Bula do Esogastro Ibp para o Profissional

Bula do Esogastro Ibp produzido pelo laboratorio Ems S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Esogastro Ibp
Ems S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO ESOGASTRO IBP PARA O PROFISSIONAL

ESOGASTRO® IBP

amoxicilina + claritomicina + esomeprazol magnésico

EMS S/A

500 MG cápsula + 500 MG comprimido revestido + 20 MG comprimidos revestidos de liberação retardada

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Embalagem com 7 cartelas contendo cada (2 comprimidos revestidos de liberação retardada de esomeprazol magnésico 20mg, 2 comprimidos

revestidos de claritromicina 500mg, 4 cápsulas de amoxicilina 500mg) + 4 blísteres contendo cada 7 comprimidos revestidos de liberação retardada de

esomeprazol magnésico 20mg.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de amoxicilina contém:

amoxicilina tri-hidratada*.......................................573,944 mg

*(equivalente a 500mg de amoxicilina anidra)

excipiente** q.s.p........................................................1 cápsula

** croscarmelose sódica, estearato de magnésio e talco.

Cada comprimido revestido de claritromicina contém:

claritromicina ................................................................500 mg

excipiente* q.s.p.......................................................1 com. rev.

*amido pré-gelatinizado, álcool etílico, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, cloreto de metileno, dióxido de titânio,

etilcelulose, hipromelose + macrogol, corante alumínio laca amarelo tartrazina 5, celulose microcristalina e água purificada.

Cada comprimido revestido de liberação retardada de esomeprazol magnésico contém:

esomeprazol magnésico tri-hidratado*.........................22,3 mg

*(equivalente a 20mg de esomeprazol)

excipientes** q.s.p. ................................1 com. rev. lib. retard.

**lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, amido pregelatinizado, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose +

triacetina + dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, polimetacrilicocopoliacrilato de etila + talco + dióxido de silício + bicarbonato de sódio +

laurilsulfato de sódio, macrogol, simeticona e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao alívio dos sintomas dispépticos relacionados à infecção pela bactéria Helicobacter pylori e indicado para redução do

risco de recorrência da úlcera de estômago ou de intestino através da eliminação do microrganismo Helicobacter pylori.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol e reduz a secreção ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e direcionado. O

esomeprazol é o primeiro inibidor da bomba de prótons a ser desenvolvido como um isômero óptico, sendo um inibidor específico da bomba de

prótons1

.

Estudos clínicos têm demonstrado que o esomeprazol nas dosagens de 20 mg e 40 mg produzem maior e mais sustentável controle do pH ácido quando

comparado ao omeprazol 20mg, com tolerabilidade similar e mesmo perfil de segurança. Soma-se a isso o fato de que o esomeprazol apresenta início

do efeito ácido-supressor mais rápido em comparação ao omeprazol e menor variação interindividual no controle da acidez proporcionando assim

maior previsibilidade da resposta2

Nos últimos anos, o controle ácido com esomeprazol tem sido comparado também a outros IBPs em vários estudos realizados em pacientes com

diagnóstico de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) ou indivíduos saudáveis. Diversos estudos comparando o esomeprazol com outros IBPs

como pantoprazol, rabeprazol e lanzoprazol demonstraram que o esomeprazol 40 mg é mais eficaz na manutenção do pH intragástrico maior que 4,0

em comparação com todos outros IBPs em doses padrão3,4

O pH noturno foi medido em um outro estudo (Miehlke, 2005) comparando esomeprazol 40 mg com pantoprazol 40 mg. Durante a noite, a proporção

de tempo com pH intragástrico> 4,0 foi de 85,4% com esomeprazol e 63,6% com pantoprazol. O escape ácido noturno, definido como pH intragástrico

<4,0 por pelo menos uma hora consecutiva no período de 22 horas até às 6 horas, foi observado em 26,7% dos pacientes tratados com esomeprazol e

em 73,3% dos que receberam pantoprazol (p = 0,009).

