Bula do Esomeprazol produzido pelo laboratorio Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Esomeprazol magnésico
Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido revestido de liberação retardada
20mg e 40mg
Esomeprazol magnésico comprimido revestido de liberação retardada – bula do paciente
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
“medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
APRESENTAÇÕES
Esomeprazol magnésico 20 e 40mg. Contém 7, 14, 28 e 56* comprimidos revestidos.
*Embalagem Hospitalar
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de liberação retardada contém:
esomeprazol magnésico tri-hidratado ......................................................................................22,3 mg
(equivalente a 20mg de esomeprazol)
excipientes* q.s.p. ............................................................................................ 1 com rev de lib.retardada
esomeprazol magnésico tri-hidratado ........................................................................................44,5mg
(equivalente a 40mg de esomeprazol)
excipientes* q.s.p. ................................................................................................ 1 com rev de lib.retardada
*Lactose, celulose microcristalina, crospovidona, amido de milho pregelatinizado, dióxido de silício
coloidal, estearato de magnésio, hipromelose + triacetina + dóxido de titânio, óxido de ferro vermelho,
polimetacrilicocopoliacrilato de etila + talco + dióxido de silício + bicarbonato de sódio + laurilsulfato
de sódio, macrogol, simeticona e água purificada.
II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Esomeprazol magnésico é indicado para o tratamento de doenças ácido-pépticas e alívio dos sintomas de
azia, regurgitação ácida e dor epigástrica.
- Doença do refluxo gastroesofágico (refluxo do estomago para o esôfago) (DRGE):
- Tratamento da esofagite (inflamação do esôfago) de refluxo erosiva.
- Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva de esofagite.
- Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como: pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida
e dor epigástrica.
- Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios não-esteroidais (AINE):
- Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados à terapia com ao tratamento com anti-
inflamatórios.
- Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios, incluindo aqueles
anti-inflamatórios mais novos, da classe “COX-2 seletivos”.
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com anti-inflamatórios, incluindo
COX-2 seletivos, em pacientes com algum risco adicional.
- Tratamento da úlcera duodenal associada à bactéria Helicobacter pylori.
- Erradicação da bactéria Helicobacter pylori em associação com um tratamento antibacteriano
adequado.
- Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison (excesso de produção de
ácido clorídrico) e hipersecreção idiopática.
- Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástrica e duodenal após
tratamento com esomeprazol sódico iv.
Esomeprazol magnésico reduz a produção de ácido no seu estômago, através de um mecanismo de ação
específico de inibição da bomba de prótons.
Após a dose oral, o início do efeito ocorre dentro de uma hora.
Você não deve utilizar esomeprazol magnésico se tiver alergia ao esomeprazol, a outros benzimidazóis
(medicamentos anti-helmínticos benzimidazólicos – medicamentos para tratar infestação por parasitas) ou
a qualquer um dos componentes da fórmula.
Informe ao seu médico se durante o tratamento com esomeprazol magnésico você apresentar perda de
peso sem dieta, vômitos, dificuldade para engolir alimentos, evacuar sangue vivo ou fezes escuras (tipo
borra de café), e se houver suspeita ou presença de úlcera, pois o tratamento com esomeprazol magnésico
pode aliviar esses sintomas e retardar o diagnóstico.
Informe também se estiver fazendo uso de algum medicamento antirretroviral (contra um tipo específico
de vírus), como o atazanavir e o nelfinavir.
Se você tem problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou
insuficiência de sacarase-isomaltase, você não deve tomar este medicamento.
O uso concomitante de esomeprazol e clopidogrel deve ser evitado.
Alguns estudos sugerem que o tratamento com medicamentos da classe de esomeprazol pode estar
associado a um pequeno aumento do risco de fraturas relacionadas com a osteoporose (doença que reduz
a densidade e a massa dos ossos). No entanto, em outros estudos semelhantes, nenhum aumento do risco
foi evidenciado.
