Bula do Cloridrato de Ranitidina produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
cloridrato de ranitidina
Medley Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido
150 mg e 300 mg
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Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 150 mg e 300 mg: embalagens com 10 ou 20 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de ranitidina ................................. 168 mg1
................................................ 336 mg2
excipientes q.s.p. .......................................... 1 comprimido ....................................... 1 comprimido
(celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, cloreto de
metileno, dióxido de titânio, macrogol, hipromelose e polissorbato 80)
correspondente a 150 mg de ranitidina
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correspondente a 300 mg de ranitidina
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O cloridrato de ranitidina é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna,
incluindo aquelas associadas a agentes anti-inflamatórios não-esteroidais.
Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-inflamatórios não-
esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em pacientes com história de doença ulcerosa
péptica, úlcera duodenal relacionada à infecção por H. pylori , úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo,
alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico, Síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia episódica
crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está associada às refeições ou distúrbios
do sono mas não associada às condições citadas anteriormente.
Este medicamento é indicado, ainda, nas situações em que é desejável a redução da produção de ácido:
profilaxia da úlcera de estresse em pacientes gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente
em pacientes com úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (Síndrome de Mendelson).
O cloridrato de ranitidina proporcionou cura da úlcera duodenal em 83% dos pacientes, comparado com
32% do grupo placebo, após quatro semanas de tratamento. Pacientes com úlcera gástrica tratados por 12
semanas alcançaram a cura em 89% dos casos, comparados com 72% do grupo placebo. Taxas de cura
para esofagite erosiva foram 83 e 81%, respectivamente, para os grupos que usaram 150 e 300 mg de
ranitidina (grupo placebo = 58%).
JOHNSON, JA; et al. Ranitidine 300 mg at bedtime is effective for gastric ulcers: a 12-wk, multicenter,
randomized, double-blind, placebo-controlled comparison. The Ranitidine 300 mg HS Gastric Ulcer
Study Group. Am J Gastroenterol. [S.l.], v. 88, n. 7, p. 1071- 75, 1993.
ROUFAIL, W; et al. A study of two hundred and eight patients in premature labour treated with orally
administered Ranitidine for erosive oesophagitis: a double-blind, placebo-controlled study. Glaxo Erosive
Esophagitis Study Group. Aliment Pharmacol Ther. [S.l.], v. 6, n. 5, p. 597-607, 1992.
LEE, FI. Comparison of twice-daily ranitidine and placebo in the treatment of duodenal ulcer – a
multicentre study in the United Kingdom. [S.l.], v. 29, n. 3, p. 127-129, 1982.
Propriedades farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
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O princípio ativo deste medicamento, a ranitidina, é um antagonista do receptor histamínico H2 dotado de
alta seletividade e rápido início de ação. Inibe a secreção basal e estimula a secreção de ácido gástrico,
reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção.
- Efeitos Farmacodinâmicos
A ranitidina tem, relativamente, ação de longa duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe de forma
eficaz a secreção ácida gástrica por 12 horas. Evidências clínicas demonstraram que a combinação da
ranitidina oral com a amoxicilina e o metronidazol é capaz de erradicar o Helicobacter pylori em
aproximadamente 90% dos pacientes. Essa terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir
significativamente a recorrência de úlcera duodenal. A infecção por H. pylori ocorre em cerca de 95% dos
pacientes com úlcera duodenal, e em 80% daqueles com úlcera gástrica.
Propriedades farmacocinéticas
- Absorção
Após a administração oral de 150 mg de ranitidina, as concentrações plasmáticas máximas (300 a 550
ng/mL) ocorreram após 1-3 horas. Dois picos distintos ou um platô na fase de absorção resultam da
reabsorção da droga excretada para o intestino. A biodisponibilidade absoluta da ranitidina é de 50-60%,
e as concentrações plasmáticas aumentam de maneira proporcional ao aumento da dose até 300 mg.
