Bula do Cloridrato de Cefepima para o Paciente

Bula do Cloridrato de Cefepima produzido pelo laboratorio Instituto Biochimico Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Cefepima
Instituto Biochimico Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE CEFEPIMA PARA O PACIENTE

cloridrato de cefepima

Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Ltda.

Pó para solução injetável

BioChimico

4005131-2 Texto de bula – cloridrato de cefepima 2

Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

USO INTRAMUSCULAR E INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

cloridrato de cefepima: pó para solução injetável:

Caixa contendo 50 frascos-ampola de 1 g

Caixa contendo 50 frascos-ampola de 2 g

cloridrato de cefepima: pó para solução injetável – sistema fechado:

Caixa contendo 10 frascos-ampola de 1 g acompanhados de 10 bolsas plásticas flexíveis 100 mL

Caixa contendo 10 frascos-ampola de 2 g acompanhados de 10 bolsas plásticas flexíveis 100 mL

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola contém 1,19 g ou 2,38 g de cloridrato de cefepima equivalente a 1 g ou 2 g de cefepima,

respectivamente, com aproximadamente 725 mg de L-arginina por grama de cefepima.

II-INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Cloridrato de cefepima promove a melhora do paciente com o alívio dos sinais e sintomas da infecção.

Adultos

Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por bactérias

sensíveis à

cefepima:

- Infecções do trato respiratório inferior (traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares),

incluindo pneumonia e bronquite;

- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite (infecção nos rins);

- Infecções não complicadas das vias urinárias;

- Infecções da pele e estruturas cutâneas (unhas, pêlos, glândulas sudoríparas);

- Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite (inflamação do peritônio, a membrana que reveste parte da

cavidade abdominal e vísceras) e infecções do trato biliar;

- Infecções ginecológicas;

- Septicemia (infecção grave e generalizada no organismo)

- Terapia empírica (tratamento iniciado apenas com base nos sintomas e na epidemiologia, sem que a doença tenha

sido comprovada através de exames de laboratório ou outros exames) em pacientes que apresentam Neutropenia

Febril (quantidade menor e anormal de um tipo de glóbulos brancos, que se relaciona com febre): monoterapia com

cefepima é indicada como tratamento empírico. Em pacientes com alto risco de infecção grave (por exemplo,

pacientes com histórico de recente transplante de medula óssea, com hipotensão desde o início do quadro, com

doença maligna de sangue subjacente, ou com neutropenia grave ou prolongada), monoterapia antimicrobiana pode

não ser apropriada. Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da monoterapia com cefepima nestes

pacientes;

- cloridrato de cefepima também está indicado para a profilaxia cirúrgica (prevenção de infecções relacionadas a

cirurgias) em pacientes submetidos à cirurgia de cólon e reto.

Crianças

Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento, em crianças, das infecções relacionadas a seguir, quando causadas

por bactérias sensíveis à cefepima:

- Pneumonia;

- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite;

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- Infecções da pele e estruturas cutâneas;

- Septicemia;

- Terapia empírica em pacientes que apresentam Neutropenia Febril: monoterapia com cefepima é indicada para o

tratamento empírico de pacientes neutropênicos febris. Em pacientes com alto risco de infecção grave (por exemplo,

pacientes.

- Meningite bacteriana (inflamação das membranas que recobrem o cérebro);

Devem ser realizados testes de cultura e sensibilidade quando apropriados para se determinar a sensibilidade do

Patógeno (agente que causa a infecção) à cefepima. A terapia empírica com cloridrato de cefepima pode ser instituída

antes de se conhecer os resultados dos testes de sensibilidade; entretanto, a antibioticoterapia deverá ser ajustada de

acordo com os resultados, assim que estiverem disponíveis.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cloridrato de cefepima pó para solução injetável é um antibiótico pertencente à classe das cefalosporinas para

administração intramuscular ou intravenosa. Seu componente ativo, a cefepima, age contra uma grande variedade de

bactérias, inibindo a formação da parede celular bacteriana. Pode ocorrer resistência de bactérias que demonstraram

ser sensíveis à ação da cefepima.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de cefepima é contraindicado para uso por pacientes alérgicos a algum componente da formulação, os

antibióticos da classe das cefalosporinas, a penicilinas ou a outros antibióticos betalactâmicos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você apresenta insuficiência renal (clearance da creatinina ≤50 mL/min), ou outras condições que comprometam a

função dos rins, o seu médico irá ajustar a dose de cloridrato de cefepima para compensar o índice menor de

eliminação renal. Ajustes na dose podem ser requeridas dependendo do grau da disfunção renal, gravidade da

infecção e sensibilidade dos agentes patógenos (ver 6. Como devo usar este medicamento? - Posologia). Durante a

experiência pós-comercialização, houve casos de eventos indesejáveis sérios como encefalopatia reversível

(distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, lentidão e coma), mioclonia (movimentos musculares

involuntários), convulsões (incluindo estado epiléptico não convulsivo), e/ou insuficiência renal (ver 8. Quais os

males que este medicamento pode me causar?). A maioria dos casos ocorreu em pacientes com problemas renais que

receberam doses de cloridrato de cefepima maiores que a recomendada. Em geral, os sintomas de toxicidade

neurológica foram resolvidos após a interrupção do tratamento com cefepima e/ou após a hemodiálise. Porém, alguns

destes casos tiveram efeito fatal.

Precauções

Os antibióticos devem ser administrados com cautela a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma alergia,

principalmente a medicamentos. Se você apresentar reação alérgica ao usar cloridrato de cefepima, você deve

interromper o tratamento e procurar seu médico imediatamente. Reações graves de hipersensibilidade (alergia)

podem exigir a administração de epinefrina ou outra terapia de suporte. Diarreia associada a Clostridium difficile

(DACD) foi descrita com o uso de praticamente todos os agentes antibacterianos, incluindo cloridrato de cefepima, e

pode variar quanto ao grau de gravidade, desde diarreia leve até colite fatal. DACD deve ser considerada em todos os

pacientes que apresentem diarreia após o uso do antibiótico. É necessário cuidado com o histórico médico, já que foi

reportada a ocorrência de DACD até dois meses depois da administração de agentes antibacterianos. Se há suspeita

ou confirmação de DACD, o uso contínuo de antibióticos que não ajam diretamente contra C. difficile poderão ter a

necessidade de ser descontinuados. Você deve procurar seu médico caso apresente esses sintomas. Seu médico deve

ser informado se você faz o uso de cloridrato de cefepima com outro medicamento. Altas concentrações de cefepima

inalterada são encontradas na urina, este medicamento é eliminado quase que exclusivamente por mecanismos renais,

principalmente por filtração glomerular, por tal motivo, você deve ter acompanhamento médico em relação à função

renal se estiver utilizando medicamentos que possam causar nefrotoxicidade (toxicidade renal), como, por exemplo,

aminoglicósideos e potentes diuréticos, juntamente com cloridrato de cefepima. Como ocorre com outros

antibióticos, o uso de cloridrato de cefepima pode levar a um supercrescimento de organismos não sensíveis (ou seja,

organismos que não respondem ao medicamento). Na ocorrência de superinfecção durante a terapia, o seu médico

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deverá tomar medidas apropriadas. Não há dados sobre o efeito que cloridrato de cefepima possa causar sobre

pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas. No entanto, possíveis reações adversas como alteração do estado

de consciência, tontura, estado de confusão ou alucinação podem afetar a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Gravidez

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Você só deverá utilizar este medicamento na

gravidez sob orientação de um médico e se claramente necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião

dentista.

Lactação

A cefepima é excretada no leite humano em concentrações muito baixas. A administração de cefepima deve ser feita

com muita cautela a lactantes (mulheres que estejam amamentando).

Você não deve utilizar este medicamento se estiver grávida ou amamentando, a não ser sob orientação de seu

médico. Informe ao seu médico se ficar grávida ou iniciar amamentação durante o uso de cloridrato de

cefepima.

Uso em crianças

A segurança de cloridrato de cefepima em lactentes (recém-nascidos) e crianças é similar à observada em adultos. Em

estudos clínicos, o evento adverso mais frequentemente relatado e considerado relacionado a cloridrato de cefepima,

em estudos clínicos, foi erupção da pele.

Uso em idosos

Sabe-se que a cefepima é substancialmente excretada pelos rins e o risco de reações tóxicas a esta droga pode ser

maior em pacientes com função renal prejudicada. Como os pacientes idosos têm maior probabilidade de terem

função renal diminuída, cuidados devem ser tomados na escolha da dose e a função renal deve ser monitorada (ver 4.