O esomeprazol além de possuir superior biodisponibilidade oral em relação ao omeprazol – o que resulta em maior quantidade de droga disponível

determinando maior número de bomba de prótons em células parietais atingidas e um controle de ácido superior in vivo – em estudo comparativo

demonstrou maior atividade contra o H. pylori em relação ao omeprazol. As concentrações inibitórias mínimas para um crescimento de 50% (MIC 50)

e 90% (MIC 90) em isolados de Helicobacter pylori obtidos de biópsias gástricas para o esomeprazol foram de 16 e 32 mg/l, e para o omeprazol foram

de 32 e 64 mg/l6

Considerando-se que além de maior atividade antibacteriana direta, o esomeprazol é capaz de promover maior controle da secreção ácida em

comparação com outros IBPs, a extrapolação para melhores resultados no esquema tríplice convencional na erradicação da bactéria começou a ser

utilizada e estudada7

A terapia tripla com esomeprazol 20 mg, amoxicilina 1g e claritromicina 500 mg duas vezes ao dia, por 7 dias obteve taxas de erradicação por intenção

de tratamento de 86-90% e por protocolo de 90-91% em pacientes com úlcera duodenal na Europa e Canadá8-10

Gisbert em meta-analise publicada em 2004, comparou os resultados da utilização do esomeprazol 20 mg versus omeprazol 20 mg em esquemas de

erradicação durante 7 dias de tratamento em associação com antibióticos (amoxicilina e claritromicina ou metronidazol). Um total de 648 pacientes

foram tratados com esomeprazol e 644 com omeprazol na análise de intenção de tratamento. A média das taxas de erradicação do H. pylori com

esomeprazol associado a antibióticos foi 85% (82-87%) vs. 82% (79-85%) quando o omeprazol foi utilizado11

Mais recentemente, McNicholl em meta-análise de 2012, avaliou a utilização do esomeprazol versus outros IBPs de 1º geração (omeprazol, lansoprazol

e pantoprazol) na terapia de erradicação do H pylori. Doze estudos comparativos foram analisados e demonstraram taxas de erradicação de 82,3% para

esomeprazol e 77,6% para os IBPs de 1º geração descritos acima. Além disso, como a eficácia do esomeprazol não é afetada pelos polimorfismos

genéticos nas enzimas do Citocromo p450 - CYP 2C19- pacientes “metabolizadores rápidos” obviamente, também demonstraram maiores taxas de

erradicação com o esomeprazol em comparação com omeprazol, lansoprazol e pantoprazol. Concluiu-se, deste modo, que o esomeprazol promove

maiores taxas de erradicação quando comparado aos IBPs de 1º geração, sem sofrer a influência negativa de pacientes com polimorfismos genéticos12

Referências:

1. Sweetman S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. Esomeprazole. London: Pharmaceutical Press. Electronic version, Thomson

Micromedex, Greenwood Village, Colorado, USA. Disponível em: http://www.thomsonhc.com (acesso em 05 de outubro de 2011).

2. Lind T et al. Esomeprazole provides improved acid control vs. omeprazole in patients with symptoms of gastro-oesophageal reflux disease.

Aliment Pharmacol Ther 2000 Jul 14 861-867

3. Lind T et al. Esomeprazole provides improved acid control vs. omeprazole in patients with symptoms of gastro-oesophageal reflux disease.

Aliment Pharmacol Ther 2000 Jul 14 861-867.

4. Miner P Jr, Katz PO, Chen Y, Sostek M. Gastric acid control with esomeprazole, lansoprazole, omeprazole, pantoprazole, and rabeprazole:

a five-way crossover study. Am J Gastroenterol. 2003 Dec;98(12):2616-20.

5. Miehlke S, Madisch A, Kirsch C, et al. 2005. Intragastric acidity during treatment with esomeprazole 40 mg twice daily or pantoprazole 40

mg twice daily – a randomized, two-way crossover study. Aliment Pharmacol Ther, 21:963–7.

6. Gatta L, Perna F, Figura N, Ricci C, Holton J, D'Anna L, et al. Antimicrobial activity of esomeprazole versus omeprazole against

Helicobacter pylori.J Antimicrob Chemother. 2003 Feb;51(2):439-42.

7. Chen YH, Wang WM, Wang H, Li HY. Comparison of esomeprazole-and omeprazole-based triple therapy regimens for duodenal ulcer

with Helicobacter pylori infection. Di Yi Jun Yi Da Xue Xue Bao2005 Aug;25(8):1045-7.

8. Laine L, Fennerty MB, Osato M, et al. Esomeprazole-based Helicobacter pylori eradication therapy and the effect of antibiotic resistance.

Results of 3 US multicenter, double-blind trials. Am J Gastroenterol 2000; 95: 3393–8.

9. Tulassay Z, Kryszewski A, Dit P, et al. One week of treatment with esomeprazole-based triple therapy eradicates Helicobacter pylori and

heals duodenal ulcer disease. Eur J Gastroenterol Hepatol, 2001:13:1457–65.

10. van Zanten SV, Lauritsen K, Delchier JC, et al. One-week triple therapy with esomeprazole provides effective eradication of Helicobacter

pylori in duodenal ulcer disease. Aliment Pharmacol Ther 2000; 14: 1605–11.

