Bula do Efedrin para o Profissional

Bula do Efedrin produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Efedrin
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. - Profissional

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BULA COMPLETA DO EFEDRIN PARA O PROFISSIONAL

Efedrin®

(sulfato de efedrina)

Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.

Solução injetável

50 mg/mL – ampola de 1 mL

MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE

I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

EFEDRIN®

sulfato de efedrina

FORMA FARMACÊUTICA

Solução injetável – 50 mg/mL

APRESENTAÇÃO

Caixa com 100 ampolas de 1 mL

USO IM / SC / IV

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL contém:

sulfato de efedrina ................................................................... 50 mg

água para injeção q.s.p. ......................................................... 1 mL

(Contém: hidróxido de sódio e/ou ácido clorídrico q.s.p. pH).

II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A efedrina injetável está indicada:

• No tratamento ou prevenção da queda da pressão arterial associada à anestesia espinal (raquianestesia) e anestesia

geral;

• No tratamento do choque – situação clínica de queda abrupta e grave da pressão arterial e que não responde com o

tratamento com reposição de fluidos administrados na veia.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Tratamento da hipotensão pós-raquianestesia

A efedrina combate a queda da pressão arterial por aumentar o retorno venoso após o bloqueio simpático e apresenta baixa

propensão à vasoconstrição uteroplacentária.

Estudos clínicos evidenciam a eficácia e segurança da efedrina administrada por via intravenosa para a prevenção de

hipotensão pós-raquianestesia.

Revisão sistemática de estudos clínicos randomizados e controlados avaliaram a eficácia e segurança da efedrina comparada

com grupo controle quando administrada profilaticamente para prevenção de hipotensão. Durante anestesia espinal em

procedimento de cesárea em qualquer dose ou via de administração, evidenciou que a efedrina é mais efetiva para o controle

de hipotensão (risco relativo de 0,73, intervalo de confiança de 95%, 0,63 a 0,86). Não houve diferença no risco de acidose

fetal nos dois grupos1

.

A dose profilática em bolus de 0,5 mg/kg de efedrina administrada por via intravenosa no momento do bloqueio intratecal

após administração de cristalóide 15 mL/kg, reduziu a incidência de hipotensão arterial em procedimentos de cesárea 38.1%

versus 85.7% no grupo controle2

A efedrina na dose de 6 mg em bolus apresentou eficácia comparada à fenilefrina na dose de 100 mcg no tratamento de

hipotensão arterial materna durante raquianestesia para cesariana eletiva3

Estudo comparativo com efedrina e fenilefrina durante raquianestesia para cesariana evidenciou que a efedrina foi mais

eficiente que fenilefrina na prevenção de hipotensão arterial. A incidência de hipotensão foi de 70% no grupo efedrina

comparada a 93% no grupo fenilefrina. A dose média de efedrina foi de 14,8 ± 3,8 mg e fenilefrina foi de 186,7 ± 52,9 mcg.

As repercussões fetais foram transitórias com o uso de efedrina e menos freqüentes com uso de fenilefrina4

A administração precoce de efedrina na dose de 10 a 30 mg via intravenosa realizada em quadros de hipotensão pós-

raquianestesia para procedimento de cesárea(com pelo menos queda de 30 mm Hg da pressão arterial sistólica ou abaixo de

100 mm Hg) evidenciou eficácia na correção pressórica e menor incidência de náuseas e vômitos5

A administração intramuscular de efedrina na dose de 37,5 mg previamente à realização de anestesia espinal, preveniu a

hipotensão associada à raquianestesia para cesárea provendo suporte cardiovascular sustentado6

A administração de efedrina na dose de 0,6 mg/kg por via intramuscular em pacientes idosos submetidos a anestesia espinal

com bupivacapina para artroplastia de quadril foi efetiva para redução de episódios hipotensivos7

A efedrina se mostrou superior à fenilefrina em pacientes submetidos à anestesia geral para correção de hipotensão induzida.

