Bula do Cloridrato de Cefepima produzido pelo laboratorio Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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cloridrato de cefepima
Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda.
Pó para solução injetável
1g
2g
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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome genérico: cloridrato de cefepima
APRESENTAÇÕES
cloridrato de cefepima 1g:
Caixa múltipla com 10 frascos-ampola de vidro transparente.
cloridrato de cefepima 2g:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAMUSCULAR / INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 MESES
COMPOSIÇÃO
cloridrato de cefepima 1g
Cada frasco-ampola contém 1,189g cloridrato de cefepima equivalente a 1g de cefepima base e 0,725g de
arginina.
cloridrato de cefepima 2g
Cada frasco-ampola contém 2,378g cloridrato de cefepima equivalente a 2g de cefepima base e 1,450g de
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Cloridrato de cefepima promove a melhora do paciente com o alívio dos sinais e sintomas da infecção.
Crianças
Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por
bactérias sensíveis à cefepima:
- Pneumonia;
- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite;
- Infecções não complicadas das vias urinárias;
- Infecções da pele e estruturas cutâneas;
- Septicemia;
- Terapia empírica em pacientes que apresentam Neutropenia Febril: monoterapia com cefepima é indicada para
o tratamento empírico de pacientes neutropênicos febris. Em pacientes com alto risco de infecção grave (por
exemplo, pacientes com histórico de recente transplante de medula óssea, com hipotensão desde o início do
quadro, com doença maligna de sangue subjacente, ou com neutropenia grave ou prolongada), monoterapia
antimicrobiana pode não ser apropriada. Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da monoterapia
com cefepima nestes pacientes;
- Meningite bacteriana (inflamação das membranas que recobrem o cérebro);
Adultos
- Infecções do trato respiratório inferior (traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares),
incluindo pneumonia e bronquite;
- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite (infecção nos rins);
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- Infecções da pele e estruturas cutâneas (unhas, pêlos, glândulas sudoríparas);
- Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite (inflamação do peritônio, a membrana que reveste parte da
cavidade abdominal e vísceras) e infecções do trato biliar;
- Infecções ginecológicas;
- Septicemia (infecção grave e generalizada no organismo);
- Terapia empírica (tratamento iniciado apenas com base nos sintomas e na epidemiologia, sem que a doença
tenha sido comprovada através de exames de laboratório ou outros exames) em pacientes que apresentam
Neutropenia Febril (quantidade menor e anormal de um tipo de glóbulos brancos, que se relaciona com febre):
monoterapia com cefepima é indicada como tratamento empírico. Em pacientes com alto risco de infecção
grave (por exemplo, pacientes com histórico de recente transplante de medula óssea, com hipotensão desde o
início do quadro, com doença maligna de sangue subjacente, ou com neutropenia grave ou prolongada),
monoterapia antimicrobiana pode não ser apropriada. Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da
monoterapia com cefepima nestes pacientes;
- Cloridrato de cefepima também está indicado para a profilaxia cirúrgica (prevenção de infecções relacionadas
a cirurgias) em pacientes submetidos à cirurgia de cólon e reto.
Devem ser realizados testes de cultura e sensibilidade quando apropriados para se determinar a sensibilidade do
patógeno (agente que causa a infecção) à cefepima. A terapia empírica com cloridrato de cefepima pode ser
instituída antes de se conhecer os resultados dos testes de sensibilidade; entretanto, a antibioticoterapia deverá
ser ajustada de acordo com os resultados, assim que estiverem disponíveis.
Cloridrato de cefepima pó para solução injetável é um antibiótico pertencente à classe das cefalosporinas para
administração intramuscular ou intravenosa. Seu componente ativo, a cefepima, age contra uma grande
variedade de bactérias, inibindo a formação da parede celular bacteriana.
Pode ocorrer resistência de bactérias que demonstraram ser sensíveis à ação da cefepima.
Cloridrato de cefepima é contraindicado para uso por pacientes alérgicos a algum componente da formulação,
antibióticos da classe das cefalosporinas, a penicilinas ou a outros antibióticos beta-lactâmicos.
Advertências
Se você apresenta insuficiência renal (clearance da creatinina ≤ 50mL/min), ou outras condições que
comprometam a função dos rins, o seu médico irá ajustar a dose de cloridrato de cefepima para compensar o
índice menor de eliminação renal.
