Bula do Égide para o Paciente

Bula do Égide produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Égide
Libbs Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO ÉGIDE PARA O PACIENTE

EGID_V.8-14

ÉGIDE

(topiramato)

Libbs Farmacêutica Ltda.

Comprimidos revestidos

25 mg/ 50 mg/ 100 mg

topiramato

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos contendo 25mg, 50 mg de topiramato em embalagens com 10, 30 ou 60 comprimidos.

Comprimidos revestidos contendo 100 mg de topiramato em embalagens com 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém 25 mg, 50 mg ou 100 mg de topiramato.

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio,

hipromelose e macrogol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Égide é indicado em monoterapia tanto em pacientes com epilepsia recentemente diagnosticada como em pacientes que

recebiam terapia adjuvante e serão convertidos à monoterapia.

Égide é indicado, para adultos e crianças, como adjuvante no tratamento de crises epilépticas parciais, com ou sem

generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas primárias.

Égide é indicado, também, para adultos e crianças, como tratamento adjuvante das crises associadas à Síndrome de

Lennox-Gastaut.

Égide é indicado, em adultos, como tratamento profilático da enxaqueca. O uso de Égide para o tratamento agudo da

enxaqueca não foi estudado.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Égide é um medicamento anticonvulsivante, com múltiplos mecanismos de ação, eficaz no tratamento da epilepsia e na

profilaxia da enxaqueca. O topiramato influencia vários processos químicos no cérebro, reduzindo a hiperexcitabilidade

de células nervosas, que pode causar crises epilépticas e crises de enxaqueca. Para o tratamento em pacientes recém-

diagnosticados com epilepsia que só tomam Égide ou que passarão a tomar somente Égide, o efeito terapêutico pode ser

observado dentro de duas semanas de tratamento. Na terapia associada a outros medicamentos em adultos e crianças com

convulsões parciais ou generalizadas tônico-clônicas, o efeito terapêutico pode ser observado nas primeiras quatro

semanas de tratamento. Para a prevenção de enxaqueca em adultos, o efeito terapêutico pode ser observado dentro do

primeiro mês após início do tratamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve tomar Égide se você for alérgico ao topiramato ou a qualquer ingrediente do produto. Não deve ser

administrado durante a gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avise seu médico sobre problemas de saúde ou alergias que você tem ou teve no passado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins. Ele deverá recomendar que você ingira muito líquido

enquanto estiver se tratando com Égide. Informe seu médico se você apresentar problemas de visão e/ou dor nos olhos.

Interrupção do tratamento com Égide: nos pacientes com ou sem histórico de crises epilépticas ou epilepsia, os

fármacos antiepilépticos incluindo Égide, devem ser gradativamente descontinuados, para minimizar a possibilidade de

crises epilépticas ou aumento da frequência de crises epilépticas. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do

seu médico. Verifique sempre se você tem a quantidade necessária de comprimidos e nunca deixe que faltem. Nas

situações onde a retirada rápida de Égide é por solicitação médica, seu médico deverá realizar monitoração apropriada.

Insuficiência renal: a principal via de eliminação do topiramato e seus metabólitos é através dos rins. A eliminação

pelos rins é dependente da função renal e independe da idade. Pacientes com insuficiência renal moderada ou severa

podem levar de 10 a 15 dias para atingir as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, em comparação com o

período de 4 a 8 dias, observado em pacientes com função renal normal. Em todos os pacientes, a titulação da dose

deverá ser orientada pelo resultado clínico (isto é, controle das crises, evitando efeitos colaterais), considerando-se que

indivíduos sabidamente portadores de insuficiência renal poderão precisar de um tempo mais longo para alcançar o

estado de equilíbrio, a cada dose. Informe ao seu médico se você tem ou teve problemas renais.

Hidratação: diminuição e ausência de transpiração foram reportadas em associação com o uso de topiramato. A

diminuição da transpiração e o aumento da temperatura corpórea podem ocorrer especialmente em crianças jovens

expostas ao calor. A hidratação adequada durante o uso de topiramato é muito importante. A hidratação pode reduzir o

risco de pedras nos rins. Ingerir líquidos antes e durante atividades como exercícios físicos ou exposição a temperaturas

elevadas pode reduzir o risco de eventos adversos relacionados ao calor.

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Transtornos do humor/Depressão: um aumento na incidência de transtornos do humor e depressão tem sido observado

durante o tratamento com topiramato. Informe ao seu médico se você apresentar alterações de humor ou depressão.

Ideação suicida: o uso de medicamentos para tratar a epilepsia, inclusive Égide, aumenta o risco de pensamentos ou

comportamentos suicidas em pacientes que utilizam estes medicamentos para qualquer indicação. O mecanismo para este

risco não é conhecido. Se em algum momento você tiver pensamentos ou comportamentos suicidas, entre em

contato com seu médico imediatamente.

Cálculos renais (nefrolitíase): alguns pacientes, especialmente aqueles com predisposição à formação de cálculos

renais, podem ter risco aumentado de formação de cálculo renal e sinais e sintomas associados, tais como cólica renal,

dor renal e dor em flanco (dor na lateral do abdômen). Fatores de risco para cálculos renais incluem antecedentes de

cálculo renal, histórico familiar de nefrolitíase e hipercalciúria (nível elevado de cálcio na urina). Nenhum desses fatores

de risco pode antecipar com certeza a formação de cálculo durante tratamento com topiramato. Além disso, pacientes

utilizando outros medicamentos associados à possibilidade de ocorrência de nefrolitíase podem ter um risco aumentado.

