Bula do Epósido para o Paciente

Bula do Epósido produzido pelo laboratorio Blau Farmacêutica S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Epósido
Blau Farmacêutica S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO EPóSIDO PARA O PACIENTE

Blau Farmacêutica S/A.

EPÓSIDO®

Blau Farmacêutica S.A.

Solução Injetável

20 mg/mL

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09

etoposídeo

APRESENTAÇÃO

Solução injetável 20 mg/mL em embalagem contendo 10 frascos-ampola de 5 mL (100 mg).

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR INFUSÃO INTRAVENOSA LENTA

USO ADULTO

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução injetável contém:

etoposídeo...............................................................................................................................................20mg

Veículo*..........................................................................................................................................q.s.p. 1mL

*Componentes não ativos: ácido cítrico, álcool benzílico, polissorbato 80, macrogol e álcool etílico.

I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

USO RESTRITO A HOSPITAIS

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

EPÓSIDO®

(etoposídeo) está indicado para o tratamento de:

- Carcinoma de pequenas células de pulmão

- Leucemia aguda monocítica e mielomonocítica

- Doença de Hodgkin

- Linfoma não-Hodgkin

- Tumores testiculares (em esquemas quimioterápicos combinados de primeira linha, com procedimentos

cirúrgicos e/ou radioterápicos adequados) e tumores testiculares refratários (em combinação com outros

agentes quimioterápicos adequados, em pacientes com tumores testiculares refratários que já tenham

sofrido cirurgia adequada, tratamento quimioterápico e radioterápico).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

EPÓSIDO®

(etoposídeo) é um medicamento usado no tratamento do câncer.

O mecanismo de ação do etoposídeo não é exatamente conhecido; no entanto, este medicamento parece

produzir efeitos citotóxicos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

EPÓSIDO®

(etoposídeo) não deve ser administrado a pacientes com insuficiência hepática (do fígado)

grave ou com hipersensibilidade ao etoposídeo ou a qualquer um dos componentes do produto. Está

também contraindicado a pacientes com mielossupressão grave e infecções agudas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Gerais

EPÓSIDO®

(etoposídeo) deve ser administrado por pessoal experiente no uso de quimioterapia

antineoplásica.

Efeito Hematológico

Agentes citotóxicos, como o EPÓSIDO®

(etoposídeo), podem produzir mielossupressão (diminuição da

função da medula óssea) (incluindo, mas não limitado a, leucopenia (redução de células de defesa no

sangue), granulocitopenia (diminuição de um tipo de células de defesa: granulócitos), pancitopenia

(diminuição de todas as células do sangue) e trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do

sangue: plaquetas)). Se radioterapia e/ou quimioterapia foi administrada previamente ao início do

tratamento com EPÓSIDO®

(etoposídeo), um intervalo adequado deve ser proporcionado para permitir a

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recuperação da medula óssea. Se a contagem leucocitária cair abaixo de 2.000/mm3

, o tratamento deve ser

suspenso até que os níveis dos componentes do sangue tenham retornado a valores aceitáveis (plaquetas

acima de 100.000/mm3

e leucócitos acima de 4.000/mm3

), isso acontece, geralmente, dentro de 10 dias.

Hemogramas de sangue periférico devem ser monitorados periodicamente.

Consequências clínicas da mielossupressão graves incluem infecções. Infecções virais, bacterianas,

fúngicas e/ ou parasitárias, localizada ou sistêmica, pode estar associada com o uso do etoposídeo sozinho

ou em combinação com outros agentes imunossupressores. Estas infecções podem ser leves, mas podem

ser graves e por vezes fatais. As infecções generalizadas devem ser controladas antes do início do

(etoposídeo).

O uso de etoposídeo deve ser feito com cautela em pacientes com história de varicela ou herpes zóster.

