Bula do Cloridrato de Cefepime para o Paciente

Bula do Cloridrato de Cefepime produzido pelo laboratorio Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Limitada
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Cefepime
Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Limitada - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE CEFEPIME PARA O PACIENTE

Modelo de Bula para Pacientes

cloridrato de cefepima

Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.

Pó para solução injetável

1 g e 2 g

2

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Cloridrato de cefepima 1g pó para solução injetável possui as apresentações:

- Cartucho com 1 frasco-ampola.

- Cartucho com 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de diluente de 3,0 mL.

- Cartucho com 25 frascos-ampola.

- Cartucho com 1 frasco-ampola acompanhado de 1 bolsa de diluente com 100 mL de cloreto de sódio

0,9% (sistema fechado).

- Cartucho com 10 frascos-ampola acompanhados de 10 bolsas de diluente com 100 mL de cloreto de

sódio 0,9% (sistema fechado).

Cloridrato de cefepima 2 g para solução injetável possui as apresentações:

- Cartucho com 1frasco ampola acompanhado de 1 bolsa de diluente com 100 mL de cloreto de sódio

USO INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 MESES

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola contém 1,189 g de cloridrato de cefepima monoidratado equivalente a 1 g de

cefepima base com aproximadamente 725 mg de L-arginina por grama de cefepima.

Cada frasco-ampola contém 2,378 g de cloridrato de cefepima monoidratado equivalente a 2 g de

Cada ampola diluente contém:

Água para injeção............................................... 3 mL

Cada bolsa diluente contém:

cloreto de sódio.................................................. 0,9 g

Excipientes: água para injeção q.s.p.............. 100 mL

II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Cloridrato de cefepima promove a melhora do paciente com o alívio dos sinais e sintomas da infecção.

Adultos

Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento das infecções relacionadas a seguir, quando causadas por

bactérias sensíveis à cefepima:

- Infecções do trato respiratório inferior (traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos

pulmonares), incluindo pneumonia e bronquite;

- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite (infecção nos rins);

- Infecções não complicadas das vias urinárias;

- Infecções da pele e estruturas cutâneas (unhas, pelos, glândulas sudoríparas);

- Infecções intra-abdominais, incluindo peritonite (inflamação do peritônio, a membrana que reveste parte

da cavidade abdominal e vísceras) e infecções do trato biliar;

3

- Infecções ginecológicas;

- Septicemia (infecção grave e generalizada no organismo)

- Terapia empírica (tratamento iniciado apenas com base nos sintomas e na epidemiologia, sem que a

doença tenha sido comprovada através de exames de laboratório ou outros exames) em pacientes que

apresentam Neutropenia Febril (quantidade menor e anormal de um tipo de glóbulos brancos, que se

relaciona com febre): monoterapia com cefepima é indicada como tratamento empírico. Em pacientes

com alto risco de infecção grave (por exemplo, pacientes com histórico de recente transplante de medula

óssea, com hipotensão desde o início do quadro, com doença maligna de sangue subjacente, ou com

neutropenia grave ou prolongada), monoterapia antimicrobiana pode não ser apropriada.

Não há dados suficientes que comprovem a eficácia da monoterapia com cefepima nestes pacientes;

- Cloridrato de cefepima também está indicado para a profilaxia cirúrgica (prevenção de infecções

relacionadas a cirurgias) em pacientes submetidos à cirurgia de cólon e reto.

Crianças

Cloridrato de cefepima é indicado no tratamento, em crianças, das infecções relacionadas a seguir,

quando causadas por bactérias sensíveis à cefepima:

- Pneumonia;

- Infecções complicadas das vias urinárias, incluindo pielonefrite;

- Infecções da pele e estruturas cutâneas;

- Septicemia;

- Terapia empírica em pacientes que apresentam Neutropenia Febril: monoterapia com cefepima é

indicada para o tratamento empírico de pacientes neutropênicos febris. Em pacientes com alto risco de

infecção grave (por exemplo, pacientes com histórico de recente transplante de medula óssea, com

hipotensão desde o início do quadro, com doença maligna de sangue subjacente, ou com neutropenia

grave ou prolongada), monoterapia antimicrobiana pode não ser apropriada. Não há dados suficientes que

comprovem a eficácia da monoterapia com cefepima nestes pacientes.