Informe ao seu médico se você tem ou teve pedras nos rins ou se há histórico familiar de cálculo renal.

Insuficiência hepática

Égide deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, uma vez que a depuração do

topiramato pode estar reduzida neste grupo de pacientes.

Miopia aguda e glaucoma agudo de ângulo fechado secundário: uma síndrome consistindo de miopia aguda e

glaucoma agudo de ângulo fechado secundário tem sido relatada em pacientes em uso de topiramato. Os sintomas

incluem início agudo de redução da acuidade visual e/ou dor ocular. Achados oftalmológicos podem incluir miopia,

redução da câmara anterior, hiperemia ocular (vermelhidão) e aumento da pressão intraocular. Midríase (dilatação da

pupila) pode ou não estar presente. Os sintomas ocorrem, caracteristicamente, no primeiro mês após do início do

tratamento com Égide. Ao contrário do glaucoma de ângulo fechado primário, que é raro em pessoas com menos de 40

anos, o glaucoma agudo de ângulo fechado secundário associado ao topiramato tem sido relatado tanto em pacientes

pediátricos como em adultos. O tratamento inclui a interrupção de Égide o mais rápido possível de acordo com a

avaliação do médico e medidas apropriadas para reduzir a pressão intraocular. Estas medidas geralmente resultam na

redução da pressão intraocular. Elevada pressão intraocular de qualquer natureza, se não for tratada, pode acarretar em

graves sequelas, incluindo perda permanente da visão. Informe seu médico se você apresentar problemas de visão,

redução da acuidade visual, miopia, vermelhidão e/ou dor nos olhos.

Alterações no campo visual

Alterações no campo visual têm sido relatadas em pacientes que receberam topiramato, independente da pressão

intraocular elevada. Em estudos clínicos, a maioria destas alterações foram reversíveis após a interrupção do tratamento

com topiramato. Se ocorrerem problemas visuais durante qualquer momento do tratamento com topiramato, você deve

entrar em contato com seu médico, pois ele decidirá se é necessário interromper o tratamento.

Acidose metabólica: hipercloremia (aumento de cloro no sangue), hiato não aniônico, acidose metabólica (isto é,

redução do bicarbonato sérico abaixo do intervalo de referência normal na ausência de alcalose respiratória) estão

associados ao tratamento com topiramato. A redução no bicarbonato ocorre geralmente no início do tratamento, mas

pode ocorrer ao longo da duração do tratamento. Dependendo das condições de base, recomenda-se avaliação adequada,

incluindo níveis de bicarbonato sérico, durante o tratamento com topiramato. Se a acidose metabólica (acidez do sangue)

ocorrer e persistir, deve-se considerar redução da dose ou interrupção do topiramato (usando redução gradual da dose).

Suplementação nutricional: informe seu médico se você perder peso durante o tratamento com Égide, para que ele

possa considerar a suplementação da dieta ou o aumento da ingestão de alimentos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: Égide age sobre o sistema nervoso central, podendo

produzir sonolência, tontura ou outros sintomas relacionados. Isto pode causar distúrbios visuais e/ou visão turva. Tais

reações podem ser potencialmente perigosas para pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas.

Certifique-se de que o medicamento não altera seu estado de alerta antes de você dirigir, operar máquinas ou executar

tarefas que podem ser perigosas, caso você não esteja atento.

Gravidez e Amamentação: informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu

término. Seu médico decidirá se você poderá tomar Égide. Como qualquer outro anticonvulsivante, há um risco para o

feto se você estiver usando Égide durante a gravidez. Informar ao médico se está amamentando. Este medicamento não

deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de

suspeita de gravidez.

Interações medicamentosas: avise seu médico a respeito de outros medicamentos que você esteja tomando, inclusive

aqueles que você comprou sem receita médica e quaisquer outros remédios ou suplementos dietéticos que você esteja

usando. É muito importante que seu médico saiba se você está tomando digoxina, anticoncepcionais orais, metformina ou

quaisquer outros fármacos antiepilépticos, como fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital e primidona.

Você também deve informá-lo caso ingira bebidas alcoólicas ou esteja tomando medicações que diminuam a atividade do

sistema nervoso (depressores do sistema nervoso central), por exemplo, anti-histamínicos, remédios contra insônia,

antidepressivos, calmantes, narcóticos, barbitúricos ou analgésicos.

Efeitos de Égide sobre outros medicamentos antiepilépticos: a associação de Égide a outros medicamentos

antiepilépticos (fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, fenobarbital, primidona) não afeta suas concentrações

plasmáticas no estado de equilíbrio, exceto, ocasionalmente, em alguns pacientes, em que a adição de Égide à fenitoína

poderá resultar em aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Isto se deve possivelmente à inibição de uma

enzima (CYP2C19) que elimina a fenitoína do sangue. Consequentemente, deverá ser realizada dosagem do nível

plasmático de fenitoína em qualquer paciente em tratamento com fenitoína que apresente sinais ou sintomas de

toxicidade.

