Bula do Concerta produzido pelo laboratorio Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CONCERTA*
(cloridrato de metilfenidato)
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Comprimidos Revestidos de Liberação
Prolongada
18 mg/ 36 mg / 54 mg
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Concerta*
cloridrato de metilfenidato comprimidos revestidos de liberação prolongada
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de liberação prolongada de 18 mg, 36 mg e 54 mg em embalagem com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS
COMPOSIÇÃO
Concerta* 18 mg
Cada comprimido contém 18 mg de cloridrato de metilfenidato.
Excipientes: acetato de celulose, ácido esteárico, ácido fosfórico, ácido succínico, cera de carnaúba, cloreto de
sódio, dióxido de titânio, butil-hidroxitolueno, hipromelose, lactose monoidratada, óxido de polietileno,
macrogol, poloxâmer, povidona, propilenoglicol, óxidos de ferro e triacetina.
Concerta* 36 mg
Cada comprimido contém 36 mg de cloridrato de metilfenidato.
sódio, dióxido de titânio, butil-hidroxitolueno, hipromelose, lactose monoidratada, óxidos de ferro sintéticos,
óxido polietileno, polietilenoglicol, poloxâmer, povidona, propilenoglicol e triacetato de glicerol.
Concerta* 54 mg
Cada comprimido contém 54 mg de cloridrato de metilfenidato.
óxido de polietileno, poloxâmer, polietilenoglicol, povidona, propilenoglicol e triacetato de glicerol.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INDICAÇÕES
Concerta* é indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A
eficácia de Concerta* no tratamento do TDAH foi estabelecida em ensaios clínicos controlados de crianças e
adolescentes com idade entre 6 e 17 anos e adultos com idade entre 18 e 65 anos que preenchiam os critérios do
Manual de Diagnóstico e Estatística, 4ª edição (DSM-IV) para TDAH.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Concerta* mostrou-se eficaz no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em
seis estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo em crianças, adolescentes e adultos que
preencheram os critérios para TDAH do DSM-IV.
Crianças
Três estudos duplo-cegos, controlados com placebo e com ativo foram conduzidos em 416 crianças com idade
entre 6 e 12 anos. Os estudos controlados compararam Concerta* administrado uma vez ao dia (18, 36 ou 54
mg), cloridrato de metilfenidato administrado três vezes ao dia ao longo de 12 horas (15, 30 ou 45 mg – dose total
diária) e placebo em dois estudos unicêntricos, cruzados, de três semanas e em um estudo multicêntrico de 4
semanas e comparados com grupo paralelo. A comparação primária de interesse em todos os três estudos foi
Concerta* versus placebo.
Os sintomas de TDAH foram avaliados pelos professores das escolas da comunidade usando a escala de Conners
para falta de atenção/hiperatividade com agressão (IOWA). Foi demonstrada redução significante na subescala de
falta de atenção/hiperatividade no grupo de tratamento versus placebo entre os três estudos controlados para
Concerta* uma vez ao dia e cloridrato de metilfenidato três vezes ao dia (p<0,001).
Nos dois estudos cruzados e controlados por placebo, os sintomas de TDAH foram avaliados pelos professores da
escola de laboratório, usando a escala da escola de laboratório SKAMP (Swanson, Kotkin, Agler, M-Flynn and
Pelham). Foram observadas nos dois estudos melhoras significativas na atenção e no comportamento versus o
placebo (p < 0,005). A eficácia foi mantida durante as 12 horas após a administração e efeitos benéficos mantidos
da terapia de Concerta* uma vez ao dia, observados durante o dia de aula em laboratório, foram comparáveis em
duração àqueles com cloridrato de metilfenidato três vezes ao dia.
Adolescentes
Em um estudo randomizado, duplo-cego, multicêntrico, controlado por placebo, envolvendo 177 pacientes,
Concerta* mostrou-se eficaz no tratamento de TDAH e foi bem tolerado em adolescentes com idade entre 13 e
18 anos em doses de até 72 mg/dia (1,4 mg/kg/dia). Dos 220 pacientes que entraram na fase aberta de 4 semanas
de titulação da dose, 177 foram titulados para uma dose individual (máximo de 72 mg/dia) com base no alcance
de critérios específicos de melhora na Escala de Avaliação de TDAH e na Avaliação Global de Efetividade, com
tolerabilidade aceitável. Os pacientes que preencheram estes critérios foram então randomizados para receber a
sua dose individualizada de Concerta* (18-72 mg/dia, n=87) ou placebo (n=90) durante uma fase duplo-cega de
duas semanas. Ao final desta fase, a média das pontuações atribuídas pelo investigador na Escala de Avaliação de
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TDAH para Concerta* foram significativamente melhores em comparação ao placebo (Concerta* -14,93;
Placebo -9,58; p=0,001). As pontuações médias para Concerta* e placebo no final da fase duplo-cega foram de
16,62 e 21,40, respectivamente, comparado a 31,55 e 30,99 na condição de base.
Adultos
Dois estudos duplo-cegos, controlados por placebo foram conduzidos em 627 adultos com idade entre 18 e 65
anos. Os estudos controlados compararam Concerta* administrado uma vez ao dia e placebo em um estudo de
titulação da dose, multicêntrico, de grupo paralelo, de 7 semanas (36 a 108 mg/dia) e em um estudo de dose fixa,
multicêntrico, de grupo paralelo, de 5 semanas (18, 36 e 72 mg/dia).
