidos

75mg

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bissulfato de clopidogrel

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos 75 mg: embalagens 28 unidades.

USO ORAL.

USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de CLOPIVIX®

75 mg contém:

bissulfato de clopidogrel......................................................................97,875 mg (equivalente a 75 mg de

clopidogrel base)

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, óleo de rícino em pó, croscarmelose sódica e corante rosa.

II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

CLOPIVIX®

é indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto

agudo do miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte

vascular em pacientes adultos que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição conhecida como

doença arterial periférica.

Síndrome Coronária Aguda: nos pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) [angina instável (tipo

severo de dor no peito) ou IM], incluindo tanto aqueles controlados clinicamente, quanto os submetidos à

Intervenção Coronária Percutânea com ou sem colocação de stent (prótese nas artérias do coração).

Fibrilação Atrial

é indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos

(quadros específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso

sanguíneo) em pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e

desordenados do coração) que possuem pelo menos um fator de risco para a ocorrência de eventos

vasculares (por exemplo, derrame, infarto do coração) e que não podem fazer uso do tratamento com

medicamentos conhecidos como “antagonistas da vitamina K” (AVK) (ex. risco de sangramento ou

avaliação médica que concluiu que o uso de AVK é inapropriado).

é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de eventos

aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo derrame cerebral. CLOPIVIX®

em combinação com

AAS demonstrou reduzir a taxa de derrame cerebral, infarto do coração, embolismo sistêmico fora do

sistema nervoso central (obstrução de um vaso ou artéria do corpo que não seja no sistema nervoso

central), ou morte vascular.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

CLOPIVIX®

é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de

clopidogrel e pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários. As plaquetas são

estruturas muito pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se

agrupam durante a coagulação sanguínea. Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age

no sangue reduzindo a chance de formação de trombos (coágulos sanguíneos). Por isso, CLOPIVIX®

é

prescrito pelo médico para prevenir a ocorrência de IM, acidente vascular cerebral isquêmico (derrame)

ou outras doenças decorrentes da obstrução dos vasos sanguíneos.

O uso repetido de CLOPIVIX®

produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro

dia, aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de

tratamento.

Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam

gradualmente aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

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CLOPIVIX®

não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou a

qualquer outro componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera

péptica (lesão no estômago) ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Distúrbios sanguíneos

Devido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado

sempre que surgirem sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar

a ele) durante o tratamento, para avaliar a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas

e/ou outros testes apropriados.

Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela

em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de ferimento, cirurgia

(inclusive dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar

sangramento), e em pacientes que estejam recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina,

inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da

recaptação de serotonina (ISRSs).

Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário,

clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.

O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso você tenha lesões com

propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir

lesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico – AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs)

devem ser usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.

É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho

ou em combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao

médico. Você deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer

cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.

Acidente vascular cerebral recente

Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência

de passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico de

isquemia) ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de

sangramentos maiores.

Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios

foram comprovados.

Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)

Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de

clopidogrel, algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza por

trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição

do número de glóbulos vermelhos), podendo estar associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção

renal (funcionamento anormal dos rins) ou febre. A PTT é uma condição potencialmente fatal requerendo

tratamento imediato, incluindo plasmaferese (troca plasmática).

Hemofilia adquirida

Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de

prolongamento isolado do Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento,

hemofilia adquirida deve ser considerada. Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida

devem ser monitorados e tratados por especialistas e clopidogrel deve ser descontinuado.

Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)

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Farmacogenética: em pacientes metabolizadores lentos da CYP2C19, clopidogrel nas doses

recomendadas forma menos do metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função

plaquetária. Os metabolizadores lentos com síndrome coronariana aguda ou submetidos à intervenção

coronariana percutânea tratados com clopidogrel nas doses recomendadas podem apresentar maiores

taxas de eventos cardiovasculares do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.

Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas

Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como

ticlopidina, prasugrel), já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os

males que este medicamento pode me causar?”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas médias

a severas tais como erupção cutânea, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,

geralmente de origem alérgica) ou reações hematológicas (do sangue) como trombocitopenia (diminuição

no número de plaquetas sanguíneas) e neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue).