Efeitos de outros medicamentos antiepilépticos sobre Égide: a fenitoína e a carbamazepina diminuem as

concentrações plasmáticas de Égide. A adição ou descontinuação da fenitoína ou da carbamazepina ao tratamento com

Égide poderá requerer um ajuste de dose deste último. A titulação da dose deverá ser realizada de acordo com o efeito

clínico. Tanto a adição quanto a retirada do ácido valproico não produzem mudanças clinicamente significativas nas

concentrações plasmáticas de Égide e, portanto, não exigem ajuste da dose de Égide. Os resultados destas interações

estão resumidos na tabela a seguir.

↔ = sem efeito sobre as concentrações plasmáticas (alteração ≤ 15%); ** = concentrações plasmáticas aumentadas em alguns

pacientes; ↓ = diminuição das concentrações plasmáticas; NE = não estudado; DAE = droga antiepiléptica

Outras interações medicamentosas

digoxina: quando Égide for associado ou descontinuado em pacientes submetidos a tratamento com digoxina,

recomenda-se atenção à monitoração rotineira e cuidadosa das concentrações no soro de digoxina.

Anticoncepcionais orais: a possibilidade de redução da eficácia do contraceptivo e aumento no sangramento de escape

deve ser considerada em pacientes em uso de contraceptivos orais combinados e Égide. Informe seu médico se você faz

uso de contraceptivos orais contendo estrogênios e se apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais. A

eficácia contraceptiva pode ser reduzida, mesmo na ausência de sangramento de escape.

lítio: em voluntários saudáveis, foi observada uma redução (18% para ASC) na exposição sistêmica para o lítio durante a

administração concomitante com topiramato 200 mg/dia. Nos pacientes com transtorno bipolar, a farmacocinética do lítio

não foi afetada durante o tratamento com topiramato em doses de 200 mg/dia; entretanto, foi observado aumento na

exposição sistêmica (26% para ASC) depois de doses do topiramato de até 600 mg/dia. Os níveis do lítio devem ser

monitorados quando coadministrados com topiramato.

risperidona: os estudos de interação droga-droga conduzidos sob condições de dose única e múltipla em voluntários

saudáveis e em pacientes com transtorno bipolar atingiram resultados similares. Quando administrado

concomitantemente com topiramato em doses escalonadas de 100, 250 e 400 mg/dia houve uma redução na exposição

sistêmica (16% e 33% para ASC no estado de equilíbrio nas doses de 250 e 400 mg/dia, respectivamente) da risperidona

(administrada em doses que variam de 1 a 6 mg/dia). Alterações mínimas na farmacocinética do total de partes ativas

(risperidona mais 9-hidróxirisperidona) e nenhuma alteração para 9-hidróxirisperidona foram observadas. Não houve

mudança clinicamente significativa na exposição sistêmica do total de partes ativas da risperidona ou do topiramato,

portanto, não é provável que esta interação tenha significância clínica.

hidroclorotiazida: um estudo de interação medicamentosa conduzido em voluntários sadios avaliou a farmacocinética

no estado estacionário da hidroclorotiazida (25 mg a cada 24 horas) e do topiramato (96 mg a cada 12 horas) quando

administrados isolados ou concomitantemente. Os resultados deste estudo indicaram que a Cmáx do topiramato aumentou

27% e a ASC aumentou 29% quando a hidroclorotiazida foi associada ao topiramato. A significância clínica desta

alteração é desconhecida. A associação de hidroclorotiazida ao tratamento com topiramato pode precisar de um ajuste da

dose do topiramato. A farmacocinética da hidroclorotiazida no estado estacionário não foi influenciada

significativamente pela administração concomitante do topiramato. Os resultados laboratoriais clínicos indicaram

redução no potássio sérico após administração do topiramato ou da hidroclorotiazida, sendo maior quando a

hidroclorotiazida e o topiramato foram administrados em combinação.

metformina: quando Égide é administrado ou retirado em pacientes tratados com metformina, deve-se dar atenção

especial à monitorização rotineira para um controle adequado do diabetes.

pioglitazona: quando Égide é associado ao tratamento com pioglitazona ou pioglitazona é associada ao tratamento com

Égide, deve-se dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes.

gliburida: quando o topiramato for adicionado à terapia da gliburida ou a gliburida for adicionada à terapia do

topiramato, deve dar atenção especial à monitorização rotineira dos pacientes para um controle adequado do diabetes.

DAE coadministrada Concentração da DAE Concentração de topiramato

fenitoína ↔** ↓(48%)

carbamazepina ↔ ↓ (40%)

ácido valproico ↔ ↔

lamotrigina ↔ ↔

fenobarbital ↔ NE

primidona ↔ NE

Outras formas de interação

Agentes que predispõem ao cálculo renal (nefrolitíase): Égide pode aumentar o risco de nefrolitíase em pacientes em

uso concomitante de outros agentes que predispõem à nefrolitíase. Durante o tratamento com Égide, tais agentes deverão

ser evitados, uma vez que eles criam um ambiente fisiológico que aumenta o risco de formação de cálculo renal.