11. Gisbert JP, Pajares JM. Esomeprazole-based therapy in Helicobacter pylori eradication: a meta-analysis.Dig Liver Dis. 2004 Apr;36(4):253-

9

12. McNicholl AG, Linares PM, Nyssen OP, Calvet X, Gisbert JP. Meta-analysis: esomeprazole or rabeprazole vs. first-generation pump

inhibitors in the treatment of Helicobacter pylori infection.Aliment Pharmacol Ther. 2012 Sep;36(5):414-25.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacocinética:

A informação sobre a farmacocinética sistêmica apresentada abaixo se baseia em estudos nos quais cada medicamento foi administrado em

monoterapia.

 claritromicina: é rapidamente absorvida após administração por via oral. A ingestão de alimentos, pouco antes da tomada da claritromicina, por

via oral, pode atrasar ligeiramente o início da absorção dessa medicação. No entanto, não prejudica a biodisponibilidade nem suas concentrações no

organismo, portanto, os comprimidos de claritromicina podem ser administrados sem preocupação com a alimentação. Em adultos normais em jejum, o

pico da concentração sérica foi atingido em 2 h. Com a administração oral de uma dose de 500 mg de claritromicina, duas vezes ao dia, os níveis

circulantes da droga microbiologicamente ativa foram alcançados em 2 a 3 dias e o pico da concentração sérica foi de 2 a 3 mcg/ml. Ensaios

microbiológicos indicam a presença de um metabólito ativo (14-hidroxiclaritromicina). Quando se administra claritromicina em doses de 500 mg a

cada 12 horas, a sua meia vida é de 4,5-4,8 horas e a do seu metabólito 14-OH é de 6,9-8,7 horas. Após uma dose de 500 mg a cada 12 horas, a

excreção da droga não modificada é de aproximadamente 30%. A depuração renal da claritromicina é, entretanto, relativamente independente do

tamanho da dose e aproxima-se do índice de filtração glomerular normal. O maior metabólito encontrado na urina é a 14-hidroxiclaritromicina, a qual

responde por um acréscimo de 10% a 15%, para doses de 500 mg, administradas a cada 12 horas. As concentrações de estado de equilíbrio da

claritromicina em indivíduos com prejuízo da função hepática não diferem das concentrações em indivíduos normais, entretanto as concentrações de

14-OH foram menores em indivíduos com insuficiência hepática. A farmacocinética da claritromicina foi também alterada em pacientes com função

renal prejudicada (ver Precauções).

 amoxicilina: é estável na presença de ácido gástrico, sendo bem absorvida pelo trato gastrintestinal. A ingestão juntamente com alimentos não

reduz sua absorção. A amoxicilina difunde-se rapidamente na grande maioria dos fluidos e tecidos orgânicos, exceto cérebro e líquor, a menos que as

meninges estejam inflamadas. A meia-vida da amoxicilina é de 61,3 minutos. A sua maior parte é excretada de forma inalterada na urina e esta

excreção pode se tornar mais lenta pela administração concomitante de probenecida. A amoxicilina apresenta baixo índice de ligação protéica no

sangue sendo que aproximadamente 20% da amoxicilina se ligam às proteínas séricas, ao contrário do que ocorre com a penicilina e onde 60% se

ligam às proteínas séricas. A administração oral de 500 mg de amoxicilina cápsulas resulta em picos de concentração sérica médios que variam de 5,5 a

7,5 mcg/ml em 1 a 2 horas após a administração. Observam-se níveis detectáveis após 8 horas da administração oral de amoxicilina e 60% desta dose é

eliminada na urina dentro de 6 a 8 horas.

 esomeprazol:

Absorção e distribuição

O esomeprazol é instável em meio ácido, sendo administrado oralmente em comprimidos revestidos de revestimento entérico. O revestimento gastro-

resistente garante que o esomeprazol esteja protegido até alcançar o intestino delgado, onde é absorvido.

A conversão in vivo para o isômero-R é insignificante. A absorção de esomeprazol é rápida, com níveis de pico plasmático ocorrendo

aproximadamente em 1-2 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta é de 64% após uma dose única de 40mg e aumenta para 89% após a

administração de dose única diária repetida. Para esomeprazol 20mg os valores correspondentes são 50% e 68% respectivamente. O volume aparente

de distribuição no estado de equilíbio em indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 l/kg de peso corpóreo. O esmeprazol tem uma taxa de ligação

às proteínas plasmáticas de 97%.

A ingestão de alimentos retarda e diminui a absorção de esomeprazol, porém não influencia significativamente o efeito de esomeprazol sobre a acidez

intragástrica.