O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências). Há casos de pacientes idosos com insuficiência

renal que apresentaram eventos adversos sérios, incluindo encefalopatia reversível (distúrbios de consciência

incluindo confusão, alucinações, torpor e coma), mioclonia, convulsões (incluindo estado epiléptico não convulsivo)

e/ou insuficiência renal, ao utilizar doses usuais de cefepima (ver 4. O que devo saber antes de usar este

medicamento? - Advertências e 8. Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Você não deve usar este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interações medicamentosas

Você deve ter acompanhamento médico em relação à função renal se estiver utilizando altas doses de antibióticos

aminoglicosídeos (como, por exemplo, a amicacina e a gentamicina) juntamente com cloridrato de cefepima, pois

podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e ototoxicidade (toxicidade auditiva). Há casos de nefrotoxicidade com o

uso de outras cefalosporinas com diuréticos potentes (como, por exemplo, a furosemida). Pode ocorrer reação falso-

positiva para glicose na urina com os testes de redução de cobre (Benedict, solução de Fehling ou comprimidos

Clinitest®*), mas não com os testes enzimáticos para glicosúria (p. ex.: Clinistix®*).

* Detentor da Marca registrada no FDA (Food and Drug Administration - Estados Unidos da América): Bayer

Healthcare llc

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente até 30°C e protegido da luz. Como ocorre com

outros cefalosporínicos, a cor de cloridrato de cefepima pode escurecer durante o armazenamento, mas a potência do

produto permanece de forma inalterada. Após a reconstituição, a solução é estável por 24 horas em temperatura

ambiente ou por 7 dias sob refrigeração (2 a 8°C). Compatibilidade e estabilidade: Intravenosa - Cemax®

é

compatível em concentração entre 1e 40 mg/mL com os seguintes líquidos para infusão IV: soro fisiológico a 0,9%,

solução injetável de glicose a 5% ou 10% , injeção de lactato de sódio a M/6, solução injetável de glicose a 5% e soro

fisiológico a 0,9%, solução injetável de Ringer Lactato e solução injetável de glicose a 5%. Estas soluções são

estáveis por 24 horas à temperatura ambiente ou por 7 dias sob refrigeração (entre 2 a 8°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.

Modo de preparo

Cloridrato de cefepima pó deve ser reconstituído por um profissional de saúde, utilizando-se os volumes de diluentes

descritos na Tabela 1; os diluentes a serem utilizados são identificados após a tabela.

Tabela 1: Preparo das soluções de cloridrato de cefepima

Administração

Volume de diluente a

ser adicionado (mL)

Volume final

aproximado no

medicamento

preparado (mL)

Concentração

final aproximada

de cefepima no

preparado

(mg/mL)

Intravenosa

1g frasco-ampola

2g frasco-ampola

10

11,4

12,8

90

160

Intramuscular

1g frasco-ampola 3 4,4 230

- Administração intravenosa (IV)

Para a administração IV direta, reconstituir cloridrato de cefepima com água estéril para injeção, solução injetável de

glicose a 5% ou soro fisiológico a 0,9%, utilizando-se os volumes de diluente descritos na tabela 1. A solução

resultante deve ser injetada diretamente na veia por período de três a cinco minutos ou injetada no tubo do equipo de

administração, enquanto o paciente estiver recebendo líquido intravenoso compatível (ver Incompatibilidades). Para

infusão IV, reconstituir a dose de 1 g ou 2 g, como descrito anteriormente para administração IV direta e adicionar a

quantidade apropriada da solução resultante em um recipiente adequado com um dos líquidos intravenosos

compatíveis (ver Incompatibilidades). A solução resultante deve ser administrada por um período de

aproximadamente 30 minutos.

- Administração intramuscular (IM)

Cloridrato de cefepima deve ser reconstituído com um dos seguintes diluentes (utilizando-se os volumes descritos na

tabela 1): água estéril para injeção, soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de glicose a 5% ou água bacteriostática

para injeção com parabenos ou álcool benzílico; e administrado por injeção IM profunda em uma grande massa

muscular (como o quadrante superior externo da região glútea). Em um estudo farmacocinético, doses de até 1 g

(volume < 3,1 mL) foram administradas em injeção local única; a dose máxima IM (2 g/6,2 mL) foi administrada em

dois locais. Embora cloridrato de cefepima possa ser reconstituído com cloridrato de lidocaína a 0,5 ou 1,0%, esta

normalmente não é necessária, pois cloridrato de cefepima causa pouca ou nenhuma dor na administração IM.

Incompatibilidades

As soluções de cloridrato de cefepima, assim como a maioria dos antibióticos betalactâmicos, não devem ser

associadas com soluções de metronidazol, vancomicina, gentamicina, sulfato de tobramicina ou sulfato de

netilmicina, devido à incompatibilidade física e química. Entretanto, caso a terapia concomitante com cloridrato de

cefepima seja indicada, cada um desses antibióticos poderá ser administrado separadamente.