ácido valproico: a administração concomitante do topiramato e do ácido valproico foi associada com hiperamonemia

(aumento da amônia no sangue) com ou sem encefalopatia nos pacientes que toleraram um ou outro fármaco isolado. Na

maioria dos casos, os sintomas e os sinais cessaram com a descontinuação de um ou outro fármaco. Este evento adverso

não é devido a uma interação farmacocinética. Uma associação de hiperamonemia com monoterapia do topiramato ou do

tratamento concomitante com outros antiepilépticos não foi estabelecida. Hipotermia, definida como queda não

intencional da temperatura corpórea para < 35ºC, foi relatada em associação com o uso concomitante de topiramato e

ácido valproico, ambos em conjunto com hiperamonemia e na ausência de hiperamonemia. Esse evento adverso em

pacientes usando concomitantemente topiramato e ácido valproico pode ocorrer após o início do tratamento com

topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato.

Estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética: estudos clínicos foram conduzidos para avaliar a

interação medicamentosa farmacocinética potencial entre o topiramato e outros agentes. As alterações na Cmáx ou na

ASC, como resultado das interações, estão descritas a seguir. A segunda coluna (concentração do fármaco concomitante)

descreve o que acontece com a concentração do fármaco concomitante listado na primeira coluna quando topiramato é

associado. A terceira coluna (concentração do topiramato) menciona como a coadministração do fármaco listado na

primeira coluna modifica a concentração do topiramato.

Resumo dos resultados dos estudos adicionais de interação medicamentosa farmacocinética

Fármaco concomitante Concentração do fármaco concomitante a

Concentração do topiramato a

amitriptilina

20% de aumento na Cmáx e na ASC do metabólito

nortriptilina

NS

di-hidroergotamina (oral e

subcutânea)

↔ ↔

haloperidol

31% de aumento na ASC do metabólito reduzido

propranolol

17% de aumento na Cmáx para 4-hidróxipropranolol (50 mg

de topiramato a cada 12 horas)

9% e 16% de aumento na Cmáx,

9% e 17% de aumento na ASC

(40 mg e 80 mg de propranolol a

cada 12 horas, respectivamente)

sumatriptana (oral e

subcutâneo)

↔ NS

pizotifeno ↔ ↔

diltiazem

25% de diminuição na ASC do diltiazem e 18% de

diminuição na DEA, e ↔ para DEM*

20% de aumento na ASC

venlafaxina ↔ ↔

flunarizina

16% de aumento na ASC (50 mg de topiramato a cada 12

horas)b ↔

a

Os valores % são as variações na média da Cmáx ou ASC do tratamento em relação à monoterapia.

↔ = sem efeito sobre a Cmáx e ASC (alteração ≤ 15%) do componente originário.

NS = não estudado.

*DEA = desacetil diltiazem, DEM = N-demetil diltiazem.

b

A ASC da flunarizina aumentou 14% em indivíduos com uso isolado de flunarizina. O aumento na exposição pode ser atribuído ao

acúmulo durante o estado de equilíbrio.

Interação com álcool e depressores do SNC: não houve avaliação nos estudos clínicos da administração concomitante

de topiramato e álcool ou outros fármacos depressores do SNC. Não ingira bebidas alcoólicas durante o tratamento com

Égide, pois a combinação dos dois pode provocar sonolência e tontura.

Interação com alimentos: Égide pode ser tomado com ou sem alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de Égide são circulares, revestidos, lisos, de coloração branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em geral, Égide deve ser tomado duas vezes ao dia. Contudo, seu médico poderá recomendar que você tome o

medicamento uma vez ao dia, ou em doses maiores ou menores. Seu médico começará o tratamento com uma dose baixa,

aumentando-a gradativamente, até atingir a dose adequada ao controle de sua epilepsia. Tome os comprimidos com

bastante água, sem parti-los, triturá-los ou mastigá-los. Se preferir, você pode tomar Égide junto às refeições. Se,

acidentalmente, você tomar uma dose muito grande de Égide, procure imediatamente o seu médico. Em crianças, o

tratamento é iniciado com uma dose baixa que é aumentada gradativamente até atingir a dose ótima para controle das

crises epilépticas. Para o controle ideal, tanto em adultos como em crianças, recomenda-se iniciar o tratamento com uma

dose baixa, seguida de titulação até uma dose eficaz. Recomenda-se não partir os comprimidos. Não é necessário

monitorar as concentrações plasmáticas de topiramato para otimizar o tratamento com Égide. Raramente, o tratamento

concomitante com fenitoína poderá exigir o ajuste de dose da fenitoína para que resultados clínicos ótimos sejam

alcançados. A adição ou retirada da fenitoína e da carbamazepina do tratamento coadjuvante com Égide poderá exigir o

ajuste da dose do topiramato. Égide pode ser administrado com ou sem alimentos.

Tratamento adjuvante em epilepsia em adultos: a dose mínima eficaz é 200 mg ao dia. Em geral, a dose total diária

varia de 200 mg a 400 mg, dividida em duas tomadas. Alguns pacientes eventualmente poderão necessitar de doses de

até 1600 mg por dia, que é a dose máxima. Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com uma dose baixa, seguida

por uma titulação da dose até que se chegue à dose adequada. O tratamento deve ser iniciado com 25 a 50 mg,

administrados à noite, durante uma semana. Posteriormente, a intervalos de uma ou duas semanas, a dose deverá ser

aumentada de 25 a 50 mg/dia e dividida em duas tomadas. A titulação da dose deverá ser orientada pelos resultados

clínicos. Alguns pacientes poderão obter eficácia com uma dose única diária. Essas recomendações posológicas se

aplicam a todos os pacientes adultos, incluindo idosos, desde que não haja doença renal subjacente. Porém, nos pacientes

sob tratamento com hemodiálise, há necessidade de uma dose suplementar.

