Bula do Estriol produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
ESTRIOL
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Creme vaginal
1mg/g
estriol - Bula para o paciente 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Creme vaginal 1mg/g: Embalagem com 01 bisnaga de 50g acompanhada de aplicadores calibrados.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INTRAVAGINAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada grama do creme contém:
estriol........................................................................................................................................................1mg
excipientes q.s.p. .........................................................................................................................................1g
(petrolato líquido, metilparabeno, propilparabeno, cera emulsificante aniônica, butil-hidroxianisol, ácido
cítrico, água)
estriol - Bula para o paciente 2
II – INFORMAÇÕES À PACIENTE
estriol pode ser prescrito para o tratamento das queixas da menopausa. estriol também pode ser
recomendado para melhorar a cicatrização em mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgias
vaginais e auxiliar na avaliação da secreção vaginal em mulheres na pós-menopausa.
estriol pertence ao grupo de medicamentos chamados estrogênios. estriol é um dos hormônios femininos
ou estrogênios que são produzidos pelo seu próprio organismo, principalmente pelos ovários. Eles são
necessários para o desenvolvimento sexual normal da mulher e para regular o ciclo menstrual durante a
fase reprodutiva da vida da mulher. Quando a mulher fica mais velha, os ovários gradativamente
produzem menos estrogênios. O período no qual isso acontece (geralmente por volta dos 50 anos) é
chamado de menopausa. Se os ovários forem retirados cirurgicamente antes da menopausa, a diminuição
da produção de estrogênio ocorre subitamente.
A deficiência de estrogênios durante a menopausa pode fazer com que a parede da vagina se torne fina e
seca. Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorosa e podem ocorrer prurido e infecções
vaginais. A deficiência de estrogênios também pode provocar sintomas como incontinência urinária,
cistites repetidas, irritação vaginal e ondas de calor. Essas queixas podem melhorar frequentemente com a
utilização de medicamentos contendo estrogênios. A melhora pode demorar vários dias, ou mesmo
semanas, para ser notada.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que:
- têm ou tiveram câncer de mama ou se há suspeita de câncer de mama;
- têm ou apresentam suspeita de um tumor dependente de estrogênio, tal como câncer da camada interna
do útero;
- têm sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico;
- têm crescimento anormal da camada interna do útero (hiperplasia do endométrio);
- têm ou tiveram distúrbio da circulação, tal como coágulos de sangue (nas veias das pernas ou do
pulmão);
- têm um distúrbio de coagulação do sangue (distúrbio trombofílico, como deficiência de proteína C,
proteína S, ou de antitrombina);
- têm ou tiveram algum problema causado por coágulos de sangue nas artérias, como angina do peito,
derrame cerebral ou um infarto do miocárdio;
- têm ou tiveram doença do fígado na qual os testes de função hepática ainda não voltaram aos valores
normais;
- tiveram uma reação alérgica ao estriol, ou qualquer outro ingrediente da fórmula do estriol;
- têm porfiria (um distúrbio hereditário ou adquirido na produção de pigmento do sangue).
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
Este medicamento é contraindicado para uso por grávidas.
Consulte o seu médico ou peça orientação do farmacêutico antes de usar qualquer medicamento.
Se você está grávida ou pensa que pode estar grávida, não use estriol.
Este medicamento é contraindicado para uso durante a lactação.
Informar ao médico se está amamentando. Não use estriol sem antes consultar o seu médico.
Precauções
Assim como é benéfica, a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) apresenta alguns riscos que você
precisa considerar quando decidir iniciar ou continuá-la.