O estudo de titulação da dose demonstrou a eficácia de Concerta* no tratamento de TDAH em adultos de 18 a
65 anos de idade, nas doses de 36 mg/dia a 108 mg/dia, com base na variação na Escala de Avaliação de TDAH
(AISRS) pelo investigador, da condição de base para a visita final do estudo. Dos 226 pacientes que entraram no
estudo de 7 semanas, 110 foram randomizados para Concerta* e 116 foram randomizado para placebo. O
tratamento foi iniciado com 36 mg/dia e os pacientes continuaram com aumentos de 18 mg/dia (36 a 108 mg/dia)
com base no alcance de critérios de melhora específicos com tolerabilidade aceitável. Na visita final do estudo, a
variação média das pontuações (método dos mínimos quadrados, erro padrão da média) para a avaliação do
investigador na AISRS demonstrou que Concerta* apresentou superioridade estatisticamente significante em
relação ao placebo.
Um estudo de dose-resposta, multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, de 5 semanas de
duração foi conduzido em 401 adultos com TDAH com idade entre 18 e 65 anos usando doses fixas de
Concerta* uma vez ao dia de 18 mg, 36 mg e 72 mg. A eficácia foi avaliada pela diferença média entre a
pontuação total da Escala de Avaliação de Connor para TDAH em Adultos (CAARS) do investigador entre a
condição de base e o desfecho duplo-cego. Todas as doses de Concerta* (18, 36 e 72 mg/dia) tiveram
superioridade estatisticamente significativa ao placebo na melhora das pontuações totais de CAARS no desfecho
duplo-cego comparados à condição de base [diferença média de -7,6 para o placebo, -10,6 (p=0,0146) para
Concerta* 18 mg, -11,5 (p=0,0131) para Concerta* 36 mg e -13,7 (p<0,0001) para Concerta* 72 mg).
Diferenças comparadas ao placebo estatisticamente significativas foram primeiramente observadas na semana 1.
Os desfechos secundários incluíram as escalas Impressões Globais Clínicas - Gravidade (CGI-S) do investigador
e a escala CAARS atribuída pelo paciente (CAARS-S:S). Os resultados dos desfechos secundários foram
consistentes com os desfechos primários.
Referências bibliográficas:
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4
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Meichenbaum, Adia N. Onyango, Gene D. Morse. Once-a-Day Concerta Methylphenidate Versus
Three-Times-Daily Methylphenidate in Laboratory and Natural Settings. PEDIATRICS Vol. 107 No. 6
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4. Timothy E. Wilens, Keith McBurnett, Oscar Bukstein, James McGough, Laurence Greenhill, Marc
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Kratochvil, Daniel Coury, Charles Casat, Mary Joan C. Denisco, Patricia Halstead, Leslie Bloom,
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Disorder. BIOL PSYCHIATRY 2008;63:981–989
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Farmacodinâmica
O cloridrato de metilfenidato é um estimulante do sistema nervoso central. O mecanismo de ação terapêutica no
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é conhecido. Acredita-se que o metilfenidato
bloqueie a recaptação de norepinefrina e dopamina no neurônio pré-sináptico e aumente a liberação destas
monoaminas no espaço extraneuronal. O metilfenidato é uma mistura racêmica composta por isômeros d e l. O
isômero d tem atividade farmacológica maior que o isômero l.
O efeito é observado até 12 horas após a administração.
Farmacocinética
- Absorção
O metilfenidato é rapidamente absorvido. Após a administração oral de Concerta* a adultos, a concentração
plasmática de metilfenidato aumenta rapidamente, atingindo um pico inicial em cerca de 1-2 horas, e continua a
aumentar, gradualmente, nas horas subsequentes. A concentração plasmática máxima é atingida em cerca de 6 a 8
horas, após o que se inicia uma redução gradual do nível plasmático de metilfenidato. A administração de
Concerta* em dose única diária minimiza as flutuações entre as concentrações plasmáticas de pico e vale
associadas com o metilfenidato de liberação imediata administrado 3 vezes ao dia. A biodisponibilidade relativa
de Concerta* em dose única diária é comparável à do metilfenidato administrado 3 vezes ao dia, em adultos.
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Os parâmetros farmacocinéticos médios em 36 adultos após a administração de Concerta* 18 mg uma vez ao dia
e cloridrato de metilfenidato 5 mg três vezes ao dia estão resumidos na Tabela 1.
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Tabela 1: Parâmetros Farmacocinéticos (Média + DP)
Parâmetros CONCERTA*
(18 mg uma vez/dia)
(n=36)
cloridrato de metilfenidato
(5 mg três vezes/dia)
(n=35)
Cmáx (ng/mL) 3,7 1,0 4,2 1,0
Tmáx (h) 6,8 1,8 6,5 1,8
AUCinf (ng.h/mL) 41,8 13,9 38,0 11,0
T 1/2 (h) 3,5 0,4 3,0 0,5
Não foram observadas diferenças na farmacocinética de Concerta* após administração única ou repetida da dose
única diária, indicando não haver acúmulo significativo do fármaco. A área sob a curva de concentração
plasmática (AUC) e a meia-vida de eliminação (t1/2) após administração repetida da dose única diária são
semelhantes às observadas após a primeira dose de Concerta*.