- Administração Intravenosa

Cloridrato de cefepima é compatível em concentrações entre 1 e 40 mg/mL com os seguintes líquidos para infusão

IV: soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de glicose a 5% ou 10%, injeção de lactato de sódio M/6, solução

injetável de glicose a 5% e soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de Ringer Lactato e solução injetável de glicose

a 5%. Estas soluções são estáveis por 24 horas à temperatura ambiente controlada (20-25ºC) ou por 7 dias sob

refrigeração (entre 2 e 8ºC). Informações sobre a estabilidade e compatibilidade de cloridrato de cefepima em

associações estão resumidas na Tabela 2 a seguir.

Tabela 2: Estabilidade da cefepima em associações

Concentração de

cloridrato de

Droga Associada

e Concentração

Solução

para

Tempo de Estabilidade

BioChimico

4005131-2 Texto de bula – cloridrato de cefepima 6

cefepima nfusão IV Temp. Ambiente (20-25 C) Refrigeração

e iluminação

40 mg/mL

Amicacina

6 mg/mL

SF ou SG5% 24 horas 7 dias

Ampicilina

1 mg/mL

SG5% 8 horas 8 -horas

10mg/mL

SG5% 2 horas 8 horas

SF 24 horas 48 horas

SF 8 horas 48 horas

4 mg/mL

40mg/mL

SF 8 horas 8 horas

4-40 mg/mL

Clindamicina

0,25-6 mg/mL

Heparina

10-50

unidades/mL

Cloreto de

potássio 10-40

mEq/L

Teofilina

0,8 mg/mL

1-4 mg/mL NA

Solução para

nutrição

parenteral

a

8 horas 3 dias

0,125-0,25 mg/mL NA

Solução par

diálise

peritoneal

b

24 horas à temp. ambiente e

iluminação ou 37ºC

7 dias

a = Aminosina®

II 4,25% em glicose 25% com eletrólitos e cálcio.

b= Inpersol®

com 4,25% de glicose.

SF = Solução fisiológica a 0,9% para injeção.

SG5% = Solução injetável de glicose a 5%

NA = não aplicável

- Administração Intramuscular

Cloridrato de cefepima reconstituído como descrito (tabela 1) é compatível e estável por 24 horas à temperatura

ambiente controlada (20 e 25ºC) ou por 7 dias sob refrigeração (2 a 8ºC) quando são usados os seguintes diluentes:

água estéril para injeção, soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de glicose a 5%, água bacteriostática para injeção

com parabenos ou álcool benzílico, ou cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%.

Posologia

Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intravenosa ou por via intramuscular. A dose e a via de

administração variam de acordo com a sensibilidade do patógeno, com a gravidade da infecção, com a função renal e

com a condição geral do paciente. O seu médico deve decidir a dose indicada, dependendo da idade, tipo e gravidade

da infecção. Ajustes adicionais da dose podem ser necessárias se a função renal estiver comprometida.

Para segurança e eficácia desta apresentação, cloridrato de cefepima injetável não deve ser administrado por

vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa ou intramuscular.

O tempo de duração do seu tratamento deve estar de acordo com a orientação médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

4005131-2 Texto de bula – cloridrato de cefepima 7

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu de tomar cloridrato de cefepima no horário pré estabelecido, por favor procure seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Os seguintes eventos adversos foram relatados para os antibióticos da classe das cefalosporinas: síndrome de Stevens-

Johnson (forma bolhosa de eritema multiforme), eritrema multiforme (distúrbio severo da pele resultante de uma

reação alérgica caracterizada por bolhas e ulcerações), necrólise epidérmica tóxica (doença severa descamativa da

pele), nefropatia (doença relacionada ao rim) tóxica, anemia aplásica (formação diminuída de hemácias e

hemoglobinas), anemia hemolítica (maior destruição das hemácias), hemorragia e testes falso positivo para glicose na

urina.

Experiência clínica

Os eventos adversos mais frequentemente relatados e considerados relacionados a cloridrato de cefepima, em

estudos clínicos, foram sintomas no aparelho digestivo e reações alérgicas. Eventos adversos em relação ao cloridrato

de cefepima estão relacionados a seguir.

Reações Adversas Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Reações no local da administração da infusão intravenosa ocorreram em 5,2% dos pacientes; estas reações

incluíram flebite (inflamação de uma veia) que ocorreu em 2,9% dos pacientes.