Avaliação médica periódica
Antes de iniciar a Terapia de Reposição Hormonal, o seu médico deverá fazer perguntas sobre sua
história médica e de seus familiares. Seu médico poderá decidir examinar suas mamas e/ou abdome e
fazer um exame interno. Você também será orientada a fazer exames médicos periódicos, especialmente
exame das mamas. Seu médico lhe dirá quantas vezes esses exames devem ser realizados.
estriol - Bula para o paciente 3
Uma vez que você iniciou a Terapia de Reposição Hormonal, você deve consultar o seu médico para
avaliações periódicas (pelo menos uma vez por ano). Nessas avaliações, seu médico poderá discutir com
você os benefícios e riscos de continuar a Terapia de Reposição Hormonal.
Se determinadas condições se aplicarem ao seu caso, você será submetida a um controle mais rigoroso
por parte do seu médico. Informe ao seu médico se tem ou teve alguma das seguintes condições, ou se
alguma dessas condições apresentou piora durante a gravidez ou com uso prévio de hormônios:
- fibrose uterina;
- endometriose;
- coágulos nos vasos sanguíneos (trombose, trombose venosa profunda, embolia pulmonar) ou apresenta
um risco aumentado de apresentá-los;
- se alguém de sua família apresentou câncer dependente de estrogênio (tal como uma parente próxima
que apresentou câncer de mama);
- pressão arterial elevada;
- doença cardíaca;
- doenças do fígado;
- doenças dos rins;
- diabetes;
- pedras na vesícula;
- enxaqueca ou dores de cabeça (intensas);
- lupus eritematoso sistêmico;
- hiperplasia do endométrio;
- epilepsia;
- asma;
- otosclerose (surdez hereditária).
Informe ao seu médico se você notar qualquer alteração na sua condição física durante o uso de estriol.
A Terapia de Reposição Hormonal algumas vezes pode causar retenção de líquidos.
Motivos para interromper imediatamente o uso de estriol:
icterícia (sua pele se torna amarelada) ou redução da função hepática;
aumento repentino da pressão arterial;
enxaqueca ou dor de cabeça grave pela primeira vez;
gravidez.
Efeitos sobre o seu risco de desenvolver câncer
Câncer de endométrio
Toda mulher apresenta um pequeno risco de apresentar câncer de endométrio (câncer da camada interna
do útero), independentemente de fazer ou não a Terapia de Reposição Hormonal. Um estudo
epidemiológico mostrou que o tratamento prolongado com baixas doses de comprimidos de estriol, mas
não com creme ou cápsulas vaginais, pode aumentar o risco de câncer de endométrio. O risco aumentou
com a duração do tratamento e desapareceu dentro de um ano após a interrupção do tratamento. Os
cânceres encontrados em mulheres que utilizaram estriol apresentaram menor probabilidade de se
espalhar do que em mulheres que não usaram estriol.
Para impedir a estimulação do endométrio, a dose máxima não deve ser ultrapassada, nem deve ser usada
por tempo maior do que algumas semanas.
Podem ocorrer sangramentos vaginais por privação hormonal ou pequenas perdas de sangue (spotting),
durante os primeiros meses de Terapia de Reposição Hormonal.
Entretanto, se o sangramento ou as pequenas perdas sanguíneas:
durarem mais do que alguns poucos meses;
iniciarem depois que você recebeu a Terapia de Reposição Hormonal por algum tempo;
continuarem mesmo depois que você interrompeu a Terapia de Reposição Hormonal.
Consulte o seu médico para determinar se esses sinais requerem avaliação adicional.
Câncer de mama
Mulheres que têm ou tiveram câncer de mama, não devem receber Terapia de Reposição Hormonal. A
administração da Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com
progestagênio durante vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama. O risco aumenta
com a duração da Terapia de Reposição Hormonal e retorna ao normal dentro de cerca de cinco anos após
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a sua interrupção. Mulheres que recebem Terapia de Reposição Hormonal combinada apresentam um
risco discretamente maior de desenvolver câncer de mama do que as que recebem Terapia de Reposição
Hormonal apenas com estrogênio.
