Bula do Efedrin produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Efedrin®
(sulfato de efedrina)
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
Solução injetável
50 mg/mL – ampola de 1 mL
MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE
I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
EFEDRIN®
sulfato de efedrina
FORMA FARMACÊUTICA
Solução injetável – 50 mg/mL
APRESENTAÇÃO
Caixa com 100 ampolas de 1 mL
USO IM / SC / IV
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL contém:
sulfato de efedrina ................................................................... 50 mg
água para injeção q.s.p. ......................................................... 1 mL
(Contém: hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico q.s.p. pH).
II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A efedrina injetável está indicada:
• No tratamento ou prevenção da queda da pressão arterial associada à anestesia espinal (raquianestesia) e anestesia
geral;
• No tratamento do choque – situação clínica de queda abrupta e grave da pressão arterial e que não responde com o
tratamento com reposição de fluidos administrados na veia.
Tratamento da hipotensão pós-raquianestesia
A efedrina combate a queda da pressão arterial por aumentar o retorno venoso após o bloqueio simpático e apresenta baixa
propensão à vasoconstrição uteroplacentária.
Estudos clínicos evidenciam a eficácia e segurança da efedrina administrada por via intravenosa para a prevenção de
hipotensão pós-raquianestesia.
Revisão sistemática de estudos clínicos randomizados e controlados avaliaram a eficácia e segurança da efedrina comparada
com grupo controle quando administrada profilaticamente para prevenção de hipotensão. Durante anestesia espinal em
procedimento de cesárea em qualquer dose ou via de administração, evidenciou que a efedrina é mais efetiva para o controle
de hipotensão (risco relativo de 0,73, intervalo de confiança de 95%, 0,63 a 0,86). Não houve diferença no risco de acidose
fetal nos dois grupos1
.
A dose profilática em bolus de 0,5 mg/kg de efedrina administrada por via intravenosa no momento do bloqueio intratecal
após administração de cristalóide 15 mL/kg, reduziu a incidência de hipotensão arterial em procedimentos de cesárea 38.1%
versus 85.7% no grupo controle2
A efedrina na dose de 6 mg em bolus apresentou eficácia comparada à fenilefrina na dose de 100 mcg no tratamento de
hipotensão arterial materna durante raquianestesia para cesariana eletiva3
Estudo comparativo com efedrina e fenilefrina durante raquianestesia para cesariana evidenciou que a efedrina foi mais
eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. A incidência de hipotensão foi de 70% no grupo efedrina
comparada a 93% no grupo fenilefrina. A dose média de efedrina foi de 14,8 ± 3,8 mg e fenilefrina foi de 186,7 ± 52,9 mcg.
As repercussões fetais foram transitórias com o uso de efedrina e menos freqüentes com uso de fenilefrina4
A administração precoce de efedrina na dose de 10 a 30 mg via intravenosa realizada em quadros de hipotensão pós-
raquianestesia para procedimento de cesárea(com pelo menos queda de 30 mm Hg da pressão arterial sistólica ou abaixo de
100 mm Hg) evidenciou eficácia na correção pressórica e menor incidência de náuseas e vômitos5
A administração intramuscular de efedrina na dose de 37,5 mg previamente à realização de anestesia espinal, preveniu a
hipotensão associada à raquianestesia para cesárea provendo suporte cardiovascular sustentado6
A administração de efedrina na dose de 0,6 mg/kg por via intramuscular em pacientes idosos submetidos a anestesia espinal
com bupivacapina para artroplastia de quadril foi efetiva para redução de episódios hipotensivos7
A efedrina se mostrou superior à fenilefrina em pacientes submetidos à anestesia geral para correção de hipotensão induzida.
