Bula do Cloridrato de Granisetrona para o Profissional

Bula do Cloridrato de Granisetrona produzido pelo laboratorio Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Granisetrona
Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE GRANISETRONA PARA O PROFISSIONAL

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cloridrato de granisetrona

Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda.

Solução injetável

1mg/mL

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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome genérico: cloridrato de granisetrona

APRESENTAÇÃO

cloridrato de granisetrona 1mg/mL: Caixa com 50 ampolas de vidro transparente com 3mL.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: EXCLUSIVAMENTE POR VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada ampola com 3mL contém 3,36mg de cloridrato de granisetrona equivalente a 3mg de granisetrona base.

Excipientes: Cloreto de sódio, ácido cítrico monoidratado e água para injetáveis.

Obs.: Pode ser utilizado hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico durante a fabricação para ajustar o pH.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Cloridrato de granisetrona é indicado para a prevenção e tratamento das náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática

e para a prevenção e tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia

Foi demonstrado que cloridrato de granisetrona administrado por via intravenosa é eficaz na prevenção e no tratamento de

náuseas e os vômitos associados com quimioterapia oncológica em adultos e crianças de 2 a 16 anos de idade.1,2,3,4

Náuseas e vômitos pós-operatórios

Foi demonstrado que cloridrato de granisetrona administrado por via intravenosa é eficaz para a prevenção e tratamento de

náuseas e vômitos pós-operatórios em adultos. A eficácia em crianças não foi estabelecida em estudos clínicos

controlados.5

Referências bibliográficas

1. Clinical study report: A comparator study of the use of granisetron, a selective 5-HT3 antagonist, versus standard

antiemetics in the treatment of cytotoxic induced emesis. Study number 43694A/004/MC. November 1991.

2. Clinical study report: A double-blind, dose ranging study for the prophylactic use of granisetron in controlling nausea

and vomiting associated with moderately emetogenic cytotoxic therapy in patients with malignant disease. Report number:

MY-0021/BRL-43694A/1. June 1992.

3. Clinical study report: A clinical study to evaluate the safety, tolerance, antiemetic efficacy, and pharmacokinetic

profile of BRL 43694 in paediatric patients receiving chemotherapy for malignant disease. April 1990.

4. Clinical study report. A clinical study to evaluate the antiemetic efficacy and pharmacokinetic profiles as well as the

safety and tolerability of a single intravenous dose of 40mcg/kg BRL 43694 in paediatric patients receiving chemotherapy

for malignant disease. Study number: 43694/208 (HP/88/63). April 1993.

5. Clinical study report. Clinical evaluation of granisetron hydrochloride (BRL43694) injection for the prevention of

postoperative nausea and vomiting in patients undergoing surgery under general anesthesia. May 2001.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Características químicas

Cloridrato de granisetrona possui fórmula molecular C18H24N4O9HCl e peso molecular 348,9.

Farmacodinâmica

Os receptores do tipo 5-hidroxitriptamina (5-HT3) da serotonina estão localizados perifericamente nas terminações

nervosas vagais e centralmente no quimiorreceptor da zona de desencadeamento da área postrema. Durante o vômito

induzido pela quimioterapia, as células mucosas enterocromafins liberam serotonina, que estimula os receptores 5-HT3.

Isto evoca uma descarga vagal aferente, induzindo o vômito.

Cloridrato de granisetrona se constitui em um potente antiemético e antagonista altamente seletivo dos receptores de 5-

HT3. Estudos com substâncias marcadas radioativamente demonstraram que cloridrato de granisetrona possui uma

afinidade insignificante com outros tipos de receptores, incluindo sítios de ligação de 5-HT e dopamina D2.

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Farmacocinética

- Distribuição

Cloridrato de granisetrona é extensivamente distribuído, com um volume médio de distribuição de aproximadamente

3L/kg; a ligação a proteínas plasmáticas é de aproximadamente 65%.

- Metabolismo

A via de biotransformação envolve a N-demetilação e oxidação do anel aromático, seguidas por conjugação. Estudos in

vitro em microssomos hepáticos mostraram que a principal via de metabolismo da granisetrona é inibida pelo cetoconazol,

sugerindo que o metabolismo é mediado pelo subgrupo do citocromo P-450 3A.

- Eliminação

A depuração é predominantemente por metabolismo hepático. A excreção urinária de cloridrato de granisetrona inalterado

corresponde em média a 12% da dose, enquanto a excreção de quantidades de metabólitos corresponde a cerca de 47% da

dose. O restante é eliminado pelas fezes como metabólitos. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 9 horas, com

uma ampla variação interindividual.

A farmacocinética de cloridrato de granisetrona intravenoso não demonstrou desvios marcantes da farmacocinética linear

em doses terapêuticas de até 4 vezes a dose intravenosa recomendada.

