Bula do Diazepam produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula - Profissional
Diazepam 10 mg
diazepam
Comprimidos
10 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
diazepam 10 mg: embalagem com 20comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 10 mg contém:
diazepam .......................................................................................................................................................... 10 mg
Excipientes ...................................................................................................................................... q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: amido, lactose, dióxido de silício, talco e estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
O diazepam está indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas
associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou
agitação associada a desordens psiquiátricas.
O diazepam é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação). Pode ser
igualmente usado no tratamento da espasticidade devido a lesão dos interneurônios espinhais e supra espinhais, tal
como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome rígida.
Os benzodiazepínicos são indicados apenas para desordens intensas, desabilitantes ou para dores extremas.
Síndrome da ansiedade
O uso de diazepam melhora os sintomas de agorafobia e ansiedade. A dose recomendada é de 2 a 10 mg administrada
duas a quatro vezes ao dia (Prod Info Valium(R), 1999). A eficácia é mantida mesmo com o tratamento prolongado
durante vários anos.1,2,3
Em estudo que envolvia 228 pacientes, duplo–cego, com placebo, o tratamento com diazepam
na dose de 2 mg, três vezes ao dia, e 4 mg, à noite, foi superior ao placebo no alívio dos sintomas da ansiedade.4
Quando comparada ao diazepam, a terapêutica com alprazolam é igualmente eficaz no tratamento de ansiedade dos
pacientes ambulatoriais.5,6,7,8,9
Entretanto, a incidência de sedação é maior com o alprazolam.6,8,10
O bromazepam é tão eficaz quanto o diazepam como ansiolítico em pacientes com neurose de ansiedade.11,12,13,14
Entretanto, há relatos que sugerem a superioridade do bromazepam.14,15
Acredita-se que o bromazepam é mais
específico como ansiolítico, quando comparado ao diazepam13,16
e, portanto, mais eficaz.
A superioridade de eficácia do diazepam sobre a buspirona no tratamento de ansiedade crônica foi reportada.17,18
Quanto ao lorazepam, alguns estudos indicam que a eficácia de diazepam é superior19,20,21,22,23
, enquanto outros
relatam a superioridade de lorazepam.20,24,25
Espasmos musculares
A terapêutica com diazepam é indicada e eficaz como adjuvante no tratamento de espasmos musculares causados por
reflexo à patologia local, como inflamação ou trauma, espasticidade causada por lesões de neurônio motor ou
atetose26,27
e, também, para alívio da espasticidade na esclerose múltipla e lesões medulares. Porém, poderá ocorrer
tolerância sendo necessária a alternância de doses e/ou modificação da terapêutica.
Delirium tremens – abstinência de álcool
A administração de benzodiazepínicos é eficaz no tratamento da abstinência, pois reduz a severidade e a incidência
de convulsões e delírio.28
Alguns clínicos preferem diazepam, por causa de sua meia-vida longa e a possibilidade de
retirada mais branda.29,30,31
O uso de alprazolam foi tão efetivo quanto o diazepam no tratamento da abstinência de álcool.32
Abstinência de benzodiazepínicos
A administração de diazepam para desintoxicação de pacientes com uso abusivo de outros benzodiazepínicos tem
sido eficaz.33
Referências bibliográficas
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Diazepam 10 mg
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Farmacodinâmica
Mecanismo de ação
O diazepam faz parte do grupo dos benzodiazepínicos que possuem propriedades ansiolíticas, sedativas,
miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos.
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Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), o mais
importante inibidor da neurotransmissão no cérebro.
Farmacocinética
Absorção
O diazepam é rápido e completamente absorvido no trato gastrintestinal após administração oral, atingindo a
concentração plasmática máxima após 30 - 90 minutos.
Distribuição
O diazepam e seus metabólitos possuem alta ligação às proteínas plasmáticas (diazepam 98%). Eles atravessam as
barreiras hematoencefálica e placentária e são também encontrados no leite materno em concentrações que equivalem
a, aproximadamente, um décimo da concentração sérica materna (vide item “Gestação e lactação”). O volume de
distribuição no estado de equilíbrio é de 0,8 – 1,0 L/kg. A meia-vida de distribuição é de até três horas.