- Meningite bacteriana (inflamação das membranas que recobrem o cérebro);

Devem ser realizados testes de cultura e sensibilidade quando apropriados para se determinar a

sensibilidade do patógeno (agente que causa a infecção) à cefepima. A terapia empírica com cloridrato de

cefepima pode ser instituída antes de se conhecer os resultados dos testes de sensibilidade; entretanto, a

antibioticoterapia deverá ser ajustada de acordo com os resultados, assim que estiverem disponíveis.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cloridrato de cefepima pó para solução injetável é um antibiótico pertencente à classe das cefalosporinas

para administração intramuscular ou intravenosa. Seu componente ativo, a cefepima, age contra uma

grande variedade de bactérias, inibindo a formação da parede celular bacteriana.

Pode ocorrer resistência de bactérias que demonstraram ser sensíveis à ação da cefepima.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de cefepima é contraindicado para uso por pacientes alérgicos a algum componente da

formulação, a antibióticos da classe das cefalosporinas, a penicilinas ou a outros antibióticos beta-

lactâmicos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências

Se você apresenta insuficiência renal (clearance da creatinina ≤50 mL/min), ou outras condições que

comprometam a função dos rins, o seu médico irá ajustar a dose de cloridrato de cefepima para

compensar o índice menor de eliminação renal.

Ajustes na dose podem ser requeridas dependendo do grau da disfunção renal, gravidade da infecção e

sensibilidade dos agentes patógenos (ver 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? –

Posologia).

Durante a experiência pós-comercialização, houve casos de eventos indesejáveis sérios como

encefalopatia reversível (distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, lentidão e coma),

mioclonia (movimentos musculares involuntários), convulsões (incluindo estado epiléptico não

4

convulsivo), e/ou insuficiência renal (ver 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO

PODE ME CAUSAR?). A maioria dos casos ocorreu em pacientes com problemas renais que receberam

doses de cloridrato de cefepima maiores que a recomendada.

Em geral, os sintomas de toxicidade neurológica foram resolvidos após a interrupção do tratamento com

cefepima e/ou após a hemodiálise. Porém, alguns destes casos tiveram efeito fatal.

Precauções

Os antibióticos devem ser administrados com cautela a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma

alergia, principalmente a medicamentos. Se você apresentar reação alérgica ao usar cloridrato de

cefepima, você deve interromper o tratamento e procurar seu médico imediatamente. Reações graves de

hipersensibilidade (alergia) podem exigir a administração de epinefrina ou outra terapia de suporte.

Diarreia associada a Clostridium difficile (DACD) foi descrita com o uso de praticamente todos os

agentes antibacterianos, incluindo cloridrato de cefepima, e pode variar quanto ao grau de gravidade,

desde diarreia leve até colite fatal. DACD deve ser considerada em todos os pacientes que apresentem

diarreia após o uso do antibiótico. É necessário cuidado com o histórico médico, já que foi reportada a

ocorrência de DACD até dois meses depois da administração de agentes antibacterianos. Se há suspeita

ou confirmação de DACD, o uso contínuo de antibióticos que não ajam diretamente contra C. difficile

poderão ter a necessidade de ser descontinuados. Você deve procurar seu médico caso apresente esses

sintomas.

Seu médico deve ser informado se você faz o uso de cloridrato de cefepima com outro medicamento.

Altas concentrações de cefepima inalterada são encontradas na urina, este medicamento é eliminado

quase que exclusivamente por mecanismos renais, principalmente por filtração glomerular, por tal

motivo, você deve ter acompanhamento médico em relação à função renal se estiver utilizando

medicamentos que possam causar nefrotoxicidade (toxicidade renal), como, por exemplo,

aminoglicósideos e potentes diuréticos, juntamente com cloridrato de cefepima.