Efeito no Sistema Imune

O médico deve estar consciente da possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas (reações alérgicas

graves), manifestadas por calafrios, febre, broncospasmo (chiado no peito), taquicardia (aceleração dos

batimentos cardíacos), dispneia (falta de ar) e hipotensão (pressão baixa); sendo usualmente responsivas à

interrupção da terapia e administração de agentes pressóricos, corticoides, anti-histamínicos ou

expansores de volume, conforme apropriado (vide item 8. QUAIS OS MALES QUE ESTE

MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?). O risco de hipotensão pode ser reduzido com o

prolongamento do tempo de infusão (vide ITEM 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).

Leucemia Secundária

A ocorrência de leucemia aguda (tipo de câncer do sangue), que pode ocorrer com ou sem uma fase pré-

leucêmica, foi relatada, raramente, em pacientes tratados com etoposídeo em associação a outros

medicamentos antineoplásicos.

Efeitos Renal e Hepático

Foi demonstrado que etoposídeo atinge concentrações elevadas no fígado e nos rins, apresentando, assim,

um potencial de acumulação em casos de insuficiência funcionais.

Efeito Renal

Uma vez que uma fração significativa do etoposídeo é excretada inalterada pela urina (cerca de 30% de

uma dose intravenosa), pode ser necessário o ajuste posológico em pacientes com função renal

prejudicada.

Efeito Hepático

Durante o tratamento com etoposídeo, a mielotoxicidade (toxicidade da medula óssea) é mais provável e

mais grave em pacientes com disfunção hepática (do fígado). Uma disfunção hepática grave contraindica

o tratamento com etoposídeo, enquanto que uma disfunção leve a moderada exige uma vigilância

cuidadosa.

Carcinogênese

Não foram conduzidos testes de carcinogenicidade com etoposídeo em animais de laboratório. Devido a

seu mecanismo de ação, pode ser considerado um possível carcinógeno (agrave ou sensibilize o

organismo para o surgimento de um câncer) em seres humanos.

Extravasamento

Deve-se evitar extravasamento de EPÓSIDO®

(etoposídeo), uma vez que o fármaco provoca forte

irritação dos tecidos vizinhos. No caso de extravasamento, deve-se suspender imediatamente a

administração e qualquer porção remanescente da dose deve ser administrada em outra veia. Devem ser

seguidos os procedimentos usuais de extravasamento. O etoposídeo é um produto citotóxico e, por isso,

devem ser tomadas as precauções adequadas durante sua manipulação e preparo de soluções. Podem

ocorrer reações da pele associadas com a exposição acidental ao produto. EPÓSIDO®

(etoposídeo) deve

ser administrado apenas por via intravenosa e não deve ser utilizado por outras vias. Caso ocorra

extravasamento (vide item 6. COMO DEVO UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?):

- Interrompa a infusão ao primeiro sinal de queimadura;

- Injete corticosteroide (hidrocortisona) na região subcutânea ao redor da lesão;

- Aplique pomada de hidrocortisona a 1% na área afetada até o eritema desaparecer;

- Aplique curativo seco na área afetada por 24 horas.

Efeitos Imunossupressores /Aumento da Suscetibilidade à Infecções

A administração de vacinas com antígenos vivos ou atenuados em pacientes imunocomprometidos por

agentes quimioterápicos (medicamento usado no tratamento de neoplasias), incluindo o etoposídeo, pode

resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com antígenos vivos deve ser evitada em pacientes

recebendo etoposídeo. Vacinas com antígenos mortos ou inativos podem ser administradas, no entanto a

resposta à vacina pode estar diminuída.

Outros

(etoposídeo) também contém álcool etílico como excipiente, o que pode constituir fator de

risco em pacientes portadores de doença renal, alcoolismo, epilepsia e em mulheres grávidas e crianças.

Uso em Crianças

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em crianças. O polissorbato 80, um dos componentes do

excipiente do produto, foi associado a reações adversas graves em crianças prematuras.

Uso em Idosos

Não é necessário ajuste da dose. Da mesma forma que com todos os pacientes sob tratamento com

etoposídeo, a administração do produto em paciente com função renal ou hepática prejudicada deve ser

feita com cautela.