A concentração plasmática de cloridrato de granisetrona não está claramente correlacionada com a eficácia antiemética. O

benefício clínico pode ser conseguido mesmo quando cloridrato de granisetrona não é detectável no plasma.

Farmacocinética em populações especiais

- Pacientes pediátricos

Em crianças, após doses intravenosas únicas, a farmacocinética é similar a de adultos, quando os parâmetros apropriados

(volume de distribuição, depuração plasmática total) são normalizados pelo peso corporal.

- Idosos

Em pacientes idosos, após doses intravenosas únicas, os parâmetros farmacocinéticos ficaram dentro da faixa encontrada

em pacientes não-idosos.

- Insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal grave, os dados indicam que os parâmetros farmacocinéticos após uma dose

intravenosa única são geralmente similares àqueles em pacientes normais.

- Insuficiência hepática

Em pacientes com insuficiência hepática por envolvimento neoplásico do fígado, a depuração plasmática total de uma dose

intravenosa foi de aproximadamente a metade, em comparação a pacientes sem envolvimento hepático. A despeito destas

alterações, nenhum ajuste da dose é necessário.

Segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos não revelaram nenhum risco especial para humanos, com base em estudos convencionais de segurança

farmacológica, toxicidade de dose repetida, toxicidade reprodutiva e genotoxicidade. Estudos de carcinogenicidade não

relevaram nenhum risco especial para humanos, quando utilizado na dose recomendada. No entanto, quando administrado

em doses mais elevadas e durante longos períodos, o risco de carcinogenicidade não pode ser descartado.

Carcinogenicidade

Em estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados por via oral durante toda a vida (2 anos), não foram

observados efeitos adversos com doses 25 vezes maiores do que as doses terapêuticas. Em doses mais elevadas, cloridrato

de granisetrona induziu a proliferação celular no fígado de ratos e tumores hepatocelulares em ratos e camundongos.

Mutagenicidade

Cloridrato de granisetrona não se mostrou mutagênico em testes in vivo e in vitro em sistemas de mamíferos e não

mamíferos, e não houve evidência de síntese de DNA não planejada, indicando que cloridrato de granisetrona não é

genotóxico.

Comprometimento da fertilidade

Em ratos, cloridrato de granisetrona não apresentou efeitos prejudicais sobre o desempenho reprodutivo, fertilidade ou

desenvolvimento pré e pós-natal.

Teratogenicidade

Não foram observados efeitos teratogênicos em ratos ou coelhos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Cloridrato de granisetrona é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade a granisetrona ou a qualquer um

de seus excipientes.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Uma vez que cloridrato de granisetrona pode reduzir a motilidade intestinal, os pacientes que apresentam evidências de

obstrução intestinal subaguda devem ser cuidadosamente monitorizados após sua administração.

Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de alterações eletrocardiográficas, incluindo prolongamento do

intervalo QT, foram observados com cloridrato de granisetrona. Estas alterações eletrocardiográficas com cloridrato de

granisetrona foram leves, em geral sem relevância clínica e especificamente sem evidência de pró-arritmia. No entanto, em

pacientes com arritmias preexistentes ou distúrbios da condução cardíaca, isto pode levar a consequências clínicas.

Portanto, deve-se tomar cuidado em pacientes com comorbidades cardíacas, sob quimioterapia cardiotóxica e/ou

anormalidades eletrolíticas concomitantes.

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Foi relatada sensibilidade cruzada entre antagonistas do 5-HT3.

Assim como em outros antagonistas do 5-HT3, casos de síndrome da serotonina (incluindo condição mental alterada,

disfunção autonômica e anormalidades neuromusculares) foram relatados após o uso concomitante de cloridrato de

granisetrona e outros medicamentos serotoninérgicos. Se o tratamento concomitante com granisetrona e outros

medicamentos serotoninérgicos for clinicamente justificado, é aconselhável observação apropriada deste paciente.

Cloridrato de granisetrona deve ser prescrito apenas nas doses e indicações recomendadas. Em estudos pré-clínicos, doses

mais elevadas de cloridrato de granisetrona induziram a proliferação celular no fígado de ratos e tumores hepatocelulares

em ratos e camundongos (ver item “CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Segurança pré-clínica”).

Crianças

Cloridrato de granisetrona injetável é utilizado no tratamento e prevenção das náuseas e vômitos induzidos por

quimioterapia, com doses adequadas ao peso corporal (ver item “POSOLOGIA E MODO DE USAR”). Não existe

experiência no uso de cloridrato de granisetrona injetável na prevenção e tratamento de náusea e vômito pós-operatórios

em crianças. Consequentemente, cloridrato de granisetrona não é recomendado para o tratamento de náusea e vômito pós-

operatórios nesta faixa etária.