Tratamento nos estados de choque
A efedrina se mostrou eficaz no tratamento do choque devido a sangramento, pois sua ação venoconstritora é predominante à
ação arterioconstritora. Portanto, seu efeito em aumentar o retorno venoso é mais significativa que a vasoconstrição arterial8
Estudo comparativo com efedrina e fenilefrina para correção de hipotensão induzida por anestesia geral com fentanila e
propofol evidenciou aumento de pressão arterial média nos dois grupos. Entretanto, a efedrina mostrou superioridade com
relação à manutenção de oxigenação do lobo frontal relacionada ao aumento do débito cardíaco9
Referencias Bibliográficas:
1
Lee A, Ngan Kee WD, Gin T. Prophylactic ephedrine prevents hypotension during spinal anesthesia for Cesarean
delivery but does not improve neonatal outcome: a quantitative systematic review. Can J Anaesth. 2002 Jun-Jul;
49(6):588-99.
2
Kol IO, Kaygusuz K, Gursoy S, Cetin A, Kahramanoglu Z, Ozkan F, Mimaroglu C. The effects of intravenous ephedrine
during spinal anesthesia for cesarean delivery: a randomized controlled trial. J Korean Med Sci. 2009 Oct; 24(5):883-8.
3
Prakash S, Pramanik V, Chellani H, Salhan S, Gogia AR. Maternal and neonatal effects of bolus administration of
ephedrine and phenylephrine during spinal anaesthesia for caesarean delivery: a randomised study. Int J Obstet
Anesth. 2010 Jan; 19(1):24-30.
4
Magalhães E, Govêia CS, de Araújo Ladeira LC, Nascimento BG, Kluthcouski SM. Ephedrine versus phenylephrine:
prevention of hypotension during spinal block for cesarean section and effects on the fetus. Rev Bras Anestesiol. 2009
Jan-Feb; 59(1):11-20.
5
Datta S, Alper MH, Ostheimer GW, Weiss JB. Method of ephedrine administration and nausea and hypotension
during spinal anesthesia for cesarean section. Anesthesiology 1982;56:68-72.
6
Webb AA, Shipton EA. Re-evaluation of i.m. ephedrine as prophylaxis against hypotension associated with spinal
anaesthesia for Caesarean section. Can J Anaesth. 1998 Apr; 45(4):367-9.
7
Sternlo JE, Rettrup A, Sandin R. Prophylactic i.m. ephedrine in bupivacaine spinal anaesthesia. Br J Anaesth. 1995
May;74(5):517-20.
8
Eldor J. Ephedrine in the initial treatment of haemorrhagic shock. Med Hypotheses. 1991 Jul; 35(3):250-2.
9
Nissen P, Brassard P, Jørgensen TB, Secher NH. Phenylephrine but not ephedrine reduces frontal lobe oxygenation
following anesthesia-induced hypotension. Neurocrit Care. 2010 Feb; 12(1):17-23.
A efedrina é um agente simpatomimético, não catecolamina sintética, de ação mista, ou seja, tem ação direta nos receptores
adrenérgicos e também age por meio da liberação endógena de noradrenalina dos terminais neuronais pré-sinápticos (ação
indireta). É um fármaco resistente ao metabolismo da monoaminoxidase (MAO) e da catecol-O-metiltransferase (COMT),
resultando em duração de ação prolongada. Os efeitos cardiovasculares da efedrina assemelham-se aos da adrenalina, sendo
cerca de 250 vezes menos potentes que essa catecolamina. A elevação da pressão arterial é menos intensa, porém, sua meia-
vida é dez vezes maior que a da adrenalina. Seu uso endovenoso resulta no aumento da freqüência e do débito cardíaco em
decorrência da ativação de receptores beta-1 adrenérgicos. Sua atuação nos receptores alfa leva a vasoconstrição do leito
arterial com aumento da pós-carga, além de venoconstrição, acarretando aumento no retorno venoso e, conseqüentemente, no
débito cardíaco.
A efedrina é absorvida rapidamente após administração intramuscular ou subcutânea. O início de ação após administração
intramuscular é de 10-20 minutos e a duração da resposta pressórica e cardíaca é uma hora após a administração intravenosa
de 10-25 mg de efedrina ou administração por via intramuscular ou subcutânea de 25-50 mg.