Não se sabe se estriol é associado com o mesmo risco mais elevado de câncer de mama que outras
Terapias de Reposição Hormonal. No entanto, se você estiver preocupada sobre o risco de câncer de
mama, consulte o seu médico para discutir com ele o risco comparado aos benefícios do tratamento.
Assegure-se de submeter-se à avaliação médica das mamas com relação a qualquer alteração, tal como
depressão na pele, alterações no mamilo ou qualquer nodulação que você perceba.
Câncer de ovário
O câncer de ovário é muito raro, mas é uma condição grave. Ele pode ser difícil de ser diagnosticado,
porque em geral não há sinais evidentes da doença. O câncer de ovário é muito mais raro que o câncer da
mama.
Acredita-se que o uso a longo prazo (pelo menos 5 a 10 anos) de produtos para Terapia de Reposição
Hormonal com estrogênios implicam em um risco ligeiramente maior de câncer de ovário. Alguns
estudos sugerem que o uso a longo prazo da Terapia de Reposição Hormonal combinada implica em um
risco semelhante, ou ligeiramente menor. Não se sabe se estriol aumenta o risco da mesma maneira.
Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal por mais de cinco anos irão apresentar um caso
adicional da doença de 1 em 2.500 usuárias.
Efeitos sobre o coração e a circulação
Doença arterial coronariana (DAC)
A Terapia de Reposição Hormonal não é recomendada para mulheres que apresentam ou apresentaram
recentemente alguma doença cardíaca. Se você tem ou teve alguma doença cardíaca, informe ao seu
médico para que ele verifique se você pode ou não receber Terapia de Reposição Hormonal.
A Terapia de Reposição Hormonal não ajuda a impedir as doenças cardíacas.
Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com progestagênio
são discretamente mais propensas a adquirir uma doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento
do que aquelas que não utilizam qualquer Terapia de Reposição Hormonal. Para outros tipos de Terapia
de Reposição Hormonal, o risco parece ser semelhante, embora isto não esteja ainda confirmado.
Como o risco de doenças cardíacas depende fortemente da idade, o número de casos adicionais de
doenças cardíacas devido ao uso de Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com
progestagênio é muito baixo em mulheres saudáveis perto da menopausa, mas pode aumentar com idade
mais avançada.
Se você apresentar sintomas que possam indicar que você tem uma doença cardíaca (tal como dor no
peito que se irradia para o braço ou pescoço) consulte o seu médico imediatamente. Não tome o
medicamento até que seu médico autorize.
Acidente vascular cerebral (derrame cerebral)
A Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com progestagênio
promove um aumento do risco de derrame cerebral de até 1,5 vezes. Os riscos comparáveis para as
usuárias em relação as não-usuárias não se altera com a idade ou o tempo desde a menopausa.
No entanto, devido o risco de derrame cerebral estar fortemente relacionado à idade, o risco total geral de
derrame cerebral em mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal irá aumentar com a idade.
A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam Terapia de Reposição Hormonal, em
média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 8 em 1000 poderão apresentar derrame
cerebral. Para mulheres na faixa de 50 anos que recebem Terapia de Reposição Hormonal, o número de
casos adicionais será de 3 em 1000 usuárias, após 5 anos.
Se você apresentar sintomas que possam indicar um derrame cerebral (tais como dores de cabeça do tipo
enxaqueca não explicáveis, com ou sem alterações da visão) consulte o seu médico imediatamente. Não
tome o medicamento até que seu médico autorize.
Coágulos
A Terapia de Reposição Hormonal aumenta o risco de coágulos de sangue nas veias (também chamados
de trombose venosa profunda, ou TVP), de 1,3 a 3 vezes, especialmente durante o primeiro ano de
tratamento. Não se sabe se estriol aumenta o risco da mesma maneira.
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Esses coágulos nem sempre são graves, mas se algum deles se deslocar para os pulmões pode causar dor
no peito, falta de ar, colapso e mesmo levar à morte. Esta condição é chamada embolia pulmonar, ou EP.