Ajustes na dose podem ser requeridos dependendo do grau da disfunção renal, gravidade da infecção e
sensibilidade dos agentes patógenos (ver item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Posologia”).
Durante a experiência pós-comercialização, houve casos de eventos indesejáveis sérios como encefalopatia
reversível (distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, lentidão e coma), mioclonia (movimentos
musculares involuntários), convulsões (incluindo estado epiléptico não convulsivo), e/ou insuficiência renal
(ver item “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”). A maioria dos casos
ocorreu em pacientes com problemas renais que receberam doses de cloridrato de cefepima maiores que a
recomendada.
Em geral, os sintomas de toxicidade neurológica foram resolvidos após a interrupção do tratamento com
cefepima e/ou após a hemodiálise. Porém, alguns destes casos tiveram efeito fatal.
Precauções
Os antibióticos devem ser administrados com cautela a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma
alergia, principalmente a medicamentos. Se você apresentar reação alérgica ao usar cloridrato de cefepima,
você deve interromper o tratamento e procurar seu médico imediatamente. Reações graves de
hipersensibilidade (alergia) podem exigir a administração de epinefrina ou outra terapia de suporte.
Diarreia associada à Clostridium difficile (DACD) foi descrita com o uso de praticamente todos os agentes
antibacterianos, incluindo cloridrato de cefepima, e pode variar quanto ao grau de gravidade, desde diarreia leve
até colite fatal.
DACD deve ser considerada em todos os pacientes que apresentem diarreia após o uso do antibiótico. É
necessário cuidado com o histórico médico, já que foi reportada a ocorrência de DACD até dois meses depois
da administração de agentes antibacterianos. Se há suspeita ou confirmação de DACD, o uso contínuo de
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antibióticos que não ajam diretamente contra C. difficile poderão ter a necessidade de ser descontinuados. Você
deve procurar seu médico caso apresente esses sintomas.
Seu médico deve ser informado se você faz o uso de cloridrato de cefepima com outro medicamento.
Altas concentrações de cefepima inalterada são encontradas na urina, este medicamento é eliminado quase que
exclusivamente por mecanismos renais, principalmente por filtração glomerular, por tal motivo, você deve ter
acompanhamento médico em relação à função renal se estiver utilizando medicamentos que possam causar
nefrotoxicidade (toxicidade renal), como, por exemplo, aminoglicosídeos e potentes diuréticos, juntamente com
cloridrato de cefepima.
Como ocorre com outros antibióticos, o uso de cloridrato de cefepima pode levar a um supercrescimento de
organismos não sensíveis (ou seja, organismos que não respondem ao medicamento). Na ocorrência de
superinfecção durante a terapia, o seu médico deverá tomar medidas apropriadas.
Não há dados sobre o efeito que cloridrato de cefepima possa causar sobre pacientes dirigindo veículos ou
operando máquinas. No entanto, possíveis reações adversas como alteração do estado de consciência, tontura,
estado de confusão ou alucinação podem afetar a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Uso em crianças
A segurança de cloridrato de cefepima em lactentes (recém-nascidos) e crianças é similar à observada em
adultos. Em estudos clínicos, o evento adverso mais frequentemente relatado e considerado relacionado a
cloridrato de cefepima foi erupção da pele.
Uso em idosos
Sabe-se que a cefepima é substancialmente excretada pelos rins e o risco de reações tóxicas a este fármaco pode
ser maior em pacientes com função renal prejudicada. Como os pacientes idosos têm maior probabilidade de
terem função renal diminuída, cuidados devem ser tomados na escolha da dose e a função renal deve ser
monitorada (ver item “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Advertências”).
Há casos de pacientes idosos com insuficiência renal que apresentaram eventos adversos sérios, incluindo
encefalopatia reversível (distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, torpor e coma), mioclonia,
convulsões (incluindo estado epiléptico não convulsivo) e/ou insuficiência renal, ao utilizar doses usuais de
cefepima (ver itens “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? – Advertências” e
“QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
“Você não deve usar este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.”
Uso durante a Gravidez
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Você só deverá utilizar este medicamento
na gravidez sob orientação de um médico e se claramente necessário.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.”
Uso durante amamentação
A cefepima é excretada no leite humano em concentrações muito baixas. A administração de cefepima deve ser
feita com muita cautela a lactantes (mulheres que estejam amamentando).