Pacientes que desenvolveram reações alérgicas e/ou hematológicas anteriormente a alguma tienopiridina

pode ter um maior risco de desenvolvimento da mesma ou nova reação a outra tienopiridina.

Monitoramento para sensibilidade cruzada é aconselhado.

Populações Especiais

Pacientes com problemas nos rins: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com

insuficiência renal grave (redução grave da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com

cautela nestes pacientes.

Pacientes com doença no fígado: a experiência é limitada em pacientes com doença no fígado grave que

possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na

estrutura dos vasos sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.

Pacientes com intolerância à galactose

Em virtude da presença de lactose nos excipientes, os pacientes com problemas hereditários raros de

intolerância à galactose, como deficiência de Lapp lactase ou a má absorção glicose-galactose, não devem

utilizar este medicamento.

Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinas

Não foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação

de processos mentais) dos pacientes após administração de clopidogrel.

Gravidez e amamentação

CLOPIVIX®

não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente

a sua necessidade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações

adversas sérias no lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o

tratamento com CLOPIVIX®

.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): a segurança do uso em

associação de clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes com IM. A incidência de

hemorragias clinicamente significativas foi similar àquela observada quando foram administrados

trombolíticos associados com heparina e AAS.

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Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): como

há a possibilidade de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a utilização em

associação desses dois produtos deve ser feita com cautela.

Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina): como há uma possibilidade de interação

entre o clopidogrel e a heparina, o uso concomitante necessita ser feito com cuidado.

Anticoagulante oral: devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e

clopidogrel necessita ser avaliado com cautela.

Ácido acetilsalicílico (AAS): devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em

associação desses dois produtos deve ser feito com cautela. Entretanto a associação de clopidogrel e AAS

(75 – 325 mg uma vez ao dia) tem sido feita por até um ano.

Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (medicamentos que tratam as inflamações): o uso de AINEs

e clopidogrel em associação deve ser feito com cautela.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): como estes medicamentos afetam a ativação

plaquetária e aumentam o risco de sangramento, a administração concomitante de clopidogrel com os

inibidores seletivos da recaptação de serotonina deve ser realizada com cautela.

Outras terapias concomitantes: uma vez que clopidogrel produz um metabólito ativo através da enzima

CYP2C19 (enzima do fígado), seria esperado que o uso de medicamentos que inibem a atividade desta

enzima resulte na diminuição do nível do metabólito ativo de clopidogrel. O uso concomitante de

inibidores fortes ou moderados da enzima CYP2C19 (por exemplo, omeprazol e esomeprazol) é

desaconselhado. Caso um inibidor de bomba de próton seja usado concomitantemente ao clopidogrel,

considerar o uso de um com menos atividade inibidora da CYP2C19, como o pantoprazol.

Em dois estudos realizados, clopidogrel (dose padrão) foi usado em associação com omeprazol 80mg. Em

um destes estudos os dois fármacos foram administrados no mesmo horário e no segundo estudo, com

diferença de 12 horas. Estes estudos demonstraram resultados similares onde houve a diminuição tanto no

nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação plaquetária.

Em outro estudo que analisou o uso concomitante de clopidogrel (dose padrão) e pantoprazol 80mg,

observou-se também a diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da

agregação plaquetária, porém, com índices menores que os observados com o omeprazol.

Outros estudos clínicos foram conduzidos demonstrando o uso do clopidogrel com outras medicações, de

modo a investigar as possíveis interações. Não foram observadas interações clinicamente importantes

quando o clopidogrel foi usado em associação com o atenolol ou com a nifedipina ou ainda o clopidogrel

usado junto com o atenolol e a nifedipina. Além disso, a atividade de clopidogrel não foi influenciada

pela administração em conjunto com fenobarbital ou estrogênio.

As farmacocinéticas da digoxina ou da teofilina não foram alteradas pela administração concomitante de

clopidogrel. Os antiácidos não alteraram a absorção do clopidogrel.

A coadministração de clopidogrel e varfarina aumenta o risco de sangramento devido aos efeitos

independentes na homeostase. No entanto, em altas concentrações in vitro, clopidogrel inibe a CYP2C9.