Metabolismo
O diazepam é principalmente metabolizado em substâncias farmacologicamente ativas, como o nordiazepam (N-
desmetildiazepam), temazepam (hidroxidiazepam) e oxazepam.
O metabolismo oxidativo de diazepam é mediado pelas isoenzimas CYP3A e CYP2C19. Oxazepam e temazepam são
posteriormente conjugados ao ácido glicurônico.
Eliminação
O declínio da curva de concentração plasmática/tempo do diazepam após administração oral é bifásica: uma fase de
distribuição inicial rápida e intensa, com uma meia-vida que pode chegar a três horas e uma fase de eliminação
terminal prolongada (meia-vida de até 48 horas).
A meia-vida de eliminação terminal do metabólito ativo nordiazepam é de, aproximadamente, 100 horas, dependendo
da idade e da função hepática. Diazepam e seus metabólitos são eliminados principalmente pela urina (cerca de 70%),
predominantemente sob a forma conjugada. O clearance de diazepam é de 20 - 30 mL/min.
Farmacocinética em situações clínicas especiais
A meia-vida de eliminação pode ser prolongada nos idosos e nos pacientes com comprometimento hepático,
devendo-se lembrar que a concentração plasmática pode, em consequência, demorar para atingir o estado de
equilíbrio dinâmico ("steady-state"). Na insuficiência renal, a meia-vida do diazepam não é alterada.
Segurança pré-clínica
Carcinogenicidade
O potencial carcinogênico de diazepam oral foi estudado em várias espécies roedoras.
Aumento na incidência de tumores hepatocelulares ocorreu em camundongos machos. Não houve aumento
significativo na incidência de tumores em camundongos fêmeas, ratos, hamsters ou outros roedores.
Mutagenicidade
Um número de estudos proporcionou uma fraca evidência de um potencial mutagênico, em altas concentrações, que
estão, entretanto, acima das doses terapêuticas em seres humanos.
Prejuízo da fertilidade
Estudos reprodutivos em ratos mostraram diminuições no número de gestações e no número de sobreviventes da
prole, seguindo administração de doses orais de 100 mg/kg/dia, antes e durante o cruzamento e por toda a gestação e
lactação.
Teratogenicidade
Diazepam foi considerado teratogênico em camundongos em níveis de dose de 45 - 50 mg/kg, 100 mg/kg e 140
mg/kg/dia, assim como em hamsters, em 280 mg/kg. No entanto, essa droga não se mostrou teratogênica em 80 e 300
mg/kg/dia, em ratos, e em 20 e 50 mg/kg/dia, em coelhos (vide item “Gestação e lactação”).
O diazepam não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer
excipiente do produto, glaucoma de ângulo agudo, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave,
síndrome da apneia do sono ou miastenia gravis. Benzodiazepínicos não são recomendados para tratamento primário
de doença psicótica. Eles não devem ser usados como monoterapia na depressão ou ansiedade associada com
depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nesses pacientes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.
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Uso concomitante de álcool/depressores SNC
O uso concomitante de diazepam com álcool e/ou depressores do SNC deve ser evitado. Essa utilização concomitante
tem potencial para aumentar os efeitos clínicos de diazepam, incluindo possivelmente sedação grave, depressão
cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes (vide item “Interações medicamentosas”).
Histórico médico de abuso de álcool ou drogas
O diazepam deve ser usado com muita cautela em pacientes com história de alcoolismo ou dependência de drogas.
O diazepam deve ser evitado em pacientes com dependência de depressores do SNC, incluindo álcool. Uma exceção
à dependência de álcool é o gerenciamento das reações agudas de retirada.
São recomendadas doses menores para pacientes com insuficiência respiratória crônica, por causa do risco de
depressão respiratória.
Devem ser usadas pequenas doses em pacientes idosos e debilitados.
Devem ser observadas as precauções usuais no caso de pacientes com comprometimento da função renal ou hepática.
Para efeitos na capacidade de dirigir vide item “Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas”.