Tratamento adjuvante em epilepsia em crianças acima de dois anos de idade: a dose total diária de Égide

recomendada para crianças é de 5 a 9 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas. A titulação deve ser iniciada com 25 mg (ou

menos, baseado na faixa de 1 a 3 mg/kg/dia) administrados à noite, durante a primeira semana. Posteriormente, a dose

deve ser aumentada em 1 a 3 mg/kg/dia (dividida em duas tomadas), em intervalos de uma ou duas semanas, até alcançar

uma resposta clínica ótima. A titulação de dose deve ser orientada pela resposta clínica. Doses diárias de até 30

mg/kg/dia foram bem toleradas nos estudos realizados.

Monoterapia em epilepsia: quando medicamentos antiepilépticos concomitantes são retirados a fim de manter o

tratamento com topiramato em monoterapia, devem-se considerar os efeitos que isto pode ter sobre o controle das crises.

Exceto por razões de segurança, que exijam uma retirada abrupta de outros medicamentos antiepilépticos, recomenda-se

a descontinuação gradual com redução de aproximadamente um terço da dose a cada duas semanas. Quando fármacos

indutores enzimáticos são retirados, os níveis plasmáticos de topiramato irão aumentar. Uma diminuição da dose de

Égide pode ser necessária, se for clinicamente indicado. Em adultos: A titulação da dose deve ser iniciada com 25 mg,

administrado à noite, por uma semana. Então, a dose deve ser aumentada em 25 ou 50 mg ao dia, a intervalos de uma ou

duas semanas, dividida em duas tomadas. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de titulação, aumentos menores

ou intervalos mais longos entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade de titulação devem ser

orientadas pelo resultado clínico. Em adultos, a dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia é de

100 mg/dia e a dose diária máxima recomendada é 500 mg. Alguns pacientes com formas refratárias de epilepsia

toleraram doses de 1000 mg/dia de topiramato em monoterapia. Estas recomendações aplicam-se a todos os adultos,

incluindo idosos sem doença renal subjacente.

Em crianças acima de 2 anos de idade: em crianças acima de dois anos de idade a dose inicial varia de 0,5 a 1 mg/kg, à

noite, durante uma semana. A seguir a dose deve ser aumentada em 0,5 a 1 mg/kg/dia à intervalos de uma a duas

semanas, dividida em duas tomadas. Se a criança for incapaz de tolerar o esquema de titulação da dose, aumentos

menores ou intervalos maiores entre os aumentos da dose podem ser usados. A dose e a velocidade da titulação devem

ser orientadas pelo resultado clínico. A dose alvo inicial recomendada para o topiramato em monoterapia em crianças é

de 3 a 6 mg/kg/dia. Crianças com crises de início parcial de diagnóstico recente receberam doses de até 500 mg/dia.

Enxaqueca em adultos: o tratamento deve ser iniciado com 25 mg à noite durante uma semana. A dose deve então ser

aumentada em 25 mg/dia, uma vez por semana. Se o paciente for incapaz de tolerar o esquema de gradação, intervalos

maiores entre os ajustes de dose podem ser usados. A dose total diária de topiramato recomendada na profilaxia de

enxaqueca é 100 mg/dia, divididos em duas tomadas. Alguns pacientes podem se beneficiar de uma dose diária total de

50 mg. Pacientes receberam dose diária total de até 200 mg/dia. A dose e a velocidade de gradação devem ser orientadas

pelo resultado clínico.

Populações especiais

Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal moderada e severa (CLCR < 70 mL/min) podem necessitar de uma

redução de dose. É recomendada a administração de metade da dose usual de início e de manutenção.

Égide é removido do plasma por hemodiálise, uma dose suplementar de Égide igual a aproximadamente metade da dose

diária deverá ser administrada nos dias de hemodiálise. Esta dose suplementar deverá ser dividida em duas tomadas, ao

início e ao término da hemodiálise. A dose suplementar poderá ser ajustada dependendo das características do

equipamento de diálise que estiver sendo utilizado.

Insuficiência hepática: o topiramato deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática.

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Pacientes idosos: as doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há necessidade de ajuste das

doses, desde que esses pacientes não tenham doença nos rins.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que você se lembrar. Porém, se você estiver perto da hora de tomar

a próxima dose, não tome a dose que você esqueceu e continue o tratamento normalmente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas são apresentadas nesta seção. Reações adversas são eventos adversos que foram considerados

razoavelmente associados ao uso de topiramato, com base na avaliação abrangente das informações de eventos adversos

disponíveis. Em casos individuais, uma relação causal com o topiramato não pode ser estabelecida com confiança.

Portanto, pelo fato de que os estudos clínicos são conduzidos em condições amplamente variadas, as taxas de reações

adversas observadas nos estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas com as taxas nos

estudos clínicos de outros medicamentos e podem não refletir as taxas observadas na prática clínica.

 Dados de estudos clínicos

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia – Pacientes adultos.