- Proporcionalidade à dose
Após a administração de Concerta* em dose única de 18, 36 e 54 mg/dia a adultos sadios, a Cmáx e a AUC(0-inf)
do d-metilfenidato foram proporcionais à dose, enquanto a Cmáx e a AUC(0-inf) do l-metilfenidato aumentaram
desproporcionalmente em relação à dose. Após a administração de Concerta*, as concentrações plasmáticas do
isômero l foram aproximadamente 1/40 das concentrações plasmáticas do isômero d.
Em adultos sadios, a administração única e múltipla da dose única diária de Concerta* variando de 54 a 144
mg/dia resultou em aumentos na Cmáx e na AUCinf lineares e proporcionais à dose para o metilfenidato total e seu
principal metabólito, o ácido alfa-fenil-piperidino acético (PPAA). A dose única, a depuração no estado de
equilíbrio (dia 4) e os parâmetros de meia-vida foram semelhantes, indicando que não houve dependência do
tempo na farmacocinética do metilfenidato. A relação de metabólito (PPAA) para o fármaco de origem
(metilfenidato) foi constante ao longo das doses de 54 a 144 mg/dia, tanto após uma dose única e com doses
múltiplas.
Em um estudo de doses múltiplas em pacientes adolescentes com TDAH com idade entre 13 e 16 anos tomando
de 18 a 72 mg/dia de Concerta*, Cmáx média e AUCtau (área sob a curva da concentração plasmática para um
intervalo de dose) de d-metilfenidato e de metilfenidato totalaumentaram proporcionalmente em relação à dose.
- Distribuição: Em adultos, as concentrações plasmáticas de metilfenidato declinam biexponencialmente após a
administração oral. A meia-vida do metilfenidato em adultos após administração oral de Concerta* é de
aproximadamente 3,5 horas.
- Metabolismo
Em humanos, o metilfenidato é essencialmente metabolizado por desesterificação, transformando-se em ácido
alfa-fenil-piperidino acético (PPAA), que tem pouca ou nenhuma atividade farmacológica. Em adultos, o
metabolismo de Concerta*, administrado em dose única diária, avaliado pela transformação em PPAA, é
semelhante à do metilfenidato de liberação imediata, administrado 3 vezes ao dia. O metabolismo de doses únicas
ou repetidas de Concerta* uma vez ao dia é semelhante.
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- Eliminação
Após administração oral de metilfenidato marcado com radioisótopo em humanos, cerca de 90% da
radioatividade foi recuperada na urina. O principal metabólito urinário foi o PPA, correspondendo a
aproximadamente 80% da dose do composto precursor.
- Efeito de alimentos
Em pacientes, não houve diferença na atividade quer farmacodinâmica quer farmacocinética de Concerta*
quando administrado após uma refeição com elevado teor de gordura. Não há evidência de alteração da absorção
na presença ou ausência de alimentos.
- Efeito do álcool
Um estudo “in vitro” foi conduzido para explorar o efeito do álcool nas características de liberação do
metilfenidato a partir dos comprimidos com a concentração de 18 mg de Concerta*. Em uma concentração de
álcool de até 40% não houve aumento na liberação de metilfenidato na primeira hora. Os resultados com os
comprimidos de concentração de 18 mg são considerados representativos para todos os comprimidos das outras
concentrações.
- Populações especiais
Sexo: em adultos normais, a média dos valores da área sob a curva AUC (0-inf) de Concerta* ajustados pela dose
foram de 36,7 ng.h/mL em homens e de 37,1 ng.h/mL em mulheres, sem diferença detectável entre os dois
grupos.
Raça: em adultos em uso de Concerta*, a área sob a curva AUC (0-inf) ajustada pela dose foi consistente entre
grupos étnicos. Entretanto, o tamanho da amostra pode ter sido insuficiente para detectar variações étnicas na
farmacocinética.
Idade: a farmacocinética de Concerta* não foi estudada em crianças com idade inferior a 6 anos.
- Insuficiência renal
Não há experiência com o uso de Concerta* em pacientes com insuficiência renal. Após a administração oral de
metilfenidato marcado com radioisótopos em humanos, o metilfenidato foi extensamente metabolizado e cerca de
80% da radiotividade foi excretada na urina na forma de PPAA. Como a depuração renal não é uma via
importante de depuração plasmática do metilfenidato, espera-se que a insuficiência renal tenha pouco efeito na
farmacocinética de Concerta*.
- Insuficiência hepática
Não há experiência com o uso de Concerta* em pacientes com insuficiência hepática.
Estudos pré-clínicos
Em um estudo de carcinogenicidade por toda a vida, conduzido em camundongos, o cloridrato de metilfenidato
provocou um aumento em adenomas hepatocelulares, e apenas em machos, um aumento em hepatoblastomas na
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dose diária de aproximadamente 60 mg/kg/dia. Esta dose é consideravelmente mais alta que a dose recomendada
para humanos em mg/kg. Hepatoblastoma é um tipo de tumor maligno relativamente raro em roedores. Não
houve aumento no total de tumores hepáticos malignos. A linhagem de camundongo usada é sensível ao
desenvolvimento de tumores hepáticos e a significância destes resultados para seres humanos é desconhecida.