Para advertências sobre dependência, abstinência e ansiedade de rebote, vide item “Abuso e dependência”.
Reações psiquiátricas e “paradoxais”: reações psiquiátricas como inquietude, agitação, irritabilidade,
agressividade, ilusão, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento inadequado e outros efeitos adversos
comportamentais podem ocorrer com o uso de benzodiazepínicos. Quando isso acontece, deve-se descontinuar o uso
da droga. Esses efeitos são mais prováveis em crianças e idosos.
Amnésia: deve-se ter em mente que os benzodiazepínicos podem induzir a amnésia anterógrada, que pode ocorrer
com o uso de doses terapêuticas, com aumento do risco em doses maiores. Efeitos amnésicos podem estar associados
com comportamento inapropriado.
Tolerância: pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos dos benzodiazepínicos, após uso repetido de
diazepam por período prolongado.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose (a deficiência Lapp de lactase ou má absorção
de glicose-galactose) não devem tomar esta medicação e deverão falar com o médico, pois diazepam possui lactose
em sua composição.
Pacientes pediátricos
Os benzodiazepínicos não devem ser administrados em crianças sem confirmação cuidadosa da indicação. A duração
do tratamento deve ser a menor possível. Uma vez que a segurança e eficácia em pacientes pediátricos com idade
inferior a 6 meses não foram estabelecidas, diazepam deverá ser utilizado neste grupo etário com extrema cautela e
somente quando outras alternativas terapêuticas não estiverem disponíveis.
Pacientes sob uso de diazepam devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requeiram grande
atenção como operar máquinas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser igualmente alertados sobre o consumo
concomitante de bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas.
Quando existe insuficiência cardiorrespiratória, deve se ter em mente que sedativos como diazepam podem acentuar a
depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo pode, ao contrário, ter efeito benéfico ao reduzir o esforço
respiratório de certos pacientes. Na hipercapnia severa crônica, diazepam só deve ser administrado caso os benefícios
potenciais superem os riscos.
Abuso e dependência
Dependência: o uso de benzodiazepínicos e similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física ou
psíquica (vide item “Reações adversas”). O risco de dependência aumenta com a dose e duração do tratamento. É
maior também nos pacientes predispostos, com história de abuso de drogas ou álcool. No sentido de minimizar o
risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quanto à indicação e
devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuação do tratamento, quando
necessária, deve ser acompanhada bem de perto. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação
cuidadosa dos riscos e benefícios.
Abstinência: quando ocorre dependência física, a retirada abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas de
abstinência. O início dos sintomas de abstinência é variável, durando poucas horas a uma semana ou mais. Podem
ocorrer cefaleia, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietude, confusão e irritabilidade. Em casos graves,
podem ocorrer sintomas como despersonalização, desrealização, hiperacusia, dormência e sensibilidade nas
extremidades, hipersensibilidade à luz, ao barulho e ao contato físico, alucinações ou convulsões. Na ocorrência de
sintomas de abstinência, são necessários acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A
interrupção abrupta deve ser evitada, e um esquema de retirada gradual deve ser adotado.
Ansiedade de rebote: uma síndrome transitória com sintomas que levaram ao tratamento com diazepam recorre com
maior intensidade. Isso pode acontecer com a descontinuação do tratamento. Pode ser acompanhada de outras
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reações, incluindo alterações de humor, ansiedade e inquietude. Como o risco de abstinência e rebote é maior quando
a descontinuação do tratamento é abrupta, é recomendado que a dosagem seja reduzida gradualmente.
Até o momento, não há informações de que diazepam possa causar doping.
Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não foi estabelecida segurança para uso de diazepam durante a gravidez. O diazepam e seus metabólitos atravessam
a barreira placentária. Um aumento do risco de malformação congênita associada aos benzodiazepínicos durante o
primeiro trimestre de gravidez tem sido sugerido. Uma revisão dos efeitos adversos relatados espontaneamente não
mostrou maior incidência que os esperados na população não tratada. Benzodiazepínicos devem ser evitados durante
a gravidez a menos que não exista outra alternativa mais segura. Antes de se administrar diazepam durante a
gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, os possíveis riscos para o feto (assim como com qualquer outra
droga) devem ser pesados contra o benefício terapêutico esperado para a mãe.