- Distribuição
A ranitidina não mostra ligação extensa a proteínas plasmáticas (15%), mas exibe um grande volume de
distribuição variando de 96 a 142 litros.
- Metabolismo
A ranitidina não é extensivamente metabolizada. Seu metabolismo após a administração oral é similar ao
observado após o uso intravenoso. Cerca de 6% da dose são excretados na urina como N-óxido, 2% como
S-óxido, 2% como desmetilranitidina e 1% a 2% como análogo do ácido furoico.
- Eliminação
A concentração plasmática diminui de maneira biexponencial, com uma meia vida terminal de duas a três
horas. A principal via de eliminação é a renal. Após administração oral de 150 mg de 3
H-ranitidina, 96%
da dose foi recuperada, 26% nas fezes e 70% na urina, dos quais 35% consistiam na droga original
inalterada. Menos de 3% da dose é excretada na bile. O clearance renal é de aproximadamente 500
mL/min, o que excede a fitração glomerular, indicando secreção renal tubular.
- Pacientes acima de 50 anos de idade
Em pacientes com mais de 50 anos de idade, a meia vida é prolongada (3 a 4 horas) e o clearance é
reduzido, o que é compatível com a diminuição da função renal relacionada à idade. No entanto, a
exposição sistêmica e o acúmulo são 50% maiores. Essa diferença excede o efeito da função renal em
declínio e indica aumento da biodisponibilidade nesse grupo de pacientes.
Este medicamento é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente
da fórmula.
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
O tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados ao carcinoma gástrico e, assim,
retardar o diagnóstico da doença.
Diante de suspeita de úlcera gástrica, deve ser excluída a possibilidade de patologia maligna antes de se
instituir a terapia com cloridrato de ranitidina. Como a ranitidina é excretada por via renal, é esperado que
os níveis plasmáticos aumentem ou se prolonguem diante de insuficiência renal. Na vigência de
insuficiência renal, recomenda-se ajuste posológico, de acordo com o clearance.
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Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que há relatos,
embora raros, de crises dessa doença precipitadas pela ranitidina. É recomendado o monitoramento
regular dos pacientes que estão em terapia concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais e
ranitidina, especialmente dos idosos e daqueles com histórico de úlcera péptica.
Em idosos, pacientes com doença pulmonar crônica, diabetes ou imunodeprimidos, pode haver aumento
do risco de desenvolver pneumonia comunitária. Em um grande estudo epidemiológico, observou-se risco
relativo ajustado de 1,63 (95% IC, 1,07-2,48) em usuários de drogas antagonistas do receptor H2, em
comparação a pacientes que interromperam o tratamento.
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não há efeitos reportados relacionados ao uso de cloridrato de ranitidina.
Fertilidade
Não há dados sobre o efeito da ranitidina na fertilidade humana. Não houve efeitos na fertilidade
masculina ou feminina em estudos realizados em animais.
Gravidez e lactação
A ranitidina atravessa a barreira placentária e é secretada no leite materno. Como qualquer droga, o
medicamento só deve ser usado durante a gravidez e o aleitamento caso seja essencial.
Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
A ranitidina tem o potencial de afetar a absorção, o metabolismo e a excreção renal de outros
medicamentos. A farmacocinética alterada pode exigir ajuste na dosagem do medicamento afetado ou a
interrupção do tratamento. As interações ocorrem por vários mecanismos, como:
1) Inibição do sistema oxigenase de função mista associada ao citocromo P450
A ranitidina, nas doses terapêuticas usuais, não potencializa a ação dos fármacos inativados por esse
sistema de enzimas, como diazepam, lidocaína, fenitoína, propranolol e teofilina.
Houve relatos de alteração no tempo de protrombina com o uso de anticoagulantes de cumarina (por
exemplo, varfarina). Devido ao índice terapêutico estreito, é recomendada monitoração cuidadosa da
elevação ou da redução do tempo de protrombina durante o tratamento concomitante com a ranitidina.