Uso durante a Gravidez e Lactação

Gravidez

O etoposídeo pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas. Em estudos realizados em

camundongos e ratos, o etoposídeo demonstrou ser teratogênico (que causa malformação no feto) e

embriotóxico (tóxico ao embrião), não sendo, portanto, recomendável sua administração a mulheres

grávidas. O etoposídeo não deve ser utilizado em mulheres em idade fértil a menos que os benefícios

esperados se sobreponham aos riscos da terapia, ou que seja utilizado um método anticoncepcional

adequado. No caso da paciente engravidar durante o tratamento com etoposídeo, ela deverá ser advertida

quanto ao risco potencial para o feto.

Mutagenicidade

Considerando seu potencial mutagênico, o fármaco poderia induzir dano cromossômico em

espermatozoides humanos. Portanto, homens em tratamento com EPÓSIDO®

(etoposídeo) devem

empregar medidas contraceptivas.

Lactação

É desconhecido se o etoposídeo é excretado no leite materno, como medida de precaução, a amamentação

deve ser descontinuada durante a terapia com o fármaco.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito do etoposídeo na habilidade de dirigir e de operar máquinas não foi sistematicamente avaliado.

A tampa de borracha de fechamento do frasco contém látex natural.

Interações Medicamentosas

(etoposídeo) não deve ser fisicamente misturado com qualquer outro fármaco. A solução

deve ser inspecionada quanto à presença de partículas ou descoloração antes do uso.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

EPÓSIDO®

(etoposídeo) antes de diluído deve ser conservado em temperatura ambiente entre 15 e 30ºC.

As soluções diluídas a 0,2 mg/mL e a 0,4 mg/mL em glicose a 5% ou cloreto de sódio a 0,9% são estáveis

durante 96 e 24 horas respectivamente, desde que conservadas a temperaturas inferior à 30ºC. O

medicamento é de uso único e qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.

Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

(etoposídeo) é solução estéril, límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

EPÓSIDO®

(etoposídeo) é um medicamento de Uso Restrito a Hospitais ou Ambulatórios Especializados,

portanto a preparação e administração de EPÓSIDO®

(etoposídeo) deve ser feita por um médico ou por

profissionais de saúde especializados e treinados em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

As instruções para administração, diluição e infusão estão disponibilizadas na parte destinada aos

Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá

preparar e administrar a medicação.

(etoposídeo) deve ser utilizado somente por via intravenosa (dentro da veia).

Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como EPÓSIDO®

(etoposídeo) é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar ou ambulatórios

especializados, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você faltar a uma

sessão programada de quimioterapia com esse medicamento, você deve procurar o seu médico para

redefinição da programação de tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do

tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Distúrbios dos Sistemas Sanguíneo e Linfático: mielossupressão (diminuição da função da medula

óssea) é o principal e mais frequente efeito adverso limitante da dose. A mielossupressão manifesta-se

geralmente pela ocorrência de leucopenia, (redução de células de defesa no sangue) (principalmente

granulocitopenia (diminuição de um tipo de células de defesa: granulócitos)) e trombocitopenia

(diminuição das células de coagulação do sangue: plaquetas). Anemia (diminuição da quandidade de

células vermelhas do sangue: hemácias) ocorre infrequentemente. O nadir (efeito deteriorante máximo) na

contagem leucocitária ocorre aproximadamente 21 dias após o tratamento. A trombocitopenia ocorre com

menor frequência. Pode também se manifestar anemia. Leucopenia e leucopenia grave (menos de 1000

leucócitos/mm3

) foram observadas em 60 a 91% e em 7 a 17%, respectivamente, dos pacientes tratados

com etoposídeo como agente único. A mielossupressão não é cumulativa, mas pode ser mais grave em

pacientes previamente tratados com outros agentes antineoplásicos ou com radioterapia. A ocorrência de

leucemia aguda com ou sem fase pré-leucêmica tem sido raramente relatada em pacientes tratados com

etoposídeo em combinação com outros agentes antineoplásicos.

Distúrbios Oculares: cegueira cortical transitória tem sido relatada.