Metabolismo e excreção

O esomeprazol é totalmentte metabolizado pelo sistema citocromo P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente de CYP2C19

polimórfico, responsável pela formação de metbólitos hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de umaoutra isoforma

específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona esomeprazol, o metbólito principal no plasma.

Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética em indivíduos com uma enzima funcional CYP2C19, metabolizadores extensivos.

A depuração plasmática total é de cerca de 17 l/h após uma dose e cerca de 9 l/h após administração repetida. A meia-vida de eliminação plasmática é

de cerca de 1,3 horas após doses repetidas uma vez ao dia. A área sob a curva (AUC) de concentração plasmática vs tempo, aumenta com a

administração repetida de esomeprazol. Esse aumento é dose- dependente e resulta em uma relação dose/AUC não linear após administração repetida.

Essa dependência tempo e dose é devido a uma redução do metabolismo de primeira passagem e depuração sistêmica provavelmente causada por uma

inibição de enzima CYP2C19 pelo esomeprazol e/ou seu metabólito sulfona. O esomeprazol é totalmente eliminado do plasma entre as doses, sem

tendência de acúmulo durante administração uma vez ao dia.

Os principais metabólitos de esomeprazol não tem efeito sobre a secreção ácida gástrica. Aproximadamente 80% de uma dose oral de esomeprazol é

excretado como metabólito na urina e o restante pelas fezes. Menos que 1% do fármaco inalterado é encontrado na urina.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Esogastro®

IBP é contra-indicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade aos componentes da fórmula inclusive esomeprazol,

claritromicina, amoxicilina ou qualquer antibiótico macrolídeo ou qualquer penicilina.

Não há contraindicação do uso da amoxicilina, assim como todas as penicilinas, para uso durante a gestação. A claritromicina só deverá ser utilizada

durante a gestação se não houver outra opção disponível. O esomeprazol só deverá ser utilizado durante a gestação se não houver outra opção

disponível.

Uso na gravidez:

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amoxicilina:

- Categoria B.

As penicilinas, assim como a amoxicilina, atravessam a placenta. Estudos adequados quanto a teratogenicidade em humanos ainda não foram

realizados. Entretanto, várias penicilinas são amplamente utilizadas em mulheres grávidas e nenhum problema foi documentado.

Claritromicina:

- Apresenta o risco gestacional Categoria C.

A segurança do uso de claritromicina durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Estudos de teratogênese em animais, com doses 70 vezes

superiores às terapêuticas para uso humano, mostraram aumento da incidência de anormalidades fetais.

Esomeprazol:

- Uso durante a gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: C.

Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos

disponíveis realizados em mulheres grávidas. Deve-se tomar cuidado na prescrição para mulheres grávidas.

Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Não foram realizados estudos em lactantes. Portanto, esomeprazol não deve ser usado

durante a amamentação.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

claritromicina:

A claritromicina é excretada principalmente pelo fígado, devendo ser administrada com cautela a pacientes com função hepática alterada. Também

deve-se ter cuidado em casos de insuficiência renal moderada e severa.

Deve-se considerar a possibilidade de resistência bacteriana cruzada entre a claritromicina e os outros macrolídeos, como a lincomicina e a

clindamicina. A claritromicina é um potente inibidor do CYP3A4 e, portanto, as contraindicações e interações da claritromicina devem ser

consideradas quando a terapia tripla é utilizada em pacientes tratados concomitantemente com outros fármacos metabolizadores via CYP3A4, como a

cisaprida.

Uso na gravidez: A segurança do uso de claritromicina durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Estudos de teratogênese em animais, com doses

70 vezes superiores às terapêuticas para uso humano, mostraram aumento da incidência de anormalidades fetais.

amoxicilina:

Reações de hipersensibilidade (anafilactoides) sérias e ocasionalmente fatais têm sido relatadas em pacientes recebendo tratamento com derivados

penicilânicos, como a amoxicilina.

Embora a anafilaxia seja mais frequente após tratamento parenteral, pode também ocorrer em pacientes recebendo tratamento oral. Estas reações são

mais passíveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e/ou reações de hipersensibilidade a múltiplos alergenos. Têm

sido relatados casos de pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina e que tiveram graves reações quando tratados com cefalosporinas.

Antes de iniciar um tratamento com um derivado penicilânico, deve ser realizada uma criteriosa e minuciosa pesquisa do passado alérgico do paciente

quanto a reações às penicilinas, cefalosporinas ou a outros alérgenos.

