Bula do Elcodrix dc produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
ELCODRIX_DC_VPS
Elcodrix DC
Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.
Comprimidos revestidos
500 mg de paracetamol + 65 mg de cafeína
ELCODRIX DC
paracetamol + cafeína
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos em embalagens contendo 12 e 120 comprimidos, contendo 500 mg de paracetamol e
65mg de cafeína.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de ELCODRIX DC contém 500 mg de paracetamol e 65 mg de cafeína.
Excipientes: amido, amido pré-gelatinizado, povidona, amidoglicolato de sódio, ácido esteárico, propilparabeno,
etilparabeno, celulose microcristalina, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, polissorbato 80 e dióxido
de titânio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
ELCODRIX DC é indicado em para o alívio sintomático de dores de cabeça, sendo também útil para a redução
da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados
comuns, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores associadas a artrites e cólicas menstruais.
Foi realizado um estudo duplo-cego, controlado com placebo, a fim de avaliar a atividade antipirética do
paracetamol em um comparativo em 30 pacientes do sexo masculino. Os pacientes receberam 4 mg/kg de
endotoxinas por via intravenosa, após pré-medicação por via oral de 1000 mg de ambas as drogas. Os picos de
temperatura corporal foram de 38,5 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com placebo, 37,6 °C ± 0,2 °C no grupo do
paracetamol (p = 0,001 versus placebo), e 38,6 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com o fármaco comparativo (p =
0,001 versus paracetamol; p = 0,570 versus placebo) 4 horas após a infusão de lipopolissacarídeos. Concluiu-se
que o paracetamol apresentou atividade antipirética superior.1
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do
paracetamol (1000 mg) em um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido
a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora
subsequente durante 6 horas após a administração. O paracetamol foi significativamente melhor que o
comparativo na diferença máxima de intensidade da dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e
de acordo com uma avaliação global (p < 0,02).2
Nos anos 80 uma análise de 30 estudos referentes a cefaleias e dores pós-operatórias, sugeriu um aumento de
eficácia analgésica em associações contendo 65 mg de cafeína3
. Uma análise mais recente examinou diversas
doses de combinações de cafeína a analgésicos4
. No caso do paracetamol, dezesseis combinações com a cafeína
foram analisadas sendo que foram utilizadas doses de 100, 178, 316 e 562 mg/kg de paracetamol todas
combinadas com doses de 10, 18, 32, 56 mg/kg de cafeína. A antinocicepção foi aumentada em dose moderada,
316 mg/kg de paracetamol e 32mg/kg de cafeína por dia5
. Sendo comprovado o aumento da absorção e do
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tempo de ação do paracetamol se administrado concomitantemente à cafeína, explicado pelo aumento do fluxo
sanguíneo na mucosa gastrintestinal6
.
Referência Bibliográfica
1. Pernerstorfer T., et al. Acetaminophen has Greater Antipyretic Efficacy than Aspirin in Endotoxemia: A
Randomized, Double-Bind, Placebo-Controlled Trial. Cli. Pharmacol. Ther. 1999; 66 (1): 51-7.
2. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in the
Treatment of Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.
3. Feinstein AR, Heinemann LA, Dalessio D et AL. Do caffeine-containing analgesics promote dependence? A
review and evaluation. Clin Pharmacol Ther, 2000; 68(5):457-67.
4. Laska EM, Sunshine A, Mueller F, Elvers WB, Siegel C, Rubin A. Caffeine as an adjuvant. JAMA 1984;
251(13): 1711-18.
5. Granados-Soto V, Casteñeda-Hernández G. A review of the pharmacokinetic and pharmacodynamics factors
in the potential of the antinoceptive effect of nonsteroidal anti-inflamatory drugs by caffeine. J Pharmacol
Toxicol 1999;42(2):67-72.
6. Renner B, Clarke G, Grattan T et AL. Caffeine accelerates absorption and enhances the analgesic effect of
acetaminophen. J Clin Pharmacol, 2007; 47(6):715-26.
O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente
comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro
hipotalâmico que regula a temperatura. Estudos com doses únicas (12.5mg/Kg) de paracetamol, em crianças
febris, demonstraram o inicio da redução da febre entre 15 e 30 minutos.
A cafeína é um derivado da metilxantina o qual, provavelmente, possui suas ações farmacológicas através do
antagonismo dos receptores de adenosina. Metilxantinas, como classe, são ativas tanto centralmente quanto
perifericamente, mas, a cafeína, especialmente, é conhecida por produzir efeitos marcantes no sistema nervoso
central. O antagonismo de receptores de adenosina resulta em broncodilatação, liberação de noradrenalina sendo
também responsável pelos efeitos psicomotor estimulante da cafeína. Esses efeitos estimulantes no SNC
envolvem a habilidade da cafeína em agir como um adjuvante analgésico.
