Bula do Equilid para o Profissional

Bula do Equilid produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Equilid
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO EQUILID PARA O PROFISSIONAL

EQUILID®

(sulpirida)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Cápsula gelatinosa dura 50 mg

1

Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

EQUILID

sulpirida

APRESENTAÇÃO

Cápsulas 50 mg: embalagem com 20.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém 50 mg de sulpirida.

Excipientes: estearato de magnésio, amido de milho seco e lactose monoidratada.

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento da esquizofrenia.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Esquizofrenia

Quando administrada em altas doses, a sulpirida apresenta efeitos neurolépticos como um antipsicótico atípico, com ação

nos sintomas negativos e positivos, e que tem mostrado um resultado satisfatório no tratamento de pacientes

esquizofrênicos. Estudos sugerem que em tratamentos de curto prazo, isto é, entre 3 e 16 semanas de uso, a sulpirida têm se

mostrado tão eficaz quanto os antipsicóticos típicos. Do mesmo modo, estudos em longo prazo, 4 a 42 meses, têm

demonstrado sua eficácia, embora na sua maioria sejam estudos abertos (Borenstein et aI., 1968; Cassano et aI., 1975;

Edwards et aI., 1980; Lepola et aI., 1989 ; Mauri et al 1996).

Em estudo para avaliar a eficácia da sulpirida em 38 pacientes com esquizofrenia crônica, randomizado e controlado com

trifluoroperazina, o grupo que recebeu sulpirida apresentou melhora significativa na avaliação global de gravidade da

doença em comparação à avaliação basal após 2, 4 e 6 semanas. O grupo da trifluoroperazina também apresentou melhora,

não havendo diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos, concluindo que sulpirida é tão eficaz quanto

trifluoroperazina (Edwards et al. 1980).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

EQUILID é um neuroléptico do grupo das benzamidas, antagonista farmacológico da dopamina, estruturalmente distinto

dos fenotiazínicos, butirofenonas e tioxantenos. EQUILID atua de forma bimodal: bloqueia os receptores dopaminérgicos

pós-sinápticos, como os neurolépticos convencionais, porém de forma seletiva, bloqueando somente receptores não-

dependentes da adenilciclase (receptores D2). EQUILID bloqueia também os receptores dopaminérgicos autoinibitórios

pré-sinápticos, aumentando a quantidade de neurotransmissor na fenda sináptica. Tal ação pré-sináptica é dominante em

baixas concentrações teciduais do fármaco, o que pode explicar seu efeito antidepressivo em baixa posologia.

EQUILID também difere dos neurolépticos convencionais em relação aos efeitos observados em testes experimentais em

animais; é inativo em alguns testes rotineiramente utilizados para avaliação da atividade neuroléptica. Tais efeitos, aliados a

uma fraca lipofilicidade, podem explicar sua baixa atividade sedante em uso clínico.

Em baixas posologias, EQUILID apresenta um efeito predominantemente antidepressivo devido a seu mecanismo de ação

bimodal. Esta ação estimulante simula um efeito dopaminérgico e pode explicar o desencadeamento de crises hipertensivas

(paralelamente a um aumento da excreção urinária de ácido vanilmandélico) observado em alguns pacientes hipertensos

tratados com EQUILID ou de feocromocitomas em pacientes em que esta patologia é latente.

A esquizofrenia, caracterizada por perda de contato social, pode ser tratada com EQUILID. Em geral, em pacientes

esquizofrênicos, observa-se uma melhor sociabilização após alguns dias de tratamento e controle dos sintomas.

EQUILID exerce uma ação depressora direta sobre as funções vestibulares. Vários estudos constataram sua eficácia no

tratamento de vertigens de origens diversas: pós-traumáticas, Menière, de origem cervical, pós-operatórias, vasculares,

neurológicas, psicossomáticas, iatrogênicas e outras.

Como outros neurolépticos, que também são inibidores da dopamina, EQUILID pode produzir reações extrapiramidais,

sedação, inibição central da êmese e induzir a liberação de prolactina.

2

Propriedades Farmacocinéticas

A absorção da sulpirida, após administração via oral, ocorre em 4,5 horas e pode sofrer influência da ingesta concomitante

de alimentos. A biodisponibilidade do fármaco é de 25 a 35%, com variações individuais significativas. Suas concentrações

plasmáticas são proporcionais às doses administradas, e são máximas entre 1 e 6h da sua administração oral. Ocorre baixa

difusão ao sistema nervoso central, onde é encontrada em maior proporção na hipófise. Sua taxa de ligação proteica é

inferior a 40%, sua meia-vida plasmática é de 7 horas e 90% da dose administrada via intravenosa é excretada na urina sem

metabolização. A eliminação do fármaco é essencialmente renal.