Reações anafilactoides graves requerem tratamento de emergência com epinefrina, oxigênio, esteroides intravenosos e assistência respiratória,

inclusive intubação, se necessário.

Uso na gravidez: As penicilinas, assim como a amoxicilina, atravessam a placenta. Estudos adequados quanto à teratogenicidade em humanos ainda

não foram realizados. Entretanto, várias penicilinas são amplamente utilizadas em mulheres grávidas e nenhum problema foi documentado.

Estudos com amoxicilina em ratos e camundongos fêmeas com doses até 10 vezes maiores que a dose recomendada para humanos não revelou nenhum

efeito nocivo ao feto.

Uso na amamentação: A amoxicilina é excretada no leite materno. Embora nenhum problema significante tenha sido documentado, o uso de

amoxicilina em mulheres que estão amamentando pode levar a sensibilização, diarreia, candidíase e erupção cutânea ao bebê.

A exemplo do que ocorre com outras drogas potentes, o acompanhamento das funções renal, hepática e hematopoiética deve ser feito durante a terapia

prolongada.

Um grande número de pacientes com mononucleose que recebem ampicilina desenvolve rash cutâneo. Assim, os antibióticos desta classe não devem

ser administrados a pacientes com mononucleose.

A possibilidade de superinfecções por fungos ou bactérias deve ser considerada durante o tratamento. Se a superinfecção ocorrer (usualmente

envolvendo Enterobacter, Pseudomonas ou Candida), a droga deve ser descontinuada e/ou a terapia apropriada instituída.

esomeprazol:

Quando prescrever esomeprazol para erradicação de Helicobacter pylori, devem-se considerar possíveis interações medicamentosas para todos os

componentes da terapia tripla. Não é recomendada a administração concomitante de esomeprazol com fármacos como o atazanavir e o nelfinavir.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, e má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não

devem receber este medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: não se espera que esomeprazol afete a capacidade de dirigir veículos e operar

máquinas.

Uso durante a gravidez e lactação:

Categoria de risco na gravidez: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estão disponíveis dados clínicos limitados para o esomeprazol em gestantes. Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas;

ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas. Deve-se tomar cuidado na

prescrição para mulheres grávidas.

Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Não foram realizados estudos em lactantes. Portanto, esomeprazol não deve ser usado

durante a amamentação.

Este produto contém o corante amarelo TARTRAZINA que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica,

especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu termino. Informar ao médico se está amamentando.

“Este medicamento contém LACTOSE”.

USO EM IDOSOS

esomeprazol: não é necessário ajuste de dose para idosos.

claritromicina: A claritromicina pode ser utilizada em doentes idosos, com função renal normal, nas doses habitualmente recomendadas para o adulto.

A dosagem deve ser ajustada em pacientes idosos com comprometimento renal severo.

amoxicilina: As penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum problema específico à geriatria foi documentado até o presente.

Entretanto, pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem insuficiência renal relacionada a idade, fato que pode requerer um ajuste na dose para

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

claritromicina: a biodisponibilidade da claritromicina não se altera quando ingerida com alimentos.

Resultados de estudos clínicos revelaram que existe um aumento ligeiro, mas estatisticamente significativo (p < 0,05), nos níveis circulantes de

teofilina ou de carbamazepina, quando alguma destas drogas é administrada concomitantemente com a claritromicina. Como ocorre com outros

macrolídeos, o uso de claritromicina pode elevar os níveis séricos de medicações concomitantes, metabolizadas pelo sistema do citocromo P450 (por

ex.: warfarina, alcaloides do ergot, triazolam, midazolam, ciclosporina). Elevação nas concentrações séricas de digoxina foram relatadas em pacientes

que receberam concomitantemente claritromicina e digoxina. A monitorização dos níveis séricos da digoxina deve ser considerada. Foi descrito que os

macrolídeos podem alterar o metabolismo da cisaprida, primozida, terfenadina e do astemizol, resultando em aumento dos níveis séricos destes, o que

ocasionalmente pode estar associado com arritmias cardíacas e, portanto, o uso simultâneo deve ser evitado. A administração simultânea de

claritromicina e zidovudina a pacientes adultos pode resultar em decréscimo do estado de equilíbrio (steady-state) das concentrações de zidovudina.

Como aparentemente a claritromicina interfere com a absorção da zidovudina, quando estas medicações são administradas simultaneamente, esta

interação poderá ser evitada intercalando-se as doses de ambas as medicações com no mínimo 4 horas de diferença.

amoxicilina: a probenecida inibe a excreção renal da amoxicilina. O uso concomitante de probenecida e amoxicilina pode resultar em um aumento do

nível de amoxicilina no sangue.

