Bula do Co-Pressotec para o Profissional

Bula do Co-Pressotec produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Co-Pressotec
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO CO-PRESSOTEC PARA O PROFISSIONAL

Co-Pressotec®

Comprimido 10mg + 25mg e 20mg + 12,5mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

maleato de enalapril

hidroclorotiazida

APRESENTAÇÕES

Comprimido 10mg + 25mg

Embalagens contendo 30 e 50 comprimidos.

Comprimido 20mg + 12,5mg

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 10mg + 25mg contém:

maleato de enalapril...........................................................................................................10mg

hidroclorotiazida................................................................................................................25mg

Excipiente q.s.p....................................................................................................1 comprimido

Excipientes: amido, corante óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio, lactose,

celulose microcristalina, ácido cítrico e dióxido de silício.

Cada comprimido de 20mg + 12,5mg contém:

maleato de enalapril...........................................................................................................20mg

hidroclorotiazida.............................................................................................................12,5mg

Excipientes: amido, corante óxido de ferro amarelo, corante óxido de ferro vermelho,

estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, ácido cítrico e

dióxido de silício.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Co-Pressotec®

é indicado para o tratamento da hipertensão arterial quando o tratamento

combinado for apropriado.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Co-Pressotec®

facilita a administração concomitante do inibidor da enzima conversora de

angiotensina de ação prolongada, maleato de enalapril com o diurético hidroclorotiazida

(HCTZ), e atenua alguns dos efeitos metabólicos indesejáveis induzidos por este último. Os

efeitos redutores da pressão arterial de maleato de enalapril e HCTZ, quando combinados

são maiores do que aqueles produzidos pelos agentes únicos administrados isoladamente.

Estudos de Eficácia

Análise especial de estudos clínicos da eficácia de enalapril quando administrado

concomitantemente com HCTZ

Um mil e oito pacientes foram identificados entre os estudos anteriores com enalapril e

apresentaram dados para análise sobre a eficácia da administração concomitante de enalapril

mais HCTZ em doses variadas. As doses diárias totais de enalapril mais HCTZ foram de

40mg + 25mg, 40mg + 50mg, 40mg + 100mg e outras (principalmente 10mg + 25mg e 2mg

+ 50mg). A proporção de pacientes que iniciaram em monoterapia e estavam normotensos

ao final do tratamento concomitante variou de 42-77%, um aumento importante em

comparação à proporção de pacientes normotensos ao final de cada monoterapia (5-13%). A

administração concomitante de ambos os fármacos aumentou a eficácia em pacientes sem

controle adequado com enalapril ou HCTZ isoladamente.

Comparação de dose baixa de HCTZ 12,5mg e HCTZ 25mg administrada junto com

enalapril 20mg

Para avaliar a eficácia de uma dose baixa de HCTZ com enalapril, foi realizado um estudo

para comparar uma taxa fixa de enalapril 20mg mais HCTZ 12,5mg e enalapril 20mg mais

HCTZ 25mg com enalapril 20mg uma vez ao dia em pacientes hipertensos não

adequadamente tratados com enalapril apenas por 6 semanas. Cento e vinte e cinco

pacientes que ainda apresentavam pressão arterial diastólica na posição supina (PADS) >

90mmHg após 6 semanas de tratamento com enalapril 20mg/dia apenas entraram e

completaram o período duplo-cego de 4 semanas e foram incluídos na Análise de Eficácia

de “Todos os Pacientes”. Tanto 20mg de enalapril mais 12,5mg de HCTZ uma vez ao dia

como 20mg de enalapril mais 25mg de HCTZ uma vez ao dia reduziram a pressão arterial

abaixo dos níveis alcançados com 20mg de enalapril uma vez ao dia. Não houve diferença

estatisticamente significativa entre 12,5mg e 25mg de HCTZ quando administrados

concomitantemente com enalapril.

Comprimido de combinação de enalapril mais HCTZ em comparação com enalapril

apenas e HCTZ apenas

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, randômico, de grupos paralelos e com 10 semanas de

duração foi realizado para comparar o perfil de segurança e eficácia de um esquema de dose

única diária de enalapril/HCTZ (20/12,5mg), com enalapril 20mg isoladamente e com

HCTZ 12,5mg isoladamente em pacientes com hipertensão essencial não-complicada.