É improvável que clopidogrel possa interferir com o metabolismo de medicamentos como a fenitoína,

tolbutamida e AINE que são metabolizados pelo citocromo P-450 2C9 (enzimas do fígado).

Além dos estudos de interação específicos acima mencionados, os pacientes admitidos nos estudos

clínicos amplos (CAPRIE e CURE) receberam uma variedade de medicações concomitantes, incluindo

diuréticos (medicamentos que provocam o aumento na eliminação de urina), betabloqueadores

(medicamentos que agem no sistema cardiovascular), inibidores da enzima de conversão da angiotensina

(ECA) (medicamentos usados no tratamento da pressão alta), antagonistas do cálcio (medicamentos

utilizados no tratamento de algumas doenças do coração e da pressão alta), agentes redutores do

colesterol, vasodilatadores coronarianos (medicamentos que causam a dilatação dos vasos do coração),

agentes antidiabéticos (incluindo insulina), agentes antiepléticos (que tratam a epilepsia), antagonistas

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GPIIb/IIIa (medicamentos usados no IM) e terapia de reposição hormonal, sem evidência de interações

adversas clinicamente significativas.

Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais

Foram detectados muito raramente alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina

sanguínea.

Interação com alimentos

pode ser tomado junto às refeições ou fora delas.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

CLOPIVIX®

deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido redondo biconvexo, revestido com corante rosa, gravado "CD" de um lado e "75" do outro

lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

CLOPIVIX®

pode ser administrado antes, durante ou após as refeições.

Nas situações de IM e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida, a dose

recomendada de CLOPIVIX®

é de 75 mg em dose única diária.

Síndrome Coronária Aguda

Para pacientes com SCA sem elevação do segmento ST (angina instável ou IM sem presença de onda Q

(tipo de alteração ao eletrocardiograma)), CLOPIVIX®

deve ser iniciado com dose de ataque de 300 mg

e mantido com uma dose única diária de 75 mg. O AAS (75 a 325 mg em dose única diária) deve ser

iniciado e continuado em combinação com CLOPIVIX®

.

Para pacientes com IM com elevação do segmento ST (tipo de alteração ao eletrocardiograma), a dose

é de 75 mg em dose única diária, administrada em associação com AAS,

com ou sem trombolítico (medicamentos utilizados para reduzir a coagulação sanguínea). CLOPIVIX®

deve ser iniciado com ou sem dose de ataque. CLOPIVIX®

pode ser administrado com ou sem

alimentos.

Pacientes com Fibrilação atrial

É recomendado o uso por via oral de 1 comprimido de CLOPIVIX®

75 mg ao dia. O AAS (75 a 100 mg

ao dia) deve ser usado junto com o CLOPIVIX®

, desde o início e por todo o período de tratamento.

Não há estudos dos efeitos do clopidogrel administrado por vias não recomendadas. Portanto, por

segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral

conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Farmacogenética: pacientes que apresentam um estado de metabolizador lento da enzima CYP2C19

(enzima localizada no fígado) apresentam uma diminuição da resposta antiplaquetária do clopidogrel.

Uma posologia maior para estes pacientes aumenta a resposta antiplaquetária. O uso de doses maiores de

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clopidogrel deve ser considerado, porém a posologia apropriada para esta população de pacientes não foi

estabelecida em ensaios clínicos.

Pacientes idosos: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário para os pacientes idosos.

Pacientes pediátricos: a segurança e a eficácia não foram estabelecidas na população pediátrica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver

próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado

pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A seguinte taxa de frequência para as reações adversas é utilizada, quando aplicável:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação

comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação incomum (ocorre

entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação rara (ocorre entre 0,01% e < 0,1%

dos pacientes que utilizam este medicamento); reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos

pacientes que utilizam este medicamento); desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).

Sistema nervoso central e periférico:

• Incomum: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação de formigamento e entorpecimento);

• Rara: tontura.

Gastrintestinais (estômago e intestino):

• Comum: indigestão, dor abdominal e diarreia;

• Incomum: enjôo, gastrite (inflamação no estômago), flatulência (excesso de gás no estômago ou

intestino), prisão de ventre, vômito, úlcera gástrica (lesão no estômago), úlcera duodenal (lesão em

uma parte do intestino chamada duodeno).