A amoxicilina não deve ser administrada junto com antibacterianos bacteriostáticos (tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas, cloranfenicol), já que

pode ocorrer um efeito antagônico.

Amicacina, gentamicina, canamicina, tobramicina, ácido clavulânico e sulbactam quando administrados simultaneamente com amoxicilina pode

ocorrer ação bactericida sinérgica.

Aminoglicosídeos e penicilinas são física e/ou quimicamente incompatíveis e podem inativar um ao outro mutuamente "in vitro". Penicilinas podem

inativar aminoglicosídeos nas amostras de soros "in vitro" dos pacientes recebendo ambas as drogas, as quais podem produzir erroneamente uma

diminuição nos resultados dos ensaios séricos de aminoglicosídeos nas amostras de soro.

A administração de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade de ocorrência de reações alérgicas da pele.

A absorção da digoxina, quando usada simultaneamente, pode ser aumentada durante o tratamento com amoxicilina.

A exemplo do que ocorre com outros antibióticos de amplo espectro, a amoxicilina pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Nestes casos

recomenda-se o uso de métodos contraceptivos alternativos ou adicionais.

Esomeprazol:

Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outros fármacos

Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a acidez intragástrica reduzida durante o tratamento com esomeprazol pode elevar ou reduzir

a absorção das substâncias se o mecanismo da absorção for influenciado pelos níveis da acidez gástrica. Em comum com o uso de outros inibidores da

secreção ácida ou antiácidos, a absorção de cetoconazol e itraconazol pode diminuir durante o tratamento com esomeprazol.

O esomeprazol inibe sua principal enzima de matebolização, CYP2C19. A administração concomitante de 30mg de esomeprazol resultou em uma

redução de 45% da depuração de diazepam, um substrato do CYP2C19. É improvável que essa interação tenha relevância clínica. A administração

concomitante de 40 mg de esomeprazol resultou em um aumento de 13% dos níveis plasmáticos de fenitoína em pacientes epiléticos; o ajuste de dose

não foi necessário nesse estudo. A administração concomitante de 40mg de esomeprazol a pacientes tratados com varfarina mostrou que, apesar de

uma discreta elevação na concentração plasmática do isômero menos potente da varfarina, o isômero-R, os tempos de coagulação estavam dentro da

faixa aceitável. Contudo, no uso pós-comercialização tem sido relatados casos clinicamente significativos de elevação do INR durante o tratamento

concomitante com a varfarina. É recomendado monitoramento cuidadoso quando o tratamento com a varfarina ou outros derivados cumarínicos é

iniciado ou finalizado.

Em indivíduos sadios, a administração concomitante de 40mg de esomeprazol resultou em um aumento de 32% na AUC de concentração plasmática

vs. tempo e um prolongamento de 31% da meia-vida de eliminação (t ½), mas nenhuma elevação significativa nos níveis do pico plasmático de

cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo Qtc observado após a administração isolada de cisaprida, não se intendificou quando a cisaprida foi

administrada em associação com esomeprazol.

Foi relatada a interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais. Não são conhecidos a importância clínica e os mecanismos dessas

interações relatadas. O aumento do pH gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção do fármaco antirretroviral. Outros

possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para alguns fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir, níveis séricos reduzidos

foram relatados quando administrados juntamente com omeprazol e administração concomitante não é recomendada. Para outros fármacos

antirretrovirais, como saquinavir, níveis séricos elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos antirretrovirais para os quais níveis séricos

inalterados foram relatados quando administrados como omeprazol. Devido aos efeitos farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas

de omeprazol e esomeprazol, não é recomendada administração concomitante com esomeprazol e fármacos antirretrovirais, como atazanavir e

nelfinavir.

Estudos que avaliaram a administração concomitante de esomeprazol e naproxeno (AINH não seletivo) ou rofecoxibe (AINH COX-2 seletivo) não

identificaram interação clinicamente relevante.

Foi demonstrado que o esomeprazol não apresenta efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou quinidina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.

Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Aspecto físico

amoxicilina 500 mg: cápsula de gelatina dura, de cor vermelha na cabeça e azul no corpo, contendo granulado branco.

claritromicina 500 mg: comprimido revestido na cor amarela, oblongo e monossectado.

esomeprazol magnésico 20mg: comprimido revestido de liberação retardada na cor rosa, circular, biconvexo e liso.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

ESOGASTRO® IBP deve ser administrado por via oral, com líquido e conforme orientação médica.