Como ocorre com outros antibióticos, o uso de cloridrato de cefepima pode levar a um supercrescimento

de organismos não sensíveis (ou seja, organismos que não respondem ao medicamento). Na ocorrência de

superinfecção durante a terapia, o seu médico deverá tomar medidas apropriadas.

Não há dados sobre o efeito que cloridrato de cefepima possa causar sobre pacientes dirigindo veículos ou

operando máquinas. No entanto, possíveis reações adversas como alteração do estado de consciência,

tontura, estado de confusão ou alucinação podem afetar a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Gravidez

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Você só deverá utilizar este

medicamento na gravidez sob orientação de um médico e se claramente necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião dentista.

Lactação

A cefepima é excretada no leite humano em concentrações muito baixas. A administração de cefepima

deve ser feita com muita cautela a lactantes (mulheres que estejam amamentando).

Você não deve utilizar este medicamento se estiver grávida ou amamentando, a não ser sob

orientação de seu médico. Informe ao seu médico se ficar grávida ou iniciar amamentação durante

o uso de cloridrato de cefepima.

Uso em crianças

A segurança de cloridrato de cefepima em lactentes (recém-nascidos) e crianças é similar à observada em

adultos. Em estudos clínicos, o evento adverso mais freqüentemente relatado e considerado relacionado a

cloridrato de cefepima, em estudos clínicos, foi erupção da pele.

Uso em idosos

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Sabe-se que a cefepima é substancialmente excretada pelos rins e o risco de reações tóxicas a esta droga

pode ser maior em pacientes com função renal prejudicada. Como os pacientes idosos têm maior

probabilidade de terem função renal diminuída, cuidados devem ser tomados na escolha da dose e a

função renal deve ser monitorada (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO? - Advertências).

Há casos de pacientes idosos com insuficiência renal que apresentaram eventos adversos sérios, incluindo

encefalopatia reversível (distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, torpor e coma),

mioclonia, convulsões (incluindo estado epiléptico não convulsivo) e/ou insuficiência renal, ao utilizar

doses usuais de cefepima (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO? – Advertências e 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE

ME CAUSAR?).

Você não deve usar este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a

sua saúde.

Interações medicamentosas

Você deve ter acompanhamento médico em relação à função renal se estiver utilizando altas doses de

antibióticos aminoglicosídeos (como, por exemplo, a amicacina e a gentamicina) juntamente com

cloridrato de cefepima, pois podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e ototoxicidade (toxicidade

auditiva).

Há casos de nefrotoxicidade com o uso de outras cefalosporinas com diuréticos potentes (como, por

exemplo a furosemida).

Pode ocorrer reação falso-positiva para glicose na urina com os testes de redução de cobre (Benedict,

solução de Fehling ou comprimidos Clinitest®

*), mas não com os testes enzimáticos para glicosúria (p.

ex.: Clinistix®

*).

* Detentor da Marca registrada no FDA (Food and Drug Administration - Estados Unidos da América):

Bayer Healthcare llc

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar cloridrato de cefepima pó para solução injetável, antes de sua reconstituição

(preparação para uso), em temperatura ambiente (15°C e 30ºC). Mantenha protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Período de utilização depois de preparado:

- Estabilidade da solução reconstituída para uso Intravenoso

Depois de preparado, conforme descrito no tópico 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

- Posologia, cloridrato de cefepima pode ser utilizado em até 24 horas se conservado à temperatura

ambiente controlada (20 a 25ºC) ou em até 7 dias se conservado sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

- Estabilidade da solução reconstituída para uso Intravenoso de cloridrato de cefepima em

associações com outros medicamentos

Informações sobre o período de utilização de preparações para uso intravenoso de cloridrato de cefepima

em associações com outros medicamentos estão descritas na Tabela 1(ver 6. COMO DEVO USAR

ESTE MEDICAMENTO? - Administração Intravenosa):

- Estabilidade da solução reconstituída para uso Intramuscular

6

- Posologia, cloridrato de cefepima pode ser utilizado em até 24 horas à temperatura ambiente controlada

(20ºC e 25ºC) ou por 7 dias sob refrigeração (2ºC a 8ºC).

