Bula do Cloridrato de Clindamicina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
cloridrato de clindamicina
Cápsula 300mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Embalagem contendo 10, 16, 100, 200 e 320 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
cloridrato de clindamicina (equivalente a 300mg de clindamicina).........................338,457mg
Excipiente q.s.p...........................................................................................................1 cápsula
Excipientes: amido, talco, estearato de magnésio, dióxido de silício e croscarmelose sódica.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Cloridrato de clindamicina cápsulas é indicado no tratamento das infecções causadas por
bactérias anaeróbicas susceptíveis, por cepas susceptíveis de bactérias aeróbias Gram-
positivas como estreptococos, estafilococos e pneumococos, tais como:
- Infecções do trato respiratório superior, incluindo amidalite, faringite, sinusite, otite média;
- Infecções do trato respiratório inferior, incluindo bronquite e pneumonia;
- Infecções da pele e partes moles, incluindo acne, furúnculos, celulite, impetigo, abscessos
e feridas infeccionadas. Para infecções específicas da pele e partes moles, como erisipela e
panarício, parece lógico que essas condições responderiam muito bem à terapia com
clindamicina;
- Infecções ósseas e infecções das articulações, incluindo osteomielite aguda ou crônica e
artrite séptica;
- Infecções dentárias, incluindo abscessos periodontais, periodontite, gengivite e abscessos
periapicais;
- Infecções da pelve e do trato genital feminino, tais como endometrite, abscessos tubo-
ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica, salpingite e
doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um antibiótico apropriado de
espectro Gram-negativo aeróbico. Em casos de cervicite por Chlamydia trachomatis, a
monoterapia com clindamicina tem se mostrado eficaz na erradicação do organismo.
Infecções de trato respiratório superior
No tratamento de tonsilites a clindamicina (150mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias)
é mais eficaz que a penicilina V (250mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) e que a
eritromicina (250mg, por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias).
Infecções de trato respiratório inferior
A clindamicina é superior ao metronidazol no tratamento de infecções pulmonares
(incluindo abscessos e pneumonias necrotizantes) causadas por agentes anaeróbios.
Infecções de pele e partes moles
No tratamento de infecção de partes moles a combinação intravenosa de clindamicina
(5mg/kg a cada 6 horas) e gentamicina (1,5mg/kg, a cada 8 horas) mostrou-se tão eficaz
quanto cefotaxima (20mg/kg, a cada 6 horas). Os tratamentos duraram de 5 a 10 dias e as
taxas de cura foram de 73% para a combinação clindamicina e gentamicina vs 71% para o
tratamento cefotaxima.
A clindamicina (300mg, a cada 8 horas, por 7 dias, via oral) foi tão efetiva quanto
cloxacilina (500mg, a cada 8 horas, por 7 dias, via oral) no tratamento de 61 pacientes com
infecção de pele e tecido subcutâneo.
Infecções ósseas e articulares
A clindamicina (300 a 600mg, a cada 6 horas, intravenosa, por 72 horas) é mais efetiva que
a cloxacilina (2g a cada 6 horas, intravenosa, por 72 horas) para a profilaxia de infecção
após fraturas expostas tipo I, II e III de Gustillo. Dos pacientes que usaram a clindamicina,
9,3% evoluíram com infecção vs 20% dos que usaram cloxacilina.
Infecções dentárias
A clindamicina (150mg, a cada 6 horas) tem eficácia comparável a da ampicilina (250mg, a
cada 6 horas) no tratamento de abscessos odontogênico.
Infecções ginecológicas
No tratamento de vaginoses bacterianas a clindamicina alcança eficácia similar a do
metronidazol, tanto oral como topicamente. A taxa de cura de ambos fica entre 80 a 90%.
A clindamicina (900mg, a cada 8 horas, por via intravenosa) é tão efetiva quanto
ampicilina/sulbactam (2g/1g, a cada 6 horas, por via intravenosa) no tratamento da
endometrite pós-parto. As taxas de cura foram de 88% e 83%, respectivamente. Resultados
similares foram observados comparando clindamicina e gentamicina (900mg/1,5mg/kg, a
cada 8 horas) com ampicilina/sulbactam (2g/1g, a cada 6 horas, por via intravenosa).
Outro trabalho sobre endometrite pós-parto mostrou que a clindamicina (600mg, a cada 6
horas) combinada com gentamicina (dose definida através do nível sérico, a cada 8 horas) é
tão efetiva quanto a cefoxitina (2g, a cada 6 horas, por via intravenosa) e a mezlocilina (4g,
a cada 6 horas, por via intravenosa). A taxa de cura foi de 92%, 82% e 87%,
respectivamente. Os tratamentos duraram de 4 a 10 dias. Resultados similares foram obtidos
por Herman et al (1986) comparando a combinação clindamicina e gentamicina (taxa de
cura clínica 76%) com cefoxitina (75%).