A efedrina é classificada como uma amina predominantemente vasoconstritora, embora seja um poderoso broncodilatador. A
efedrina causa diminuição do fluxo sanguíneo renal e esplâncnico e aumento no fluxo coronariano e na musculatura
esquelética. A resistência vascular periférica pouco se altera, pois a vasoconstrição inicial é compensada pelo estimulo nos
receptores beta-2 que promovem dilatação de outros leitos vasculares. Nos pulmões, causa broncodilatação, e pode ser
utilizado como vasopressor na gestante asmática em crise. O principal efeito cardiovascular da efedrina é o aumento da
contratilidade miocárdica devido aos estímulos nos receptores beta-1 adrenérgicos.
A efedrina apresenta um efeito mínimo sobre o fluxo sanguíneo uterino. Ela rapidamente atravessa a placenta, causando
aumento das catecolaminas fetais circulantes, levando a um aumento da atividade simpática, da contratilidade miocardica e
da frequência cardíaca fetal.
Esse fármaco aumenta a atividade metabólica fetal, ocasionando diminuição de seu pH arterial quando comparada à
fenilefrina e ao metaraminol. A relevância clinica desse fato ainda não foi estabelecida.
Pequenas quantidades de efedrina são metabolizadas no fígado, mas a maior parte é excretada inalterada pela urina. A meia-
vida plasmática da efedrina é de 3-6 horas. Eliminação da efedrina é maior (e, conseqüentemente, a meia vida é menor) com
a diminuição do pH urinário. As doses usuais de efedrina não costumam produzir hiperglicemia. A efedrina aumenta o
metabolismo e o consumo de oxigênio, provavelmente como resultado da estimulação central.
É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade às aminas simpatomiméticas.
É também contraindicado o uso do medicamento quando existirem os seguintes problemas médicos:
• Glaucoma de ângulo estreito;
• Taquiarritmias ou fibrilação ventricular;
• Pacientes anestesiados com ciclopropano e halotano uma vez que esses agentes aumentam a ação arritmogênica dos
fármacos simpatomiméticos.
A efedrina não deve ser usada habitualmente nos casos onde os fármacos vasopressores estão contraindicados:
• Em obstetrícia, quando a pressão arterial materna é maior que 130/80 mm Hg;
• Em tireotoxicose, feocromocitoma, diabetes, hipertensão e outras desordens cardiovasculares como, por exemplo, a
estenose subaórtica hipertrófica idiopática.
Risco na gravidez – Categoria A:
O fármaco foi administrado em um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem qualquer aumento
comprovado na frequência de malformações ou efeito deletério sobre o feto.
A efedrina pode aumentar a frequência cardíaca fetal quando administrada para controle da hipotensão arterial materna na
raquianestesia durante o procedimento de parto.
A efedrina não deve ser utilizada quando a pressão arterial materna for maior que 130/80 mm Hg.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirugião-dentista.
A utilização de efedrina como vasopressor não substitui o uso de sangue, plasma, fluidos, e/ou eletrólitos. A depleção do
volume sanguíneo deve ser corrigida tanto quanto possível, antes de ser instituída a terapêutica com efedrina. O fármaco
pode ser usado em situações de emergência como adjuvante da reposição do volume de fluidos ou como medida de suporte
para manutenção da perfusão arterial coronária e cerebral até que a terapêutica de reposição de volume possa ser completada.
Entretanto o sulfato de efedrina não pode ser usado como monoterapia em pacientes hipovolêmicos. Uma reposição adicional
de volume pode ser necessária durante ou após administração do fármaco, especialmente se ocorre hipotensão. A
monitorização da pressão venosa central ou pressão do enchimento ventricular esquerdo pode ser útil na detecção e
tratamento da hipovolemia. Adicionalmente a monitorização da pressão venosa central ou pressão diastólica arterial
pulmonar, é necessária para evitar a sobrecarga do sistema cardiovascular e desencadeamento da insuficiência cardíaca
congestiva. Hipóxia, hipercapnia e acidose podem reduzir a eficácia e/ou aumentar a incidência de efeitos adversos da
efedrina, que devem ser identificados e corrigidos antes ou em conjunto com a administração do fármaco.