Tratamento nos estados de choque

A efedrina se mostrou eficaz no tratamento do choque devido a sangramento, pois sua ação venoconstritora é predominante à

ação arterioconstritora. Portanto, seu efeito em aumentar o retorno venoso é mais significativa que a vasoconstrição arterial8

Estudo comparativo com efedrina e fenilefrina para correção de hipotensão induzida por anestesia geral com fentanila e

propofol evidenciou aumento de pressão arterial média nos dois grupos. Entretanto, a efedrina mostrou superioridade com

relação à manutenção de oxigenação do lobo frontal relacionada ao aumento do débito cardíaco9

Referencias Bibliográficas:

1

Lee A, Ngan Kee WD, Gin T. Prophylactic ephedrine prevents hypotension during spinal anesthesia for Cesarean

delivery but does not improve neonatal outcome: a quantitative systematic review. Can J Anaesth. 2002 Jun-Jul;

49(6):588-99.

2

Kol IO, Kaygusuz K, Gursoy S, Cetin A, Kahramanoglu Z, Ozkan F, Mimaroglu C. The effects of intravenous ephedrine

during spinal anesthesia for cesarean delivery: a randomized controlled trial. J Korean Med Sci. 2009 Oct; 24(5):883-8.

3

Prakash S, Pramanik V, Chellani H, Salhan S, Gogia AR. Maternal and neonatal effects of bolus administration of

ephedrine and phenylephrine during spinal anaesthesia for caesarean delivery: a randomised study. Int J Obstet

Anesth. 2010 Jan; 19(1):24-30.

4

Magalhães E, Govêia CS, de Araújo Ladeira LC, Nascimento BG, Kluthcouski SM. Ephedrine versus phenylephrine:

prevention of hypotension during spinal block for cesarean section and effects on the fetus. Rev Bras Anestesiol. 2009

Jan-Feb; 59(1):11-20.

5

Datta S, Alper MH, Ostheimer GW, Weiss JB. Method of ephedrine administration and nausea and hypotension

during spinal anesthesia for cesarean section. Anesthesiology 1982;56:68-72.

6

Webb AA, Shipton EA. Re-evaluation of i.m. ephedrine as prophylaxis against hypotension associated with spinal

anaesthesia for Caesarean section. Can J Anaesth. 1998 Apr; 45(4):367-9.

7

Sternlo JE, Rettrup A, Sandin R. Prophylactic i.m. ephedrine in bupivacaine spinal anaesthesia. Br J Anaesth. 1995

May;74(5):517-20.

8

Eldor J. Ephedrine in the initial treatment of haemorrhagic shock. Med Hypotheses. 1991 Jul; 35(3):250-2.

9

Nissen P, Brassard P, Jørgensen TB, Secher NH. Phenylephrine but not ephedrine reduces frontal lobe oxygenation

following anesthesia-induced hypotension. Neurocrit Care. 2010 Feb; 12(1):17-23.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A efedrina é um agente simpatomimético, não catecolamina sintética, de ação mista, ou seja, tem ação direta nos receptores

adrenérgicos e também age por meio da liberação endógena de noradrenalina dos terminais neuronais pré-sinápticos (ação

indireta). É um fármaco resistente ao metabolismo da monoaminoxidase (MAO) e da catecol-O-metiltransferase (COMT),

resultando em duração de ação prolongada. Os efeitos cardiovasculares da efedrina assemelham-se aos da adrenalina, sendo

cerca de 250 vezes menos potentes que essa catecolamina. A elevação da pressão arterial é menos intensa, porém, sua meia-

vida é dez vezes maior que a da adrenalina. Seu uso endovenoso resulta no aumento da freqüência e do débito cardíaco em

decorrência da ativação de receptores beta-1 adrenérgicos. Sua atuação nos receptores alfa leva a vasoconstrição do leito

arterial com aumento da pós-carga, além de venoconstrição, acarretando aumento no retorno venoso e, conseqüentemente, no

débito cardíaco.