4. CONTRAINDICAÇÕES

EQUILID é contraindicado para uso por:

- pacientes com hipersensibilidade à sulpirida ou a qualquer componente da fórmula;

- pacientes com tumor dependente de prolactina (ex. prolactinomas da glândula pituitária e câncer de mama);

- pacientes com diagnóstico ou suspeita de feocromocitoma;

- utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol) (vide item Interações

Medicamentosas);

- porfiria aguda.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

- Prolongamento do intervalo QT:

A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (vide item Reações Adversas). Este efeito é conhecido por

potencializar o risco de arritmias ventriculares graves como torsades de pointes.

Antes da administração de sulpirida e se possível de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se monitorização

de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias, como por exemplo:

 bradicardia (menos que 55 bpm);

 desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia;

 prolongamento congênito do intervalo QT;

 tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia considerável ( 55 bpm), hipocalemia,

condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT (vide item Interações Medicamentosas).

- Acidente Vascular Cerebral:

Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes idosos com demência e

tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos

cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a

administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve

ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral.

- Assim como com outros neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente

fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e disfunção autonômica. Em caso de hipertermia de origem

desconhecida, sulpirida deve ser descontinuada.

- Quando o tratamento com neurolépticos é absolutamente necessário em pacientes portadores do mal de Parkinson, a

sulpirida pode ser utilizada, porém com cautela.

- Pacientes idosos com demência:

Os pacientes idosos com psicose relacionada à demência, tratados com medicamentos antipsicóticos, estão sob risco de

óbito aumentado. A análise de 17 estudos placebo-controlados (duração modal de 10 semanas), majoritariamente em

pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de óbito entre 1,6 a 1,7 vezes maior em

pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo. Durante o curso de um típico estudo

controlado por 10 semanas, a taxa de óbito em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%,

comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo recebendo placebo. Embora os casos de óbito em ensaios

clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas

cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia). Estudos

observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos

antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está claro o quanto este achado de mortalidade aumentada

pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.

- Tromboembolismo venoso:

Casos de tromboembolismo venoso, algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto,

EQUILID deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo (vide item Reações

Adversas).

- Câncer de mama

A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma

história familiar de câncer de mama devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

3

Precauções

Uma vez que existem relatos de hiperglicemia em pacientes tratados com fármacos antipsicóticos atípicos, os pacientes que

estão iniciando o tratamento com sulpirida e que apresentam diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou fatores de

risco para diabetes, devem receber uma monitorização glicêmica adequada.

Os neurolépticos podem diminuir o limiar epileptogênico e alguns casos de convulsão foram reportados com o uso de

sulpirida (vide item Reações Adversas). Portanto, os pacientes com histórico de epilepsia devem ser cuidadosamente

monitorados durante o tratamento com a sulpirida.

Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, a sulpirida pode ser administrada com um

sedativo.

Foram reportadas leucopenia, neutropenia e agranulocitose no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo

EQUILID. Infecções inexplicáveis ou febre podem ser evidências de discrasias sanguíneas (vide item Reações Adversas) e

requerem investigação hematológica imediata.

EQUILID possui efeito anticolinérgico e, portanto, deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma,

íleo paralítico, estenose digestiva congênita, retenção urinária ou hiperplasia de próstata.

EQUILID deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido o risco de

crise hipertensiva. Monitoramento adequado deve ser realizado.

Gravidez

Foi observada diminuição da fertilidade relacionada aos efeitos farmacológicos da sulpirida (efeito mediado pela

prolactina) em animais tratados.

Estudos em animais não indicaram efeitos danosos diretos ou indiretos com respeito à gravidez, desenvolvimento

embrionário/fetal e/ou desenvolvimento pós-natal. Em humanos, existem dados clínicos muito limitados sobre a exposição

de mulheres grávidas à sulpirida. Em quase todos os casos de problemas fetais ou neonatais reportados com o uso de

sulpirida durante a gravidez, explicações não relacionadas ao medicamento podem ser sugeridas e parecem mais plausíveis.

Por isso, em razão das experiências limitadas, o uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez.

Os neonatos expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo EQUILID, durante o terceiro trimestre da gravidez correm

o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência que podem variar em

severidade e duração após o parto (vide item Reações Adversas). Existem relatos de agitação, hipertonia, hipotonia, tremor,

sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser

monitorados cuidadosamente.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica.