A efedrina pode diminuir o volume de plasma circulante o que pode resultar na perpetuação do estado de choque ou a
recorrência da hipotensão quando o fármaco é descontinuado. Pode ainda causar hipertensão que pode resultar em
hemorragia intracraniana.
O sulfato de efedrina deve ser usado com precaução em pacientes com hipertireoidismo, cardiopatias (insuficiência cardíaca,
angina pectoris, uso de digitálicos), arritmias cardíacas, hipertrofia prostática ou com insuficiência renal e uso concomitante
de fármacos que potencializam a ação da efedrina (VER INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA).
A efedrina pode causar distúrbios do sistema nervoso central que podem ser prevenidos ou tratados com a administração de
um sedativo ou tranquilizante.
Risco na gravidez – Categoria A:
O fármaco foi administrado em um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem qualquer aumento
comprovado na frequência de malformações ou efeito deletério sobre o feto.
A efedrina pode aumentar a frequência cardíaca fetal quando administrada para controle da hipotensão arterial materna na
raquianestesia durante o procedimento de parto.
A efedrina não deve ser utilizada quando a pressão arterial materna for maior que 130/80 mm Hg.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirugião-dentista.
Amamentação:
O sulfato de efedrina é excretado no leite materno e pode causar reações adversas na criança. Portanto, não é recomendado o
uso de efedrina durante a amamentação.
Trabalho de parto e parto:
Quando utilizado para manter a pressão arterial durante a anestesia espinal, pode haver aceleração cardíaca fetal. Não é
recomendado em obstetrícia quando a pressão arterial materna exceder 130/80 mm Hg.
O uso concomitante de efedrina com alguns medicamentos ocitócicos, tais como a ergotamina, ergonovina e metil-
ergonovina, pode causar hipertensão grave e persistente e ruptura do vaso sanguíneo cerebral no período de pós-parto.
Crianças:
As crianças são especialmente sensíveis ao efeito do sulfato de efedrina.
As reações adversas e problemas com o uso do medicamento são os mesmos para crianças e adultos.
Idosos:
Não existem informações específicas com relação às diferenças de uso e reações adversas em idosos, comparando-se com os
adultos em outras faixas etárias. A possibilidade de retenção urinária em paciente de idade avançada não deve ser esquecida.
Efeitos na Habilidade Dirigir e/ou Operar Máquinas:
Agentes simpaticomiméticos:
O sulfato de efedrina não deve ser administrado concomitantemente com outros agentes simpaticomiméticos devido à
possibilidade de ocorrerem efeitos aditivos e aumento da toxicidade.
(Ex: aminofilina, dopamina, efedrina, epinefrina, norepinefrina, fenilefrina, metilfenidato, doxapram e mazindol).
Agentes bloqueadores alfa adrenérgicos:
A administração de um fármaco bloqueador alfa adrenérgico reduz a resposta vasopressora do sulfato de efedrina.
(Ex: labetalol, doxazosina, tamsulosina)
Agentes bloqueadores beta adrenérgicos:
A administração de bloqueadores beta adrenérgicos como o propranolol podem bloquear os efeitos cardíacos e
broncodilatadores do sulfato de efedrina.
Anestésicos:
A administração de sulfato de efedrina a pacientes que receberam anestésicos gerais como o ciclopropano ou hidrocarbonetos
halogenados, que aumentam a irritabilidade cardíaca, pode resultar em arritmias.
Inibidores da monoaminoxidase (MAO):
Os inibidores da monoaminoxidase (MAO) potencializam os efeitos vasopressores de fármacos simpaticomiméticos como o
sulfato de efedrina.