Um estudo similar por toda a vida, conduzido em ratos, na dose de cloridrato de metilfenidato de até 45
mg/kg/dia não mostrou evidência de carcinogenicidade.
Em um estudo de 24 semanas na linhagem p53+/- de camundongo transgênico não houve evidência de
carcinogenicidade nas doses de cloridrato de metilfenidato de até 74 mg/kg/dia.
Não foram observados eventos adversos toxicológicos em dois estudos separados de 30 dias em cães com
administração oral de Concerta* em doses de até 72 mg/dia (até 8,6 mg/kg/dia) e 144 mg/dia (até 22 mg/kg/dia),
respectivamente.
O metilfenidato não foi mutagênico no teste de Ames “in vitro” de mutações reversas ou no teste de mutação
antecipada de célula de linfoma de camundongo “in vitro”. Trocas de cromátides irmãs e aberrações
cromossômicas estavam aumentadas em um teste “in vitro” em cultivo de células ovarianas de camundongo
chinês (Chinese Hamster). O metilfenidato foi negativo “in vivo” no teste de micronúcleo de medula óssea de
camundongo.
CONTRAINDICAÇÕES
Concerta* é contraindicado:
Em pacientes com ansiedade, tensão e agitação acentuadas, pois pode agravar estes sintomas;
Em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao metilfenidato ou a outros componentes da fórmula do
produto;
Em pacientes com glaucoma;
Em pacientes com diagnóstico ou história familiar de Síndrome de Tourette;
Durante tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e, também, durante um período mínimo de
14 dias após a descontinuação do inibidor da MAO (pode ocorrer crise hipertensiva).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Anormalidades cardíacas estruturais
Embora uma relação causal não tenha sido estabelecida, mortes súbitas foram relatadas em pacientes com
anormalidades cardíacas estruturais tratados com medicamentos de efeito estimulante usados no tratamento do
TDAH. Estes tratamentos devem ser usados com cautela em pacientes com anormalidades cardíacas estruturais.
Pacientes menores de 6 anos de idade
Concerta* não deve ser usado em crianças com menos de 6 anos de idade. Não há ainda dados suficientes
disponíveis sobre a segurança de uso de longo prazo do metilfenidato.
Tiques motores e verbais
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Estimulantes do sistema nervoso central, incluindo o metilfenidato, têm sido associados com início ou
exacerbação de tiques motores e verbais. Portanto, avaliação clínica do paciente em relação a tiques deve
preceder o uso de medicação estimulante. A história familiar deve ser verificada.
Uso prolongado
Embora uma relação causal não esteja estabelecida, redução no crescimento (ganho ponderal e/ou estatural) tem
sido relatada com o uso prolongado de estimulantes em crianças. Portanto, pacientes que necessitem tratamento
de longo prazo devem ser cuidadosamente monitorados. Crianças que não estejam crescendo ou ganhando peso
conforme o esperado devem ter o tratamento interrompido.
Administração da dose
Concerta* deve ser deglutido inteiro, com auxílio de líquidos. Os comprimidos não devem ser mastigados,
partidos ou esmagados. O medicamento é contido em um invólucro não absorvível, projetado para liberar o
fármaco de maneira controlada. O invólucro do comprimido, juntamente aos componentes insolúveis de seu
núcleo, é eliminado do organismo. Os pacientes não devem se preocupar se, ocasionalmente, notarem nas fezes
algo que se assemelhe a um comprimido.
Como o comprimido de Concerta* não sofre alteração significante de sua forma no trato gastrintestinal,
Concerta* não deve ser administrado a pacientes com estenose gastrintestinal grave pré-existente (patológica ou
iatrogênica) ou em pacientes com disfagia ou dificuldade de deglutição significativa. Têm ocorrido relatos raros
de sintomas obstrutivos relacionados à ingestão de fármacos em formulações não-deformáveis de liberação
controlada em pacientes com estenose conhecida. Em razão do mecanismo de liberação controlada do
medicamento, Concerta* só deve ser utilizado em pacientes capazes de deglutir o comprimido inteiro.
Uso em outras indicações
Concerta* não deve ser usado para tratar depressão grave e/ou prevenir ou tratar estados normais de fadiga.
Sintomas psicóticos ou maníacos
Sintomas psicóticos (alucinações) ou maníacos foram relatados em pacientes sem histórico de psicose ou mania
durante o tratamento com Concerta* nas doses usuais. Se tais sintomas ocorrerem, Concerta* deve ser
considerado em uma possível relação causal e a descontinuação do produto pode ser apropriada.
Comportamento agressivo
Pacientes iniciando o tratamento com Concerta* devem ser monitorados para o aparecimento ou agravamento de
comportamentos agressivos. Agressão é frequentemente associada ao TDAH; entretanto, surgimento ou piora da
agressão foram relatados durante o tratamento com Concerta*.