Em altas concentrações, as metilxantinas, incluindo a cafeína, também inibem a enzima fosfodiesterase,
aumentando os níveis intracelular de cAMP.
A associação de cafeína e paracetamol promove ação mais acelerada e eficaz do analgésico.
Propriedades farmacocinéticas
Foi demonstrado que a combinação de cafeína aumenta a absorção de paracetamol. O mecanismo pode ser
relacionado ao aumento do fluxo sanguíneo gastrointestinal induzido pela cafeína ou a diminuição da depuração
de paracetamol. Uma meta analise da literatura não demonstrou o risco da hepatotoxicidade induzida pelo
paracetamol em doses controladas, de cafeína e paracetamol combinados, em humanos.
Paracetamol
Absorção: o paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase completamente absorvido no trato
gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A
biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas
ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg.
As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a cada
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6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações, agrupadas, de farmacocinética provenientes de
5 estudos, com 59 crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração
plasmática máxima de 12.08 ±3.92 ug/mL, sendo obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de
uma dose de 12.5 mg/kg.
Efeito dos alimentos: embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o paracetamol é administrado
com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente
das refeições.
Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido
gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção
relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias:
conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema
citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com
glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema
citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido
consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente verificou-se
que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior
parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com sulfato. Os metabólitos
derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica. Em recém-nascidos
prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em adultos com disfunção
hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre metabolismo demonstraram que a
biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A
administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos
sadios e com disfunção hepática, resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no
decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.
Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é cerca
de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O
paracetamol é eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado
sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e catecóis (3% a 6%),
que são excretados na urina. A depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.
Cafeína
Absorção: a cafeína é completa e rapidamente absorvida, no trato gastrointestinal, após a administração oral,
tendo essencialmente 100% de biodisponibilidade em adultos normais em jejum. Geralmente, a concentração
plasmática máxima pode ser esperada para ocorrer entre 30 a 60 minutos. O consumo de café, contendo 100 mg
de cafeína, produziu uma notável concentração plasmática em 5 minutos com a concentração plasmática
máxima de 1.5 a 1.8 mcg/ml, ocorrendo entre 50 e 75 minutos após a administração. A absorção de cafeína não
parece ser substancialmente alterada pela dose.
Efeito dos alimentos: a presença de alimento no intestino diminui a absorção de cafeína.
Distribuição: a cafeína se distribui amplamente pelo corpo, e, devido a sua natureza hidrofóbica, atravessa as
membranas biológicas. A cafeína atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta. O volume de distribuição é
0.6 L/Kg com 36% ligados a proteínas.
Metabolismo: a cafeína é metabolizada por demetilação no fígado, primeiramente pela CYP1A2, em um
processo saturado e dose-dependente. O maior metabolito desse processo é a paraxantina, formado através de 3
demetilações, o qual representa 84% do processo de demetilação da cafeína. Os outros metabolitos formados por
esse processos são: teobromina (12%) e teofilina (4%). Paraxantina é, subsequentemente, metabolizada por um
processo com múltiplos passos até metilurato, com a xantina oxidase responsável pelo ultimo passo. Pequenas
quantidades de cafeína são metabolizadas a ácido 1,3,7-trimetilurato e 6-amino-5-[N-formilmetilamino]-1,3-
dimetiluracil.
Eliminação: os metabolitos da cafeína e pequenas quantidades de cafeína são excretados pela urina. A meia
vida de eliminação da cafeína varia entre 3 e 7 horas em adultos. Não foi encontrada diferença significativa
entre a meia vida de eliminação entre jovens e idosos.
ELCODRIX DC não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a algum dos
componentes da fórmula.
Não use outro medicamento que contenha paracetamol.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.
Este produto deve ser administrado com cautela em pacientes com função renal ou hepática comprometidas.
A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.
Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática aguda,
síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam tratamento com
paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do
medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade.
Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças
hepáticas caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de ELCODRIX DC, embora
relatos deste evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de usuários crônicos graves de álcool e
as doses de paracetamol frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas, envolvendo superdose
substancial. Os profissionais de saúde devem alertar todos os seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente
consomem grandes quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool
(etanol) tanto induz quanto inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea
quando o álcool está presente. Atividade catalítica mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é
eliminado do organismo, de modo que a ativação do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é
limitada pelo álcool. A partir de estudos duplo-cegos, randomizados, controlados com placebo, nos quais
consumidores assíduos de bebidas alcoólicas, que descontinuaram o consumo no início do estudo e que foram
tratados com a dose diária máxima recomendada de paracetamol (4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi
demonstrado que não houve evidência de efeitos hepáticos. Um estudo recente, duplo-cego, randomizado,
controlado com placebo em consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas
alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000 mg por dia durante 10 dias
não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção hepática, nem em insuficiência hepática.