Administração contínua de benzodiazepínicos durante a gravidez pode levar à hipotensão, redução da função
respiratória e hipotermia no recém-nascido. Sintomas de abstinência no recém-nascido têm sido ocasionalmente
descritos com esta classe terapêutica. São recomendados cuidados especiais quando o diazepam for administrado
durante o trabalho de parto, pois uma única dose alta pode produzir irregularidades na frequência cardíaca fetal e
hipotonia, dificuldade de sucção, hipotermia e depressão respiratória moderada no neonato. Antes da decisão de
administrar diazepam durante a gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre - como deveria ocorrer sempre
com outras drogas - os possíveis riscos para o feto devem ser comparados com os benefícios terapêuticos esperados
para a mãe.
Deve-se lembrar que o sistema enzimático envolvido no metabolismo da droga não está completamente desenvolvido
no recém-nascido (especialmente nos prematuros).
Como diazepam passa para o leite materno, não deve ser administrado em pacientes que estejam amamentando.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas
Sedação, amnésia, redução da capacidade de concentração e da força muscular podem prejudicar a capacidade de
Interações farmacocinéticas fármaco-fármaco (FFI)
O metabolismo oxidativo de diazepam, levando à formação de N-desmetildiazepam, de 3 hidroxidiazepam
(temazepam) e de oxazepam, é mediado pelas isoenzimas CYP2C19 e CYP3A do citocromo P450. Como
demonstrado por estudo in vitro, a reação de hidroxilação é realizada principalmente pela isoforma CYP3A, enquanto
a N-desmetilação é mediada por ambas, CYP3A e CYP2C19. Resultados de estudos in vivo, em voluntários
humanos, confirmaram as observações in vitro.
Em consequência, substratos, que são moduladores do CYP3A e/ou do CYP2C19, podem potencialmente alterar a
farmacocinética do diazepam. Drogas como cimetidina, cetoconazol, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazol, que são
inibidoras do CYP3A ou do CYP2C19, podem aumentar e prolongar a sedação.
Existem relatos de que a eliminação metabólica de fenitoína é afetada pelo diazepam.
Tem sido descrito que a administração concomitante de cimetidina (mas não ranitidina) retarda o clearance do
diazepam. Todavia, não existem interferências com os antidiabéticos, anticoagulantes e diuréticos comumente
utilizados.
O uso simultâneo com levodopa pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.
Cisaprida pode levar ao aumento temporário de efeito sedativo dos benzodiazepínicos administrados via oral por
causa da absorção mais rápida.
Para advertências de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool, vide item “Superdose”.
Interações farmacodinâmicas fármaco-fármaco (FFI)
Efeitos aumentados sobre a sedação, respiração e hemodinâmica podem ocorrer quando diazepam é coadministrado
com outros medicamentos de ação central, como antipsicóticos/neurolépticos, tranquilizantes/ansiolíticos/sedativos,
antidepressivos, hipnóticos, anticonvulsivantes, analgésicos narcóticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos ou
álcool.
O álcool deve ser evitado em pacientes que recebem diazepam.
O diazepam deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30 °C), protegido da luz.
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
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Diazepam 10 mg
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de diazepam 10 mg são brancos a quase brancos, redondos, planos, com bordas chanfradas,
gravados com ‘10’ em uma das faces e ‘RANBAXY’ e uma linha de quebra na outra face.
O diazepam não possui características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em relação a outros
comprimidos.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados
no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se
disponível.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dose padrão: para se obter efeito ótimo, a posologia deve ser individualizada. O tratamento deve ser iniciado com a
menor dose apropriada eficaz para a condição particular.
Doses orais usuais para adultos: dose inicial: 5 -10 mg. Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia.
Cada dose oral para adultos não deve normalmente ser superior a 10 mg.