Lactação

A sulpirida é excretada no leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada durante o tratamento com EQUILID.

Populações especiais

Pacientes idosos: como com outros neurolépticos, a sulpirida deve ser usada com cautela em pacientes idosos, pois a

sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência, vide item

Advertências.

Insuficiência renal: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal.

Crianças: a segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se

ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a sulpirida pode causar sedação.

Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associação contraindicada

- Levodopa, medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol): antagonismo recíproco dos efeitos dos neurolépticos e

da levodopa ou dos medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol).

Associações não recomendadas

- Álcool: o álcool aumenta o efeito sedativo dos neurolépticos. Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool, não

devem ser ingeridos durante o tratamento com EQUILID.

- Uso concomitante com medicamentos que podem causar o prolongamento do intervalo QT ou induzir torsades de pointes

(vide item Advertências):

4

 Medicamentos que induzem bradicardia como betabloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio (diltiazem,

verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos.

 Medicamentos que induzem hipocalemia: diuréticos hipocalêmicos, laxativos, anfotericina B, glicocorticoides e

tetracosactídeos. A hipocalemia deve ser corrigida.

 Antiarrítmicos classe Ia como quinidina e disopiramida.

 Antiarrítmicos classe III como amiodarona e sotalol.

 Outros medicamentos como pimozida, sultoprida, haloperidol, tioridazina, metadona, antidepressivos

imipramínicos, lítio, bepridil, cisaprida, eritromicina IV, vincamina IV, halofantrina, pentamidina, esparfloxacino.

Associações que devem ser consideradas

- Agentes anti-hipertensivos: efeito anti-hipertensivo e possibilidade de hipotensão ortostática aumentada (efeito aditivo).

- Depressores do SNC incluindo narcóticos, analgésicos, anti-histamínicos H1 sedativos, barbitúricos, benzodiazepínicos e

outros ansiolíticos, clonidina e derivados.

- Antiácidos e sucralfato: quando coadministrados ocorre a diminuição da absorção da sulpirida. Portanto, a sulpirida deve

ser administrada no mínimo duas horas antes destes fármacos.

- Lítio: aumenta o risco de reações adversas extrapiramidais. A descontinuação dos dois medicamentos é recomendada aos

primeiros sinais de neurotoxicidade.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

EQUILID deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C). Proteger da luz.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Comprimidos brancos a branco marfim, redondos e biplanos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos devem ser administrados com líquido, por via oral.

Esquizofrenia: 400 a 800 mg ao dia, em duas ingestões. A posologia pode ser aumentada, se necessário, até o máximo de

1200 mg ao dia.

Sintomas predominantemente excitatórios (delírios, alucinações) respondem melhor utilizando-se doses maiores, iniciando-

se o tratamento com 400 mg duas vezes ao dia e aumentando-se até 1200 mg ao dia, se necessário.

Sintomas predominantemente depressivos respondem melhor a doses iguais ou inferiores a 800 mg ao dia.

Pacientes com sintomatologia mista respondem geralmente a uma posologia de 400 - 600 mg duas vezes ao dia.

Não há estudos dos efeitos de EQUILID administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a

eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Populações especiais

Pacientes com insuficiência renal: deve-se reduzir a dose de sulpirida em casos de insuficiência renal.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Muito comum: ≥ 10%; Comum: ≥ 1 e < 10%; Incomum: ≥ 0,1 e < 1%; Raro: ≥ 0,01 e < 0,1%; Muito raro: < 0,01%,

desconhecido (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Distúrbios Autonômicos

- crises hipertensivas (em hipertensos ou portadores de feocromocitomas).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

- incomum: leucopenia;

- frequência desconhecida: neutropenia, agranulocitose (vide item Precauções).

Distúrbios do sistema imunológico

- frequência desconhecida: reações anafiláticas: urticária, dispneia, hipotensão e choque anafilático.

5

Distúrbios endócrinos

- comum: hiperprolactinemia.

Distúrbios psiquiátricos

- comum: insônia.

- frequência desconhecida: confusão.

Distúrbios do sistema nervoso

- comum: sedação ou sonolência, distúrbios extrapiramidais (estes sintomas geralmente são reversíveis após administração

de medicamentos antiparkinsonianos), parkinsonismo, tremor, inquietação.

- incomum: hipertonia, discinesia aguda, distonia.

- rara: crises oculógiras.