As Reações Adversas relatadas em ≥1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-cegos,

controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na Tabela 1. As reações adversas com

incidência >5% no intervalo de dose recomendado (200 a 400 mg/dia) em adultos em estudos duplo-cegos, controlados

por placebo de terapia adjuvante para epilepsia em ordem decrescente de frequência incluíram sonolência, tontura, fadiga

(cansaço), irritabilidade, perda de peso, bradipsiquismo (lentificação do pensamento), parestesia (formigamento),

diplopia (visão dupla), coordenação anormal, náusea, nistagmo (movimentos oculares oscilatórios), letargia (perda

temporária ou completa da sensibilidade e do movimento), anorexia, disartria (dificuldade para falar), visão turva,

diminuição do apetite, comprometimento de memória e diarreia.

Tabela 1: Reações adversas a medicamentos relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com topiramato

em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de Terapia Adjuvante para Epilepsia

Classe de Sistema/Órgão

Reação Adversa

topiramato

200-400 mg/dia

(N=354) %

600-1000 mg/dia

(N=437) %

Placebo

(N=382) %

Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição

Anorexia

Diminuição do apetite

5,4

5,1

6,2

8,7

1,8

3,7

Transtornos Psiquiátricos

Bradipsiquismo

Transtorno da linguagem expressiva

Estado confusional

Depressão

Insônia

Agressão

Agitação

Raiva

Ansiedade

Desorientação

Humor alterado

8,2

4,5

3,1

2,8

1,7

19,5

9,4

5,0

11,7

6,4

3,2

2,3

2,1

6,6

4,6

1,6

0,8

3,4

1,3

0,5

2,9

1,0

EGID_V.8-14

Transtornos do Sistema Nervoso

Sonolência

Tontura

Parestesia

Coordenação anormal

Nistagmo

Letargia

Disartria

Comprometimento da memória

Distúrbio de atenção

Tremor

Amnésia

Distúrbio do equilíbrio

Hipoestesia

Tremor intencional

Disgeusia (alteração do paladar)

Comprometimento mental

Distúrbio da fala

17,8

16,4

7,1

5,6

4,0

1,4

1,1

17,4

34,1

17,2

11,4

8,0

10,8

11,9

5,3

3,9

5,9

4,8

4,3

2,7

8,4

13,6

4,2

6,8

2,4

Distúrbios Oftalmológicos

Diplopia (visão dupla)

Visão turva

Distúrbio visual

7,3

2,0

12,1

8,9

0,3

Distúrbios Gastrintestinais

Náusea

Diarreia

Dor abdominal superior

Constipação

Desconforto estomacal

Dispepsia

Boca seca

Dor abdominal

15,1

14,0

3,0

5,2

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do

Tecido Conjuntivo

Mialgia

Espasmos musculares

Dor torácica muscoloesquelética

2,5

Distúrbios Gerais e Condições no Local da

Administração

Fadiga

Irritabilidade

Astenia (sensação de fraqueza)

Distúrbio da marcha

13,0

9,3

30,7

14,6

11,8

Investigações

Perda de peso 9,0 11,9 4,2

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em adultos é de 200-400 mg/dia

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de terapia adjuvante para epilepsia – Pacientes

pediátricos: as reações adversas relatadas em ≥2% dos pacientes pediátricos tratados com topiramato (2 a 16 anos de

idade) em estudos duplo-cegos, controlados por placebo de terapia adjuvante para epilepsia são apresentadas na Tabela 2.

As reações adversas com incidência >5% no intervalo de dose recomendado (5 a 9 mg/kg/dia) em ordem decrescente de

frequência incluíram diminuição do apetite, fadiga (cansaço), sonolência, letargia (perda temporária ou completa da

sensibilidade e do movimento), irritabilidade, distúrbio de atenção, perda de peso, agressão, erupção cutânea,

comportamento anormal, anorexia, distúrbio do equilíbrio e constipação.

Tabela 2: Reações adversas relatadas por ≥ 2% dos pacientes pediátricos tratados com topiramato em estudos

duplo-cegos, controlados por placebo de Terapia Adjuvante para Epilepsia.

(N=104) %

(N=102) %

19,2

5,8

12,7

Comportamento anormal

6,9

Humor alterado 2,9 2,0

Distúrbio de equilíbrio

15,4

13,5

10,6

3,8

8,8

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediasitinais

Epistaxe

4,8 1,0

Constipação 5,8 4,9

Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo

Erupção cutânea 6,7 5,9

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

16,3

11,5

4,9

Perda de peso 9,6 1,0

A dose recomendada para a terapia adjuvante de epilepsia em crianças (2-16 anos de idade) é de 5 a 9 mg/kg/dia.

Dados dos estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes adultos: as reações

adversas relatadas em ≥1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-cegos, controlados e de

monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 3. As reações adversas que apresentaram incidência > 5% na dose

recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram parestesia (formigamento), perda de peso,

fadiga (cansaço), anorexia, depressão, comprometimento da memória, ansiedade, diarreia, astenia (sensação de fraqueza),

disgeusia (alteração do paladar) e hipoestesia (dormência).