Duração do tratamento: a duração do tratamento deve ser a menor possível (vide item “Abuso e dependência”). O
paciente deve ser reavaliado regularmente quanto à necessidade de se continuar o tratamento, especialmente no
paciente assintomático. O tratamento não deve exceder dois a três meses, incluindo o período de retirada progressiva.
A extensão além desse limite poderá ser feita após reavaliação da situação. É útil informar ao paciente quando o
tratamento for iniciado que o mesmo terá duração limitada e explicar como a dose será progressivamente reduzida.
Além disso, é importante que o paciente seja alertado sobre a possibilidade do fenômeno de rebote, para minimizar a
ansiedade sobre tais sintomas, caso eles ocorram durante a retirada. Existem evidências de que, no caso de
benzodiazepínicos de curta duração, o fenômeno de retirada pode se manifestar no intervalo entre as doses,
especialmente quando a posologia é alta. No caso de benzodiazepínicos de longa duração, como o diazepam, é
importante prevenir quando se trocar para um benzodiazepínico de curta duração, pois podem ocorrer sintomas de
abstinência.
Instruções para dosagens especiais
Pacientes idosos
Pacientes idosos devem receber doses menores. Esses pacientes devem ser acompanhados regularmente no início do
tratamento para minimizar a dosagem e/ou frequência de administração, para prevenir superdose causada pelo
acúmulo.
Pacientes com distúrbios da função hepática
Pacientes com distúrbios hepáticos podem apresentar meia-vida de eliminação mais prolongada e, por isso, devem
receber doses menores.
O diazepam deve ser administrado por via oral.
Os comprimidos podem ser divididos em partes iguais para facilitar a dosagem.
Os efeitos colaterais mais comumente citados são: cansaço, sonolência e relaxamento muscular; em geral, estão
relacionados com a dose administrada. Esses efeitos ocorrem predominantemente no início do tratamento e
geralmente desaparecem com a administração prolongada.
Distúrbios do sistema nervoso: ataxia, disartria, fala enrolada, dor de cabeça, tremores, tontura. Amnésia
anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, sendo que o risco aumenta com doses maiores. Efeitos amnésicos
podem estar associados com comportamento inapropriado.
Distúrbios psiquiátricos: reações paradoxais como inquietude, agitação, irritabilidade, agressividade, delírios, raiva,
pesadelos, alucinações, psicoses, comportamento anormal e outros efeitos comportamentais podem ocorrer com o uso
de benzodiazepínicos. Quando isso ocorre, deve-se descontinuar o uso da droga. Esses efeitos são mais prováveis em
crianças e idosos.
Confusão, pobreza emocional, alerta diminuído, depressão, libido aumentada ou diminuída.
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Diazepam 10 mg
O uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência física. O risco é mais
pronunciado em pacientes que recebem tratamento prolongado e/ou com doses elevadas e, particularmente, em
pacientes predispostos com antecedentes pessoais de alcoolismo ou abuso de drogas. Uma vez que a dependência
física aos benzodiazepínicos se desenvolve, a descontinuação do tratamento pode ser acompanhada de sintomas de
abstinência ou fenômeno de rebote (vide item “Abuso e dependência”).
Tem sido relatado abuso de benzodiazepínicos (vide item “Abuso e dependência”).
Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos: existem relatos de quedas e fraturas em pacientes sob
uso de benzodiazepínicos. O risco é maior em pacientes recebendo, concomitantemente, sedativos (incluindo bebidas
alcoólicas) e em pacientes idosos.
Distúrbios gastrintestinais: náuseas, boca seca ou hipersalivação, constipação e outros distúrbios gastrintestinais.
Distúrbios oculares: diplopia, visão turva.
Distúrbios vasculares: hipotensão, depressão circulatória.
Exames: frequência cardíaca irregular, transaminases aumentadas muito raramente, aumento da fosfatase alcalina
sanguínea.
Distúrbios renais e urinários: incontinência, retenção urinária.
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: reações cutâneas.
Distúrbios do ouvido e do labirinto: vertigem.
Cardiopatias: insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.
Distúrbios respiratórios: depressão respiratória, incluindo insuficiência respiratória.
Distúrbios hepatobiliares: muito raramente icterícia.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.