- A administração intramuscular de cloridrato de cefepima foi muito bem tolerada; apenas 2,6% dos pacientes

apresentaram do ou inflamação no local da aplicação.

- Erupções da pele ocorreram em 1,8% dos pacientes.

- Diarreia ocorreu em 1,2% dos pacientes

Reações Adversas Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Reações de Hipersensibilidade (alergia): prurido (coceira), urticária (manchas avermelhadas que coçam).

- Gastrintestinais: náuseas, vômitos, candidíase oral (sapinho), colite (inflamação do cólon (intestino) - inclusive

colite pseudomembranosa).

- Sistema nervoso central: cefaleia (dor de cabeça).

Outros: febre, vaginite (inflamação da vagina), eritema (vermelhidão inflamatória da pele).

Reações Adversas Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Dor abdominal, constipação (dificuldade para evacuar), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), dispneia

(dificuldade para respirar), tontura, Inflamação no local da administração da infusão intravenosa ocorreu em 0,1%

dos pacientes, parestesia (adormecimento), prurido genital, alteração de paladar, calafrios e candidíase inespecífica.

Eventos de significância clínica que ocorreram com incidência inferior a 0,05% incluem anafilaxia e convulsões. O

perfil de segurança de cloridrato de cefepima em crianças e lactentes é similar ao dos adultos.

As alterações nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores basais

normais foram passageiras.

Exames Laboratoriais

As anormalidades nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores basais

normais foram transitórias. Aqueles que ocorreram com incidência entre 1% e 2% foram: elevações na alanina

aminotransferase (3,6%), aspartato aminotransferase (2,5%), fosfatase alcalina e bilirrubina total, anemia, eosinofilia,

tempo de protrombina prolongado, tempo de tromboplastina parcial alterado (2,8%) e teste de Coombs positivo sem

hemólise (18,7%). Elevações transitórias de nitrogênio uréico plasmático e/ou creatinina sérica e trombocitopenia

transitória foram observadas em 0,5% a 1% dos pacientes. Leucopenia transitória e neutropenia também foram

constatadas (<0,5%). Foram relatados testes falso-positivos para glicose urinária.

Experiência de pós-comercialização - Farmacovigilância

Em adição aos eventos relatados durante os estudos clínicos na América do Norte com cefepima, os seguintes eventos

adversos foram relatados durante a experiência de comercialização em todo o mundo. Assim como outras drogas

desta classe, foram relatados encefalopatia (reação adversa grave que envolve distúrbios de consciência incluindo

confusão, alucinação, lentidão e coma), convulsões, mioclonia (movimentos musculares involuntários), e/ou

insuficiência renal. A maioria dos casos ocorreu em pacientes com problemas renais que receberam doses de

cloridrato de cefepima maiores do que a recomendada. Assim como outras cefalosporinas, foram relatadas reações

anafiláticas, incluindo choque anafilático (reação alérgica intensa e rápida que produz obstrução das vias aéreas),

leucopenia (quantidade menor e anormal de leucócitos no sangue) passageira, neutropenia (quantidade menor e

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anormal de neutrófilos no sangue), eosinofilia (aumento de

(quantidade menor e anormal de plaquetas no sangue).

Informe ao seu médico, cirurgião-

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Sintomas de superdose incluem: encefalopatia (distúrbio de consciência, incluindo confusão, alucinações, torpor e

coma) mioclonia (movimentos musculares involuntários), convulsões e excitabilidade neuromuscular.

superdose grave, especialmente em pacientes com a função

da cefepima do organismo; diálise peritoneal não é indicada nestes casos. Superdose acidental ocorreu quando

grandes doses foram administradas a pacientes com insuficiência renal (ver 6. Como devo usar

posologia e em 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

III – DIZERES LEGAIS

MS - 1.0063.0227

Farmacêutico Responsável: Rafael Nunes Princesval

CRF-RJ nº 17295

Fabricado por: INSTITUTO BIOCHIMICO IND.

Rua Antônio João, n° 218, Cordovil

Rio de Janeiro – RJ – CEP: 21250-150

CNPJ: 33.258.401/0001-03

Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em

Bio

Texto de bula – cloridrato de cefepima

anormal de neutrófilos no sangue), eosinofilia (aumento de eosinófilos no sangue), agranulocitose e trombocitopenia

(quantidade menor e anormal de plaquetas no sangue).

-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Cloridrato de Cefepima
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