Priapismo
Ereções dolorosas e prolongadas requisitando atenção médica imediata (às vezes, incluindo intervenção cirúrgica)
têm sido relatadas com produtos com metilfenidato, incluindo Concerta*, tanto em pacientes adultos como nos
pediátricos. O priapismo pode se desenvolver após certo tempo com uso de metilfenidato, frequentemente após
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um aumento de dose. O priapismo também surgiu durante um período de retirada de metilfenidato (interrupções
programadas ou durante a descontinuação). Os pacientes que desenvolverem ereções anormais sustentadas ou
frequentes e ereções dolorosas devem procurar atendimento médico imediatamente.
Condições que necessitam cautela
Concerta* deve ser administrado com cautela nas seguintes condições:
- Pacientes psicóticos: a experiência clínica sugere que a administração de metilfenidato a pacientes psicóticos
pode exacerbar sintomas de alteração do comportamento e distúrbio do pensamento.
- Condições médicas subjacentes que podem estar comprometidas com aumentos na pressão sanguínea ou na
frequência cardíaca: em estudos clínicos em crianças, tanto Concerta* como o metilfenidato de liberação
imediata aumentaram a frequência de pulso em repouso, em média em 2-6 bpm, e produziram aumentos
médios de 1-4 mmHg na pressão sistólica e diastólica durante o dia, em comparação ao placebo. Em estudos
clínicos controlados com placebo em adultos, foi observado aumento na média da frequência de pulso em
repouso de aproximadamente 4-6 bpm com Concerta* no ponto de desfecho versus a variação de
aproximadamente –2 a 3 bpm com o placebo. Alterações na média da pressão sanguínea no ponto de
desfecho variaram de aproximadamente de –1 a 1 mm Hg (sístólica) e 0 a 1 mm Hg (diástólica) para
Concerta* e de –1 a 1 mm Hg (sístólica) e –2 a 0 mm Hg (diástólica) para o placebo. Portanto, recomenda-
se cautela no tratamento de pacientes cuja condição médica subjacente possa ser comprometida por aumento
da pressão arterial ou da frequência cardíaca. A pressão arterial e a frequência cardíaca devem ser
monitoradas regularmente em pacientes em uso de Concerta*, especialmente naqueles com hipertensão.
- Histórico de dependência de drogas ou alcoolismo: abuso ou dependência de drogas: Concerta* deve ser
administrado com cautela em pacientes com história de dependência de drogas ou alcoolismo. O uso abusivo
crônico pode levar à tolerância acentuada e dependência psicológica, com graus variáveis de alteração do
comportamento. Episódios psicóticos francos podem ocorrer, especialmente com abuso por via parenteral.
Supervisão cuidadosa é necessária durante a retirada do uso abusivo, pois pode ocorrer depressão grave. A
interrupção do medicamento após uso terapêutico crônico pode precipitar sintomas do transtorno subjacente,
que podem necessitar acompanhamento.
- Histórico de convulsões ou anormalidades anteriores no eletroencefalograma (EEG): há evidência clínica de
que o metilfenidato pode reduzir o limiar convulsivo em pacientes com história de convulsões, em pacientes
sem convulsões mas com alterações anteriores no EEG e, muito raramente, em pacientes sem história de
convulsões ou alterações eletroencefalográficas anteriores. Na ocorrência de convulsões, o tratamento deve
ser descontinuado.
Distúrbios visuais
Sintomas de distúrbios visuais têm sido observados em casos raros. Dificuldade de acomodação e turvação visual
tem sido relatada.
Monitoração hematológica
Monitoração hematológica periódica (hemograma completo com contagem total e diferencial de leucócitos e
contagem de plaquetas) é recomendável durante o tratamento prolongado.
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Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Estimulantes podem diminuir a habilidade dos pacientes em operar máquinas potencialmente perigosas ou
veículos. Recomenda-se que os pacientes sejam orientados sobre estes efeitos até que se certifique que
Concerta* não afeta negativamente sua capacidade de dirigir ou operar máquinas. Concerta* pode causar
tontura. É, portanto, recomendável cautela ao dirigir, operar máquinas ou realizar tarefas que necessitem atenção.
Gravidez (Categoria C) e lactação
Gravidez
A segurança do metilfenidato para uso durante a gestação não está estabelecida. Não há estudos disponíveis sobre
o uso de Concerta* em mulheres grávidas. Portanto, Concerta* só deve ser usado durante a gravidez se os
potenciais benefícios justificarem o potencial risco para o feto.
O cloridrato de metilfenidato apresentou efeitos teratogênicos em coelhos quando administrado na dose de 200
mg/kg/dia, equivalente a aproximadamente 100 vezes a dose máxima recomendada em humanos com base em
mg/kg.
Não foram observados efeitos teratogênicos em ratos em doses de até 30 mg/kg/dia de cloridrato de
metilfenidato, resultando em uma exposição sistêmica ao metilfenidato equivalente à aproximadamente 9 a 12
vezes a observada em estudos em voluntários e pacientes com a dose máxima recomendada de Concerta*,
determinada com base em dados farmacocinéticos.
Lactação
Não se sabe se o metilfenidato é excretado no leite humano. Uma vez que vários fármacos são excretados no leite
humano, recomenda-se cautela ao se prescrever Concerta* para uma lactante.
