Bula do Cloridrato de Doxorrubicina produzido pelo laboratorio Glenmark Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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CLORIDRATO DE DOXORRUBICINA
Glenmark Farmacêutica Ltda.
Pó liofilizado para solução injetável
10 mg e 50 mg
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cloridrato de doxorrubicina
MEDICAMENTO GENÉRICO, LEI Nº 9.787, DE 1999.
LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome genérico: cloridrato de doxorrubicina.
APRESENTAÇÕES
Pó liófilo injetável 10 mg em embalagem com 1 frasco-ampola.
Pó liófilo injetável 50 mg em embalagem com 1 frasco-ampola.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAVESICAL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de cloridrato de doxorrubicina 10 mg contém:
cloridrato de doxorrubicina ..................................................................................................................10 mg
excipiente*.............................................................................................................................................50 mg
*lactose
Cada frasco-ampola de cloridrato de doxorrubicina 50 mg contém:
cloridrato de doxorrubicina ..................................................................................................................50 mg
excipiente*...........................................................................................................................................250 mg
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Cloridrato de doxorrubicina pó liofilizado injetável tem sido usado para produzir regressão em várias
neoplasias (tumores malignos - cânceres), tais como carcinoma da mama, pulmão, bexiga, tireoide e
ovário; sarcomas ósseos e de tecidos moles; linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin; neuroblastoma; tumor
de Wilms; leucemia linfoblástica aguda e leucemia mieloblástica aguda.
Cloridrato de doxorrubicina também tem sido utilizado no tratamento dos tumores superficiais da bexiga
por administração intravesical (aplicação dentro da bexiga) após ressecção do tumor através da uretra.
Outros tumores sólidos têm respondido também, mas o estudo destes até o presente momento é muito
limitado para justificar indicações específicas.
Cloridrato de doxorrubicina de rápida dissolução é um antibiótico usado como quimioterápico
(medicamento usado no tratamento de neoplasias) com ação nas células tumorais, diminuindo sua
multiplicação e interferindo nas suas funções.
Cloridrato de doxorrubicina é contraindicada a pacientes com hipersensibilidade (alergia) à
doxorrubicina, outras antraciclinas, antracenedionas (antineoplásicos) ou a qualquer componente da
fórmula.
Também é contraindicada nos seguintes casos:
Uso Intravenoso (dentro de uma veia):
- mielossupressão persistente (diminuição da função da medula óssea);
- insuficiência hepática grave (prejuízo grave da função do fígado);
- insuficiência cardíaca grave (incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada de sangue);
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- infarto do miocárdio recente (morte das células do músculo cardíaco devido à diminuição da quantidade
de sangue/oxigênio);
- arritmias graves (alteração no ritmo dos batimentos do coração);
- tratamento prévio com doses máximas cumulativas de antineoplásicos como doxorrubicina,
daunorrubicina, epirrubicina, idarrubicina e/ou outras antraciclinas ou antracenedionas.
Uso Intravesical (diretamente dentro da bexiga):
- infecções do trato urinário (infecção de urina);
- inflamação da bexiga;
- hematúria (sangue na urina);
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Gerais
O tratamento com cloridrato de doxorrubicina deve ser realizado somente sob supervisão de profissionais
médicos com experiência no uso de quimioterápicos.
Antes do tratamento com cloridrato de doxorrubicina, você deve se recuperar das toxicidades de outras
terapias com citotóxicos (medicamentos tóxicos para as células), tais como estomatite (lesões semelhantes
a aftas na boca), alterações da contagem das células sanguíneas e infecções generalizadas.
Função Cardíaca
A cardiotoxicidade (toxicidade para o coração) é um risco do tratamento com antraciclinas (classe de
medicamentos do cloridrato de doxorrubicina) que pode se manifestar por eventos iniciais (isto é, agudos)
ou tardios (isto é, retardados).
- Eventos iniciais (agudos): toxicidade inicial do cloridrato de doxorrubicina no coração é um aumento na
frequência dos batimentos do coração e/ou anormalidades no exame de eletrocardiografia para avaliar a
função cardíaca. O médico que acompanha o seu tratamento avaliará qualquer suspeita de
desenvolvimento de toxicidade tardia no coração. Portanto, informe seu médico sobre qualquer sintoma
que apresente durante o tratamento.