Uso durante a gravidez e lactação

Embora estudos em animais não tenham demonstrado qualquer efeito teratogênico, não há estudos clínicos com cloridrato

de granisetrona na gravidez humana. Não há dados sobre a excreção de cloridrato de granisetrona pelo leite materno.

Portanto, cloridrato de granisetrona não deve ser administrado a mulheres que estejam grávidas ou amamentando, salvo

nos casos em que o benefício terapêutico esperado para a paciente supere a possibilidade de risco para o feto ou lactente.

Categoria de risco durante a gravidez: B.

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

Idosos

Nenhuma recomendação especial se aplica à pacientes idosos no uso de cloridrato de granisetrona.

Pacientes com insuficiência renal ou hepática

Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática, nas diversas indicações

de cloridrato de granisetrona.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Em indivíduos sadios, não foram observados efeitos relevantes no eletroencefalograma de repouso ou no desempenho em

testes psicométricos após a administração de cloridrato de granisetrona em todas as doses testadas (até 200µg/kg).

Não há dados sobre o efeito de cloridrato de granisetrona sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Cloridrato de granisetrona não induziu ou inibiu o sistema de enzimas metabolizadoras de medicamentos pelo citocromo

P450 em estudos com roedores, nem inibiu a atividade de nenhum dos subgrupos do P450 bem caracterizados e estudados

in vitro. Em seres humanos, a indução de enzimas hepáticas com fenobarbital resultou em um aumento de

aproximadamente um quarto da depuração plasmática total de cloridrato de granisetrona intravenoso. Em estudos in vitro

em microssomos humanos, o cetoconazol inibiu a oxidação do anel oxidativo de cloridrato de granisetrona. Entretanto,

considerando a ausência de uma relação farmacocinética/farmacodinâmica com a granisetrona, acredita-se que estas

alterações não apresentam consequências clínicas.

Cloridrato de granisetrona tem sido administrado com segurança a pacientes fazendo uso de benzodiazepínicos,

neurolépticos ou antiulcerosos, comumente prescritos com tratamentos antieméticos. Além disso, cloridrato de

granisetrona não tem demonstrado qualquer interação medicamentosa aparente com quimioterapias emetogênicas.

Nenhum estudo específico sobre interação foi conduzido com pacientes anestesiados, mas cloridrato de granisetrona foi

administrado com segurança com anestésicos e analgésicos comumente usados. Além disso, a atividade do citocromo

P450, subfamília 3A4 (envolvido no metabolismo de alguns dos principais agentes analgésicos narcóticos) não é

modificada por cloridrato de granisetrona.

Em pacientes tratados concomitantemente com medicamentos conhecidos em prolongar o intervalo QT e/ou

arritmogênicos, isso poderá acarretar consequências clínicas.

Se o tratamento concomitante com granisetrona e outros medicamentos serotoninérgicos for clinicamente justificado, é

aconselhável observação apropriada deste paciente.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cloridrato de granisetrona deve ser mantido em sua embalagem original, protegido da luz e umidade, devendo ser

conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C). O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da

data de fabricação (vide ampola e/ou rótulo externo).

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”

“Após preparo, as soluções são estáveis por 24 horas em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) quando

mantidas sob iluminação ambiente normal, protegido da incidência direta da luz.”

Cloridrato de granisetrona, sob a forma de solução injetável, destina-se a administração em dose única. As soluções não

utilizadas deverão ser descartadas.

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Atenção: Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar

alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.

Cloridrato de granisetrona apresenta-se na forma de solução injetável estéril, límpida e incolor.

No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de

Infecção em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs

(Equipamentos de Proteção Individual) e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões

das linhas de infusão.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Preparação de soluções de infusão

- Crianças

A dose apropriada de cloridrato de granisetrona é diluída em solução para infusão (da mesma forma que para adultos) em

um volume total de 10 a 30mL.

- Adultos

A dose apropriada de cloridrato de granisetrona é diluída em um volume total de 20 a 50mL em quaisquer das seguintes

soluções: cloreto de sódio 0,9%; cloreto de sódio 0,18% + glicose 4%; glicose 5%; solução de Hartmann; lactato de sódio

ou manitol. Nenhum outro diluente deve ser usado.

IMPORTANTE

A solução para infusão intravenosa de cloridrato de granisetrona já preparada não deve ser misturada com outros

medicamentos ou soluções.

Cloridrato de granisetrona somente deve ser administrado por infusão intravenosa e diluído nas soluções de infusão acima

mencionadas.