A efedrina é absorvida rapidamente após administração intramuscular ou subcutânea. O início de ação após administração

intramuscular é de 10-20 minutos e a duração da resposta pressórica e cardíaca é uma hora após a administração intravenosa

de 10-25 mg de efedrina ou administração por via intramuscular ou subcutânea de 25-50 mg.

A efedrina é classificada como uma amina predominantemente vasoconstritora, embora seja um poderoso broncodilatador. A

efedrina causa diminuição do fluxo sanguíneo renal e esplâncnico e aumento no fluxo coronariano e na musculatura

esquelética. A resistência vascular periférica pouco se altera, pois a vasoconstrição inicial é compensada pelo estimulo nos

receptores beta-2 que promovem dilatação de outros leitos vasculares. Nos pulmões, causa broncodilatação, e pode ser

utilizado como vasopressor na gestante asmática em crise. O principal efeito cardiovascular da efedrina é o aumento da

contratilidade miocárdica devido aos estímulos nos receptores beta-1 adrenérgicos.

A efedrina apresenta um efeito mínimo sobre o fluxo sanguíneo uterino. Ela rapidamente atravessa a placenta, causando

aumento das catecolaminas fetais circulantes, levando a um aumento da atividade simpática, da contratilidade miocardica e

da frequência cardíaca fetal.

Esse fármaco aumenta a atividade metabólica fetal, ocasionando diminuição de seu pH arterial quando comparada à

fenilefrina e ao metaraminol. A relevância clinica desse fato ainda não foi estabelecida.

Pequenas quantidades de efedrina são metabolizadas no fígado, mas a maior parte é excretada inalterada pela urina. A meia-

vida plasmática da efedrina é de 3-6 horas. Eliminação da efedrina é maior (e, conseqüentemente, a meia vida é menor) com

a diminuição do pH urinário. As doses usuais de efedrina não costumam produzir hiperglicemia. A efedrina aumenta o

metabolismo e o consumo de oxigênio, provavelmente como resultado da estimulação central.

4. CONTRAINDICAÇÕES

É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade às aminas simpatomiméticas.

É também contraindicado o uso do medicamento quando existirem os seguintes problemas médicos:

• Glaucoma de ângulo estreito;

• Taquiarritmias ou fibrilação ventricular;

• Pacientes anestesiados com ciclopropano e halotano uma vez que esses agentes aumentam a ação arritmogênica dos

fármacos simpatomiméticos.

A efedrina não deve ser usada habitualmente nos casos onde os fármacos vasopressores estão contraindicados:

• Em obstetrícia, quando a pressão arterial materna é maior que 130/80 mm Hg;

• Em tireotoxicose, feocromocitoma, diabetes, hipertensão e outras desordens cardiovasculares como, por exemplo, a

estenose subaórtica hipertrófica idiopática.

Risco na gravidez – Categoria A:

O fármaco foi administrado em um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem qualquer aumento

comprovado na frequência de malformações ou efeito deletério sobre o feto.

A efedrina pode aumentar a frequência cardíaca fetal quando administrada para controle da hipotensão arterial materna na

raquianestesia durante o procedimento de parto.

A efedrina não deve ser utilizada quando a pressão arterial materna for maior que 130/80 mm Hg.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirugião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A utilização de efedrina como vasopressor não substitui o uso de sangue, plasma, fluidos, e/ou eletrólitos. A depleção do

volume sanguíneo deve ser corrigida tanto quanto possível, antes de ser instituída a terapêutica com efedrina. O fármaco

pode ser usado em situações de emergência como adjuvante da reposição do volume de fluidos ou como medida de suporte

para manutenção da perfusão arterial coronária e cerebral até que a terapêutica de reposição de volume possa ser completada.