Você não deve utilizar este medicamento se estiver grávida ou amamentando, a não ser sob orientação de
seu médico. Informe ao seu médico se ficar grávida ou iniciar amamentação durante o uso de cloridrato
de cefepima.
Interações medicamentosas
Você deve ter acompanhamento médico em relação à função renal se estiver utilizando altas doses de
antibióticos aminoglicosídeos (como, por exemplo, a amicacina e a gentamicina) juntamente com cloridrato de
cefepima, pois podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e ototoxicidade (toxicidade auditiva).
Há casos de nefrotoxicidade com o uso de outras cefalosporinas com diuréticos potentes (como, por exemplo a
furosemida).
Pode ocorrer reação falso-positiva para glicose na urina com os testes de redução de cobre (Benedict, solução
de Fehling ou comprimidos Clinitest®), mas não com os testes enzimáticos para glicosúria (por exemplo
Clinistix®).
“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”
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Cloridrato de cefepima deve ser mantido em sua embalagem original, protegido da luz e umidade, devendo ser
conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). O prazo de validade do medicamento é de 24 meses
a partir da data de fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
“Após preparo, as soluções são estáveis por até 24 horas se conservado à temperatura ambiente (entre
15°C e 30ºC) ou por até 7 dias se conservado sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).”
Atenção: Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se
detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o
permitirem.
A rolha de borracha do frasco-ampola não contém látex.
Cloridrato de cefepima é um pó quase branco a levemente amarelado. A cor da solução reconstituída pode
variar de incolor a âmbar.
Como ocorre com outras cefalosporinas, a cor de cloridrato de cefepima pó e da solução reconstituída pode
escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.
Modo de preparo
Cloridrato de cefepima pó deve ser reconstituído por um profissional de saúde, utilizando-se os volumes de
diluentes descritos na Tabela 1; os diluentes a serem utilizados são identificados após a tabela.
Tabela 1: Preparo das soluções de cloridrato de cefepima
Administração
Volume de diluente a
ser adicionado (mL)
Volume final
aproximado no
medicamento
preparado (mL)
Concentração final
aproximada de
cefepima
no medicamento
preparado (mg/mL)
Intravenosa
1g frasco-ampola
2g frasco-ampola
10
11,1
12,4
90
161
Intramuscular
1g frasco-ampola 3 4,2 238
- Administração intravenosa (IV)
Para a administração IV direta, reconstituir cloridrato de cefepima com água para injetáveis, solução de glicose
a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9%, utilizando-se os volumes de diluente descritos na tabela 1. A
solução resultante deve ser injetada diretamente na veia por período de três a cinco minutos ou injetada no tubo
do equipo de administração, enquanto o paciente estiver recebendo líquido intravenoso compatível (ver item
“COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Incompatibilidade”).
Para infusão IV, reconstituir a dose de 1g ou 2g, como descrito anteriormente para administração IV direta e
adicionar a quantidade apropriada da solução resultante em um recipiente adequado com um dos líquidos
intravenosos compatíveis (ver item “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Incompatibilidades”).
A solução resultante deve ser administrada por um período de aproximadamente 30 minutos.
- Administração intramuscular (IM)
Cloridrato de cefepima deve ser reconstituído com um dos seguintes diluentes (utilizando-se os volumes
descritos na tabela 1): água para injetáveis, solução de cloreto de sódio a 0,9%, solução de glicose a 5% ou água
bacteriostática injetável com parabenos ou álcool benzílico; e administrado por injeção IM profunda em uma
grande massa muscular (como o quadrante superior externo da região glútea). Em um estudo farmacocinético,
doses de até 1g (volume < 3,1mL) foram administradas em injeção local única; a dose máxima IM (2g/6,2mL)
foi administrada em dois locais.
Embora cloridrato de cefepima possa ser reconstituído com cloridrato de lidocaína a 0,5 ou 1,0%, esta
normalmente não é necessária, pois cloridrato de cefepima causa pouca ou nenhuma dor na administração IM.
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Incompatibilidade
As soluções de cloridrato de cefepima, assim como a maioria dos antibióticos beta-lactâmicos, não devem ser
associadas com soluções de metronidazol, vancomicina, gentamicina, sulfato de tobramicina ou sulfato de
netilmicina, devido à incompatibilidade física e química. Entretanto, caso a terapia concomitante com cloridrato
de cefepima seja indicada, cada um desses antibióticos poderá ser administrado separadamente.