Tratamento tríplice: Pela manhã: Tome 1 comprimido revestido de liberação retardada de esomeprazol magnésico 20mg, 1 comprimido revestido de

claritromicina e 2 cápsulas de amoxicilina de uma só vez em jejum. Engolir um a um, no mesmo horário.

À noite: Tome 1 comprimido revestido de liberação retardada de esomeprazol magnésico 20mg,1 comprimido revestido de claritromicina e 2 cápsulas

de amoxicilina de uma só vez antes do jantar. Engolir um a um, no mesmo horário, da mesma forma que você tomou pela manhã.

Após o tratamento tríplice, tomar 1 comprimido revestido de liberação retardada de esomeprazol magnésico 20mg em jejum, uma vez ao dia por 28

dias (vide tabela abaixo):

Tabela 1: Tratamento com esquema tríplice por 1 semana e continuação do uso de esomeprazol magnésico por mais 28 dias.

Tabela Posológica

Tratamentopara

Helicobacterpylori

Dias de Tratamento

amoxicilina

500mg (cápsula)

claritromicina

500 mg (comprimido

revestido)

esomeprazol magnésico

20 mg (com. rev. lib. retard.)

1° – 7° dia

(tratamento tríplice)

Tomar 2 cápsulas antes do

café da manhã em jejum e

2 cápsulas antes do jantar.

Tomar 1 comp. rev. antes do

café da manhã em jejum e 1

comp. rev. antes do jantar.

Tomar 1 comp. rev. lib.

retard. antes do café da manhã

em jejum e 1 comp. rev. lib.

retard. antes do jantar.

8° - 35° dia

(tratamento esomeprazol

magnésico)

- -

Tomar 1 comp. rev. lib. retard.

antes do café da manhã em

jejum, por mais 28 dias.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas mais comuns (≥ 3%), notificadas em ensaios clínicos, quando todos os três componentes desta terapia foram administrados

concomitantemente durante 14 dias, foram diarreia (7%), cefaleia (6,0%) e alteração no paladar (5,0%). As reações adversas adicionais que foram

relatadas como possível ou provavelmente relacionadas ao tratamento (menos de 3%) em ensaios clínicos, quando todos os três componentes desta

terapia foram administrados concomitantemente, foram: dor abdominal, fezes escuras, boca seca, sede, glossite, prurido retal, náuseas, monilíase oral,

estomatite, descoloração da língua, vômitos, dor muscular, confusão, tonturas, reações na pele, vaginite, candidíase vaginal. Não houve diferença

estatisticamente significativa na frequência de eventos adversos relatados entre os 10 ou 14 dias de terapia tripla.

claritromicina: a maioria dos efeitos colaterais observados em triagem clínica foram brandos e de natureza transitória. As reações adversas mais

frequentemente relatadas foram algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, dispepsia (indigestão ou indisposição estomacal), dor abdominal,

vômito e diarreia. Outras reações adversas foram cefaleia, paladar alterado e elevação transitória de enzimas hepáticas. Como ocorre com outros

macrolídeos, disfunção hepática, incluindo aumento de enzimas hepáticas, hepatite colestática e/ou hepatocelular, com ou sem icterícia, tem sido

frequentemente relatada com claritromicina. Esta disfunção hepática pode ser severa, sendo usualmente reversível. Em situações muito raras,

insuficiência hepática com óbito foi relatada e geralmente estava associada com doenças subjacentes severas e/ou medicações concomitantes. Glossite,

estomatite e monilíase oral foram relatadas na terapêutica com claritromicina. Reações alérgicas, desde urticária e erupções cutâneas leves, até

anafilaxia e síndrome de Stevens-Johnson, foram relatadas. Houve relatos de efeitos transitórios sobre o sistema nervoso central, variando de tontura,

ansiedade, insônia e pesadelos a confusão, alucinação e psicose; não foi estabelecida uma relação de causa/efeito.

Colite pseudomembranosa foi descrita para quase todos os agentes antibacterianos, incluindo macrolídeos, podendo sua severidade variar de leve a

risco de vida.

É de incidência rara a trombocitopenia.

amoxicilina: como ocorre com outras drogas da mesma classe, espera-se que as reações desagradáveis estejam essencialmente limitadas a fenômenos

de hipersensibilidade, tais como: rash eritematoso e urticária, que podem ser controlados com anti-histamínicos e, se necessário, corticosteroides

sistêmicos. Estes fenômenos são mais prováveis de ocorrer em indivíduos que já tenham demonstrado hipersensibilidade às penicilinas e naqueles que

tenham histórico de alergia, asma, febre do feno ou urticária. Sempre que tais reações ocorrerem, a amoxicilina deve ser descontinuada, a não ser que o

médico seja contrário à interrupção do tratamento.