Todos os 146 pacientes admitidos deveriam apresentar PADS de 100 a 120mmHg após 2

semanas com placebo. O grupo de enalapril/HCTZ mostrou maior eficácia do que qualquer

um dos grupos de monoterapia em todos os parâmetros da Análise de “Todos os Pacientes”,

bem como da análise “Por Protocolo”. O protocolo de estudo permitiu duplicar a dose da

terapia de teste de 1 para 2 comprimidos uma vez ao dia no final da semana 4 se a PADS do

paciente fosse > 90mmHg. Em todos os três grupos, aproximadamente 70% dos pacientes

receberam dois comprimidos ao dia.

Eficácia prolongada com o uso da combinação de enalapril com HCTZ

Em um estudo duplo-cego, randômico, de grupos paralelos, controlado por agente ativo, que

incluiu pacientes com hipertensão (PADS 100 - 120mmHg), documentou-se eficácia

prolongada em 82 pacientes tratados por 48 semanas com enalapril ou enalapril mais HCTZ.

Além disso, os dados encontrados na literatura sobre 94 pacientes hipertensos registram que

a resposta boa (PADS <90mmHg ou redução de 10mmHg) foi atingida e mantida ao longo

de 3 a 13 meses de tratamento com enalapril mais HCTZ.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Co-Pressotec®

é uma combinação de um inibidor da enzima conversora da angiotensina

(maleato de enalapril) e um diurético (hidroclorotiazida).

é altamente eficaz para o tratamento da hipertensão. Os efeitos anti-

hipertensivos dos dois componentes são aditivos e se mantêm durante pelo menos 24 horas.

Uma porcentagem mais alta de pacientes hipertensos responde satisfatoriamente a Co-

Pressotec®

em comparação a pacientes que recebem cada um dos seus componentes

administrados isoladamente. O maleato de enalapril atenua a perda de potássio associada à

hidroclorotiazida.

Mecanismo de Ação

Maleato de enalapril: a enzima conversora da angiotensina (ECA) é uma peptidil

dipeptidase, a qual catalisa a conversão da angiotensina I à substância pressora angiotensina

II. Depois da absorção, o enalapril é hidrolisado a enalaprilato, o qual inibe a enzima

conversora da angiotensina. A inibição da ECA resulta na diminuição da angiotensina II

plasmática que aumenta a atividade da renina plasmática (em razão da remoção do feedback

negativo de liberação da renina) e diminui a secreção de aldosterona.

A enzima conversora da angiotensina é idêntica à quininase II. Portanto, o enalapril pode

também bloquear a degradação de bradicinina, um potente vasopressor peptídico.

Entretanto, ainda não foi esclarecido como isso gera o efeito terapêutico. Apesar de se

acreditar que o mecanismo pelo qual o enalapril diminui a pressão arterial seja

essencialmente pela supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o qual

desempenha importante papel na regulação da pressão arterial, o enalapril é anti-

hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa.

Maleato de enalapril – Hidroclorotiazida: a hidroclorotiazida é um agente diurético e anti-

hipertensivo que aumenta a atividade plasmática da renina. Embora o enalapril isoladamente

seja anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com renina baixa, a administração

concomitante de hidroclorotiazida nesses pacientes induz maior redução da pressão arterial.

Farmacocinética

Maleato de enalapril: o maleato de enalapril oral é rapidamente absorvido e as

concentrações máximas plasmáticas de enalapril ocorrem em uma hora. Com base na

recuperação na urina, a taxa de absorção do enalapril do maleato de enalapril oral é de

aproximadamente 60%.