Entretanto o sulfato de efedrina não pode ser usado como monoterapia em pacientes hipovolêmicos. Uma reposição adicional

de volume pode ser necessária durante ou após administração do fármaco, especialmente se ocorre hipotensão. A

monitorização da pressão venosa central ou pressão do enchimento ventricular esquerdo pode ser útil na detecção e

tratamento da hipovolemia. Adicionalmente a monitorização da pressão venosa central ou pressão diastólica arterial

pulmonar, é necessária para evitar a sobrecarga do sistema cardiovascular e desencadeamento da insuficiência cardíaca

congestiva. Hipóxia, hipercapnia e acidose podem reduzir a eficácia e/ou aumentar a incidência de efeitos adversos da

efedrina, que devem ser identificados e corrigidos antes ou em conjunto com a administração do fármaco.

A efedrina pode diminuir o volume de plasma circulante o que pode resultar na perpetuação do estado de choque ou a

recorrência da hipotensão quando o fármaco é descontinuado. Pode ainda causar hipertensão que pode resultar em

hemorragia intracraniana.

O sulfato de efedrina deve ser usado com precaução em pacientes com hipertireoidismo, cardiopatias (insuficiência cardíaca,

angina pectoris, uso de digitálicos), arritmias cardíacas, hipertrofia prostática ou com insuficiência renal e uso concomitante

de fármacos que potencializam a ação da efedrina (VER INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA).

A efedrina pode causar distúrbios do sistema nervoso central que podem ser prevenidos ou tratados com a administração de

um sedativo ou tranquilizante.

Risco na gravidez – Categoria A:

O fármaco foi administrado em um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil, sem qualquer aumento

comprovado na frequência de malformações ou efeito deletério sobre o feto.

A efedrina pode aumentar a frequência cardíaca fetal quando administrada para controle da hipotensão arterial materna na

raquianestesia durante o procedimento de parto.

A efedrina não deve ser utilizada quando a pressão arterial materna for maior que 130/80 mm Hg.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirugião-dentista.

Amamentação:

O sulfato de efedrina é excretado no leite materno e pode causar reações adversas na criança. Portanto, não é recomendado o

uso de efedrina durante a amamentação.

Trabalho de parto e parto:

Quando utilizado para manter a pressão arterial durante a anestesia espinal, pode haver aceleração cardíaca fetal. Não é

recomendado em obstetrícia quando a pressão arterial materna exceder 130/80 mm Hg.

O uso concomitante de efedrina com alguns medicamentos ocitócicos, tais como a ergotamina, ergonovina e metil-

ergonovina, pode causar hipertensão grave e persistente e ruptura do vaso sanguíneo cerebral no período de pós-parto.

Crianças:

As crianças são especialmente sensíveis ao efeito do sulfato de efedrina.

As reações adversas e problemas com o uso do medicamento são os mesmos para crianças e adultos.

Idosos:

Não existem informações específicas com relação às diferenças de uso e reações adversas em idosos, comparando-se com os

adultos em outras faixas etárias. A possibilidade de retenção urinária em paciente de idade avançada não deve ser esquecida.

Efeitos na Habilidade Dirigir e/ou Operar Máquinas:

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Agentes simpaticomiméticos:

O sulfato de efedrina não deve ser administrado concomitantemente com outros agentes simpaticomiméticos devido à

possibilidade de ocorrerem efeitos aditivos e aumento da toxicidade.

(Ex: aminofilina, dopamina, efedrina, epinefrina, norepinefrina, fenilefrina, metilfenidato, doxapram e mazindol).

Agentes bloqueadores alfa adrenérgicos:

A administração de um fármaco bloqueador alfa adrenérgico reduz a resposta vasopressora do sulfato de efedrina.

(Ex: labetalol, doxazosina, tamsulosina)

Agentes bloqueadores beta adrenérgicos:

A administração de bloqueadores beta adrenérgicos como o propranolol podem bloquear os efeitos cardíacos e

broncodilatadores do sulfato de efedrina.

Anestésicos:

A administração de sulfato de efedrina a pacientes que receberam anestésicos gerais como o ciclopropano ou hidrocarbonetos

halogenados, que aumentam a irritabilidade cardíaca, pode resultar em arritmias.

Inibidores da monoaminoxidase (MAO):

Os inibidores da monoaminoxidase (MAO) potencializam os efeitos vasopressores de fármacos simpaticomiméticos como o

sulfato de efedrina.