Bloqueadores dos neurônios adrenérgicos:
O sulfato de efedrina pode antagonizar o bloqueio neuronal produzido pela guanetidina, resultando em perda da eficácia anti-
hipertensiva.
Pacientes em uso de guanetidina devem ser cuidadosamente monitorizados se for associado ao sulfato de efedrina. Se
necessário, aumentar a dosagem de guanetidina ou adicionar outro anti-hipertensivo ao regime de tratamento.
Bloqueadores ganglionares:
A efedrina diminui o efeito hipotensor do trimetafano e mecamilamina e estes podem, por outro lado, diminuir o efeito
vasopressor da efedrina.
Antiácidos, acidificantes e alcalinizantes urinários:
A alcalinização da urina (pH em torno de 8) com os fármacos acetazolamida, diclorfenamida, bicarbonato de sódio e citrato
de sódio, podem aumentar a meia-vida e diminuir a eliminação da efedrina potencializando o efeito terapêutico ou tóxico da
efedrina, como tremores, ansiedade, insônias, taquicardia.
Por outro lado, a acidificação da urina, como por exemplo, com cloreto de amônio, provoca um aumento da excreção da
efedrina.
Psicodepressores e antipsicóticos:
(Ex: haloperidol, clorpromazina, flufenazina).
Ocorre antagonismo da ação vasopressora.
Antidepressivos tricíclicos:
(Ex: clomipramina, imipramina, nortriptilina, amitriptilina).
O uso concomitante com efedrina pode potencializar o efeito pressórico e cardiovascular, resultando em arritmia, taquicardia,
hipertensão, hiperpirexia.
Inibidores da Protease e Inibidores da Transcriptase Reversa:
O efeito hipertensivo dos agentes agonistas alfa e beta adrenérgicos pode aumentar com a administração concomitante dos
Inibidores da Protease e Inibidores da Transcriptase Reversa.
(Ex: abacavir, adefovir, didanosina, estavudina, fenelzina, lamivudina, zalcitabina, zidovudina).
Outros fármacos:
• O sulfato de atropina bloqueia a bradicardia reflexa e acentua a resposta pressora do sulfato de efedrina;
• A administração concomitante de um derivado da teofilina (como a aminofilina) com a efedrina, produz uma maior
incidência de reações adversas;
• Glicosídeos cardíacos podem sensibilizar o miocárdio para os efeitos de fármacos simpaticomiméticos; o sulfato de
efedrina deve ser usado com cautela;
• A administração da furosemida ou outros diuréticos pode diminuir a resposta arterial a fármacos vasopressores
como o sulfato de efedrina;
• A clonidina administrada como pré-medicação aumenta a resposta vasopressora à efedrina administrada por via
intravenosa, durante a anestesia espinal;
• A reserpina e metildopa podem diminuir os efeitos da efedrina e esta diminuir os efeitos hipotensores da metildopa
e reserpina;
• Propoxifeno: a efedrina não deve ser utilizada na intoxicação por propoxifeno porque pode induzir, teoricamente, o
início das convulsões induzidas por este;
• Canabinóides: os canabinoides podem aumentar a taquicardia causada pelos agentes simpaticomiméticos.
Recomenda-se monitorização hemodinâmica;
• Cocaína: a associação de efedrina aumenta o efeito cardiovascular e riscos de reações adversas;
• Donopram: aumenta o efeito pressórico da efedrina;
• Ergotamina: com uso concomitante, produz vasoconstrição periférica;
• Ergovina, metil-ergonovina, metilsergida: quando usados com sulfato de efedrina podem resultar na elevação da
vasoconstrição.
O produto deve ser mantido em temperatura ambiente, entre 15o
e 30o
C, protegido da luz e não deve ser congelado.
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não administre
medicamento com o prazo de validade vencido.
A solução injetável não contém conservantes.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
O EFEDRIN®
– solução injetável apresenta-se como uma solução límpida, incolor, essencialmente livre de partículas
visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O EFEDRIN®
pode ser administrado por via intravenosa, via intramuscular ou via subcutânea.