A TVP e EP são exemplos de uma condição chamada tromboembolia venosa ou TEV.
Você está mais propensa a apresentar um coágulo:
- se você possui idade avançada;
- se estiver grávida ou teve um bebê recentemente;
- se teve um ou mais abortos;
- se utiliza estrogênios;
- se for gravemente obesa;
- se teve um coágulo anteriormente na perna, pulmão ou em outro órgão;
- se qualquer pessoa de sua família teve coágulos;
- se tem algum problema de coagulação do sangue que precise de tratamento com um medicamento como
a varfarina;
- se não estiver se locomovendo por tempo prolongado por causa de uma cirurgia, traumatismo ou
doença;
- se você apresenta uma condição rara chamada lupus eritematoso sistêmico;
- se você tem câncer.
Se alguma dessas condições se aplicar ao seu caso, consulte o seu médico para verificar se você deve
receber Terapia de Reposição Hormonal.
Observando mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam Terapia de Reposição Hormonal, em
média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 4 em 1000 poderão apresentar coágulos de
sangue em uma veia. Para mulheres na faixa de 50 anos que utilizaram Terapia de Reposição Hormonal
de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 5
em 1000 usuárias.
Se você apresentar sintomas que possam indicar que você desenvolveu um coágulo (tal como inchaço
doloroso da perna, dor súbita no peito, e/ou dificuldade para respirar) consulte o seu médico
imediatamente. Não utilize o medicamento até que seu médico autorize.
Se você for se submeter a uma cirurgia, informe ao seu médico sobre ela. Você poderá precisar
interromper a Terapia de Reposição Hormonal cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o
risco de desenvolver coágulos sanguíneos. Seu médico a orientará sobre quando você pode reiniciar a
Terapia de Reposição Hormonal novamente.
Outros efeitos
A Terapia de Reposição Hormonal não previne a perda de memória. O risco de perda de memória pode
ser um pouco maior em mulheres que começam a utilizar a Terapia de Reposição Hormonal após os 65
anos de idade.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
estriol não apresenta ou apresenta influência desprezível sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Outros medicamentos podem influenciar os efeitos de estriol, ou este pode afetar os efeitos de outros
medicamentos.
Informe ao seu médico ou farmacêutico qualquer medicamento que esteja usando (ou que pretenda usar),
tais como:
medicamentos para tratamento de epilepsia (tais como barbituratos, hidantoína e carbamazepina);
medicamentos para infecções (tais como griseofulvina, rifamicina);
medicamentos para infecções virais (nevirapina, efavirenz, ritonavir, nelfinavir);
preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hypericum perforatum);
algum medicamento contendo corticosteroides, succinilcolina, teofilinas ou troleandomicina.
Uso concomitante com alimentos e bebidas
Não há restrições quanto à ingestão de alimentos ou líquidos durante o tratamento com estriol.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
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Se você tiver uma infecção vaginal, o seu médico poderá recomendar o uso de um medicamento
para tratar a infecção.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
estriol é um creme de cor branca, homogêneo e isento de grumos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
estriol deve ser usado à noite, na hora de deitar, e administrado na vagina com auxílio do aplicador que
acompanha a bisnaga.
A dose usual para o tratamento das queixas vaginais, é de 1 aplicação diariamente durante as primeiras
semanas. Em seguida a dose é gradativamente diminuída, por exemplo, para 1 aplicação duas vezes por
semana. Para outras condições, podem ser recomendadas doses diferentes.
Uma aplicação, aplicador cheio até a marca 0,5 grama de creme, contém 0,5 mg de estriol.
Para mulheres submetidas à cirurgia vaginal: a dose usual é de 1 aplicação diária durante 2 semanas antes
da cirurgia, e de 1 aplicação 2 vezes por semana nas 2 semanas seguintes da cirurgia.