Bloqueadores dos neurônios adrenérgicos:

O sulfato de efedrina pode antagonizar o bloqueio neuronal produzido pela guanetidina, resultando em perda da eficácia anti-

hipertensiva.

Pacientes em uso de guanetidina devem ser cuidadosamente monitorizados se for associado ao sulfato de efedrina. Se

necessário, aumentar a dosagem de guanetidina ou adicionar outro anti-hipertensivo ao regime de tratamento.

Bloqueadores ganglionares:

A efedrina diminui o efeito hipotensor do trimetafano e mecamilamina e estes podem, por outro lado, diminuir o efeito

vasopressor da efedrina.

Antiácidos, acidificantes e alcalinizantes urinários:

A alcalinização da urina (pH em torno de 8) com os fármacos acetazolamida, diclorfenamida, bicarbonato de sódio e citrato

de sódio, podem aumentar a meia-vida e diminuir a eliminação da efedrina potencializando o efeito terapêutico ou tóxico da

efedrina, como tremores, ansiedade, insônias, taquicardia.

Por outro lado, a acidificação da urina, como por exemplo, com cloreto de amônio, provoca um aumento da excreção da

efedrina.

Psicodepressores e antipsicóticos:

(Ex: haloperidol, clorpromazina, flufenazina).

Ocorre antagonismo da ação vasopressora.

Antidepressivos tricíclicos:

(Ex: clomipramina, imipramina, nortriptilina, amitriptilina).

O uso concomitante com efedrina pode potencializar o efeito pressórico e cardiovascular, resultando em arritmia, taquicardia,

hipertensão, hiperpirexia.

Inibidores da Protease e Inibidores da Transcriptase Reversa:

O efeito hipertensivo dos agentes agonistas alfa e beta adrenérgicos pode aumentar com a administração concomitante dos

Inibidores da Protease e Inibidores da Transcriptase Reversa.

(Ex: abacavir, adefovir, didanosina, estavudina, fenelzina, lamivudina, zalcitabina, zidovudina).

Outros fármacos:

• O sulfato de atropina bloqueia a bradicardia reflexa e acentua a resposta pressora do sulfato de efedrina;

• A administração concomitante de um derivado da teofilina (como a aminofilina) com a efedrina, produz uma maior

incidência de reações adversas;

• Glicosídeos cardíacos podem sensibilizar o miocárdio para os efeitos de fármacos simpaticomiméticos; o sulfato de

efedrina deve ser usado com cautela;

• A administração da furosemida ou outros diuréticos pode diminuir a resposta arterial a fármacos vasopressores

como o sulfato de efedrina;

• A clonidina administrada como pré-medicação aumenta a resposta vasopressora à efedrina administrada por via

intravenosa, durante a anestesia espinal;

• A reserpina e metildopa podem diminuir os efeitos da efedrina e esta diminuir os efeitos hipotensores da metildopa

e reserpina;

• Propoxifeno: a efedrina não deve ser utilizada na intoxicação por propoxifeno porque pode induzir, teoricamente, o

início das convulsões induzidas por este;

• Canabinóides: os canabinoides podem aumentar a taquicardia causada pelos agentes simpaticomiméticos.

Recomenda-se monitorização hemodinâmica;

• Cocaína: a associação de efedrina aumenta o efeito cardiovascular e riscos de reações adversas;

• Donopram: aumenta o efeito pressórico da efedrina;

• Ergotamina: com uso concomitante, produz vasoconstrição periférica;

• Ergovina, metil-ergonovina, metilsergida: quando usados com sulfato de efedrina podem resultar na elevação da

vasoconstrição.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser mantido em temperatura ambiente, entre 15o

e 30o

C, protegido da luz e não deve ser congelado.

O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não administre

medicamento com o prazo de validade vencido.

A solução injetável não contém conservantes.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

O EFEDRIN®

– solução injetável apresenta-se como uma solução límpida, incolor, essencialmente livre de partículas

visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O EFEDRIN®

pode ser administrado por via intravenosa, via intramuscular ou via subcutânea.