Fertilidade
O metilfenidato não prejudicou a fertilidade em camundongos que receberam até 160 mg/kg/dia de cloridrato de
metilfenidato em um estudo de acasalamento contínuo por 18 semanas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Concerta* não deve ser usado em pacientes em tratamento (corrente ou nas 2 semanas anteriores ao início do
tratamento) com inibidores da MAO.
Em razão de possíveis aumentos na pressão arterial, Concerta* deve ser usado com cautela em associação com
agentes vasopressores.
Estudos farmacológicos em humanos demonstraram que o metilfenidato pode inibir o metabolismo de
anticoagulantes cumarínicos, anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, primidona) e alguns
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antidepressivos (tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina). A redução da dose desses
fármacos pode ser necessária se eles forem administrados em associação com metilfenidato. Ao se iniciar ou
descontinuar o metilfenidato, pode ser necessário ajustar a dose e monitorar as concentrações plasmáticas (no
caso de cumarínicos, o tempo de coagulação) do fármaco associado.
Eventos adversos graves foram relatados durante o uso concomitante com clonidina, embora não tenha sido
estabelecida uma causalidade para a combinação. A segurança do uso de metilfenidato em associação com
clonidina ou outro agente alfa-2 agonista de ação central não foi avaliada de forma sistemática.
Interação com alimentos
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar Concerta* em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido da umidade.
Não remover os sachês de dessecante.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto Físico
Concerta* 18 mg: comprimidos em formato de cápsula, de coloração amarela.
Concerta* 36 mg: comprimido em formato de cápsula, de coloração branca.
Concerta* 54 mg: comprimido em formato de cápsula, de coloração vermelha-amarronzada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Concerta* é formulado para liberar 100% do seu princípio ativo, o cloridrato de metilfenidato, de uma maneira
controlada, por um período de 10 horas. Na primeira hora, 22% do cloridrato de metilfenidato é liberado, seguido
por uma taxa de liberação ascendente até que 100% do cloridrato de metilfenidato seja liberado após 10 horas.
Concerta* deve ser administrado por via oral, uma vez ao dia. Como o efeito é observado até 12 horas após a
administração, o medicamento deve ser tomado pela manhã.
O comprimido deve ser deglutido inteiro com um pouco de líquido, e não deve ser mastigado, partido ou
esmagado.
Concerta* pode ser administrado com ou sem alimentos.
A dose deve ser individualizada de acordo com a necessidade e a resposta do paciente.
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A posologia deve ser ajustada em incrementos de 18 mg até o máximo de 54 mg/dia, em dose única diária, pela
manhã para crianças com idade entre 6-12 anos e para 72 mg/dia para adolescentes com idade entre 13-18 anos e
adultos. Em geral, o aumento da dose pode ser realizado em intervalos de aproximadamente 1 semana.
Instruções para abrir o frasco:
Pacientes que não estejam em uso de metilfenidato
A dose inicial de Concerta* recomendada para pacientes que não estejam em tratamento com metilfenidato ou
para pacientes em uso de outros estimulantes é de 18 mg, uma vez ao dia para crianças e adolescentes e 18 ou 36
mg, uma vez ao dia, para adultos.
Pacientes em tratamento com metilfenidato
A dose diária de Concerta* recomendada para pacientes que já estejam em uso de 5 mg de cloridrato de
metilfenidato duas ou três vezes ao dia é de 18 mg. A dose diária de Concerta* recomendada para pacientes que
estejam em uso de 10 mg de cloridrato de metilfenidato duas ou três vezes ao dia é de 36 mg. Em alguns casos,
54 mg pode ser uma dose apropriada. As recomendações posológicas são baseadas na dose em uso e no
julgamento clínico.
O julgamento clínico deve ser usado para selecionar a dose para pacientes que já estejam em tratamento com
metilfenidato em outros regimes posológicos.
Não se recomenda dose diária superior a 54 mg para crianças com idade ente 6-12 anos e 72 mg para
adolescentes com idade entre 13-18 anos e adultos.
Tratamento Prolongado/de Manutenção
O uso prolongado do metilfenidato (mais de 4 semanas) não foi sistematicamente avaliado em estudos
controlados. O médico que decidir utilizar Concerta* por período prolongado em pacientes com TDAH deve
periodicamente reavaliar a utilidade do uso prolongado de Concerta* para cada paciente em estudos sem a
medicação para avaliar a função do paciente sem a farmacoterapia.
Redução ou descontinuação da dose
Se ocorrer exacerbação paradoxal de sintomas ou outros eventos adversos, a dose deve ser reduzida, ou, se
necessário, o medicamento deve ser descontinuado.
Uso em crianças (menor que 6 anos de idade)
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O uso de Concerta* em crianças com menos de 6 anos de idade não foi avaliado em estudos clínicos
controlados. Concerta* não deve ser usado em crianças menores de 6 anos.
Uso em idosos (acima de 65 anos de idade)
O uso de Concerta* em idosos acima de 65 anos de idade não foi avaliado em ensaios clínicos controlados.
Insuficiência renal
Não há experiência com o uso de Concerta* em pacientes com insuficiência renal.