Aspecto físico e características organolépticas

O cloridrato de cefepima é um pó branco a amarelo claro.

Após a preparação da solução injetável, sua cor pode variar de incolor a âmbar.

Como ocorre com outras cefalosporinas, a cor de cloridrato de cefepima pó e da solução reconstituída

pode escurecer durante a armazenagem, porém a potência do produto permanece inalterada.

Os medicamentos de uso parenteral devem ser visualmente inspecionados antes da administração com

relação a materiais estranhos, e não devem ser utilizados se estes estiverem presentes.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa.

Modo de preparo

A agitação da solução pode causar a formação de espuma, o que torna difícil recuperar o volume

desejável. Entretanto, se todo o pó foi completamente dissolvido, a espuma não altera a concentração da

solução.

Preparo da injeção: Adicione lentamente todo o solvente da ampola no frasco-ampola e role-o lentamente

entre as mãos, até que o pó esteja completamente dissolvido, tomando-se o cuidado de evitar a formação

de espuma. .

Cloridrato de cefepima pó deve ser reconstituído por um profissional de saúde, utilizando-se os

volumes de diluentes descritos na Tabela 1; os diluentes a serem utilizados são identificados após a

tabela.

Tabela 1: Preparo das soluções de cloridrato de cefepima

Administração

Volume de diluente a

ser adicionado (mL)

Volume final aproximado

no medicamento

preparado (mL)

Concentração final

aproximada de cefepima no

medicamento preparado

(mg/mL)

Intravenosa

1g frasco-ampola

2g frasco-ampola

10

11,4

12,8

90

160

Intramuscular

3 4,4 230

- Administração intravenosa (IV)

Para a administração IV direta, reconstituir cloridrato de cefepima com água estéril para injeção,

solução injetável de glicose a 5% ou soro fisiológico a 0,9%, utilizando-se os volumes de diluente

descritos na tabela 1. A solução resultante deve ser injetada diretamente na veia por período de três a

cinco minutos ou injetada no tubo do equipo de administração, enquanto o paciente estiver recebendo

líquido intravenoso compatível (ver Incompatibilidades).

Para infusão IV, reconstituir a dose de 1 g ou 2 g, como descrito anteriormente para administração IV

direta e adicionar a quantidade apropriada da solução resultante em um recipiente adequado com um dos

líquidos intravenosos compatíveis (ver Incompatibilidades). A solução resultante deve ser administrada

por um período de aproximadamente 30 minutos.

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Para infusão intravenosa (sistema fechado): CONSULTAR A BULA DO FABRICANTE DA BOLSA

QUE ACOMPANHA O PRODUTO.

- Administração intramuscular (IM)

Cloridrato de cefepima deve ser reconstituído com um dos seguintes diluentes (utilizando-se os volumes

descritos na tabela 1): água estéril para injeção, soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de glicose a 5%

ou água bacteriostática para injeção com parabenos ou álcool benzílico; e administrado por injeção IM

profunda em uma grande massa muscular (como o quadrante superior externo da região glútea). Em um

estudo farmacocinético, doses de até 1 g (volume < 3,1 mL) foram administradas em injeção local única;

a dose máxima IM (2 g/6,2 mL) foi administrada em dois locais.

Embora cloridrato de cefepima possa ser reconstituído com cloridrato de lidocaína a 0,5 ou 1,0%, esta

normalmente não é necessária, pois cloridrato de cefepima causa pouca ou nenhuma dor na administração

IM.

Incompatibilidades

As soluções de cloridrato de cefepima, assim como a maioria dos antibióticos beta-lactâmicos, não devem

ser associadas com soluções de metronidazol, vancomicina, gentamicina, sulfato de tobramicina ou

sulfato de netilmicina, devido à incompatibilidade física e química. Entretanto, caso a terapia

concomitante com cloridrato de cefepima seja indicada, cada um desses antibióticos poderá ser

administrado separadamente.