Após a absorção, o enalapril oral é rápida e extensivamente hidrolisado a enalaprilato, um

potente inibidor da enzima conversora de angiotensina. As concentrações plasmáticas

máximas do enalaprilato ocorrem 3 a 4 horas depois de uma dose oral de maleato de

enalapril. A excreção do enalapril é principalmente renal. Os principais componentes na

urina são: enalaprilato, que contribui com 40% da dose e enalapril intacto. Exceto pela

conversão a enalaprilato, não há evidência de metabolismo significante do enalapril. O perfil

de concentração sérica do enalaprilato exibe uma fase terminal prolongada, aparentemente

associado à ligação com a ECA. Em indivíduos com função renal normal, as concentrações

séricas em estado de equilíbrio do enalaprilato foram atingidas por volta do quarto dia da

administração do maleato de enalapril. A meia-vida efetiva para acúmulo do enalaprilato

após múltiplas doses de maleato de enalapril oral é de 11 horas. A absorção do maleato de

enalapril oral não é influenciada pela presença de alimentos no trato gastrintestinal. A

extensão da absorção e a hidrólise do enalapril são semelhantes para as diversas doses na

faixa terapêutica recomendada.

Hidroclorotiazida: quando os níveis plasmáticos foram acompanhados durante 24 horas, no

mínimo, observou-se que a meia-vida plasmática variou de 5,6 a 14,8 horas. A

hidroclorotiazida não é metabolizada, mas é eliminada rapidamente pelo rim. Pelo menos

61% da dose oral é eliminada de forma inalterada em 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a

placenta, mas não a barreira hematoencefálica.

Maleato de enalapril – Hidroclorotiazida: doses múltiplas concomitantes de maleato de

enalapril e hidroclorotiazida exerceram pouco ou nenhum efeito na biodisponibilidade

desses fármacos. A combinação é equivalente à administração concomitante de cada um

separadamente.

Farmacodinâmica

Maleato de enalapril: a administração do maleato de enalapril a pacientes hipertensos

resulta na redução da pressão arterial tanto na posição supina como de pé sem aumento

significativo da frequência cardíaca.

Hipotensão sintomática postural não é frequente. Em alguns pacientes, a redução ideal da

pressão arterial pode requerer várias semanas de tratamento. A retirada abrupta de maleato

de enalapril não foi associada ao rápido aumento da pressão arterial.

A inibição efetiva da atividade da ECA usualmente ocorre 2 a 4 horas depois da

administração oral de uma única dose de enalapril. O início da atividade anti-hipertensiva

geralmente foi observado em uma hora e as reduções máximas, em 4 a 6 horas após a

administração. A duração do efeito é relacionada à dose. Entretanto, nas doses

recomendadas, demonstrou-se que os efeitos anti-hipertensivos e hemodinâmicos se mantêm

durante 24 horas, no mínimo.

Em estudos hemodinâmicos que envolveram pacientes com hipertensão essencial, a redução

da pressão arterial foi acompanhada de redução da resistência arterial periférica, pequeno

aumento no débito cardíaco e pequena ou nenhuma alteração da frequência cardíaca. Após a

administração do maleato de enalapril o fluxo sanguíneo renal aumentou; a taxa de filtração

glomerular não foi modificada. Entretanto, em pacientes com taxa de filtração glomerular

baixa antes do tratamento, as taxas de filtração glomerular geralmente aumentaram.

O tratamento anti-hipertensivo com enalapril induz significante regressão da hipertrofia

ventricular esquerda, preservando o desempenho sistólico do ventrículo esquerdo.

O tratamento com enalapril foi associado a efeito favorável nas frações lipoproteicas no

plasma e favorável ou ausência de efeito nos níveis de colesterol total.

Maleato de enalapril – Hidroclorotiazida: em estudos clínicos a extensão da redução da

pressão arterial observada com a combinação de maleato de enalapril e hidroclorotiazida foi

maior do que a observada com os componentes administrados isoladamente. Além disso, o

efeito anti-hipertensivo deste medicamento foi mantido durante 24 horas, no mínimo.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Anúria

Co-Pressotec®

é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos

componentes de sua formulação, com histórico de edema angioneurótico relacionado a

tratamento anterior com inibidores da enzima conversora da angiotensina e com angioedema

hereditário ou idiopático.