2) Competição pela secreção tubular renal
Uma vez que a ranitidina é parcialmente eliminada pelo sistema catiônico, ela pode afetar a eliminação de
outros medicamentos por essa rota. Doses altas de ranitidina (como as usadas no tratamento da Síndrome
de Zollinger-Ellison) podem reduzir a excreção de procainamida e N-acetilprocainamida, o que resulta
em níveis plasmáticos elevados desses fármacos.
3) Alteração do pH gástrico
A biodisponibilidade de certos fármacos pode ser afetada. Ou seja, a absorção pode ser aumentada (caso
de triazolam, midazolam, glipizida) ou reduzida (caso de cetoconazol, atazanavir, delaviridina,
gefitinibe).
Não há evidências de interação da ranitidina com amoxicilina e metronidazol.
Quando altas doses (2 g) de sucralfato são administradas concomitantemente com ranitidina, a absorção
desta pode ser reduzida. Tal efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado duas horas após a
ranitidina.
O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar na redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes
devem receber a ranitidina duas horas após o uso do cetoconazol.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Este medicamento se apresenta na forma de comprimido revestido branco a praticamente branco, circular,
biconvexo, liso nas duas faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Os comprimidos devem ser administrados com um copo de água. Caso uma dose seja esquecida, deve ser
tomada o quanto antes, prosseguindo-se com o horário normal das demais doses.
Posologia
• Adultos
- Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna
Tratamento agudo:
A dose-padrão usual para o tratamento agudo de úlcera gástrica benigna e úlcera duodenal é de 150 mg,
duas vezes ao dia, ou dose única de 300 mg à noite. Na maioria dos casos de úlcera duodenal e úlcera
gástrica benigna, a cicatrização ocorre dentro de quatro semanas. Em alguns pacientes, esse período pode
se estender até oito semanas.
Na úlcera duodenal, com 300 mg duas vezes ao dia durante quatro semanas, obtêm-se taxas de
cicatrização maiores do que com 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à noite), durante quatro semanas.
O aumento da dose não tem sido associado à maior incidência de efeitos colaterais.
Tratamento de longo prazo:
No tratamento de longo prazo, a dose geralmente utilizada é de 150 mg à noite. O tabagismo está
relacionado à maior frequência de reincidência de úlcera duodenal. Em pacientes fumantes que não
conseguem evitar fumar durante o tratamento, uma dose de 300 mg à noite proporciona benefício
terapêutico adicional sobre o regime de doses de 150 mg.
- Úlcera péptica associada ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais
No caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com anti-inflamatórios não-esteroidais ou
associadas ao uso continuado dessas drogas, podem ser necessárias de oito a doze semanas de tratamento
com ranitidina, administrando 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite.
Prevenção:
Para a prevenção de úlceras duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais, podem ser
administrados concomitantemente 150 mg de ranitidina duas vezes ao dia.
- Úlcera duodenal associada à infecção por Helicobacter pylori
A dose de 300 mg à noite (ou 150 mg, duas vezes ao dia) de ranitidina pode ser administrada em
associação com 750 mg de amoxicilina oral três vezes ao dia e 500 mg de metronidazol três vezes ao dia,
por duas semanas. Terminado esse período, a terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas
com cloridrato de ranitidina. Esse regime reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal.
- Úlcera pós-operatória
O regime-padrão é de 150 mg, duas vezes ao dia. Na maioria dos casos, a cicatrização ocorre dentro de
quatro semanas, mas em alguns pacientes esse período pode se estender até oito semanas.
- Refluxo gastroesofágico
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Na esofagite de refluxo, recomenda-se 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg, à noite, durante oito
semanas. O período do tratamento pode se estender até 12 semanas, se necessário. Em pacientes com
esofagite moderada ou grave, a dose pode ser aumentada para 150 mg, quatro vezes ao dia, por até 12
semanas.
A dose oral recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia.
Alívio dos sintomas:
Recomenda-se 150 mg, duas vezes ao dia, durante duas semanas. O tratamento pode ser continuado por
mais duas semanas nos pacientes que não respondem adequadamente à terapia inicial.