Aconselha-se que os pacientes de risco para o desenvolvimento da osteoporose ou fraturas relacionadas à
osteoporose tenham um acompanhamento médico adequado.
Esomeprazol magnésico deve ser utilizado com cuidado em pacientes com problemas graves no fígado ou
nos rins.
Não se espera que esomeprazol magnésico afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
A experiência clínica em crianças abaixo de 12 anos de idade é limitada. Deverá ser utilizado nesta
faixa etária somente a critério médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião- dentista.
Como não há dados disponíveis quanto à excreção de esomeprazol no leite materno, não deve ser usado
durante a amamentação.
Você deve utilizar esomeprazol magnésico com cuidado se estiver tomando os seguintes medicamentos:
para o tratamento de infecções por fungos (cetoconazol, itraconazol e erlotinibe), digoxina, ansiedade
(diazepam), epilepsia (fenitoína), coagulação do sangue (varfarina ou clopidogrel), acelerar a motilidade
do estômago (cisaprida), metotrexato, tratamento da AIDS (atazanavir, nelfinavir e saquinavir),
tratamentos com amoxicilina, quinidina, naproxeno, rofecoxibe, claritomicina, voriconazol, rifampicina e
erva de São João (Hypericum perforatum), pois estes medicamentos podem ter seu efeito alterado pelo
uso concomitante de Esomeprazol magnésico.
A administração concomitante de esomeprazol tem sido relacionada ao aumento da concentração de
tacrolimo no sangue.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto:
Esomeprazol magnésico 20mg: comprimido na cor bege, circular, biconvexo e liso.
Esomeprazol magnésico 40mg: comprimido na cor bege, circular, biconvexo e liso.
Os comprimidos de esomeprazol magnésico devem ser administrados inteiros por via oral, com líquido.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Posologia
Adultos
• Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE):
- Tratamento da esofagite de refluxo erosiva: 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. Um tratamento
adicional de 4 semanas é recomendado para pacientes com esofagite não cicatrizada ou que apresentam
sintomas persistentes.
- Tratamento de manutenção para prevenir a recidiva em pacientes com esofagite: 20 mg uma vez ao dia.
- Tratamento dos sintomas da DRGE, tais como, pirose/azia (queimação retroesternal), regurgitação ácida
e dor epigástrica: 20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam esofagite. Se o controle dos
sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado. Uma vez resolvidos os sintomas
da DRGE, o controle dos sintomas pode ser obtido usando-se esomeprazol magnésico na dose de 20
mg/dia, quando necessário.
Em pacientes de risco tratados com anti-inflamatórios, o controle dos sintomas utilizando-se um
tratamento sob demanda, não é recomendado.
• Pacientes que precisam de terapia contínua com anti-inflamatórios:
- Tratamento dos sintomas gastrointestinais altos associados ao tratamento com anti-inflamatórios: 20 mg
uma vez ao dia em pacientes que continuam precisando tomar anti-inflamatórios. Se os sintomas não
forem controlados após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.
- Cicatrização de úlceras gástricas associadas ao tratamento com anti-inflamatórios: a dose usual é de 20
mg uma vez ao dia por 4 a 8 semanas. Alguns pacientes podem precisar da dose de 40 mg, uma vez ao
dia, por 4 a 8 semanas.
- Prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao tratamento com anti-inflamatórios em
pacientes de risco: 20 mg uma vez ao dia.
• Tratamento da úlcera duodenal associada ao Helicobacter pylori/erradicação do Helicobacter pylori: 20
mg de esomeprazol magnésico com 1 g de amoxicilina e 500 mg de claritromicina, todos duas vezes ao
dia, por 7 dias. Não há necessidade da continuidade do tratamento com fármacos antissecretores para a
cicatrização e resolução dos sintomas de úlcera.