- Administração Intravenosa

Cloridrato de cefepima é compatível em concentrações entre 1 e 40 mg/mL com os seguintes líquidos

para infusão IV: soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de glicose a 5% ou 10%, injeção de lactato de

sódio M/6, solução injetável de glicose a 5% e soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de Ringer

Lactato e solução injetável de glicose a 5%. Estas soluções são estáveis por 24 horas à temperatura

ambiente controlada (20-25ºC) ou por 7 dias sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Informações sobre a estabilidade e compatibilidade de cloridrato de cefepima em associações estão

resumidas na Tabela 2 a seguir.

Tabela 2: Estabilidade da cefepima em associações

Concentração

de cloridrato

de cefepima

Droga Associada

e Concentração

Solução para

Infusão IV

Tempo de Estabilidade

Temp. Ambiente (20-25°C). Refrigeração e

iluminação

40 mg/mL

Amicacina

6 mg/mL SF ou SG5% 24 horas 7 dias

1mg/mL SG5% 8 horas 8 horas

10 mg/mL SG5% 2 horas 8 horas

1 mg/mL SF 24 horas 48 horas

10 mg/mL SF 8 horas 48 horas

4 mg/mL

40 mg/mL SF 8 horas 8 horas

4-40 mg/mL

Clindamicina

0,25-6 mg/mL SF ou SG5% 24 horas 7 dias

Heparina

10-50

unidades/mL SF ou SG5% 24 horas 7 dias

Cloreto de potássio

10-40 mEq/L SF ou SG5% 24 horas 7 dias

8

Teofilina

0,8 mg/mL SG5% 24 horas 7 dias

1-4 mg/mL NA

nutrição

parenterala

8 horas 8 dias

0,125-0,25

mg/mL NA

diálise

peritonealb

24 horas à temp. ambiente e

iluminação ou 37ºC 7 dias

a

= Aminosina®

II 4,25% em glicose 25% com eletrólitos e cálcio.

b

= Inpersol®

com 4,25% de glicose.

SF = Solução fisiológica a 0,9% para injeção.

SG 5% = Solução injetável de glicose a 5%

NA = não aplicável

- Administração Intramuscular

Cloridrato de cefepima reconstituído como descrito (tabela 1) é compatível e estável por 24 horas à

temperatura ambiente controlada (20ºC e 25ºC) ou por 7 dias sob refrigeração (2ºC a 8ºC) quando são

usados os seguintes diluentes: água estéril para injeção, soro fisiológico a 0,9%, solução injetável de

glicose a 5%, água bacteriostática para injeção com parabenos ou álcool benzílico, ou cloridrato de

lidocaína a 0,5% ou 1,0%.

Posologia

Cloridrato de cefepima pode ser administrado por via intravenosa ou por via intramuscular. A dose e a via

de administração variam de acordo com a sensibilidade do patógeno, com a gravidade da infecção, com a

função renal e com a condição geral do paciente. O seu médico deve decidir a dose indicada, dependendo

da idade, tipo e gravidade da infecção. Ajustes adicionais da dose podem ser necessárias se a função renal

estiver comprometida.

Para segurança e eficácia desta apresentação, cloridrato de cefepima injetável não deve ser

administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via intravenosa

ou intramuscular.

O tempo de duração do seu tratamento deve estar de acordo com a orientação médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esqueceu de tomar cloridrato de cefepima no horário pré estabelecido, por favor procure

seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Os seguintes eventos adversos foram relatados para os antibióticos da classe das cefalosporinas: síndrome

de Stevens Johnson (forma bolhosa de eritema multiforme), eritrema multiforme (distúrbio severo da pele

resultante de uma reação alérgica caracterizada por bolhas e ulcerações), necrólise epidérmica tóxica

(doença severa descamativa da pele), nefropatia (doença relacionada ao rim) tóxica, anemia aplásica

(formação diminuída de hemácias e hemoglobinas), anemia hemolítica (maior destruição das hemácias),

hemorragia e testes falso positivo para glicose na urina.