Tabela 3: Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-

cegos, controlados de monoterapia para Epilepsia

topiramato: 50 mg/dia

(N=257) %

topiramato: 400 mg/dia

(N=153) %

Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático

Anemia 0,8 2,0

3,5

12,4

2,6

Transtorno de linguagem expressiva

Humor depressivo

Alterações de humor

0,4

8,5

6,5

Disgeusia

Distúrbio cognitivo

Comprometimento das habilidades psicomotoras

Sedação

Alteração de campo visual

18,7

1,2

0

40,7

7,2

3,3

Olho seco

0 1,3

Distúrbios do Ouvido e do Labirinto

Dor de ouvido

Zumbido

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais

Dispneia

Rinorreia

Parestesia oral

Gastrite

Doença do refluxo gastroesofágico

Sangramento gengival

Erupção cutânea

Alopecia

Prurido

Hipoestesia facial

Prurido generalizado

Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido

Conjuntivo

Artralgia

Espasmos Musculares involuntários

1,9

Distúrbios Renais e Urinários

Nefrolitíase

Disúria

Polaciúria

Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas

Disfunção erétil 0,8 1,3

Astenia

15,2

14,4

Perda de peso 7,0 17,0

A dose recomendada para monoterapia em adultos é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia – Pacientes pediátricos: as reações

adversas relatadas em ≥ 2% dos pacientes pediátricos tratados com topiramato (10 a 16 anos de idade) em estudos duplo-

cegos, controlados e de monoterapia para epilepsia são apresentadas na Tabela 4. As reações adversas com incidência >

5% na dose recomendada (400 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram perda de peso, parestesia

(formigamento), diarreia, distúrbio de atenção, pirexia (febre), e alopecia (queda de cabelo).

Tabela 4: Reações adversas relatadas por ≥ 2% dos pacientes pediátricos tratados com topiramato em estudos

duplo-cegos, controlados de monoterapia para Epilepsia

topiramato: 50 mg/dia (N=77)

%

topiramato: 400 mg/dia (N=63)

Diminuição do apetite 1,3 4,8

15,9

7,9

Vertigem 0 3,2

Epistaxe 0 3,2

Vômito

9,5

Alopecia 0 6,3

Pirexia

6,3

Perda de peso

7,8 20,6

Circunstância social

Dificuldade de aprendizado 0 3,2

A dose recomendada para monoterapia em crianças de 10 anos ou mais é de 400 mg/dia.

Dados de estudos duplo-cegos, controlados por placebo, de profilaxia de enxaqueca – Pacientes adultos: as reações

adversas relatadas em ≥1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-cegos, controlados por

placebo de profilaxia de enxaqueca são apresentadas na Tabela 5. As reações adversas com incidência > 5% na dose

recomendada (100 mg/dia) em ordem decrescente de frequência incluíram parestesia (formigamento), fadiga (cansaço),

náusea, diarreia, perda de peso, disgeusia (alteração do paladar), anorexia, diminuição do apetite, insônia, hipoestesia

(dormência), distúrbio de atenção, ansiedade, sonolência, e transtorno de linguagem expressiva.

Tabela 5: Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos pacientes adultos tratados com topiramato em estudos duplo-

cegos, controlados por placebo de profilaxia de enxaqueca

50 mg/dia

(N=227)

100 mg/dia

(N=374)

200 mg/dia

(N=501)

(N=436)

5,7

7,5

7,0

Distúrbio de linguagem expressiva

Labilidade de afeto

7,4

0,2

4,1

0,9

35,7

50,0

6,7

48,5

12,6

9,2

Visão turva 4,0 2,4 4,4 2,5

Zumbido 0,4 1,3 1,6 0,7

Distúrbios Respiratórios, Torácicos e

Mediastinais

0,6

11,2

10,0

8,3

4,4

Distensão abdominal

Doença do refluxo gastroesofágico.

2,2

Espasmos musculares involuntários 1,8 1,3 1,8 0,7

Sede.

15,0

Perda de peso 5,3 9,1 10,8 1,4

A dose recomendada para profilaxia de enxaqueca é de 100 mg/dia.

Outros Dados de Estudos Clínicos – Pacientes adultos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 1% dos pacientes adultos tratados com

o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes adultos tratados com topiramato são

apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia;

- Distúrbios do Sistema Imunológico: hipersensibilidade;

- Distúrbios do Metabolismo e da Nutrição: Acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite, acidose

metabólica, polidipsia;

- Transtornos Psiquiátricos: comportamento anormal, anorgasmia, apatia, choro, distração, distúrbio no desejo sexual,

disfemia (gagueira), despertar precoce, humor elevado, humor eufórico, afeto embotado, alucinação, alucinação auditiva,

alucinação visual, hipomania, insônia inicial, ausência de fala espontânea, diminuição da libido, apatia, perda de libido,

mania, insônia de manutenção, sensação orgásmica diminuída, ataque de pânico, distúrbio do pânico, reação de pânico,

paranoia, perseveração, distúrbio de leitura, inquietação, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio, choro

excessivo, pensamento anormal;

- Transtornos do Sistema Nervoso: Ageusia, acinesia, anosmia, afasia, apraxia, aura, sensação de queimação, síndrome

cerebelar, distúrbio do ritmo circadiano do sono, falta de coordenação motora, crises parciais complexas, convulsões,

nível de consciência diminuída, tontura postural, hipersecreção salivar, disestesia, disgrafia, discinesia, disfasia, distonia,

tremor essencial, formigamento, convulsão do tipo grande mal, hiperestesia, hipersonia, hipogeusia, hipocinesia,

hiposmia, neuropatia periférica, parosmia, sono de baixa qualidade, pré-síncope, fala repetitiva, distúrbio sensorial, perda

sensorial, estupor (diminuição da reação aos estímulos do ambiente), síncope, não responsividade a estímulo;