Compatibilidade e Estabilidade
- Administração intravenosa
Cloridrato de cefepima é compatível em concentrações entre 1 e 40mg/mL com os seguintes líquidos para
infusão IV: solução de cloreto de sódio 0,9%, solução de glicose a 5% ou 10%, solução de lactato de sódio
M/6, solução de glicose a 5% e solução de cloreto de sódio 0,9%, solução de Ringer Lactato e solução de
glicose a 5%.
Informações sobre a estabilidade e compatibilidade de cloridrato de cefepima em associações estão resumidas
na Tabela 2 a seguir.
Tabela 2: Estabilidade da cefepima em associações
Concentração de
cloridrato de
Medicamento
Associado e
Concentração
Solução para
Infusão IV
Tempo de Estabilidade
Temperatura
Ambiente (15°C e
30°C) e iluminação
Refrigeração
(entre 2°C e 8°C)
40mg/mL
Amicacina
6mg/mL
SF ou
SG5%
24 horas 7 dias
Ampicilina
1mg/mL
SG5% 8 horas 8 horas
10mg/mL
SG5% 2 horas 8 horas
SF 24 horas 48 horas
SF 8 horas 48 horas
4mg/mL
SF 8 horas 8 horas
4-40mg/mL
Clindamicina
0,25-6mg/mL
Heparina
10-50 unidades/mL
Cloreto de potássio
10-40mEq/L
Teofilina
0,8mg/mL
SG5% 24 horas 7 dias
1-4mg/mL NA
nutrição parenteral a 8 horas 3 dias
0,125-0,25mg/mL NA
Solução para diálise
peritoneal b 24 horas 7 dias
a
= Aminosina®
II 4,25% em glicose 25% com eletrólitos e cálcio.
b
= Inpersol®
com 4,25% de glicose.
SF = Solução de cloreto de sódio 0,9% para injeção.
SG5% = Solução de glicose a 5%
NA = não aplicável.
- Administração intramuscular
Cloridrato de cefepima reconstituído como descrito (tabela 1) é compatível quando são usados os seguintes
diluentes: água para injetáveis, solução de cloreto de sódio 0,9%, solução de glicose a 5%, água bacteriostática
injetável com parabenos ou álcool benzílico, ou cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%.
Posologia
Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intravenosa ou por via intramuscular. A dose e a via de
administração variam de acordo com a sensibilidade do patógeno, com a gravidade da infecção, com a função
renal e com a condição geral do paciente. O seu médico deve decidir a dose indicada, dependendo da idade, tipo
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e gravidade da infecção. Ajustes adicionais da dose podem ser necessários se a função renal estiver
comprometida.
Para segurança e eficácia desta apresentação, cloridrato de cefepima injetável não deve ser administrado
por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa ou intramuscular.
O tempo de duração do seu tratamento deve estar de acordo com a orientação médica.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”
Se você esqueceu de tomar cloridrato de cefepima no horário pré estabelecido, por favor procure seu médico.
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.”
Os seguintes eventos adversos foram relatados para os antibióticos da classe das cefalosporinas: síndrome de
Stevens-Johnson (forma bolhosa de eritema multiforme), eritema multiforme (distúrbio severo da pele
resultante de uma reação alérgica caracterizada por bolhas e ulcerações), necrólise epidérmica tóxica (doença
severa descamativa da pele), nefropatia (doença relacionada ao rim) tóxica, anemia aplásica (formação
diminuída de hemácias e hemoglobinas), anemia hemolítica (maior destruição das hemácias), hemorragia e
testes falso positivo para glicose na urina.
Experiência clínica
Os eventos adversos mais frequentemente relatados e considerados relacionados a cloridrato de cefepima, em
estudos clínicos, foram sintomas no aparelho digestivo e reações alérgicas. Eventos adversos em relação ao
cloridrato de cefepima estão relacionados a seguir.
Reações Adversas Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Reações no local da administração da infusão intravenosa ocorreram em 5,2% dos pacientes; estas reações
incluíram flebite (inflamação de uma veia) que ocorreu em 2,9% dos pacientes.
- A administração intramuscular de cloridrato de cefepima foi muito bem tolerada; apenas 2,6% dos pacientes
apresentaram dor ou inflamação no local da aplicação.