Experiência clínica

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Os eventos adversos mais frequentemente relatados e considerados relacionados a cloridrato de cefepima,

em estudos clínicos, foram sintomas no aparelho digestivo e reações alérgicas. Eventos adversos em

relação ao cloridrato de cefepima estão relacionados a seguir.

Reações Adversas Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Reações no local da administração da infusão intravenosa ocorreram em 5,2% dos pacientes; estas

reações incluíram flebite (inflamação de uma veia) que ocorreu em 2,9% dos pacientes.

- A administração intramuscular de cloridrato de cefepima foi muito bem tolerada; apenas 2,6% dos

pacientes apresentaram dor ou inflamação no local da aplicação.

- Erupções da pele ocorreram em 1,8% dos pacientes.

- Diarreia ocorreu em 1,2% dos pacientes

Reações Adversas Incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Reações de Hipersensibilidade (alergia): prurido (coceira), urticária (manchas avermelhadas que

coçam).

- Gastrintestinais: náuseas, vômitos, candidíase oral(sapinho), colite (inflamação do cólon (intestino)-

inclusive colite pseudomembranosa).

- Sistema nervoso central: cefaleia (dor de cabeça).

Outros: febre, vaginite (inflamação da vagina), eritema (vermelhidão inflamatória da pele).

Reações Adversas Raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

Dor abdominal, constipação (dificuldade para evacuar), vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos),

dispneia (dificuldade para respirar), tontura, inflamação no local da administração da infusão intravenosa

ocorreu em 0,1% dos pacientes, parestesia (adormecimento), prurido genital, alteração de paladar,

calafrios e candidíase inespecífica.

Eventos de significância clínica que ocorreram com incidência inferior a 0,05% incluem anafilaxia e

convulsões.

O perfil de segurança de cloridrato de cefepima em crianças e lactentes é similar ao dos adultos.

As alterações nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com valores

basais normais foram passageiras.

Exames Laboratoriais

As anormalidades nos testes laboratoriais que ocorreram durante estudos clínicos em pacientes com

valores basais normais foram transitórias. Aqueles que ocorreram com incidência entre 1% e 2% foram:

elevações na alanina aminotransferase (3,6%), aspartato aminotransferase (2,5%), fosfatase alcalina e

bilirrubina total, anemia, eosinofilia, tempo de protrombina prolongado, tempo de tromboplastina parcial

alterado (2,8%) e teste de Coombs positivo sem hemólise (18,7%). Elevações transitórias de nitrogênio

uréico plasmático e/ou creatinina sérica e trombocitopenia transitória foram observadas em 0,5% a 1%

dos pacientes. Leucopenia transitória e neutropenia também foram constatadas (<0,5%).

Foram relatados testes falso-positivos para glicose urinária.

Experiência de pós-comercialização - Farmacovigilância

Em adição aos eventos relatados durante os estudos clínicos na América do Norte com cefepima, os

seguintes eventos adversos foram relatados durante a experiência de comercialização em todo o mundo.

Assim como outras drogas desta classe, foram relatados encefalopatia (reação adversa grave que envolve

distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinação, lentidão e coma), convulsões, mioclonia

(movimentos musculares involuntários), e/ou insuficiência renal. A maioria dos casos ocorreu em

pacientes com problemas renais que receberam doses de cloridrato de cefepima maiores do que a

recomendada.

Assim como outras cefalosporinas, foram relatadas reações anafiláticas, incluindo choque

anafilático(reação alérgica intensa e rápida que produz obstrução das vias aéreas), leucopenia (quantidade

menor e anormal de leucócitos no sangue) passageira, neutropenia (quantidade menor e anormal de

neutrófilos no sangue), eusinofilia (aumento de eosinofilos na sangue), agranulocitose e trombocitopenia

(quantidade menor e anormal de plaquetas no sangue).

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Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Cloridrato de Cefepime
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