- Eventos tardios (retardados): toxicidade tardia no coração geralmente pode ocorrer dentro de 2 a 3
meses após o término do tratamento, mas a ocorrência de eventos tardios vários meses ou anos após o
término do tratamento também já foi relatada. Pode ocorrer doença do músculo do coração tardiamente,
havendo diminuição da quantidade de sangue bombeado para o organismo e/ou por sinais e sintomas de
insuficiência cardíaca congestiva (ICC, incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada de
sangue), tais como falta de ar, inchaço pulmonar, inchaço de membros inferiores, aumento do tamanho do
coração, aumento de volume do fígado, diminuição do volume de urina, acúmulo de líquido dentro da
cavidade abdominal, acúmulo de líquido entre as membranas que envolvem os pulmões e batimentos
cardíacos muito acelerados. Efeitos subagudos como inflamação da membrana que envolve o coração e
inflamação do músculo cardíaco também foram relatados. ICC com risco de morte é a forma mais grave
de doença do músculo do coração induzida por antraciclina (classe de medicamentos do cloridrato de
doxorrubicina). Você deve perguntar ao seu médico como evitar esses sintomas e quais as medidas que
você deve tomar no caso deles aparecerem.
Com a finalidade de diminuir o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca grave, a sua função cardíaca
deve ser avaliada antes e durante o tratamento com cloridrato de doxorrubicina. Converse com seu
médico.
Fatores de risco para toxicidade cardíaca incluem doença cardiovascular (doença do coração) ativa ou
não, radioterapia prévia ou concomitante em região mediastínica/pericárdica (região média do tórax/em
volta do coração), terapia prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas e uso concomitante de
outros medicamentos com capacidade de reduzir a contração cardíaca ou medicamentos tóxicos ao
coração (por ex. Herceptin®). Por este motivo, é muito importante informar ao seu médico todos os
medicamentos que utiliza ou utilizou recentemente, assim, o monitoramento da sua função cardíaca será
mais adequado.
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Crianças e adolescentes possuem maior risco de desenvolver toxicidade tardia no coração após a
administração de cloridrato de doxorrubicina. Mulheres têm maior risco do que os homens. Se você
estiver em um destes grupos de risco, você deve perguntar ao seu médico como proceder neste caso.
Toxicidade Hematológica
Cloridrato de doxorrubicina pode produzir mielossupressão (diminuição da função da medula óssea) por
este motivo, seu médico sempre solicitará exames de sangue antes e durante o tratamento com cloridrato
de doxorrubicina a fim de detectar qualquer alteração de suas células sanguíneas.
Leucemia Secundária
Leucemia (tumor originário da medula óssea) secundária foi relatada em pacientes tratados com
antraciclinas, incluindo cloridrato de doxorrubicina. A leucemia secundária é mais comum quando tais
fármacos são administrados em combinação com a radioterapia, em doses elevadas, em combinação com
outros agentes citotóxicos (principalmente em altas doses ou associado a radioterapia) ou quando as doses
de antraciclinas são aumentadas. Essas leucemias podem aparecer de 1 a 3 anos do final do período de
tratamento.
Gastrintestinal
No início do tratamento com cloridrato de doxorrubicina, você pode apresentar inflamação das mucosas
e/ou inflamação da mucosa da boca que, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras de mucosa.
Caso você não se recupere até a terceira semana de terapia, consulte seu médico.
Função Hepática
Cloridrato de doxorrubicina não é indicada se você tem insuficiência hepática grave (falha no
funcionamento normal do fígado).
Efeitos no Local de Infusão
Fechamento do vaso sanguíneo pode resultar da infusão do fármaco num vaso de pequeno calibre ou de
infusões repetidas na mesma veia. Seguindo-se os procedimentos de administração recomendados, é
possível minimizar o risco de flebite (inflamação da veia) ou tromboflebite (inflamação da veia com
formação de coágulos) no local de infusão.
Extravasamento
O extravasamento de cloridrato de doxorrubicina durante a administração intravenosa pode produzir dor
local, lesões teciduais graves (formação de bolhas, celulite grave - inflamação das camadas de gordura
abaixo da pele) e necrose. Caso ocorram sinais ou sintomas de extravasamento durante a administração
intravenosa de cloridrato de doxorrubicina, a infusão do fármaco deve ser imediatamente interrompida.