Recomenda-se que a administração e a suspensão do medicamento, seja feita sempre sob orientação médica.

Não usar o medicamento se a solução não estiver límpida e a embalagem intacta. Proteger a ampola da luz até o momento de

usar.

A via intravenosa é utilizada para efeito imediato.

A absorção, ou início da ação, pela via intramuscular é mais rápida, entre 10 a 20 minutos, que pela via subcutânea.

Uso Adulto:

Tratamento dos estados hipotensivos:

No tratamento das crises hipotensivas secundárias à anestesia espinal ou geral recomenda-se a administração de 3 a 6 mg

(injeção intravenosa lenta) ou, no máximo, até 9 mg, repetidas cada 3 a 4 minutos de acordo com a situação. A dose total

máxima é de 30 mg.

Prevenção dos estados hipotensivos:

Para a prevenção dos estados hipotensivos secundários à anestesia durante o parto o sulfato de efedrina deve ser administrado

numa injeção de 30 mg por via intramuscular.

Na ocorrência de estado hipotensivo recomenda-se inicialmente a utilização de medidas não farmacológicas. Na persistência

de hipotensão, procede-se à administração de sulfato de efedrina – 0,2 mg/kg por via IV com aumento de 3 mg. Se, mesmo

assim a pressão arterial não subir, deve-se administrar 30 mg por via IM.

As doses aconselhadas são de 3 mg/mL (adultos de 3 a 6 mg) em injeção intravenosa lenta repetida a cada 3 a 4 minutos. A

dose total máxima é de 30 mg.

Na prevenção das crises hipotensivas secundárias à anestesia espinal ou geral a dose usual no adulto é de 25 a 50 mg

(intervalo de 10 a 50 mg) injetados por via subcutânea ou intramuscular.

Tratameto dos distúrbios hemodinâmicos do choque:

Quando utilizado como agente vasopressor, o sulfato de efedrina deve ser administrado na menor dose eficaz e durante o

menor período de tempo possível. A dose usual para os adultos é de 25 a 50 mg por via subcutânea ou IM. Se necessário,

pode ser administrada uma segunda dose por via IM (50 mg) ou IV (25 mg).

Recomenda-se que a administração por via intravenosa direta deva ser feita lentamente. A dose diária por via parenteral não

deve exceder 150 mg.

Uso Pediátrico:

As crianças podem receber diariamente 2 a 3 mg/kg ou 67-100 mg/m2

por via subcutânea, IM ou IV divididas em 4 a 6

doses. Durante o tratamento com um agente vasoconstritor a pressão arterial deve ser corrigida para níveis ligeiramente

inferiores aos normais.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Sintomas Gerais:

Palidez, febre ou sensação de calor, secura do nariz, boca e garganta.

Sistema Cardiovascular:

Palpitações, extrassístoles, bradicardia, taquicardia, hipertensão, hipotensão. Arritmias incluindo fibrilação ventricular podem

ocorrer especialmente em pacientes cardiopatas.

Embora se desconheça a causa, algumas pessoas podem desenvolver dor no peito (devido a problemas cardíacos, tais como

angina).

Sistema digestivo:

Náuseas, vômitos, dor epigástrica moderada.

Sistema nervoso:

Nervosismo, cefaléias transitórias, ansiedade, inquietação, apreensão, tensão, insônia, alterações mentais e de humor, medo,

irritabilidade, tremores, astenia, anorexia. Doses elevadas podem causar tonturas, vertigens, confusão, delírio, euforia.

Terapêutica a longo prazo em doses elevadas pode conduzir a psicose caracterizada por paranóia, alucinações, depressão e

pensamentos bizarros.

Sistema Gênito-urinário:

Dificuldade ou dor ao urinar, retenção urinária aguda (especialmente na presença de hipertrofia prostática).

Sistema Respiratório:

Dificuldade respiratória, dispneia.

Pele e Anexos:

Rubor facial, suor.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.