Outros fenômenos relacionados ao uso de penicilinas, assim como de amoxicilina, são:

- Gastrintestinais: náusea, vômito e diarreia;

- Hepáticos: foi relatado aumento moderado no SGOT, mas a significância deste achado é desconhecida;

- Sistemas sanguíneo e linfático: anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofilia, leucopenia e agranulocitose foram relatadas

durante a terapia com penicilina. Estas reações são geralmente reversíveis com a descontinuação da terapia e são consideradas como fenômenos

de hipersensibilidade;

- Sistema Nervoso Central: hiperatividade reversível, agitação, ansiedade, insônia, confusão mental, mudanças no comportamento e/ou vertigem

foram raramente relatadas.

Esomeprazol: As definições de frequência são utilizadas são: comum (≥ 1/100), incomum (≥ 1/1000 e < 1/100), rara (≥ 1/10000 e <1/1000) e muito

rara (< 1/10000).

As seguintes reações adversas ao fármaco foram identificadas ou suspeitas no programa dos estudos clínicos para esomeprazol e/ou no uso pós-

comercialização. Nenhuma foi considerada dose-relacionada.

Desordens do sangue e sistema linfático

Rara: leucopenia e trombocitopenia.

Muito rara: agranulocitose e pancitopenia.

Desordens do sistema imune

Rara: reações de hipersensibilidade, como por exemplo, angioedema, reação/choque anafilático.

Desordens do metabolismo e nutrição

Incomum: edema periférico.

Rara: hiponatremia.

Desordens psiquiátricas

Incomum: insônia.

Rara: agitação, confusão e depressão.

Muito rara: agressividade e alucinação.

Desordens do Sistema Nervoso

Comum: cefaleia.

Incomum: tontura, parestesia e sonolência.

Rara: distúrbios do paladar.

Desordens visuais

Rara: visão turva.

Desordens do labirinto e audição

Incomum: vertigem.

Desordens respiratórias, torácica e do mediastino

Rara: broncoespasmo.

Desordens gastrointestinais

Comum: dor abdominal, diarreia, flatulência, naúseas/vômitos e constipação.

Incomum: boca seca.

Rara: estomatite e candidíase gastrointestinal.

Desordens hepatobiliares

Incomum: aumento das enzimas hepáticas.

Rara: hepatite com ou sem icterícia.

Muito rara: insuficiência hepática e encefalopatia hepática.

Desordens da pele e tecido subcutâneo

Incomum: dermatite, prurido, urticária e rash.

Rara: alopécia e fotossensibilidade.

Muito rara: eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Desordens músculo esquelético, do tecido conectivo e ossos.

Rara: artralgia e mialgia.

Muito rara: fraqueza muscular.

Desordens renais e urinárias

Muito rara: nefrite intersticial

Desordens do sistema reprodutivo e mamas

Muiito rara: ginecomastia.

Desordens gerais e do local de aplicação

Rara: mal-estar, hiperidrose e febre.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança

aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe

seu médico ou cirurgião-dentista.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

claritromicina: alguns relatos indicam que a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode produzir sintomas gastrintestinais. Essa situação

clínica deve ser tratada com a imediata eliminação do produto não absorvido e com medidas de suporte. A conduta preferível para a eliminação é a

lavagem gástrica, o mais precocemente possível. Não há evidências de que a claritromicina possa ser eliminada por hemodiálise ou diálise peritoneal.

amoxicilina: a amoxicilina, como os demais antibióticos penicilânicos, tem potencial para efeitos adversos fundamentalmente relacionados às reações

de hipersensibilidade, as quais independem de dose. Reações tóxicas, dependentes de doses elevadas, são praticamente desprezíveis. No entanto, a

ocorrência de distúrbios gastrintestinais, principalmente diarreia, merece consideração.

A amoxicilina pode ser removida da circulação por hemodiálise, com níveis de depuração da ordem de 35%; porém não é removida por diálise

peritoneal.

Pacientes com disfunção renal são mais susceptíveis a alcançar níveis sangüíneos tóxicos.

esomeprazol: os sintomas descritos com relação à superdosagem deliberada de esomeprazol (experiência limitada de doses com mais de 240 mg/dia)

são transitórios. Doses únicas de 80mg de esomeprazol não apresentaram intercorrências. Não se conhece antídoto específico. O esomeprazol liga-se

extensivamente às proteínas plasmáticas e, portanto, não é dializável.

Em casos de superdosagem, o tratamento deve ser sintomático e medidas de suporte gerais devem ser utilizadas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.