Síndrome de Lise Tumoral
O cloridrato de doxorrubicina pode induzir aumento do ácido úrico no sangue (hiperuricemia) que
acontece durante a rápida destruição das células neoplásicas induzida pelo fármaco (síndrome de lise
tumoral). Níveis séricos de ácido úrico, potássio, cálcio, fosfato e creatinina devem ser avaliados após o
tratamento inicial. Hidratação, alcalinização urinária e profilaxia com alopurinol para previnir a
hiperuricemia podem minimizar as complicações potenciais da síndrome de lise tumoral.
Efeito Imunossupressor / Aumento da Susceptibilidade a Infecções
A administração de determinadas vacinas vivas (produzidas a partir de microorganismos vivos) ou vivas-
atenuadas (produzidas a partir de compostos mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos
(pacientes com sistema de defesa debilitado) por agentes quimioterápicos incluindo o cloridrato de
doxorrubicina, pode resultar em infecções sérias ou fatais. A vacinação em pacientes em uso de cloridrato
de doxorrubicina deve ser orientada pelo médico que esta acompanhando o tratamento com cloridrato de
doxorrubicina. Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto, a resposta a estas vacinas
pode ser diminuída.
Outros
O cloridrato de doxorrubicina pode potencializar a toxicidade de outras terapias antitumorais.
Observou-se exacerbação da cistite hemorrágica (inflamação da bexiga urinária com sangramento)
induzida pela ciclofosfamida e aumento da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) da 6-mercaptopurina.
Também foi relatada toxicidade do miocárdio (músculo cardíaco), mucosas, pele e fígado, induzida pela
irradiação.
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Assim como ocorre com outros agentes citotóxicos, tromboflebite (inflamação e formação de coágulos
nas veias) e fenômenos tromboembólicos (formação de coágulos dentro de vasos sanguíneos), incluindo
embolia pulmonar (presença de um coágulo no pulmão, fatal em alguns casos), foram coincidentemente
relatados com o uso de cloridrato de doxorrubicina.
Sua urina pode apresentar coloração avermelhada até 1-2 dias após a administração de cloridrato de
doxorrubicina.
O tratamento com cloridrato de doxorrubicina pode induzir hiperuricemia (aumento da concentração de
ácido úrico no sangue). Você deve perguntar ao seu médico como evitar esse sintoma e o que fazer se este
sintoma aparecer.
Advertências e Precauções Adicionais para Outras Vias de Administração
Via Intravesical (diretamente dentro da bexiga): a administração de cloridrato de doxorrubicina por via
intravesical pode produzir sintomas de constrição da bexiga e cistite química, que é a irritação da parede
da bexiga pelo medicamento. Esta pode se manifestar por diversos sintomas urinários, como dor para
urinar, sangramento na urina, dor na bexiga, entre outros.
Uso em Crianças
As crianças apresentam risco aumentado de desenvolverem toxicidade tardia no coração. Recomenda-se
acompanhamento com avaliação periódica das funções cardíacas para monitoração dessa possibilidade. O
cloridrato de doxorrubicina, como componente de regimes quimioterápicos intensivos a pacientes
pediátricos, pode contribuir com o distúrbio de crescimento pré-puberal (estirão de crescimento pré-
adolescência). Pode também contribuir com prejuízo das gônadas (testículos e ovários), o que é
geralmente temporário.
Prejuízo na Fertilidade
Em mulheres, ao cloridrato de doxorrubicina pode causar infertilidade durante o período de administração
do fármaco. O cloridrato de doxorrubicina pode causar amenorreia (ausência de menstruação). A
ovulação e a menstruação parecem retornar após o término da terapia, embora possa ocorrer menopausa
prematura (cessação dos ciclos menstruais antes da idade habitual).
Em homens, o cloridrato de doxorrubicina pode causar mutações nos espermatozoides. A oligospermia
(diminuição do número de espermatozoides no sêmen) ou azoospermia (ausência de espermatozoides
vivos no sêmen) pode ser permanente; embora haja relatos de normalização da contagem de
espermatozoides em alguns casos. Isso pode ocorrer após vários anos do término da terapia. Homens
submetidos ao tratamento com cloridrato de doxorrubicina devem utilizar métodos contraceptivos
eficazes durante o tratamento.
Uso durante a Gravidez
Caso você apresente potencial para engravidar, aconselha-se a utilização de um método contraceptivo
adequado para não engravidar enquanto estiver sob tratamento com cloridrato de doxorrubicina. Caso o
medicamento seja utilizado durante a gravidez, ou se você engravidar enquanto estiver utilizando este
medicamento, informe imediatamente o seu médico.