- frequência desconhecida: síndrome neuroléptica maligna, que é uma complicação potencialmente fatal, hiposcinesia,

discinesia tardia (tem sido reportada, como com todos os neurolépticos, após a administração de neuroléptico por mais de 3

meses. Medicação antiparkinsoniana é ineficaz ou pode induzir o agravamento dos sintomas), convulsão.

Distúrbios cardíacos

- rara: arritmia ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular.

- frequência desconhecida: prolongamento do intervalo QT, parada cardíaca, torsades de pointes, morte súbita (vide item

Advertências).

Distúrbios vasculares

- incomum: hipotensão ortostática.

- frequência desconhecida: tromboembolismo venoso, embolismo pulmonar, algumas vezes fatal, trombose venosa

profunda (vide item Advertências) e aumento da pressão arterial (vide item Precauções).

Distúrbios gastrintestinais

- incomum: hipersecreção salivar.

Distúrbios hepatobiliares

- comum: aumento das enzimas do fígado.

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

- comum: rash máculo-papular.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo

- frequência desconhecida: torcicolo, trismo.

Gravidez e condições no puerpério e perinatais

- frequência desconhecida: sintomas extrapiramidais, síndrome de abstinência neonatal (vide item Gravidez).

Distúrbios do sistema reprodutivo e mama

- comum: dor nas mamas, galactorreia;

- incomum: aumento das mamas, amenorreia, orgasmo anormal, disfunção erétil;

- frequência desconhecida: ginecomastia.

Distúrbios gerais

- comum: aumento de peso

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível

em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sinais e sintomas

A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Quando ocorre superdosagem, podem ocorrer manifestações

discinéticas com torcicolo espasmódico, protusão da língua e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações

parkinsonianas que podem levar ao coma e até a morte.

Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos.

A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise.

6

Tratamento

O tratamento é sintomático, não existe um antídoto específico. Medidas de suporte devem ser instituídas bem como

supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia

ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere.

Caso ocorram sintomas extrapiramidais severos, deve-se administrar anticolinérgicos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

MS 1.1300.0185

Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo

CRF-SP n° 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP

CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:

Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP

CNPJ 02.685.377/0008-23

Indústria Brasileira

®

Marca registrada

IB191114

Anexo B

Histórico de Alteração para a Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto Data do

Assunto Data da

aprovação

Itens de bula Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

26/6/2013 0512875/13-

7

MEDICAMEN

TO NOVO -

Inclusão

Inicial de

Texto de

Bula – RDC

60/12

MEDICAME

NTO NOVO

- Inclusão

26/6/2013 3. QUANDO

NÃO DEVO

USAR ESTE

MEDICAMENTO

? / 4.

CONTRAINDICA

ÇÕES

4. O QUE DEVO

SABER ANTES

DE USAR ESTE

? - INTERAÇÕES

SAS / 6.

INTERAÇÕES

SAS

8. QUAIS OS

MALES QUE

ESTE

PODE ME

CAUSAR? / 9.

REAÇÕES

ADVERSAS

VP/VPS 200 MG COM

CT BL AL PLAS

INC X 20

16/12/2013 1055966/13-

3

Notificação

de Alteração

de Texto de

de

Alteração

16/12/2013 4. O QUE DEVO

? PRECAUÇÕES

/ 5.

ADVERTÊNCIAS

E PRECAUÇÕES

18/2/2014 0124298/14-

9

18/2/2014 DIZERES LEGAIS VP/VPS 50 MG CAP GEL

DURA CT BL AL

PLAS INC X 20

06/05/2014 0344024/14-

9

Notificação

de Alteração

de Texto de

Bula – RDC

60/12

de

Alteração

06/05/2014 8. QUAIS OS

MALES QUE

ESTE

MEDICAMENTO

PODE ME

CAUSAR? / 9.

REAÇÕES

ADVERSAS

VP/VPS 50 MG CAP GEL

06/02/2015 Notificação

06/02/2015 4. O QUE DEVO

SABER ANTES

DE USAR ESTE

?/ 5.

ADVERTÊNCIAS

E PRECAUÇÕES

e 9. O QUE

FAZER SE

ALGUÉM USAR

UMA

QUANTIDADE

MAIOR DO QUE

A INDICADA

DESTE

?/ 10.

SUPERDOSE

EQUILID®

(sulpirida)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Comprimidos 200 mg

1

Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

EQUILID

sulpirida

APRESENTAÇÃO

Comprimidos 200 mg: embalagem com 20.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém 200 mg de sulpirida.

Excipientes: gelatina, hipromelose, amido de milho, amido de milho pré-gelatinizado, lactose monoidratada, dióxido de

silício, estearato de magnésio e talco.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.