Hipersensibilidade a outros fármacos derivados das sulfonamidas.

não deve ser administrado com alisquireno em pacientes com diabetes (veja

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão e desequilíbrio hidroeletrolítico: a exemplo de qualquer tratamento anti-

hipertensivo, pode ocorrer hipotensão em alguns pacientes. Os pacientes devem ser

observados quanto a sinais clínicos de desequilíbrio hidroeletrolítico, tais como depleção de

volume, hiponatremia, alcalose hipoclorêmica, hipomagnesemia ou hipocalemia, que podem

ocorrer durante diarreia ou vômitos intercorrentes. Os eletrólitos séricos devem ser avaliados

periodicamente, a intervalos apropriados, nesses pacientes.

Deve ser dada particular atenção quando o medicamento for administrado a pacientes com

cardiopatia isquêmica ou doença vascular cerebral, nos quais a redução acentuada da

pressão arterial poderia resultar em infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário,

deve receber infusão EV de solução salina normal. Hipotensão transitória não constitui uma

contraindicação para doses posteriores. Após restabelecimento da PA e do volume

sanguíneo efetivo, pode-se reinstituir o tratamento com posologia reduzida ou pode-se optar

pelo uso apropriado de qualquer dos componentes isoladamente.

Estenose aórtica/cardiomiopatia hipertrófica: a exemplo de todos os vasodilatadores,

deve-se ter cautela ao administrar inibidores da ECA a pacientes com obstrução da via de

saída do ventrículo esquerdo.

Comprometimento da função renal: os tiazídicos podem não ser diuréticos apropriados

para pacientes com comprometimento da função renal e são ineficazes quando a depuração

plasmática da creatinina for igual ou menor do que 30mL/min (isto é, insuficiência renal

moderada ou grave).

Co-Pressotec®

não deve ser administrado a pacientes com insuficiência renal (depuração

plasmática da creatinina < 80mL/min), até que a titulação dos componentes individuais

tenha demonstrado a necessidade das doses existentes na combinação.

Alguns pacientes hipertensos sem doença renal preexistente evidente apresentaram

aumentos discretos e temporários de ureia sanguínea e creatinina sérica quando receberam

concomitantemente enalapril e diurético. Se isso ocorrer durante o tratamento com Co-

Pressotec®

, a combinação deve ser interrompida. Pode-se reiniciar com doses menores ou

optar por utilizar os componentes isoladamente de maneira apropriada.

Em alguns pacientes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria renal de

rim único, observou-se aumento dos níveis séricos de ureia e creatinina com os inibidores da

enzima conversora de angiotensina (ECA), em geral reversíveis após sua interrupção.

Hepatopatias: as tiazidas devem ser utilizadas com cautela em pacientes com disfunção

hepática ou hepatopatias progressivas, pois pequenas alterações do balanço hidroeletrolítico

podem precipitar coma hepático.

Cirurgia/anestesia: em pacientes submetidos a cirurgias de vulto ou durante anestesia com

agentes hipotensores, o enalaprilato bloqueia a formação de angiotensina II consequente à

liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão atribuível a esse mecanismo, a

pressão arterial poderá ser normalizada pela expansão de volume.

Efeitos metabólicos e endócrinos: as tiazidas podem diminuir a tolerância à glicose. Podem

ser necessários ajustes posológicos dos agentes antidiabéticos, inclusive da insulina.

As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e aumentar de forma discreta e

intermitente o cálcio sérico. Hipercalcemia acentuada pode ser evidência de

hiperparatireoidismo subclínico. O tratamento com tiazídicos deve ser interrompido antes da

realização de exames da função paratireoidiana.

Aumentos dos níveis de triglicérides e colesterol podem estar associados ao uso de

diuréticos tiazídicos; entretanto, houve relato de efeito mínimo ou nenhum efeito associado

à dose de 12,5mg presente em Co-Pressotec®

.

O tratamento com tiazídicos pode precipitar hiperuricemia e/ou gota em certos pacientes.

Entretanto, o enalapril pode aumentar o ácido úrico urinário e, portanto, atenuar o efeito

hiperuricemiante da hidroclorotiazida.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico: edema angioneurótico de face, lábios, língua,

glote e/ou laringe e das extremidades, que pode ocorrer em qualquer momento do

tratamento, foi relatado raramente em pacientes tratados com inibidores da enzima

conversora da angiotensina, inclusive com maleato de enalapril. Nessas situações, o maleato

de enalapril deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve ser observado

cuidadosamente até a resolução completa dos sintomas, antes de receber alta.