Plaquetas, sangramento e distúrbios da coagulação:

• Incomum: aumento do tempo de sangramento, decréscimo do número de plaquetas (fragmentos de

células presentes no sangue, cuja função é a formação de coágulos).

Pele e anexos:

• Incomum: erupção na pele e coceira.

Glóbulos brancos e sistema retículo endotelial

• Incomum: leucopenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue), diminuição de neutrófilos

(uma classe de células sanguíneas brancas) e eosinofilia (situação na qual a percentagem de

eosinófilos, um tipo de célula sanguínea branca, está aumentada).

Reações adversas após o início da comercialização:

As frequências para as seguintes reações adversas são desconhecidas (não podem ser estimada pelos

dados disponíveis).

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Sangue e sistema linfático:

• Casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculo esquelético, olhos

(conjuntiva ocular e retina), e sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na urina, e

hemorragia de ferida operatória, casos de sangramentos com resultados fatais [especialmente

hemorragias intracranianas (sangramento dentro da cabeça), gastrintestinais (no estômago e intestino)

e retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de tecido que reveste a cavidade

abdominal e cobre a maioria das vísceras), agranulocitose (falta ou redução acentuada de glóbulos

brancos), anemia aplástica/pancitopenia (diminuição global de células no sangue), púrpura

trombocitopênica trombótica (PTT) (distúrbio sanguíneo grave caracterizado pela doença dos

pequenos vasos, ou seja, os capilares, e aumento da agregação das plaquetas), hemofilia A adquirida.

Sistema imunológico (de defesa):

• Reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre, mal

estar secundária a medicamentos ou anti-soro).

• Reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como ticlopidina, prasugrel) (vide

“O que devo saber antes de usar este medicamento?”)

Alterações psiquiátricas:

• Confusão, alucinação.

Sistema nervoso:

• Alteração no paladar

Sistema vascular:

• Inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.

Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino:

• Broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que afeta o

pulmão), pneumonia eosinofílica [acúmulo de eosinófilos no pulmão (tipo de glóbulo branco)].

Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino):

• Colite (inflação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica), pancreatite

(inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação na boca).

Distúrbios hepatobiliares:

• Hepatite (inflamação no fígado) (não infecciosa), insuficiência hepática (redução grave da função do

fígado) aguda.

Pele e tecido subcutâneo:

• Erupção maculopapular, eritematosa ou exfoliativa, urticária, coceira, angioedema (inchaço na pele),

dermatite bolhosa [eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens Johnson (forma grave de

erupção bolhosa), necrólise epidérmica tóxica (doença onde grandes extensões da pele ficam

vermelhas e morrem), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA (caracteriza-se por quadro

febril associado ao aparecimento súbito de lesões avermelhadas com edema)], síndrome de

hipersensibilidade medicamentosa, erupção cutânea medicamentosa com aumento de eosinófilos (tipo

de glóbulo branco) e sintomas gerais, eczema (doença inflamatória da pele), líquen planus (doença da

pele e membranas mucosas que causa coceira e inflamação).

Aparelho músculo-esquelético, tecido conectivo e medula óssea:

• Dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.

Distúrbios urinário e renal:

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• Glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela

filtração do sangue).

Sistema Reprodutivo e distúrbios da mama:

• Ginecomastia (aumento das mamas em homens).

Alterações gerais e condições no local da administração:

• Febre.

Investigações:

• Teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função

renal).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação no país e, embora as pesquisas

tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente,

podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

A superdosagem com clopidogrel pode levar a um aumento do tempo de sangramento e subsequentes

complicações neste sentido. Terapia apropriada precisa ser considerada se sangramento for observado.

Não foi encontrado nenhum antídoto (substância que inativa) para a atividade farmacológica do

clopidogrel. Se for necessária a correção imediata do prolongamento do tempo de sangramento, a

transfusão de plaquetas pode reverter os efeitos deste medicamento.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e

leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar

de mais orientações.

Bula do Clopivix
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.