- Síndrome de Zollinger-Ellison
A dose inicial recomendada é de 150 mg, três vezes ao dia, e pode ser aumentada, se necessário. Doses
diárias de até 6 g têm sido bem toleradas.
- Dispepsia episódica crônica
A dose-padrão recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia, por até seis semanas.
Qualquer paciente que não responda à terapia ou que tenha recidiva logo após o tratamento deve ser
investigado.
- Profilaxia da síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração)
Deve-se utilizar a dose de 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na noite
anterior. Alternativamente, o uso de cloridrato de ranitidina injetável pode ser considerado. Em pacientes
em trabalho de parto, a dose recomendada é de 150 mg a cada seis horas. Porém, se for necessária
anestesia geral, recomenda-se que, adicionalmente, seja administrado um antiácido (por exemplo, citrato
de sódio).
- Profilaxia da hemorragia decorrente de estresse em pacientes gravemente enfermos/profilaxia de
hemorragia recorrente em pacientes com sangramento devido à ulceração péptica
O uso da dose de 150 mg por via oral, duas vezes ao dia, deve ser substituído por cloridrato de ranitidina
injetável até que o paciente possa ingerir alimentos normalmente.
• Crianças
A dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 a 4 mg/Kg, duas vezes
ao dia. Pode-se chegar ao máximo de 300 mg de ranitidina por dia.
• Pacientes acima de 50 anos de idade
(vide “Propriedades Farmacocinética, Pacientes acima de 50 anos de idade”)
Não existe a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos.
• Insuficiência renal
Pode ocorrer acúmulo de ranitidina, resultando em elevadas concentrações plasmáticas, nos pacientes
com insuficiência renal grave (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min). Nestes casos, a dose diária
de ranitidina deve ser de 150 mg. Pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou hemodiálise
crônica devem ingerir 150 mg de ranitidina imediatamente após a diálise.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas estão classificadas segundo o sistema orgânico e a frequência – muito comum (1/10),
comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1.000, <1/100), rara (>1/10.000, <1/1.000) e muito rara
(<1/10.000).
Os eventos adversos foram estimados com base em relatos espontâneos pós-comercialização.
Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000):
- Reações de hipersensibilidade (urticária, edema angioneurótico, febre, broncoespasmo,
hipotensão e dor no peito). Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose.
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- Mudanças transitórias e reversíveis nos exames de função hepática. Esses sintomas são
normalmente reversíveis.
- Erupções cutâneas.
Reações muito raras (<1/10.000):
- Leucopenia e trombocitopenia, geralmente reversíveis; agranulocitose ou pancitopenia, algumas
vezes com hipoplasia ou aplasia medulares.
- Choque anafilático. Conforme relatos, esses eventos ocorreram após uma única dose.
- Confusão mental, depressão e alucinação reversíveis. Esses sintomas foram relatados
predominantemente por pacientes gravemente enfermos e por idosos.
- Cefaleia (às vezes, grave), vertigem e movimentos involuntários reversíveis.
- Visão turva reversível. Esse sintoma é sugestivo de alteração de acomodação visual.
- Como ocorre com outros antagonistas do receptor H2, bradicardia, bloqueio atrioventricular e
assistolia (apenas quando se usa a apresentação injetável).
- Vasculite.
- Pancreatite aguda, diarreia.
- Hepatite (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista), com ou sem icterícia. Esses sintomas são
- Eritema multiforme, alopecia.
- Artralgia e mialgia.
- Nefrite aguda intersticial.
- Impotência reversível e alterações nas mamas (como ginecomastia e galactorreia)
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Devido à elevada especificidade de ação da ranitidina, não é esperada a ocorrência de problemas de maior
gravidade no caso de eventual superdosagem de ranitidina. Se necessário, no entanto, pode ser instituída
terapia sintomática e de suporte, assim como a remoção da droga por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.