Mesmo nos casos que envolverem somente inchaço da língua sem aflição respiratória, os

pacientes podem necessitar de observação prolongada, pois o tratamento com anti-

histamínicos e corticosteroides pode não ser suficiente.

Muito raramente foram relatadas mortes em razão de angioedema associado com edema de

laringe ou língua. Pacientes com envolvimento de língua, glote ou laringe são

provavelmente aqueles com histórico de obstrução das vias aéreas, especialmente aqueles

com histórico de cirurgias. Quando houver envolvimento de língua, glote ou laringe e

possibilidade de obstrução das vias aéreas, o tratamento adequado, que pode incluir a

administração de adrenalina a 1:1.000 (0,3 a 0,5mL) por via subcutânea e/ou medidas que

assegurem a desobstrução das vias aéreas devem ser instituídos imediatamente.

Foi relatada incidência mais alta de angioedema em pacientes negros tratados com

inibidores da ECA do que em pacientes de outras raças.

Pacientes com histórico de edema angioneurótico não relacionado ao tratamento com

inibidores da ECA correm maior risco de apresentar angioedema durante o tratamento com

esses agentes (veja CONTRAINDICAÇÕES).

Em pacientes que recebem tiazídicos, podem ocorrer reações de hipersensibilidade,

independentemente de histórico de alergia ou asma brônquica. Foi relatada exacerbação ou

ativação de lúpus eritematoso sistêmico com o uso de tiazídicos.

Reações anafilactoides durante dessensibilização com himenóptero: raramente, pacientes

tratados com inibidores da ECA apresentaram reações anafilactoides com risco de morte

durante dessensibilização com veneno de himenóptero. Essas reações foram evitadas com a

suspensão temporária do tratamento com o inibidor da ECA, antes de cada

dessensibilização.

Pacientes sob hemodiálise: Co-Pressotec®

não é indicado para pacientes que necessitam de

hemodiálise em consequência de insuficiência renal (veja POSOLOGIA E MODO DE

USAR). Foi relatada a ocorrência de reações anafilactoides em pacientes submetidos à

diálise com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN 69®

), tratados concomitantemente

com um inibidor da ECA. Nesses pacientes, deve-se considerar a utilização de um outro tipo

de membrana de diálise ou de uma classe diferente de agente anti-hipertensivo.

Tosse: foi relatada tosse com o uso dos inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é

não produtiva, persistente e desaparece com a descontinuação do tratamento. A tosse

induzida por inibidores da ECA deve ser incluída no diagnóstico diferencial de tosse.

Hipercalemia – Veja também INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Potássio Sérico

Os fatores de risco para desenvolvimento da hipercalemia incluem insuficiência renal,

diabetes mellitus e uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo,

espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou

substitutos do sal que contenham potássio.

O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio ou substitutos do sal

que contenham potássio, particularmente em pacientes com função renal comprometida,

pode levar a aumento significativo dos níveis séricos de potássio. A hipercalemia pode

causar arritmias graves, algumas vezes fatais.

Se o uso concomitante de Co-Pressotec®

com qualquer um dos agentes mencionados acima

for considerado apropriado, deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente

dos níveis séricos de potássio.

Gravidez e amamentação: Categoria de risco D

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

O uso de Co-Pressotec®

durante a gravidez não é recomendado. Ao se confirmar gravidez, a

administração de Co-Pressotec®

deve ser interrompida o mais rápido possível, a menos que

seja considerada vital para a mãe.

Em um estudo publicado epidemiológico, retrospectivo, os recém-nascidos cujas mães

receberam um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez pareceram ter risco

aumentado de malformações congênitas importantes em comparação com recém-nascidos

de mães não submetidas a exposição no primeiro trimestre a inibidores da ECA. O número

de casos de defeitos congênitos é pequeno e os achados desse estudo ainda não se repetiram.

Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quando

administrados no segundo e terceiro trimestres da gravidez. A utilização de inibidores da

ECA durante esse período foi associada a danos para o feto e para o recém-nascido,

incluindo hipotensão, insuficiência renal, hipercalemia e/ou hipoplasia do crânio em recém-

nascido. Ocorreu oligoidrâmnio materno, presumivelmente representando redução da função

renal fetal, podendo resultar em contraturas dos membros, deformações craniofaciais e

desenvolvimento de pulmão hipoplásico. Essas reações adversas para o embrião e para o

feto não parecem ter ocorrido quando a exposição intrauterina ao inibidor da ECA

restringiu-se ao primeiro trimestre da gravidez. A utilização rotineira de diuréticos em

mulheres grávidas saudáveis não é recomendada e expõe mãe e feto a riscos desnecessários,

incluindo icterícia fetal ou neonatal, trombocitopenia e possivelmente outras reações

adversas que ocorreram em adultos.

Se Co-Pressotec®

for utilizado durante a gravidez, a paciente deve ser alertada sobre os

possíveis riscos para o feto. Nos raros casos em que a utilização durante a gravidez for

considerada essencial, deve-se solicitar ultrassonografias seriadas para avaliação do meio

intra-amniótico. Se for detectado oligoidrâmnio, a utilização de Co-Pressotec®

deve ser

descontinuada, a menos que o medicamento seja considerado vital para a mãe. Pacientes e

médicos devem, contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes

de o feto ter sofrido danos irreversíveis. Os recém-nascidos de mães que tomaram Co-

devem ser cuidadosamente observados com o objetivo de verificar a ocorrência

de hipotensão, oligúria e hipercalemia. O enalapril, que atravessa a placenta, foi removido

da circulação neonatal por diálise peritoneal, com algum benefício clínico, e teoricamente

pode ser removido por exsanguíneotransfusão. Não há experiência com a remoção da

hidroclorotiazida, que também atravessa a placenta, da circulação neonatal.

O enalapril e as tiazidas aparecem no leite materno. Se o uso dessas medicações for

considerado absolutamente essencial, a paciente deve interromper a amamentação.

Crianças: a eficácia e a segurança não foram estabelecidas em crianças.

Idosos: em estudos clínicos, a eficácia e a tolerabilidade do maleato de enalapril e da

hidroclorotiazida administrados concomitantemente foram semelhantes em hipertensos

idosos e mais jovens.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Outros tratamentos anti-hipertensivos: podem ocorrer efeitos aditivos quando o maleato

de enalapril for usado com outros anti-hipertensivos. A combinação do maleato de enalapril

com bloqueadores β-adrenérgicos, metildopa ou bloqueadores dos canais de cálcio

demonstrou aumentar a eficácia do controle pressórico.

Ganglioplégicos e bloqueadores adrenérgicos combinados com enalapril só devem ser

administrados sob rigorosa observação.

As seguintes medicações, quando administradas concomitantemente, podem interagir com

diuréticos tiazídicos:

Álcool, barbitúricos ou narcóticos: pode ocorrer potencialização da hipotensão ortostática.

Agentes antidiabéticos (hipoglicemiantes orais e insulina): pode ser necessário ajuste

posológico.

Colestiramina e resinas do colestipol: a presença de resinas de troca aniônica compromete

a absorção da hidroclorotiazida. Doses únicas de colestiramina ou de resinas do colestipol

ligam-se a hidroclorotiazida e reduzem sua absorção do trato gastrintestinal em até 85% e

43%, respectivamente.

Corticosteroides, ACTH: intensificam a depleção de eletrólitos, particularmente

hipocalemia.

Aminas pressoras (por exemplo: adrenalina): possível decréscimo na resposta a aminas

pressoras, mas não o suficiente para impedir sua utilização.

Anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores da cicloxigenase-2: agentes anti-

inflamatórios não esteroides, incluindo os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (inibidor

COX-2), podem reduzir o efeito de diuréticos e outros agentes hipertensivos. Portanto, os

efeitos anti-hipertensivos dos antagonistas dos receptores da angiotensina II ou dos

inibidores da ECA podem ser atenuados pelos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo

os inibidores seletivos da COX-2.