Uso durante a Lactação (amamentação)
O cloridrato de doxorrubicina é excretado no leite materno. Portanto, não utilize cloridrato de
doxorrubicina durante a amamentação.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito do cloridrato de doxorrubicina na habilidade de dirigir e operar máquinas não foi avaliado.
Interações Medicamentosas
Interações clinicamente significativas têm sido relatadas com inibidores da CYP3A4, CYP2D6, e / ou P-
gp (por exemplo, verapamil), resultando em aumento da concentração e efeito clínico da doxorrubicina.
Indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, Erva de São João) e indutores P-gp podem
diminuir a concentração de doxorrubicina.
Relatos na literatura sugerem que a adição de ciclosporina à doxorrubicina resulta em mais profunda e
prolongada toxicidade hematológica do que a observada com doxorrubicina sozinha. Coma e convulsões
também têm sido descritas com a administração concomitante de ciclosporina e doxorrubicina.
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O cloridrato de doxorrubicina pode ser associado a outros fármacos citotóxicos. Ao utilizá-lo como parte
de esquemas combinado com outros quimioterápicos é provável que ocorra toxicidade aditiva, ou seja,
aumento da toxicidade. Isso pode acontecer principalmente em relação à medula óssea e aos efeitos
gastrintestinais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Cloridrato de doxorrubicina deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido
da luz e umidade.
O cloridrato de doxorrubicina reconstituído em cloreto de sódio estéril a 0,9% é estável física e
quimicamente durante 7 dias, se mantido sob temperaturas abaixo de 25°C, protegido da luz; e durante 15
dias em geladeira (entre 2°C - 8°C), também, protegido da luz. De acordo com as Boas Práticas
Farmacêuticas, é recomendado que a solução reconstituída seja armazenada entre 2 e 8 °C, protegida da
luz, e seja utilizada em até 24 horas após a reconstituição.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Cloridrato de doxorrubicina é apresentado sob a forma de pó ou grumos suaves, ou pastilhas
avermelhadas, livre de toda evidência de contaminação, de aspecto homogêneo e sem partículas estranhas
ou pontos negros.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Administração
O cloridrato de doxorrubicina é normalmente administrado por via intravenosa (pela veia). A via
intravesical (aplicação diretamente dentro da bexiga) pode ser utilizada conforme indicado. A
administração intravesical mostrou-se benéfica no tratamento de câncer superficial de bexiga, bem como
na profilaxia (prevenção) de recidiva de tumor após ressecção (retirado do tumor) transuretral (por via
uretral).
O cloridrato de doxorrubicina não é ativo por via oral e não deve ser administrado por via intramuscular
ou intratecal (diretamente no espaço onde corre o líquido espinhal). O cloridrato de doxorrubicina deve
ser dissolvido em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou em água para injetáveis.
Caso ocorram sinais ou sintomas de extravasamento (infusão da substância fora do vaso sanguíneo), a
injeção ou infusão deve ser imediatamente interrompida e a pele deve ser lavada com grande quantidade
de água morna e sabão. Em caso de suspeita de extravasamento, a aplicação intermitente de gelo no local
por 15 minutos, 4 vezes ao dia pode ser útil.
Pais ou responsáveis por crianças em tratamento com cloridrato de doxorrubicina devem evitar o contato
com a urina ou outro fluido corporal, utilizando luvas, por pelo menos 5 dias após cada tratamento.
Posologia
O cloridrato de doxorrubicina é um medicamento de uso restrito a hospitais. O esquema posológico e o
plano de tratamento deverão ser determinados exclusivamente pelo seu médico, de acordo com o tipo de
neoplasia e a resposta ao tratamento. As instruções para administração, reconstituição e diluição estão
disponibilizadas na parte destinada aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um
profissional de saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação.
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Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Como esse é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo
médico que acompanha o caso. Se você faltar a uma sessão programada de quimioterapia com esse
medicamento, você deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento. O
esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Reações adversas relatadas associadas à terapia com cloridrato de doxorrubicina estão listadas abaixo por
grupo sistêmico (MedDRA) e por frequência. As frequências são definidas como: Muito comuns (ocorre
em 10% ou mais dos pacientes que utilizam este medicamento), Comuns (ocorre entre 1% e menos que
10% dos pacientes que utilizam este medicamento), Incomuns (ocorre entre 0,1% e menos que 1% dos
pacientes que utilizam este medicamento), Raras (ocorre entre 0,01% e menos que 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento), Muito raras (ocorre em menos que 0.01% dos pacientes que utilizam este
medicamento) e Desconhecidas (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).