- Distúrbios Oftalmológicos: distúrbio de acomodação, percepção de profundidade visual alterada, ambliopia,

blefarospasmo, cegueira transitória, cegueira unilateral, glaucoma, lacrimação aumentada, midríase, cegueira noturna,

fotopsia, presbiopia, escotoma cintilante, escotoma, acuidade visual reduzida;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: surdez, surdez neurossensorial, surdez unilateral, desconforto no ouvido,

audição comprometida;

- Distúrbios Cardíacos: bradicardia, bradicardia sinusal, palpitações;

- Distúrbios Vasculares: rubor, ondas de calor, hipotensão ortostática (pressão baixa), fenômeno de Raynauds;

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: disfonia, dispneia de exercício, congestão nasal, hipersecreção

sinusal paranasal;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal inferior, sensibilidade abdominal, hálito com odor,

desconforto epigástrico, flatulência, glossodinia, hipoestesia oral, dor oral, pancreatite, hipersecreção salivar;

- Distúrbios do Tecido Cutâneo e Subcutâneo: anidrose, dermatite alérgica, eritema, erupção cutânea macular,

descoloração da pele, odor anormal da pele, rosto inchado, urticária, urticária localizada;

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: dor no flanco, fadiga muscular, fraqueza

muscular, rigidez musculoesquelética;

- Distúrbios Renais e Urinários: cálculo uretérico, cálculo urinário, hematúria, incontinência, urgência urinária, cólica

renal, dor renal, incontinência urinária;

- Distúrbios do Sistema Reprodutivo e das Mamas: disfunção sexual;

- Distúrbios Gerais: calcinose, edema facial, sensação anormal, sensação de estar bêbado, sensação de nervosismo, mal-

estar, frio periférico, lentidão;

- Investigações: bicarbonato sanguíneo diminuído, cristais presentes na urina, teste de marcha em tandem anormal,

contagem de leucócitos diminuída;

Outros dados de Estudos Clínicos – pacientes pediátricos

As reações adversas relatadas em estudos clínicos duplo-cegos controlados em < 2% dos pacientes pediátricos tratados

com o topiramato ou em qualquer taxa em estudos clínicos abertos em pacientes pediátricos tratados com o topiramato

são apresentadas a seguir.

- Distúrbios do Sangue e do Sistema Linfático: eosinofilia, leucopenia, linfadenopatia, trombocitopenia;

- Distúrbios Metabólicos e Nutricionais: acidose hiperclorêmica, hipocalemia, aumento do apetite;

- Transtornos Psiquiátricos: raiva, apatia, choro, distração, transtorno de linguagem importante, insônia inicial, insônia,

insônia de manutenção, alterações de humor, perseveração, distúrbio do sono, ideação suicida, tentativa de suicídio;

- Transtornos do Sistema Nervoso: distúrbio no ritmo circadiano do sono, convulsão, disartria, disgeusia, convulsão do

tipo grande mal, hipoestesia, comprometimento mental, nistagmo, parosmia, sono de baixa qualidade, hiperatividade

psicomotora, habilidades psicomotoras comprometidas, síncope, tremores;

- Distúrbios Oftalmológicos: diplopia (visão dupla), lacrimação aumentada, visão turva;

- Distúrbios do Ouvido e do Labirinto: dor de ouvido;

- Distúrbios Cardíacos: palpitações, bradicardia sinusal;

- Distúrbios Vasculares: hipotensão ortostática (pressão baixa);

- Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais: congestão nasal, hipersecreção sinusal paranasal, rinorreia;

- Distúrbios Gastrintestinais: desconforto abdominal, dor abdominal, boca seca, flatulência, gastrite, doença do refluxo

gastroesofágico, sangramento gengival, glossodinia, pancreatite, parestesia oral, desconforto estomacal;

- Distúrbios do Tecido Musculoesquelético e do Tecido Conjuntivo: artralgia, rigidez musculoesquelética, mialgia;

- Distúrbios Renais e Urinários: incontinência, urgência urinária, polaciúria;

- Distúrbios Gerais: sensação anormal, hipertermia, mal-estar, lentidão;

Dados Pós-Comercialização

Os eventos adversos primeiramente identificados como reações adversas durante a experiência pós-comercialização com

o topiramato estão a seguir por categoria de frequência com base nas taxas de relatos espontâneos.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

- Infecções e infestações: nasofaringite;

- Distúrbios do sangue e do sistema linfático: neutropenia;

- Distúrbios do sistema imunológico: edema alérgico;

- Transtornos psiquiátricos: sensação de desespero;

- Distúrbios oculares: sensação anormal nos olhos; glaucoma de ângulo fechado; edema conjuntival; distúrbio do

movimento ocular; edema na pálpebra; maculopatia, miopia;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse;

- Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo: eritema multiforme; edema periorbital; síndrome de Stevens-Johnson;

necrólise epidérmica tóxica;

- Distúrbios do tecido musculoesquelético e conjuntivo: inchaço articular; desconforto em membro;

- Distúrbios renais e urinários: acidose tubular renal;

- Distúrbios gerais e reações no local da administração: edema generalizado; doença do tipo gripe;

- Investigações: aumento de peso.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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