Insuficiência hepática
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
REAÇÕES ADVERSAS
Ao longo desta seção, as reações adversas são apresentadas. As reações adversas são eventos adversos que foram
considerados razoavelmente associados ao uso de cloridrato de metilfenidato, com base em avaliação abrangente
da informação disponível de evento adverso. Uma relação causal com cloridrato de metilfenidato não pode ser
seguramente estabelecida em casos individuais. Além disso, porque os ensaios clínicos são conduzidos sob
condições amplamente diferentes, as taxas de reações adversas observadas nos estudos clínicos de um
medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos de outro medicamento e
podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.
Dados de estudos clínicos
Dados de estudos duplo-cegos - Relatos de reações adversas com frequência ≥1%.
As reações adversas relevantes para população pediátrica e adulta estão mencionadas nas tabelas de reações
adversas.
Pacientes pediátricos
A segurança de Concerta* foi avaliada em 639 indivíduos (crianças e adolescentes) com TDAH que
participaram de 4 estudos duplo-cegos controlados com placebo. As informações presentes nesta seção são
provenientes dos dados desta pesquisa.
As reações adversas ao medicamento relatadas por > 1% das crianças e pacientes tratados com Concerta* nestes
estudos estão na Tabela 2.
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Tabela 2: Reações adversas relatadas por 1% das crianças e adolescentes tratados com
CONCERTA* em 4 estudos duplo-cegos placebo controlados
Sistemas/Órgãos
Reação Adversa
(n=321)
%
Placebo
(n=318)
Infecções e Infestações
Nasofaringite 2,8 2,2
Distúrbios Psiquiátricos
Insôniaa
2,8 0,3
Distúrbios do Sistema Nervoso
Tontura 1,9 0
Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino
Tosse 1,9 0,9
Dor orofaríngea 1,2 0,9
Distúrbio Gastrintestinal
Dor abdominal superior 6,2 3,8
Vômito 2,8 1,6
Distúrbios Gerais e Condições no local da
aplicação
Pirexia 2,2 0,9
a
Os termos “insônia inicial” (CONCERTA* = 0,6%) e “insônia” (CONCERTA* = 2,2%) estão
combinados como “insônia”.
A gravidade da maioria das reações adversas foi de leve a moderada.
Pacientes Adultos
A segurança de Concerta* foi avaliada em 905 pacientes adultos com TDAH que participaram de 3 estudos
duplo-cegos controlados com placebo. As informações presentes nesta seção são provenientes da análise
agrupada destes estudos.
As reações adversas relatadas por > 1% dos pacientes adultos tratados com Concerta* nestes estudos estão na
Tabela 3.
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Tabela 3: Reações Adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com
CONCERTA* em 3 estudos duplo-cegos controlados com placebo
Sistemas/ Órgão
(n=596)
(n=309)
Infecção do trato respiratório superior 1,7 1,0
Sinusite 1,3 1,0
Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição
Diminuição do apetite 24,8 6,1
Anorexia 4,2 1,3
Insônia 13,3 7,8
Ansiedade 8,4 2,9
Insônia inicial 5,7 2,6
Humor depressivo 4,4 2,6
Inquietação 4,0 0
Agitação 3,2 0,6
Nervosismo 2,3 0,6
Bruxismo 1,5 0,6
Depressão 1,5 0,6
Labilidade do afeto 1,3 0,6
Diminuição da libidoa
1,5 0,6
Ataque de pânico 1,3 0,3
Tensão 1,3 0,3
Agressividade 1,2 0,6
Estado confusional 1,0 0,3
Cefaleia 24,2 18,8
Tontura 7,4 5,5
Tremor 3,4 0,6
Parestesia 1,2 0
Cefaleia tensional 1,0 0,3
Distúrbios Oftalmológicos
Distúrbios da acomodação visual 1,3 0
Visão embaçada 1,3 1,0
Distúrbios do labirinto e da audição
Vertigem 2,0 0,3
Distúrbios Cardíacos
Taquicardia 6,0 0
Palpitação 4,5 0,6
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Distúrbios vasculares
Hipertensão 2,2 1,6
Ondas de calor 1,3 0,6
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e do Mediastino
Dor orofaríngea 1,5 1,3
Tosse 1,2 1,0
Dispneia 1,2 0,6
Distúrbios Gastrintestinais
Boca seca 15,1 3,6
Naúsea 14,3 4,9
Dispepsia 2,0 1,9
Vômito 1,8 0,6
Constipação 1,5 0,6
Distúrbios da Pele e Tecido Subcutâneo
Hiperidrose 5,7 1,3
Distúrbios Musculoesquelético e do Tecido
Conectivo
Rigidez muscular 1,3 0
Espasmo muscular 1,0 0,3
Distúrbios do Sistema Reprodutor e das Mamas
Disfunção erétil 1,0 0,3
Irritabilidade 5,2 2,9
Fadiga 4,7 4,2
Sede 1,8 0,6
Astenia 1,2 0
Investigações
Perda de peso 8,7 3,6
Aumento da frequência cardíaca 3,0 1,9
Aumento da pressão sanguínea 2,5 1,9
Aumento da alanina aminotransferase 1,0 0
A reação adversa “Diminuição da libido” inclui o termo preferencial “Perda da libido”.