Em comparação com cefoperazona (2g, a cada 12 horas, via intravenosa) a combinação
clindamicina (600mg, a cada 6 horas, via intravenosa) e gentamicina (1 a 1,5mg/kg, a cada 6
horas, via intravenosa) mostrou eficácia similar em um estudo duplo-cego, randomizado no
tratamento de infecção pélvica realizado com 102 mulheres.
Em pacientes com doença inflamatória pélvica o tratamento intravenoso combinado de
clindamicina (900mg, a cada 8 horas) e gentamicina (dose de ataque de 120mg e
manutenção de 80mg, a cada 8 horas) é tão eficaz quanto cefotaxima intravenoso (2g, a cada
8 horas). Também nestes casos quando comparamos a clindamicina combinada com um
aminoglicosídeo (amicacina ou gentamicina) com a combinação cefoxitina e doxiciclina,
observamos que ambas as opções têm eficácia semelhante.
Infecções por Chlamydia trachomatis
A clindamicina (450mg, a cada 6 horas, por via oral, durante 10 dias) é mais efetiva e
melhor tolerada do que a eritromicina (500mg, a cada 6 horas, por via oral, durante 10 dias).
Cloridrato de clindamicina é um antibiótico semissintético produzido pela substituição do
grupo 7(R)-hidroxi de um derivado da lincomicina, pelo grupo 7(S)-cloro. O cloridrato de
lincomicina é o sal cloridrato hidratado da clindamicina.
Propriedades Farmacodinâmicas
Cloridrato de clindamicina é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana.
A clindamicina demonstrou ter atividade in vitro contra os seguintes microrganismos
isolados:
Cocos Aeróbicos Gram-positivos: Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis
(cepas produtoras de penicilinase e não penicilinase). Em testes in vitro algumas cepas de
stafilococos resistentes à eritromicina, rapidamente desenvolveram resistência à
clindamicina; estreptococo (exceto Streptococcus faecalis) e pneumococo.
Bacilos Anaeróbicos Gram-negativos: Bacteroides spp. (incluindo os grupos Bacteroides
fragilis e Bacteróides melaninogenicus); Fusobacterium spp.
Bacilos Anaeróbicos Gram-positivos não formadores de esporos: Propionibacterium,
Eubacterium, Actinomyces spp.
Cocos Anaeróbicos e Microaerófilos Gram-positivo: Peptococcus spp;
Peptostreptococcus spp. e Microaerophilic streptococci.
Clostridia: Clostridia é mais resistente que os outros microrganismos anaeróbicos à
clindamicina. Muitos Clostridium perfringens são susceptíveis, mas, outras espécies como
Clostridium sporogenes e Clostridium tertium são frequentemente resistentes à
clindamicina.
Testes de susceptibilidade devem ser feitos.
Os seguintes organismos também mostram suscetibilidade in vitro à clindamicina: B.
melaninogenicu, B. disiens, B. bivius, Peptostreptococcus spp., G. vaginalis, M. mulieris, M.
curtisii e Mycoplasma hominis.
Resistência cruzada foi demonstrada entre clindamicina e lincomicina. Antagonismo foi
demonstrado entre clindamicina e eritromicina.