Em alguns pacientes com disfunção renal (por exemplo, pacientes idosos ou hipovolêmicos,

incluindo aqueles em tratamento com diuréticos) sob tratamento com anti-inflamatórios não

esteroides, incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, a co-administração de

antagonistas de receptor de angiotensina II ou dos inibidores da ECA pode agravar a

deterioração da função renal, incluindo possível falência renal aguda. Esses efeitos em geral

são reversíveis. Portanto, a combinação deve ser administrada com cautela em pacientes

com disfunção renal.

Potássio sérico - Veja também ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, Hipercalemia: o

efeito espoliador de potássio dos diuréticos tiazídicos é geralmente atenuado pelo efeito do

enalapril. Os níveis de potássio sérico geralmente se mantêm nos limites normais.

O uso de suplementação de potássio, agentes poupadores de potássio, ou substitutos do sal

de cozinha que contenham potássio, principalmente em pacientes com insuficiência renal,

pode resultar em aumento significativo do potássio sérico. Se o uso concomitante de Co-

Pressotec®

com qualquer um dos agentes mencionados acima for considerado apropriado,

deverá ser feito com cautela e com monitoramento frequente dos níveis séricos de potássio.

Lítio: diuréticos e inibidores da enzima conversora da angiotensina reduzem a depuração

renal do lítio e aumentam o risco de toxicidade pelo lítio. Não se recomenda o uso

concomitante de lítio com inibidores da ECA.

As bulas das preparações que contêm lítio devem ser consultadas antes de seu uso.

Relaxantes musculares não despolarizantes: as tiazidas podem aumentar a resposta à

tubocuranina.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: o bloqueio duplo do sistema

renina-angiotensina-aldosterona com antagonista de receptor da angiotensina, inibidor da

ECA ou diretamente com inibidores da renina (como o alisquireno) está associado com um

maior risco de hipotensão, sincope, hipercalemia e alterações na função renal (incluindo

insuficiência renal aguda) comparado a monoterapia. Deve se monitorar atentamente a

pressão sanguínea, a função renal e os eletrólitos em pacientes tratados com Co-Pressotec®

e

outros agentes que afetem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Não co-administrar

alisquireno com Co-Pressotec®

em pacientes com diabetes. Evitar o uso de alisquireno com

Co-Pressotec®

em pacientes com comprometimento renal (FGR < 60mL/min).

Ouro: reações nitritoides (os sintomas incluem rubor facial, náuseas, vômitos e hipotensão)

foram raramente relatadas em pacientes sob tratamento com ouro injetável (aurotiomalato de

sódio) e tratamento concomitante com inibidores da ECA, incluindo enalapril.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Prazo de validade: 18 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Aspecto físico e características organolépticas:

Comprimido 10mg + 25mg: Circular de cor rosa.

Comprimido 20mg + 12,5mg: Circular de cor rosa.

Os comprimidos de Co-Pressotec®

não apresentam características organolépticas marcantes

que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos..

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Hipertensão arterial

Co-Pressotec®

20/12,5mg: na hipertensão arterial, a posologia usual é de 1 comprimido,

administrado 1 vez ao dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada para 2

comprimidos, administrados 1 vez ao dia.

10/25mg: na hipertensão arterial, a posologia usual é de 1 ou 2 comprimidos,

administrados 1 vez ao dia. A posologia deve ser ajustada de acordo com a resposta da

pressão arterial.

Terapia diurética anterior

Pode ocorrer hipotensão sintomática após a dose inicial de Co-Pressotec®

, ela é mais

frequente em pacientes com depleção de sal ou de volume, como resultado de terapia

diurética anterior. A terapia diurética deve ser descontinuada 2 a 3 dias antes do início do

tratamento com Co-Pressotec®

.

Posologia na insuficiência renal

Os tiazídicos podem não ser diuréticos apropriados para pacientes com disfunção renal e são

ineficazes quando a depuração plasmática de creatinina for igual ou menor do que 30

mL/min (isto é, insuficiência renal moderada ou grave). Em pacientes com depuração

plasmática de creatinina entre 30 e 80mL/min, Co-Pressotec®

deve ser usado apenas após

titulação dos componentes individuais.