Recomenda-se que a administração e a suspensão do medicamento, seja feita sempre sob orientação médica.
Não usar o medicamento se a solução não estiver límpida e a embalagem intacta. Proteger a ampola da luz até o momento de
usar.
A via intravenosa é utilizada para efeito imediato.
A absorção, ou início da ação, pela via intramuscular é mais rápida, entre 10 a 20 minutos, que pela via subcutânea.
Uso Adulto:
Tratamento dos estados hipotensivos:
No tratamento das crises hipotensivas secundárias à anestesia espinal ou geral recomenda-se a administração de 3 a 6 mg
(injeção intravenosa lenta) ou, no máximo, até 9 mg, repetidas cada 3 a 4 minutos de acordo com a situação. A dose total
máxima é de 30 mg.
Prevenção dos estados hipotensivos:
Para a prevenção dos estados hipotensivos secundários à anestesia durante o parto o sulfato de efedrina deve ser administrado
numa injeção de 30 mg por via intramuscular.
Na ocorrência de estado hipotensivo recomenda-se inicialmente a utilização de medidas não farmacológicas. Na persistência
de hipotensão, procede-se à administração de sulfato de efedrina – 0,2 mg/kg por via IV com aumento de 3 mg. Se, mesmo
assim a pressão arterial não subir, deve-se administrar 30 mg por via IM.
As doses aconselhadas são de 3 mg/mL (adultos de 3 a 6 mg) em injeção intravenosa lenta repetida a cada 3 a 4 minutos. A
dose total máxima é de 30 mg.
Na prevenção das crises hipotensivas secundárias à anestesia espinal ou geral a dose usual no adulto é de 25 a 50 mg
(intervalo de 10 a 50 mg) injetados por via subcutânea ou intramuscular.
Tratameto dos distúrbios hemodinâmicos do choque:
Quando utilizado como agente vasopressor, o sulfato de efedrina deve ser administrado na menor dose eficaz e durante o
menor período de tempo possível. A dose usual para os adultos é de 25 a 50 mg por via subcutânea ou IM. Se necessário,
pode ser administrada uma segunda dose por via IM (50 mg) ou IV (25 mg).
Recomenda-se que a administração por via intravenosa direta deva ser feita lentamente. A dose diária por via parenteral não
deve exceder 150 mg.
Uso Pediátrico:
As crianças podem receber diariamente 2 a 3 mg/kg ou 67-100 mg/m2
por via subcutânea, IM ou IV divididas em 4 a 6
doses. Durante o tratamento com um agente vasoconstritor a pressão arterial deve ser corrigida para níveis ligeiramente
inferiores aos normais.
Sintomas Gerais:
Palidez, febre ou sensação de calor, secura do nariz, boca e garganta.
Sistema Cardiovascular:
Palpitações, extrassístoles, bradicardia, taquicardia, hipertensão, hipotensão. Arritmias incluindo fibrilação ventricular podem
ocorrer especialmente em pacientes cardiopatas.
Embora se desconheça a causa, algumas pessoas podem desenvolver dor no peito (devido a problemas cardíacos, tais como
angina).
Sistema digestivo:
Náuseas, vômitos, dor epigástrica moderada.
Sistema nervoso:
Nervosismo, cefaléias transitórias, ansiedade, inquietação, apreensão, tensão, insônia, alterações mentais e de humor, medo,
irritabilidade, tremores, astenia, anorexia. Doses elevadas podem causar tonturas, vertigens, confusão, delírio, euforia.
Terapêutica a longo prazo em doses elevadas pode conduzir a psicose caracterizada por paranóia, alucinações, depressão e
pensamentos bizarros.
Sistema Gênito-urinário:
Dificuldade ou dor ao urinar, retenção urinária aguda (especialmente na presença de hipertrofia prostática).
Sistema Respiratório:
Dificuldade respiratória, dispneia.
Pele e Anexos:
Rubor facial, suor.