Alerta sobre a cafeína: a dose recomendada deste produto contém a mesma quantia de cafeína que uma xícara
de café. Limite o uso de medicamentos, alimentos ou bebidas contendo cafeína enquanto esteja sendo medicado
com este produto, porque o excesso de cafeína pode causar nervosismo, irritabilidade, insônia e,
ocasionalmente, batimento cardíaco acelerado.
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Gravidez (Categoria C) e Lactação
Não existem estudos adequados e controlados para a combinação de cafeína e paracetamol na gravidez ou em
lactentes. Esse produto não deve ser utilizado em u mulheres grávidas ou lactentes a não ser que o beneficio do
tratamento seja maior do que os possíveis riscos ao desenvolvimento do feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
O consumo de cafeína em doses menores que 200mg/dia em grávidas não representa risco mensurável ao feto.
Com o uso moderado de cafeína, não foram relatados associações com malformação congênita, aborto
espontâneo, parto prematuro. A associação entre o consumo de cafeína pela gestante com baixo peso ao nascer
da criança é indeterminada. A cafeína cruza a placenta, sendo os leveis sanguíneos e no tecido fetal similar aos
leveis de cafeína no sangue da gestante. A cafeína é excretada no leite materno.
Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a
circulação fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por
conjugação com sulfato. Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para
a mãe ou feto.
O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida).
A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente.
Alerta diante a habilidade de dirigir e operar máquinas: Não é conhecido se a combinação de paracetamol e
cafeína afetam a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de ELCODRIX DC por
pacientes idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.
Paracetamol
Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol, geralmente possui pouco ou nenhum efeito em
pacientes sob uso crônico de varfarina. Porém, há controvérsias em relação a possibilidade do paracetamol
potencializar o efeito anticoagulante da varfarina ou de outros derivados cumarínicos.
Cafeína
Uma única dose, aguda, de cafeína demonstrou um aumento da excreção renal de lítio o que é provavelmente
secundário ao aumento da excreção de sódio visto com o uso de cafeína. Adicionalmente, a descontinuação
abrupta do uso crônico de cafeína foi associada ao aumento sérico na concentração de lítio.
ELCODRIX DC deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da umidade.
O prazo de validade de ELCODRIX DC é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
ELCODRIX DC é um comprimido revestido de coloração branca, de formato alongado (oblongo), com sulco
central em um dos lados e com odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos: 2 comprimidos de 6 em 6 horas. Não exceder o total de 8
comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.
Duração do tratamento: depende do desaparecimento dos sintomas.
Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.
Raramente se observaram reações de hipersensibilidade, mas se isto ocorrer deve-se interromper a
administração da droga.
Não há estudos controlados com placebo suficientes para a combinação de paracetamol e cafeína.
Muito raramente, foram relatados os seguintes efeitos adversos: aumento das transaminases, reações
anafiláticas, hipersensibilidade, insônia, tonturas, palpitações, taquicardia, erupções, erupções pruriginosas e
urticaria.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a ingestão de mais que 7,5
a 10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são frequentes (menos que 3-4% de todos os casos
não tratados) e raramente foram relatadas com superdoses menores que 15 g.
Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a
hepatotoxicidade. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de
paracetamol são: anorexia, náusea, vômito, sudorese intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos e
laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão.
Toxicidade grave ou casos fatais foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol
em crianças pequenas, possivelmente por causa das diferenças no modo de metabolizar o paracetamol. Se tiver
sido ingerida dose acima de 150 – 200 mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que
possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4 horas após a ingestão.
Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se forem observados com
superdose, são considerados esperados, inclusive eventos fatais devidos a insuficiência hepática fulminante ou
suas sequelas:
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;
- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;
- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia e
sensibilidade anormal à palpação do fígado;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal estar geral;
- Exames laboratoriais alterados: bilirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas aumentadas, coeficiente
internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato
sanguíneo aumentado.
Os seguintes eventos clínicos são sequelas de insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se esses eventos
ocorrerem durante a insuficiência hepática aguda associada a superdose com paracetamol (adultos e
adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g no intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de
idade: > 150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:
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- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;
- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e
trombocitopenia;
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica e acidose láctica;
- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de múltiplas
drogas), encefalopatia e edema cerebral;
- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;
- Distúrbios vasculares: hipotensão;
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;
- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;
- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.
Os sintomas de overdose de cafeína aguda incluem: dor abdominal, rubor, calafrios, agitação, insônia,
irritabilidade, perda de apetite, fraqueza, tremor, rigidez, vômitos, alteração do estado de consciência,
hipertensão, seguido por hipotensão, taquicardia, taquipnéia, diurese, febre, delírios, alucinações, hipocalemia,
hiponatremia, hiperglicemia, acidose metabólica, convulsões, arritmias rabdomiólise, supraventriculares e
ventriculares. Os sintomas da intoxicação crônica de cafeína incluem: irritabilidade, insônia, ansiedade e
labilidade emocional.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.