Infecções e infestações:
- Muito comuns: infecção (doença causada por microrganismo: bactéria, vírus ou parasita)
- Comuns: sepse (infecção generalizada).
Neoplasmas benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos):
- Desconhecidas: leucemia linfocítica aguda (tipo de leucemia), leucemia mieloide aguda (tipo de
leucemia).
Transtornos do sangue e do sistema linfático:
- Muito comuns: leucopenia (redução de leucócitos no sangue), neutropenia (diminuição do número de
neutrófilos no sangue), anemia (diminuição dos níveis de hemoglobina no sangue), trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas no sangue).
Transtornos do Sistema Imunológico:
- Desconhecidas: reação anafilática (tipo de reação alérgica grave).
Transtornos metabólicos e nutricionais:
- Muito comuns: diminuição do apetite.
- Desconhecidas: desidratação (perda excessiva de água e sais minerais do organismo), hiperuricemia
(aumento da concentração do ácido úrico no sangue).
Transtornos oculares:
- Comuns: conjuntivite (inflamação ou infecção da membrana que cobre o olho)
- Desconhecidas: ceratite (inflamação da córnea), aumento da lacrimação.
Transtornos cardíacos:
- Comuns: insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de bombear a quantidade adequada
de sangue), taquicardia sinusal.
- Desconhecidas: bloqueio atrioventricular, taquiarritmias, bloqueio de ramo (tipos de alteração no ritmo
cardíaco).
Transtornos vasculares:
- Incomuns: embolia (obstrução de vaso sanguíneo por coágulo).
- Desconhecidas: choque (choque hemorrágico: queda acentuada da pressão arterial decorrente de colapso
do sistema circulatório), hemorragias (perda excessiva de sangue), tromboflebite (inflamação da veia com
formação de coágulos), flebite (inflamação, irritação da veia), “ondas de calor”.
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Transtornos gastrintestinais:
- Muito comuns: inflamação da mucosa/estomatite, diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes
eliminadas diariamente), vômito, náusea (enjoo).
- Comuns: esofagite (inflamação do esôfago - tubo que conecta a boca com o estômago), dor abdominal.
- Desconhecidas: hemorragia gastrintestinal (compreende boca, esôfago, estômago e intestino delgado),
gastrite erosiva (feridas no estômago), colite (inflamação/irritação do intestino grosso), descoloração da
mucosa (hiperpigmentação (escurecimento) ou hipopigmentação (perda da cor)).
Transtornos da pele e tecido subcutâneo:
- Muito comuns: síndrome eritrodisestesia palmo-plantar (vermelhidão das mãos e pés com alteração da
sensibilidade), alopecia (queda de cabelos).
- Comuns: urticária (alergia na pele), rash (aparecimento de manchas vermelhas no corpo),
hiperpigmentação (escurecimento) da pele, hiperpigmentação da unha.
- Desconhecidas: reação de fotossensibilidade (lesões na pele causadas pela exposição à luz), reativação
de fenômenos epidérmicos anteriores, prurido (coceira), transtornos da pele.
Transtornos renais e urinários:
- Desconhecidas: cromatúria (coloração avermelhada da urina) por 1 a 2 dias após a administração do
fármaco.
Transtornos do sistema reprodutivo e mamas:
- Desconhecidas: amenorreia (ausência de períodos menstruais), azoospermia (ausência de
espermatozoides no esperma), oligospermia (diminuição do número de espermatozoides no ejaculado).
Transtornos gerais e condições anormais no local de administração:
- Muito comuns: pirexia (febre), astenia (fraqueza), calafrios.
- Comuns: reação no local da infusão.
- Desconhecidas: mal-estar generalizado.
Investigações:
- Muito comuns: Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que é bombeado do coração para
o corpo), eletrocardiograma anormal (exame que registra o ritmo do coração), transaminases anormais
(enzimas do fígado), aumento de peso (Relatado em pacientes com câncer de mama em estado inicial
recebendo terapia adjuvante contendo doxorrubicina (ensaio NSABP B-15)).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.