Propriedades Farmacocinéticas
Estudos de níveis séricos conduzidos com uma dose oral de 150mg de cloridrato de
clindamicina em 24 voluntários adultos normais mostraram que a clindamicina foi
rapidamente absorvida após administração oral. Foi atingido nível sérico médio de
2,50µg/mL em 45 minutos; os níveis séricos foram em média de 1,51µg/mL em 3 horas e de
0,70µg/mL em 6 horas. A absorção de uma dose oral é quase completa (90%) e a
administração concomitante de alimentos não modifica, de forma considerável, as
concentrações séricas; os níveis séricos foram uniformes e previsíveis de pessoa para pessoa
e entre as doses. Estudos de níveis séricos conduzidos após doses múltiplas de cloridrato de
clindamicina por até 14 dias, não apresentaram evidências de acúmulo ou de alteração do
metabolismo do medicamento. A meia-vida sérica da clindamicina aumentou discretamente
em pacientes com função renal acentuadamente reduzida. A hemodiálise e a diálise
peritoneal não são eficazes na remoção da clindamicina do soro. As concentrações séricas da
clindamicina aumentaram de forma linear com o aumento da dose. Os níveis séricos
superaram a CIM (concentração inibitória mínima) para a maioria dos microrganismos
indicados por, pelo menos, seis horas após a administração de doses usualmente
recomendadas. A clindamicina é amplamente distribuída nos fluidos e tecidos corpóreos
(incluindo ossos). A meia-vida biológica média é de 2,4 horas. Aproximadamente 10% do
ativo são excretados e 3,6% nas fezes; o restante é excretado na forma de metabólitos
inativos. Doses de até 2 gramas de clindamicina por dia, durante 14 dias, foram bem
toleradas por voluntários sadios, com exceção da incidência de efeitos colaterais
gastrintestinais ser maior com doses mais altas. Nenhum nível significativo de clindamicina
é atingido no líquido cerebrospinal, mesmo na presença de meninges inflamadas. Estudos
farmacocinéticos em voluntários idosos (61-79 anos) e adultos jovens (18-39 anos) indicam
que apenas a idade não altera a farmacocinética da clindamicina (clearance, meia-vida de
eliminação, volume de distribuição e área sob a curva) após administração IV do fosfato de
clindamicina. Após administração oral de cloridrato de clindamicina, a meia-vida de
eliminação aumentou para aproximadamente 4,0 horas (variação de 3,4-5,1h) em idosos, em
comparação com 3,2 horas (variação de 2,1-4,2h) em adultos jovens. O grau de absorção, no
entanto, não é diferente entre as faixas etárias e não é necessária alteração posológica para
idosos com função hepática normal e função renal normal (ajustada para a idade).
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese
Estudos de longa duração não foram realizados em animais para avaliar o potencial
carcinogênico.
Mutagenicidade
Testes de genotoxicidade realizados incluíram o teste do micronúcleo em ratos e um teste de
Ames Salmonella invertido. Ambos foram negativos.
Alterações na Fertilidade
Estudos de fertilidade em ratos tratados com até 300mg/kg/dia (aproximadamente 1,1 vezes
a maior dose recomendada em adultos humanos; dose calculada em mg/m2
), por via oral,
não revelaram efeitos na fertilidade ou no acasalamento.
Em estudos de desenvolvimento fetal em ratos com clindamicina oral não foi observado
desenvolvimento de toxicidade, exceto em doses que produziram toxicidade materna.
Cloridrato de clindamicina é contraindicado a pacientes que já apresentaram
hipersensibilidade à clindamicina ou à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.
Colite pseudomembranosa foi relatada em associação a quase todos agentes antibacterianos,
inclusive clindamicina, e pode variar, em gravidade, de leve até risco de morte. Portanto, é
importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia subsequente à
administração de agentes antibacterianos.
O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o
supercrescimento de clostridia. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium
difficile é a principal causa de “colite associada a antibiótico”. Após se estabelecer
diagnóstico de colite pseudomembranosa, as medidas terapêuticas devem ser iniciadas.
Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente respondem à interrupção do fármaco
isoladamente. Em casos moderados a graves, deve-se considerar o tratamento
hidroeletrolítico, suplementação proteica e tratamento com um fármaco antibacteriano
clinicamente eficaz contra colite por Clostridium difficile.
A clindamicina não deve ser usada no tratamento da meningite, pois não penetra
adequadamente no líquido cefalorraquidiano.
Durante terapia prolongada, devem ser realizados testes periódicos de função hepática e
renal. Diarreia associada a Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase
todos os agentes antibacterianos, inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade de
diarreia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon
resultando em um crescimento excessivo das cepas de C. difficile.
As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD.
Hipertoxina produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e
mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem
requerer colectomia. CDAD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam
diarreia durante o uso de antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses
após a administração de antibacterianos, portanto, é necessário cuidado na tomada do
histórico médico e acompanhamento.
Não é necessária a redução da dose em pacientes com doença renal e hepática. Entretanto,
determinações periódicas de enzimas hepáticas devem ser realizadas durante o tratamento
com clindamicina de pacientes com doença hepática grave.
Este medicamento deve ser administrado com um copo cheio de água (200mL) para se
evitar a possibilidade de irritação do esôfago.
Uso durante a Gravidez
Estudos de toxicidade reprodutiva em ratos e coelhos com clindamicina oral não revelaram
qualquer evidência de diminuição da fertilidade ou dano ao feto, exceto em doses que
causaram toxicidade materna. Estudos de reprodução em animais nem sempre reproduzem a
resposta em humanos.
A clindamicina atravessa a placenta em humanos. Após doses múltiplas, as concentrações
no líquido amniótico foram de, aproximadamente, 30% das concentrações sanguíneas
maternas.