- Condições patológicas hipersecretoras incluindo síndrome de Zollinger-Ellison e hipersecreção
idiopática: a dose inicial recomendada é de 40 mg de esomeprazol magnésico duas vezes ao dia. O ajuste
de dose deve ser individualizado e o tratamento continuado pelo tempo clinicamente indicado. Doses de
até 120 mg foram administradas duas vezes ao dia.
- Manutenção da hemostasia e prevenção de ressangramento de úlceras gástricas e duodenais após
tratamento com esomeprazol sódico iv: 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas. O período do tratamento
oral deve ser precedido por terapia de supressão ácida com esomeprazol sódico iv 80 mg administrado
por infusão em bolus por 30 minutos, seguido por uma infusão intravenosa contínua de 8 mg/h
administrada durante 3 dias.
Crianças 12-18 anos
• Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE):
adicional de 4 semanas é recomendado para os pacientes com esofagite não cicatrizada ou aqueles que
apresentam sintomas persistentes.
- Tratamento dos sintomas da DRGE: 20 mg uma vez ao dia para os pacientes que não apresentam
esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve ser investigado.
Uma vez resolvidos os sintomas da DRGE, esomeprazol magnésico pode ser usado na dose de 20 mg/dia
e sob supervisão médica.
- O tratamento com esomeprazol magnésico para crianças (12 – 18 anos) deve ser limitado a 8 semanas.
Crianças: esomeprazol magnésico não deve ser usado em crianças menores de 12 anos, pois não há
dados disponíveis.
Insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência renal. Devido à
experiência limitada em pacientes com insuficiência renal grave, esses pacientes devem ser tratados com
precaução.
Insuficiência hepática: não é necessário ajuste de dose para os pacientes com insuficiência hepática de
leve a moderada. Para os pacientes com insuficiência hepática grave, uma dose máxima diária de 20 mg
de esomeprazol magnésico não deve ser excedida.
Idosos: não é necessário ajuste de dose para idosos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de tomar uma dose de esomeprazol magnésico, deve tomá-la assim que lembrar, mas
se estiver próximo ao horário da próxima dose, não é necessário tomar a dose esquecida. Deve-se, então,
apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Não se deve tomar uma dose dobrada para compensar
uma dose perdida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça,
dor na barriga, diarreia, gases, enjoo, vômito e prisão de ventre.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): inchaço
periférico, dificuldade para dormir, tontura, sensação de queimação/dormência na pele, sonolência,
vertigem, boca seca, aumento da quantidade das enzimas do fígado (este efeito só pode ser visto quando
um exame de sangue é realizado) e reações na pele (dermatite, coceira, urticária e erupções na pele).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição dos
glóbulos brancos do sangue (leucopenia), diminuição das células de coagulação no sangue
(trombocitopenia), reações de hipersensibilidade (alergia) ao medicamento (inchaço, reação/choque
anafilático), diminuição de sódio no sangue (hiponatremia), agitação, confusão, depressão, desordens do
paladar, visão turva, broncoespasmo, inflamação na mucosa da boca (estomatite), infecção
gastrointestinal fúngica (candidíase gastrointestinal), inflamação do fígado (hepatite) com ou sem icterícia
(presença de coloração amarela na pele e nos olhos), queda de cabelo, sensibilidade da pele à luz
(fotossensibilidade), dores nas articulações, dor muscular, mal-estar, aumento da transpiração e febre.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): ausência
ou número insuficiente de glóbulos brancos granulócitos no sangue (agranulocitose), diminuição de
células do sangue (pancitopenia), agressividade, alucinações, comprometimento da função do fígado,
encefalopatia hepática, desordens graves na pele (eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e
necrólise epidérmica tóxica), fraqueza muscular, inflamação dos rins, aumento das mamas em homens,
diminuição de magnésio no sangue (hipomagnesemia), hipomagnesemia grave pode resultar em redução
de cálcio no sangue (hipocalcemia), a hipomagnesemia também pode causar hipocalemia (baixa
concentração de potássio no sangue) e inflamação intestinal (colite microscópica).
Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação no país e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe
seu médico.