Na insuficiência renal leve, a dose recomendada de maleato de enalapril, quando utilizado

isoladamente, é de 5 a 10mg.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Co-Pressotec®

, em geral, é bem tolerado. Em estudos clínicos, as reações adversas foram

geralmente leves e temporárias e, na maioria das vezes, não foi necessária a interrupção do

tratamento.

As reações adversas clínicas mais comuns foram tontura e fadiga, que geralmente

responderam à diminuição da posologia e raramente levaram à interrupção do tratamento.

Outras reações adversas relatadas com incidência de 1% a 2% foram: cãibras musculares,

náuseas, astenia, efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão), cefaleia, tosse e impotência.

Ainda menos comuns foram os seguintes eventos, que ocorreram durante estudos clínicos

controlados ou após a comercialização:

Cardiovasculares: síncope, hipotensão não ortostática, palpitações, dor torácica,

taquicardia.

Endócrino: síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético (SIADH).

Gastrintestinais: pancreatite, diarreia, dispepsia, flatulência, vômitos, dor abdominal,

constipação.

Sistema nervoso/psiquiátrico: insônia, parestesia, nervosismo, sonolência, vertigem.

Respiratórios: dispneia.

Pele: síndrome de Stevens-Johnson, erupções cutâneas, diaforese, prurido.

Outros: disfunção renal, diminuição da libido, gota, artralgia, insuficiência renal, secura da

boca, zumbido.

Foi relatado um complexo sintomático que pode incluir alguns ou todos os seguintes

sintomas: febre, serosite, vasculite, mialgia/miosite, artralgia/artrite, FAN positivo, VHS

aumentada, eosinofilia e leucocitose. Podem ocorrer erupções cutâneas, fotossensibilidade

ou outras manifestações dermatológicas.

Hipersensibilidade/edema angioneurótico: raramente foi relatado edema angioneurótico

de face, lábios, língua, glote e/ou laringe e das extremidades (veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES). Muito raramente, foi relatado angioedema intestinal com inibidores da

enzima conversora de angiotensina, incluindo o enalapril.

Achados de exames laboratoriais: alterações clinicamente importantes dos parâmetros

laboratoriais padrão raramente foram associadas à administração de Co-Pressotec®

.

Ocasionalmente foram notadas hiperglicemia, hiperuricemia e hipocalemia. Também foram

observados aumentos da ureia sanguínea, da creatinina sérica e das enzimas hepáticas e/ou

bilirrubinas séricas, geralmente reversíveis com a descontinuação de Co-Pressotec®

Ocorreu hipercalemia. Foram relatadas reduções de hemoglobina e hematócrito.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária-NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não há informações específicas sobre o tratamento da superdose com Co-Pressotec®

. O

tratamento é sintomático e de suporte. O tratamento com Co-Pressotec®

deve ser suspenso e

o paciente, observado cuidadosamente. As medidas sugeridas incluem indução do vômito, se

a ingestão for recente, e correção da desidratação, do desequilíbrio eletrolítico e da

hipotensão, por meio dos procedimentos usuais.

Maleato de enalapril: as características mais importantes de superdose relatadas até o

presente são hipotensão acentuada, que começa 6 horas após a ingestão dos comprimidos,

concomitantemente ao bloqueio do sistema renina-angiotensina, e estupor. Foram relatados

níveis séricos de enalaprilato 100 a 200 vezes maiores do que aqueles usualmente

observados após doses terapêuticas, após a ingestão de 300 a 440mg de maleato de enalapril,

respectivamente.

O tratamento recomendado da superdose consiste de infusão intravenosa de solução salina

normal. Se disponível, a infusão de angiotensina II pode ser benéfica. O enalaprilato pode

ser removido da circulação geral por hemodiálise (veja ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES, Pacientes sob Hemodiálise).

Hidroclorotiazida: os sinais e sintomas mais comuns observados são aqueles decorrentes

da depleção eletrolítica (hipocalemia, hipocloremia, hiponatremia) e da desidratação

resultantes da diurese excessiva. Se também tiverem sido administrados digitálicos, a

hipocalemia pode acentuar arritmias cardíacas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.