- Erupções da pele ocorreram em 1,8% dos pacientes.
- Diarreia ocorreu em 1,2% dos pacientes.
Reações Adversas Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- Reações de Hipersensibilidade (alergia): prurido (coceira), urticária (manchas avermelhadas que coçam).
- Gastrintestinais: náuseas, vômitos, candidíase oral (sapinho), colite (inflamação do cólon (intestino) -
inclusive colite pseudomembranosa).
- Sistema nervoso central: cefaleia (dor de cabeça).
Outros: febre, vaginite (inflamação da vagina), eritema (vermelhidão inflamatória da pele).
Reações Adversas Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Dor abdominal, constipação (dificuldade para evacuar), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos),
dispneia (dificuldade para respirar), tontura, inflamação no local da administração da infusão intravenosa
ocorreu em 0,1% dos pacientes, parestesia (adormecimento), prurido genital, alteração de paladar, calafrios e
candidíase inespecífica.
Eventos de significância clínica que ocorreram com incidência inferior a 0,05% incluem anafilaxia e
convulsões.
O perfil de segurança de cloridrato de cefepima em crianças e lactentes é similar ao dos adultos.
As alterações nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores basais
normais foram passageiras.
Exames Laboratoriais
As anormalidades nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores
basais normais foram transitórias. Aqueles que ocorreram com incidência entre 1% e 2% foram: elevações na
alanina aminotransferase (3,6%), aspartato aminotransferase (2,5%), fosfatase alcalina e bilirrubina total,
anemia, eosinofilia, tempo de protrombina prolongado, tempo de tromboplastina parcial alterado (2,8%) e teste
de Coombs positivo sem hemólise (18,7%). Elevações transitórias de nitrogênio uréico plasmático e/ou
creatinina sérica e trombocitopenia transitória foram observadas em 0,5% a 1% dos pacientes. Leucopenia
transitória e neutropenia também foram constatadas (< 0,5%).
Foram relatados testes falso-positivos para glicose urinária.
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Experiência de pós-comercialização - Farmacovigilância
Em adição aos eventos relatados durante os estudos clínicos na América do Norte com cefepima, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante a experiência de comercialização em todo o mundo.
Assim como outros fármacos desta classe, foram relatados casos de encefalopatia (reação adversa grave que
envolve distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinação, lentidão e coma), convulsões, mioclonia
(movimentos musculares involuntários), e/ou insuficiência renal. A maioria dos casos ocorreu em pacientes
com problemas renais que receberam doses de cloridrato de cefepima maiores do que a recomendada.
Assim como outras cefalosporinas, foram relatadas reações anafiláticas, incluindo choque anafilático (reação
alérgica intensa e rápida que produz obstrução das vias aéreas), leucopenia (quantidade menor e anormal de
leucócitos no sangue) passageira, neutropenia (quantidade menor e anormal de neutrófilos no sangue),
eosinofilia (aumento de eosinófilos no sangue), agranulocitose e trombocitopenia (quantidade menor e anormal
de plaquetas no sangue).
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.”
MEDICAMENTO?
Sintomas de superdose incluem: encefalopatia (distúrbio de consciência, incluindo confusão, alucinações,
torpor e coma), mioclonia (movimentos musculares involuntários), convulsões e excitabilidade neuromuscular.
No caso de superdose grave, especialmente em pacientes com a função renal comprometida, a hemodiálise
ajudará na remoção da cefepima do organismo; diálise peritoneal não é indicada nestes casos. Superdose
acidental ocorreu quando grandes doses foram administradas a pacientes com insuficiência renal (ver itens
“COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? – Posologia” e “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO? – Advertências”).
“Em caso de uso de uma grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de
mais orientações.”
Registro MS 1.1402.0037
Farmacêutico Responsável: Walter F. da Silva Junior
CRF-GO: 5497
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ME - 103461
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Anexo B
Histórico de Alteração para Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº expediente Assunto
Nº
Assunto
Data de
aprovação
Itens de bula
Versões
(VP/VPS)
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24/10/2014 Não se aplica
10452 - Genérico
– Notificação de
Alteração de
Texto de bula -
RDC 60/12.
NA NA NA NA
IDENTIFICAÇÃO DO
MEDICAMENTO
COMPOSIÇÃO
COMO DEVO USAR
ESTE MEDICAMENTO?