Distúrbios Gastrintestinais: náuseas e vômitos são as principais toxicidades gastrointestinais e ocorrem

em mais de um terço dos pacientes. Antieméticos são úteis no controle desses efeitos colaterais. Outros

efeitos infrequentes incluem dor abdominal, diarreia, anorexia (falta de apetite), mucosite (úlceras na

mucosa dor órgãos do aparelho digestivo) e esofagite (inflamação do esôfago), de leve a grave. Foi

reportada estomatite (inflamação da mucosa da boca) em 1-6% dos pacientes. Disfagia (dificuldade ao

ingerir alimentos) foi relatada.

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração: fadiga (cansaço) e pirexia (febre) têm sido

relatadas. Após a administração intravenosa do etoposídeo, em particular com soluções concentradas,

pode ocorrer flebite.

Distúrbios do Sistema Imune: reações anafilactoides (reações alérgicas graves) foram relatadas após a

administração de etoposídeo. Taxas mais altas de reações anafilactoides foram relatadas em crianças que

receberam infusões em doses mais altas do que aquelas recomendadas. Essas reações usualmente

responderam à cessação da terapia e à administração de agentes pressóricos, corticoides, anti-histamínicos

ou expansores de volume, conforme apropriado (Vide item 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR

ESTE MEDICAMENTO?).

Infecções e Infestações: choque séptico (sepse grave), sepse (infeção generalizada no organismo), sepse

neutropênica, pneumonia e infecção.

Lesões, toxicidade e complicações processuais: fenômeno de radiação tem sido relatado.

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Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo: foi observada alopecia (perda de cabelo) em

aproximadamente 2/3 dos pacientes e usualmente reversível à cessação da terapia. Rash (vermelhidão da

pele), distúrbio na pigmentação, prurido (coceira) e urticária (alergia na pele) foram relatados.

Sistema Nervoso Central: foi reportada neuropatia periférica (disfunção dos neurônios que pode levar a

perda sensorial, atrofia e fraqueza muscular, e decréscimos nos reflexos profundos) em um pequeno

grupo de pacientes tratados com etoposídeo (1-2%). Embora ainda não totalmente definido, supõe-se que

o risco e/ou gravidade da neuropatia periférica aumenta quando o etoposídeo é administrado

concomitantemente com outros agentes potencialmente neurotóxicos (tóxicos ao sistema nervoso), como

a vincristina. Sonolência e sabor residual também foram relatados.

Distúrbios Respiratório, Torácico e Mediastinal: Observou-se uma reação aguda fatal associada a

broncoespasmo (chiado no peito). Tem sido descrita apneia, com retomada espontânea da respiração após

a interrupção da infusão.

Distúrbios Vasculares: hipotensão (pressão baixa) pode ocorrer seguida de uma infusão excessivamente

rápida e pode ser revertida pela desaceleração da taxa de infusão. Esta reação não foi associada à

toxicidade cardíaca ou a alterações eletrocardiográficas e não foi observado nenhum caso de hipotensão

tardia. Para evitar esta reação, o etoposídeo deve ser administrado por infusão intravenosa lenta durante

pelo menos 30 minutos. Se ocorrer hipotensão, esta normalmente responde à interrupção da infusão e a

administração de fluidos ou outra terapia de apoio deverá ser instituída. No reinício da infusão, a

administração deverá ser mais lenta. Foram também relatadas hipertensão (pressão alta) e/ou rubor facial.

A pressão sanguínea geralmente retoma os níveis normais poucas horas após o término da infusão.

Distúrbios Cardiovasculares: registrou-se um caso clínico de enfarte do miocárdio, que ocorreu em um

paciente que também recebia radiação mediastinal. Houve um caso de cardiotoxicidade com risco fatal,

possivelmente relacionado com o uso do produto.

Outras Reações Adversas: embora raramente, observaram-se as seguintes reações adversas:

hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) (aumento dos níveis da bilirrubina sérica e das concentrações de

AST e fosfatase alcalina); estes efeitos foram transitórios e não provocaram sequelas; nefrotoxicidade

(toxicidade dos rins) (manifestada pelo aumento dos níveis de ureia e por hiperuricemia (aumento do

ácido úrico no sangue)) e um relato único de recidiva de dermatite (reação alérgica de pele) provocada

por radioterapia.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.