Estudos abertos - Relatos de reações adversas com frequência ≥ 1%
A segurança de Concerta* foi avaliada em 3782 pacientes pediátricos e adultos com TDAH que participaram de
12 estudos abertos. As informações presentes nesta seção são provenientes dos dados agrupados destas pesquisas.
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As reações adversas relatadas por > 1% dos pacientes tratados com Concerta* não listadas nas Tabelas 2 e 3
estão listadas na Tabela 4.
Tabela 4: Reações Adversas Relatadas por ≥ 1% dos pacientes tratados com
Concerta* em 12 estudos clínicos abertos.
Sistemas/ Órgãos
(n=3782)
Tique 2,0
Oscilação de humor 1,1
Sonolência 1,0
Diarreia 2,4
Desconforto abdominal 1,3
Dor abdominal 1,2
Erupção cutânea 1,3
Distúrbios Gerais e Condições no Local da
Aplicação
Tensão emocional 1,4
Dados de estudo duplo-cego e aberto – Relatos de reações adversas com frequência < 1%
Reações adversas adicionais que ocorreram em < 1% dos pacientes pediátricos e adultos tratados com Concerta*
em estudos duplo-cegos e abertos; os dados foram listados na Tabela 5.
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Tabela 5: Reações Adversas Relatadas por < 1% dos pacientes pediátricos e adultos tratados
com CONCERTA* tanto nos estudos clínicos duplo-cegos quanto nos abertos.
Sistema/ Classe de Órgão
Reação Adversa ao Medicamento
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Leucopenia
Raiva, distúrbios do sono, hipervigilância, pranto, humor alterado
Hiperatividade psicomotora, sedação, letargia
Distúrbios oftalmológicos
Olhos secos
Erupção cutânea macular
Murmúrio cardíaco
Dados de pós-comercialização
As reações adversas inicialmente identificadas como reações adversas durante a experiência de pós-
comercialização com Concerta* estão descritas a seguir (as reações adversas estão apresentadas por frequência
da categoria baseada nas taxas de relatos espontâneos).
Reação rara (>1/10.000 a <1/1.000):
Distúrbios do Sistema Imune: reações de hipersensibilidade como angioedema, reações anafiláticas, edema
auricular, condições bolhosas, condições esfoliativas, urticária, prurido não classificado em outra parte, erupção
cutânea, erupções e exantemas não classificados em outra parte.
Distúrbios Gerais e Condições no local da Administração: diminuição da resposta terapêutica.
Reação muito rara (<1/10.000, incluindo relatos isolados):
Distúrbios do Sistema Sanguíneo e Linfático: pancitopenia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica.
Distúrbios Psiquiátricos: desorientação, alucinação, alucinação auditiva, alucinação visual, mania, logorreia,
distúrbios da libidoa
.
Distúrbios do Sistema Nervoso: convulsão, convulsão do tipo Grande Mal, discinesia.
Distúrbios oculares: diplopia, midríase, insuficiência visual.
Distúrbios Cardíacos: Angina Pectoris, bradicardia, extrassístole taquicardia supraventricular, extrassístole
ventricular.
Distúrbios Vasculares: fenômeno de Raynaud.
Distúrbios da Pele e Tecidos Subcutâneos: alopecia, eritema.
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Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conectivo: artralgia, mialgia, contrações musculares.
Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas: priapismo.
Distúrbios Gerais e Condições no local da Administração: dor no peito, desconforto peitoral, diminuição da
resposta ao fármaco, hiperpirexia.
Investigações: aumento da fosfatase alcalina sérica, aumento da bilirrubina sanguínea, aumento das enzimas
hepáticas, diminuição da contagem de plaquetas, contagem anormal dos glóbulos brancos.
A reação adversa “distúrbios da libido” inclui termos além daqueles associados à diminuição da libido.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
SUPERDOSE
Sinais e sintomas
Sinais e sintomas de superdose de Concerta*, resultantes principalmente de hiperestimulação do Sistema
Nervoso Central e de efeitos simpatomiméticos excessivos, podem incluir: vômito, agitação, mioclonias,
convulsões, crise do tipo Grande Mal, estado confusional, alucinações (auditiva e/ou visual), hiperidrose,
cefaleia, pirexia, taquicardia, palpitações, aumento da frequência cardíaca, arritmia sinusal, hipertensão arterial,
midríase e boca seca.
Tratamento
O tratamento consiste em medidas adequadas de suporte. O paciente deve ser protegido contra automutilação e de
estímulos externos que possam agravar a hiperestimulação já existente. A eficácia do carvão ativado não foi
estabelecida. Monitoração em terapia intensiva deve ser adotada para manter a circulação e a respiração
adequadas. Procedimentos de resfriamento externo podem ser necessários para controlar a hipertermia.
A eficácia da diálise peritoneal ou hemodiálise extracorpórea não está estabelecida para o tratamento de
superdose de Concerta*.
A liberação prolongada de metilfenidato dos comprimidos de Concerta* deve ser considerada ao se tratarem
pacientes que ingeriram dose excessiva do medicamento.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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(DIZERES LEGAIS PARA O FABRICANTE: ALZA CORPORATION / EMBALADOR PRIMÁRIO:
ANDERSON-BRECON INC)