A mistura de cloridrato de granisetrona com fosfato sódico de dexametasona é compatível nas concentrações de 10 a

60µg/mL de granisetrona e 80 a 480µg/mL de fosfato de dexametasona tanto em solução de cloreto de sódio a 0,9% ou

glicose a 5% para infusão intravenosa.

Em caso de esquecimento de administração da dose prescrita no horário determinado, fica a critério médico a

administração fora do esquema previsto.

POSOLOGIA

1.Indicação: Náuseas e vômitos induzidos por terapia citostática

Crianças

- Prevenção e tratamento: Antes do início da terapia citostática, uma dose única de 10 a 40mcg/kg de peso corporal (até

3mg) deve ser administrada como infusão intravenosa, diluída em 10 a 30mL de solução para infusão e administrada em

pelo menos 5 minutos. Uma dose adicional de 10 a 40mcg/kg de peso corporal (até 3mg) pode ser administrada em um

período de 24 horas. Esta dose adicional deve ser administrada com pelo menos 10 minutos de intervalo da infusão inicial.

Adultos

- Prevenção: Antes de iniciar a quimioterapia citotóxica, uma dose de 1 a 3mg (10 a 40mcg/kg de peso) de cloridrato de

granisetrona, deve ser administrada lentamente por via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30

segundos), ou diluída em 20 - 50mL de solução para infusão e administrada via intravenosa em pelo menos 5 minutos.

- Tratamento: A mesma dose de cloridrato de granisetrona usada para a prevenção deve ser usada para o tratamento.

Infusões adicionais podem ser administradas com pelo menos 10 minutos de intervalo. A dose máxima de cloridrato de

granisetrona a ser administrada em um período de 24 horas não deve exceder 9mg.

Idosos

Nenhuma recomendação especial se aplica à pacientes idosos.

Pacientes com insuficiência renal ou hepática

Nenhuma recomendação especial se aplica àqueles pacientes com insuficiência renal ou hepática.

2.Indicação: Náuseas e vômitos pós-operatórios

Não existe experiência no uso de cloridrato de granisetrona na prevenção e tratamento de náusea e vômito pós-operatórios

em crianças.

Consequentemente, cloridrato de granisetrona não é recomendado para o tratamento de náusea e vômito pós-operatórios

nesta faixa etária.

- Prevenção: Antes da indução anestésica, uma dose de 1mg (10mcg/kg) de cloridrato de granisetrona deve ser

administrada lentamente via intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos).

- Tratamento: Uma dose de 1mg (10mcg/kg) de cloridrato de granisetrona deve ser administrada lentamente via

intravenosa (a duração da aplicação não deve ser inferior a 30 segundos). A dose máxima para pacientes sob anestesia

cirúrgica é de 3mg de cloridrato de granisetrona ao dia.

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9. REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança

As reações adversas mais frequentemente reportadas para cloridrato de granisetrona são cefaleia e constipação que podem

ser passageiras.

A seguinte tabela de reações adversas é proveniente de estudos clínicos e dados de pós-comercialização associados à

cloridrato de granisetrona. As frequências foram definidas como: muito comum ≥ 1/10, comum ≥ 1/100 e < 1/10,

incomum ≥ 1/1.000 e < 1/100, raro ≥ 1/10.000 e < 1/1.000 e muito raro < 1/10.000.

Tabela 1 – Lista de reações adversas

Distúrbios do sistema imune

Incomum Reações de hipersensibilidade, ex. anafilaxia, urticária.

Distúrbios do sistema nervoso

Muito comum Cefaleia.

Incomum Síndrome de serotonina.

Distúrbios cardíacos

Incomum Prolongamento do intervalo QT.

Distúrbios gastrintestinais

Muito comum Constipação.

Distúrbios hepatobiliares

Comum Aumento de transaminases hepáticas*.

Distúrbio de pele e tecido subcutâneo

Incomum Rash.

*Ocorreu em frequência similar nos pacientes que receberam a terapia comparativa.

Nos estudos pré-clínicos e clínicos realizados, cloridrato de granisetrona foi geralmente bem tolerado.

Como ocorre com outros fármacos da mesma classe, cefaleia e constipação intestinal foram observadas. Casos de reações

de hipersensibilidade, incluindo rash cutâneo e anafilaxia, também foram relatados. Elevações dos níveis de transaminases

hepáticas foram observadas e em frequência similar em pacientes sob terapia comparativa.

Nos estudos pré-clínicos e clínicos não houve qualquer relato de ocorrência de trombocitopenia. Nas informações de

segurança pós-comercialização com uso do produto por mais de 4 milhões de pacientes, houve relato da ocorrência de 2

casos de trombocitopenia. Os dados dessa experiência pós-comercialização sobre a segurança do produto foram

compatíveis com as informações de segurança obtidas nos estudos clínicos.

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.