Como auxiliar para o diagnóstico no caso de um esfregaço cervical atrófico duvidoso: a dose usual é de 1
aplicação em dias alternados, 1 semana antes da coleta do próximo esfregaço.
Se você tiver a impressão de que o efeito de estriol é muito fraco ou muito forte, consulte o seu médico.
A dose máxima de uma aplicação por dia não deve ser usada por várias semanas.
COMO USAR ESTRIOL
- Lave bem as mãos antes da aplicação;
1) Remova a tampa da bisnaga, vire a tampa ao contrário e encaixe no bocal da bisnaga para romper o
lacre;
2) Rosqueie o bocal do aplicador na bisnaga. Não puxe o êmbolo;
3) Depois de rosquear, pressione a bisnaga pela extremidade inferior para que o creme empurre o êmbolo
até a marca de 0,5g;
- retire o aplicador da bisnaga e tampe-a;
4) Deite-se e introduza profundamente o aplicador na vagina e empurre o êmbolo vagarosamente até o
fim, esvaziando todo o aplicador.;
Depois do uso, retirar o êmbolo totalmente do corpo do aplicador, lavando-o com água morna e sabão e
enxaguando-o bem. Não usar detergente.
NÃO COLOCAR O APLICADOR EM ÁGUA MUITO QUENTE OU FERVENTE.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
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Uma dose esquecida deve ser administrada assim que lembrada, desde que não seja no mesmo dia da
próxima dose. Neste caso, não administre a dose esquecida, apenas continue com a próxima dose no
horário habitual.
Não utilize uma dose em dobro para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Assim como outros medicamentos, estriol pode causar reações adversas. Dependendo da dose e da
sensibilidade da paciente, estriol pode, algumas vezes causar efeitos colaterais, tais como:
irritação local ou coceira;
inchaço e aumento da sensibilidade das mamas.
Na maioria das pacientes essas reações desaparecem após as primeiras semanas de tratamento. Informe ao
seu médico o aparecimento de sangramento vaginal, ou se qualquer reação adversa se tornar intensa ou
persistente.
Outras reações adversas que podem ocorrer com a Terapia de Reposição Hormonal são:
- tumores benignos ou malignos dependentes de hormônios, tal como câncer de endométrio;
- infarto do miocárdio e derrame cerebral;
- doença da vesícula biliar;
- distúrbios cutâneos ou subcutâneos, tais como pigmentação castanha da pele (cloasma), diversas
doenças de pele com bolhas e nódulos ou hemorragias na pele (eritema multiforme, eritema nodoso,
púrpura vascular);
- tromboembolia venosa (isto é, trombose venosa profunda na perna ou pélvica e embolia pulmonar)
ocorre mais frequentemente em usuárias de Terapia de Reposição Hormonal do que em não usuárias. Para
informações adicionais, veja itens “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “4. O
QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”;
- a utilização de Terapia de Reposição Hormonal por vários anos aumenta discretamente o risco de câncer
de mama. Mulheres de 50 a 65 que não utilizam Terapia de Reposição Hormonal, em média, 9 a 12 em
1000 serão diagnosticadas com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos. Para mulheres com
idades entre 50 e 65 anos que utilizam Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com
progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 6 em cada 1000 usuárias. Para
mulheres entre 50 e 79 que não utilizam Terapia de Reposição Hormonal, em média, 14 em 1000 serão
diagnosticadas com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos. Para mulheres entre 50 e 79 que
utilizam Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5
anos, o número de casos adicionais será de 4 em cada 1000 usuárias. O número de casos adicionais de
câncer de mama não depende da idade em que se iniciou a Terapia de Reposição Hormonal (se você
iniciou a Terapia de Reposição Hormonal entre a idade de 45 e 65 anos). Para informações adicionais,
veja itens “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “Câncer de mama”. Se você
notar alguma reação adversa não mencionada nesta bula ou se você apresentar reações graves, informe ou
ao seu médico ou ao farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.