Em estudos clínicos com mulheres grávidas, a administração sistêmica de clindamicina
durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez não tem sido associada a um aumento da
frequência de anomalias congênitas. Não existem estudos adequados e bem controlados em
mulheres grávidas durante o primeiro trimestre de gravidez. A clindamicina deve ser
utilizada na gravidez apenas se claramente necessária.
Este medicamento é classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
A clindamicina foi detectada no leite materno em concentrações de 0,7 a 3,8mcg/mL.
Devido aos potenciais efeitos adversos da clindamicina em neonatos, clindamicina não deve
ser utilizada em mulheres que estão amamentando.
Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas
O efeito da clindamicina na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi
sistematicamente avaliado.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Uso em pacientes idosos: o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a
função hepática normal e função renal normal (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).
Uso em pacientes pediátricos: quando clindamicina é administrada para pacientes
pediátricos (menores de 16 anos), é recomendado que as funções sistêmicas sejam
monitoradas (vide item 8. Posologia e Modo de Usar).
Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática: não é necessário o ajuste de dose
Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao
possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados
concomitantemente.
Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio
neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante.
Portanto, este medicamento deve ser usado com cautela em pacientes sob terapia com tais
agentes.
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: Cápsula gelatinosa de cor branca e azul. Este
medicamento não apresenta características organolépticas marcantes que permitam sua
diferenciação em relação a outras cápsulas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Este medicamento deve ser utilizado por via oral.
Este medicamento deve ser administrado com um copo cheio de água (200mL).
Cada cápsula de 300mg contém cloridrato de clindamicina equivalente a 300mg de
clindamicina base.
Uso em Adultos
A dose diária recomendada é de 600-1800mg, dividida em 2, 3 ou 4 doses iguais.
A dose máxima recomendada é de 1800mg por via oral, divididos em 2, 3 ou 4 doses
diárias.
Uso em Idosos
Estudos farmacocinéticos com clindamicina mostraram que não há diferenças importantes
entre pacientes jovens e idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade),
após administração oral ou intravenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em
pacientes idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade) (vide item 3.
Características Farmacológicas - Propriedades Farmacocinéticas).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática
Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática.
Doses em indicações específicas
Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: Consulte as recomendações
de dosagem em “Uso em adultos”. Em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o
tratamento deverá continuar pelo menos durante dez dias.
Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória
pélvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900mg de fosfato de clindamicina, por via
intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gram-
negativo apropriado, como gentamicina 2,0mg/kg, administrado por via IV, seguido de
1,5mg/kg a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser
continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.
Continua-se então o tratamento com clindamicina oral, administrando-se 450-600mg a cada
6 horas até completar 10-14 dias de tratamento total.
Tratamento de amidalite e faringite agudas causadas por estreptococo: 300mg (1
cápsula) 2 vezes ao dia, durante 10 dias.
Dose Omitida
Caso o paciente se esqueça de administrar o medicamento no horário estabelecido, ele deve
fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a
próxima dose, o paciente deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste
caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O
esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Todos os efeitos indesejados relacionados no rótulo são apresentados na MedDRA SOC.
Dentro de cada categoria de frequência, os efeitos indesejáveis são apresentados na ordem
de frequência e, depois, de importância clínica.
Tabela de Reações Adversas
Sistema de
classe de
órgãos
Comum >1/100 a
<1/10
Incomum
>1/1000 a
<1/100
Rara
>1/10000 a
<1/1000
Muito
rara
<1/10000
Freqüência
desconhecida
(não pode ser
estimada a
partir dos dados
disponíveis)
Infecções e
infestações
Colite
pseudomembranosa
Distúrbios
sanguíneos e do
sistema
linfático
Eosinofilia Agranulocitose,
leucopenia,
neutropenia,
trombocitopenia
Distúrbios do
imunológico
Reações
anafiláticas,
reações com
eosinofilia e
sintomas
sistêmicos
(DRESS).
sistema nervoso
Disgeusia
gastrointestinais
Diarreia, dor
abdominal
Náusea,
vômito
Esofagite, úlcera
no esôfago
hepatobiliares
Exame de função
hepática anormal
Icterícia
Distúrbios na
pele ou no
tecido
subcutâneo
Rash maculopapular Urticária Eritema
multiforme,
pruridos
Necrólise
epidérmica
tóxica, síndrome
de Steven-
Johnson,
dermatite
esfoliativa,
bolhosa, lesão
morbiliforme,
infecção vaginal,
pustulose
exantemática
generalizada
aguda (AGEP)
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
Hemodiálise e diálise peritoneal não são meios eficazes para a eliminação do composto do
sangue, em casos de superdose.
Em caso de superdose, empregar tratamento sintomático e de suporte.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.